A sessão para eleição do próximo presidente da Câmara será às 19h do dia 1º de fevereiro. A hora foi fixada nesta 4ª feira (27.jan.2021). Houve uma reunião da Mesa Diretora para discutir o assunto mais cedo. Não houve definição. Foi designado Marcos Pereira (Republicanos-SP), 1ª vice-presidente da Casa, para acertar os detalhes com a equipe técnica da Casa. Saiu a decisão.

Alguns outros horários serão importantes no dia. São eles:

12h – limite para formação de blocos;
14h – líderes se reúnem para discutir os cargos da Mesa;
17h – limite para registro de candidatura.
Os blocos são grupos de partidos que se reúnem para ter mais cargos na Mesa Diretora. Tirando a presidência, os outros 10 postos (6 titulares e 4 suplentes) são divididos de acordo com o tamanho desses blocos. Acordos entre as siglas que formam cada grupo definem internamente quais partidos ocuparão os cargos do bloco.

Eis os cargos divididos por meio dos blocos e quem os ocupa atualmente:

1ª vice-presidência – Marcos Pereira (Republicanos-SP);
2ª vice-presidência – Luciano Bivar (PSL-PE);
1ª Secretaria – Soraya Santos (PL-RJ);
2ª Secretaria – Mário Heringer (PDT-MG);
3ª Secretaria – Expedito Netto (PSD-RO);
4ª Secretaria – André Fufuca (PP-MA);
1ª suplência – Rafael Motta (PSB-RN);
2ª suplência – Geovania de Sá (PSDB-SC);
3ª suplência – Isnaldo Bulhões Jr. (MDB-AL);
4ª suplência – Paulão (PT-AL).

Os principais candidatos a presidente são Arthur Lira (PP-AL) e Baleia Rossi (MDB-SP). Lira é líder do Centrão e tem apoio do governo. Aproximou-se de Jair Bolsonaro ao longo de 2020. Baleia Rossi tem o apoio do grupo político do atual presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e das cúpulas dos principais partidos de esquerda.

Se a eleição fosse hoje é provável que Lira se elegesse. Até o dia da votação pode haver mudança de cenário.

Além de Lira e Baleia, outros 7 deputados se colocam na disputa. Têm, porém, poucas chances de obter votação expressiva. Eis os nomes:

Fábio Ramalho (MDB-MG);
Capitão Augusto (PL-SP);
André Janones (Avante-MG);
Marcel Van Hattem (Novo-RS);
Alexandre Frota (PSDB-SP);
Luiza Erundina (Psol-SP);
General Peternelli (PSL-SP).
Para vencer, é necessário ter ao menos 257 votos, se todos os 513 deputados votarem. Quem for eleito terá mandato de 2 anos.

PODER360

O partido Solidariedade anunciou que mudou de lado na eleição para a presidência da Câmara e, agora, passará a apoiar o candidato Baleia Rossi (MDB-SP).

Antes, a bancada de 14 deputados vinha apoiando a candidatura do principal concorrente de Baleia, o deputado Arthur Lira (PP-AL). O Solidariedade havia anunciado apoio a Lira ainda em dezembro, no lançamento da campanha do político. A mudança foi definida em reunião da executiva nacional da legenda. A eleição que definirá o novo presidente da Casa será no dia 1º de fevereiro e terá votação presencial, apesar do aumento no número de casos de Covid-19. O formato foi definido nesta segunda pela Mesa Diretora da Câmara.

Nos bastidores, apesar do apoio declarado a Baleia Rossi, integrantes da bancada afirmam ter maioria de votos a favor de Lira. Esses parlamentares afirmam que a mudança de apoio formal representa a posição dos demais membros da executiva do partido, e não necessariamente dos deputados.

Em nota divulgada pelo partido, o presidente da sigla, Paulinho da Força (SD-SP), citou a defesa da democracia e autonomia das decisões do Congresso para justificar a adesão à candidatura de Baleia. Segundo a nota, a crise sanitária só será superada “com soluções bem negociadas pelos poderes Executivo e Legislativo, sem subordinação de qualquer espécie”.

“Por essas razões, incluindo o necessário enfrentamento pelo poder Legislativo na tão dramática pandemia, na crise econômica e no gravíssimo desemprego de milhões de trabalhadores brasileiros, que o Solidariedade decide apoiar a candidatura do deputado Baleia Rossi à presidência da Câmara Federal para o biênio 2021/2022”, diz um trecho da nota.

Gustavo Uribe e Julia Chaib / Estadão

Em um discurso repleto de críticas indiretas ao governo do presidente Jair Bolsonaro, o deputado federal Baleia Rossi (MDB-SP), candidato ao comando da Câmara, afirmou nesta quarta-feira, dia 6, que o Legislativo não pode ser submisso ao Executivo e defendeu o respeito à ciência no combate à pandemia da Covid-19.

“Nós temos o dever de fiscalizar e acompanhar as ações do Executivo. Exatamente por isso, a Câmara dos Deputados não pode ser submissa. Se for submissa, não fiscaliza e não acompanha”, afirmou.

INDEPENDÊNCIA – Em evento no qual lançou sua candidatura à sucessão de Rodrigo Maia (DEM-RJ), o deputado emedebista defendeu a necessidade de o Legislativo continuar com um comando independente e pregou que o auxilio emergencial seja estendido neste ano.

Em um aceno a partidos de oposição, que apoiam a sua candidatura, Baleia defendeu que o pagamento da ajuda financeira, encerrado em dezembro, seja estendido neste ano ou que o valor do programa social Bolsa Família seja elevado. Bolsonaro tem rejeitado a possibilidade de manter o auxílio emergencial.

“É importante voltarmos a debater a nossa pauta, votando reformas importantes. E voltar a debater o auxílio emergencial. A pandemia não acabou e milhões deixarão de receber o benefício. Entendo que temos de buscar uma solução: ou aumentando o Bolsa Família ou buscando de novo o auxílio emergencial aos mais vulneráveis”, disse Baleia.

UNIÃO DAS BANCADAS – Em um contraponto a Bolsonaro, o emedebista defendeu a união das bancadas federais para cobrar que a população seja vacinada contra o coronavírus. Ele ressaltou que a imunização deve ser universal e gratuita, sem excluir ninguém. “Aliás, por sugestão de líderes partidários, conversei com Maia para que, caso seja necessário, façamos uma convocação de Câmara e Senado em janeiro para votar medidas urgentes”, afirmou.

O principal adversário de Baleia na disputa legislativa é o líder do centrão, Arthur Lira (PP-AL), candidato de Bolsonaro. O discurso do aliado de Maia em defesa da independência tem como objetivo justamente fazer um contraponto a Lira, na tentativa de reforçar a ideia de que sua eventual gestão será governista.

Em uma eleição acirrada, o emedebista trabalha para manter o seu bloco unido enquanto Lira busca dissidências nos partidos que dão sustentação ao adversário. O candidato do PP, porém, lançou a campanha mais cedo, ainda no ano passado, e hoje até mesmo aliados de Baleia Rossi admitem que ele aparece à frente na projeção de votos por uma margem de cerca de 20 apoios.

PROJEÇÃO – Em uma eleição acirrada, o emedebista trabalha para manter o seu bloco unido enquanto Lira busca dissidências nos partidos que dão sustentação ao adversário. O candidato do PP, porém, lançou a campanha mais cedo, ainda no ano passado, e hoje até mesmo aliados de Baleia Rossi admitem que ele aparece à frente na projeção de votos por uma margem de cerca de 20 apoios.

Além de Maia, compareceram ao evento de lançamento integrantes de partidos como DEM, PSDB, PSL, PC do B, MDB e Rede. Na cerimônia, Baleia lembrou que, graças à postura independente de Maia, a Câmara conseguiu conceder um auxílio emergencial de R$ 600, enquanto a proposta inicial do Executivo era de R$ 200.

OBSTRUÇÃO – Em uma crítica ao centrão, o deputado emedebista lembrou que, a pedido do governo, siglas do bloco aliado ao Palácio do Planalto tentaram obstruir, no ano passado, sessão legislativa para a votação do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica). “Nós avançamos no Fundeb. Me lembro até que alguns partidos do centrão fizeram obstruções, não queriam recursos para a educação”, disse Baleia.

Baleia conta com o apoio de um conjunto de partidos que soma 278 parlamentares. Já Lira tem o respaldo de siglas que totalizam 206 parlamentares. A sinalização de apoio, no entanto, não significa a adesão completa da bancada da sigla à chapa eleitoral. Isso porque elas só se tornam oficiais após o registro da candidatura, na véspera da votação, e podem mudar de postura até lá. Além disso, o voto é secreto, podendo haver traições de deputados à decisão oficial da bancada.

Para ser eleito em primeiro turno, um candidato à presidência da Câmara precisa de no mínimo 257 votos caso todos os 513 deputados votem. Nesta quarta, Baleia também fez críticas diretas a Arthur Lira.

AVALIAÇÃO – O candidato do PP reclamou nas redes sociais da possibilidade de a votação da eleição em fevereiro ser remota e não presencial. Segundo o líder do centrão, a campanha de Baleia defende essa ideia. A hipótese está em estudo pelo presidente da Câmara mas ainda não foi apresentada. Lira defende que a votação seja presencial e levantou dúvidas sobre o objetivo. “Qual a intenção por trás disso?”, questionou o líder do PP.

Perguntado sobre as suspeitas de que a votação remota ocorreria para beneficiá-lo, como aventa Lira e aliados, Baleia disse tratar-se de “factoide que não existe”. “Síndrome de Trump”, provocou o emedebista. O presidente do MDB também falou sobre a estratégia do adversário de apostar em traições nos partidos que estão no seu bloco partidário para garantir a vitória.

RESISTÊNCIA – Embora o bloco partidário que foi montado na Câmara e que chancela o nome de Baleia seja formado pelo PT, PC do B, PSB, PDT e Rede, há resistência ao integrante do MDB em boa parte dessas siglas. “Quem fala muito em traição acho que é porque tem vontade de trair. Eu confio na palavra dos deputados. Acredito em cada parlamentar”, afirmou o candidato emedebista.

Baleia vai dar a largada na campanha com viagem ao Piaui, na sexta-feira, dia 8. Como mostrou a coluna Painel, a estratégia é encontrar líderes políticos e governadores para articular votos a seu favor.

Lira (PP-AL) também está em viagem pelo país com apoiadores. No Piauí, Baleia tem encontro marcado com o governador Wellington Dias (PI) e com o prefeito de Teresina, Doutor Pessoa (MDB). Na próxima terça.feira, dia 12, Baleia fará campanha em Santa Catarina. Em seguida, estão agendadas viagens para Goiás e Ceará.

VÍDEO – Nesta quarta, o emedebista divulgou um vídeo com um manifesto no qual ressalta o trabalho da Casa no ano de pandemia e faz acenos a partidos de centro e de oposição, como antecipou a Folha. A peça mostra imagens de integrantes do bloco partidário do qual o parlamentar do MDB faz parte e que inclui partidos de oposição.

O líder do PSB, Alessandro Molon (RJ), a presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), e a líder do PC do B, Perpétua Almeida (AC), aparecem ao final da peça. “Somos muitos. Pensamos e agimos diferente, mas somamos força para manter a democracia viva e a Câmara livre com Baleia Rossi”, conclui um narrador.

Na peça, de quase dois minutos, um narrador lembra da aprovação de projetos de combate ao racismo e à violência contra a mulher, em gesto a siglas de esquerda, que pregam a defesa de minorias e direitos humanos. Também ressalta a votação do Fundeb, fundo voltado para fomentar a educação básica, e da PEC da Guerra, que abriu espaço para gastos emergenciais na pandemia.

DISSIDÊNCIAS – Além das defecções registradas nos partidos de oposição, há dissidências nas legendas de centro, como PSDB e DEM, que também compõem o grupo de partidos. “Todo mundo sabe o que foi 2020. Você já parou para pensar o que seria do Brasil na pandemia se a Câmara não fosse livre e independente”, diz um narrador no início do vídeo da campanha do emedebista.

A peça foi preparada pelo publicitário Chico Mendez, responsável pelo marketing da campanha de Baleia. O marqueteiro é o mesmo que preparava material para propagar o “centro democrático”, com manifestos de siglas de centro e centro-direita.

A bancada do PT na Câmara aprovou na tarde desta segunda-feira (4), por 27 votos a 23, o apoio à candidatura do deputado Baleia Rossi (MDB-SP) à presidência da Câmara Federal. Houve uma abstenção, do deputado Zé Neto.

Dono da maior bancada da Casa, com 54 parlamentares, o PT enfrentava resistências ao nome de Baleia Rossi, pela sua ligação com Michel Temer, vice-presidente que conspirou e traiu a presidente Dilma Rousseff no Golpe de 2016.

Segundo o deputado Carlos Zarattini (PT-SP), o PT se reunirá ainda nesta segunda com outros líderes de oposição para informar a decisão da legenda. Em seguida, as siglas devem lançar uma formalização em conjunto sobre o apoio.

A candidatura de Baleia Rossi representa um conjunto de 11 partidos, de direita e esquerda, que disputarão o comando da Câmara contra o deputado Arthur Lira (PP-AL), indicado por Jair Bolsonaro. As 11 legendas – PT, PSL, MDB, PSB, PSDB, DEM, PDT, Cidadania, PV, PCdoB e Rede – somam 280 parlamentares.

Via Uol

O bloco parlamentar do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), escolheu o deputado federal Baleia Rossi (MDB-SP) como pré-candidato para a sucessão no comando da Casa. O anúncio foi feito na tarde de hoje. O grupo é formado por 11 partidos, nos quais estão 284 parlamentares.

A decisão foi tomada mesmo sem o consenso de toda a oposição, disse o líder do DEM, Efraim Filho (PB), ao UOL. Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) anunciou que abriu mão da disputa interna nesta quarta-feira (23) em favor do emedebista.

Boa parte dos opositores não têm vetos a Baleia, mas o grupo de PT, PSB, PDT e PCdoB ainda vai se reunir com ele na segunda-feira (28), às 14h. Uma parcela dos petistas, principalmente de São Paulo, têm resistência a Baleia por sua ligações com o ex-presidente Michel Temer (MDB) e o governador do estado, João Doria (PSDB).

O bloco de Maia vai enfrentar o pré-candidato Arthur Lira (PP-AL), que tem o apoio do governo de Jair Bolsonaro (sem partido). O líder do PP aglutinou dez partidos ao seu redor, com 204 parlamentares.

“Nós sabemos que temos uma eleição com 513 eleitores. Com humildade, vamos conversar com cada um dos parlamentares para reafirmar os compromissos que nós assumimos na frente ampla e com os partidos do nosso campo”, disse Baleia Rossi em coletiva de imprensa.

 

 

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