jun
Opinião: Bolsonaro deflagra campanha para 2022 e já encara João Dória como adversário
Postado às 20:37 Hs
jun
Opinião: Demissões e nomeações incessantes causam insegurança aos escalões do governo
Postado às 20:08 Hs
Jair Bolsonaro não desistiu e pregar a pressão popular como forma de salvar o decreto que facilita o porte de armas, derrubado no Senado e que será votado pela Câmara. Num feriado marcado por declarações a granel, o presidente também não deixou de fazer sua tradicional transmissão ao vivo pelo Facebook. Foi ali que voltou ao tema-obsessão. “O Senado, há poucos dias, deu um cartão vermelho ao nosso decreto das armas, mas eu acredito que a Câmara vai reverter essa situação na semana que vem”, afirmou. Na verdade, a tendência é que os deputados mantenham a decisão do Senado, uma vez que o decreto é inconstitucional, de acordo com o entendimento predominante dos juristas.
“Antes que falem que estou interferindo no Legislativo, deixo claro que é comum comparecer deputado e senador me procurando para que eu vete algum dispositivo. Da minha parte agora, também estou pedindo para os deputados que não acolham o decidido pelo Senado. Isso é democracia. E pedindo para que você, eleitor, cidadão, procure também seu deputado”, disse Bolsonaro.
Blog do Magno
O presidente Michel Temer afirmou, hoje, que é preciso torcer pelo “sucesso do governo Bolsonaro, porque o sucesso do governo dele é o sucesso do Brasil”.
Temer discursou em cerimônia no Palácio do Planalto nesta manhã em que o governo anunciou para o dia 15 de março o leilão de 12 aeroportos da 5ª rodada de licitação. A solenidade também marcou o lançamento do edital da Ferrovia Norte-Sul. “Além de tudo o que foi feito, nós queremos também deixar esta marca do exemplo para as gerações futuras, para a cultura política do país. Esta será a linha a ser seguida. Nós temos que torcer pelo sucesso do governo Bolsonaro, porque o sucesso dele é o sucesso do Brasil”, afirmou o presidente.
Para Temer, o Brasil cultiva o mau hábito de querer destruir realizações de gestões anteriores. “Tudo isso [editais] não será desfrutado pelo nosso governo. Nós estamos preparando o futuro. Isso ficará para o próximo governo. Vocês sabem que nós temos o mau hábito de assim que o governo assume, ele quer destruir tudo aquilo que o governo anterior fez”, declarou.
Temer ainda destacou a manutenção de ministros do governo na gestão de Bolsonaro e em administrações estaduais. Para o presidente, isso mostra que o atual governo acertou quando montou sua equipe.
“Quero mencionar o excepcional trabalho feito pelos nossos ministérios. Por todos aqueles que passaram pelo nosso governo. E aliás tão bem sucedido foi que, a essa altura, já contei, mais de 9 dos nossos ministros já foram aproveitados, seja no governo federal, seja nos governos estaduais, e fora os ministros, aqueles que auxiliaram nossos ministros. Todos estão sendo aproveitados. Gente do governo, aproveitado no próximo governo”, afirmou.
Atual ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra foi confirmado, ontem, como futuro ministro da Cidadania no governo Bolsonaro. Os ministro da Ciência, Tecnologia e Comunicações, Gilberto Kassab, o da Cultura, Sérgio Sá Leitão, e da Educação, Rossieli Soares, assumirão secretarias no governo de João Dória, em São Paulo.
Agência de Notícias
O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara arquivou há pouco a representação do P-SOL contra o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), por suposta quebra de decoro parlamentar, como informa a Agência Brasil. O relator do processo, deputado Sérgio Brito (PSB-BA), apresentou parecer favorável à admissibilidade da representação feita pelo P-SOL. No entanto, o parecer foi rejeitado, em votação aberta, por 10 votos a 7. Com isso, a representação foi arquivada e o processo encerrado.
Brito disse que foi uma surpresa a rejeição do seu parecer, uma vez que na sua avaliação há indícios que deveriam ser investigados . “No meu entendimento, a investigação se justificava, mas o conselho entendeu que não havia motivos para o processo prosseguir e rejeitou o parecer.”
Bolsonaro, que apresentou pessoalmente sua defesa, disse que a questão entre ele e o P-SOL era pessoal. O parlamentar também negou ter agredido a senadora Marinor (P-SOL-PA). Segundo o deputado, ela lhe deu vários tapas e o chamou de “pedófilo”.
O parlamentar disse que se fosse aprovada a admissibilidade da representação, teria a oportunidade de se defender e mostrar vários vídeos envolvendo deputados do P-SOL com movimentos gays, inclusive com a liberação de recursos orçamentários para os movimentos.
Deu na Agência Câmara
O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar reúne-se nesta quarta-feira (15) para instaurar processo disciplinar contra o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ). O relator será o deputado Sérgio Brito (PSC-BA).
Bolsonaro é acusado pelo Psol de quebrar o decoro parlamentar durante discussão que teve com a senadora Marinor Brito (Psol-PA) no dia 12 de maio, quando que se debatia, na Comissão de Direitos Humanos do Senado, o projeto que criminaliza a homofobia (PL 122/06). Na ocasião, o deputado divulgou panfleto contra o kit sobre homossexualidade elaborado pelo Ministério da Educação e teria ofendido a senadora.
A partir da instalação do processo, o deputado Jair Bolsonaro terá 10 dias úteis para apresentar a defesa, e o deputado Sérgio Brito contará com até 40 dias úteis para apurar o caso e apresentar seu relatório.
Em 26 de maio, a Câmara promulgou a Resolução nº 2/11, que reduziu os prazos em processos no Código de Ética. Assim, este processo contra Bolsonaro já seguirá o novo modelo de tramitação – o relator, por exemplo, foi escolhido a partir de uma lista tríplice.
A reunião está marcada para o Plenário 7, às 14h30.
Após alguns dias sem se envolver em polêmicas, o deputado Jair Bolsonaro voltou a atacar os homossexuais em entrevista na edição deste mês da revista masculina Playboy. Entre outras coisas, Bolsonaro afirma que prefere um filho morto a um herdeiro gay e diz que ser vizinho de um casal homossexual é motivo de desvalorização de imóvel.
“Seria incapaz de amar um filho homossexual. Não vou dar uma de hipócrita aqui: prefiro que um filho meu morra num acidente do que apareça com um bigodudo por aí. Para mim ele vai ter morrido mesmo”, disse.
Em outro trecho, ele acrescenta: “Se um casal homossexual vier morar do meu lado, isso vai desvalorizar a minha casa! Se eles andarem de mão dada e derem beijinho, desvaloriza”.
Bolsonaro defende também o uso da violência e critica mais uma vez Preta Gil, meses após a confusão no programa CQC: “A promiscuidade da Preta Gil está no blog dela. Ela fala ali que é bissexual, diz que na casa dela os héteros eram exceção”.
A parada será realizada no próximo dia 26, a partir das 12h, na avenida Paulista. A expectativa de público segue a média dos últimos anos – cerca de 3 milhões e 100 mil pessoas, segundo dados da SPTuris de 2010.
“Não queremos fazer um discurso autofágico, voltado para o próprio umbigo, mas para toda a sociedade brasileira. O País está sendo vítima de um sistema fundado numa moral religiosa, mas este é um recado direto para toda a sociedade brasileira. Usamos a frase como tema – “amai-vos uns aos outros” para descontextualiza-la (do sentido cristão). O grande princípio para essa frase também surge porque nossos agressores mudaram. Estamos sendo agredidos também pela classe média”, disse o presidente da associação, Ideraldo Beltrame (citando o caso do rapaz que agrediu outro jovem com uma lâmpada fluorescente na avenida Paulista no ano passado).
Fontes: O DIA/Terra
Casais homossexuais promoveram na noite desta sexta-feira em Florianópolis (SC) um beijo coletivo em protesto contra as declarações consideradas homofóbicas do deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ). A manifestação “Um beijo a Bolsonaro” reuniu dezenas de integrantes de movimentos pelos direitos dos homossexuais em frente à Catedral Metropolitana.
Após o Supremo Tribunal Federal (STF) decidir a favor do reconhecimento da união estável entre pessoas do mesmo sexo, no início do mês, as declarações do parlamentar ficaram ainda mais polêmicas. Ao fim do julgamento da Suprema Corte, o deputado ironizou: “agora virou bagunça. O próximo passo vai ser a adoção de crianças (por casais homossexuais) e a legalização da pedofilia”.
Após o Supremo Tribunal Federal (STF) decidir a favor do reconhecimento da união estável entre pessoas do mesmo sexo, no início do mês, as declarações do parlamentar ficaram ainda mais polêmicas. Ao fim do julgamento da Suprema Corte, o deputado ironizou: “agora virou bagunça. O próximo passo vai ser a adoção de crianças (por casais homossexuais) e a legalização da pedofilia”.
Deu em O Globo
A primeira tentativa da Comissão de Direitos Humanos do Senado de retomar o debate e a apreciação do projeto de lei da Câmara que criminaliza a homofobia acabou em barraco. Diante da mobilização feita pela bancada evangélica, tendo à frente os senadores Magno Malta (PR-ES), Marcelo Crivella (PRB-RJ) e alguns deputados como Anthony Garotinho (PR-RJ) e Jair Bolsonaro (PP-RJ), a senadora Marta Suplicy (PT-SP), relatora da matéria, preferiu tirar o assunto de pauta . Mesmo tendo incluído em seu parecer uma emenda que impediria o enquadramento de religiosos em crime por se posicionarem em relação aos homossexuais em templos e igrejas, o relatório da petista não surtiu o efeito esperado junto aos evangélicos, que consideram o texto inconstitucional. O clima pesado na sessão da CDH mostra como será difícil o Congresso Nacional avançar na aprovação de direitos em relação aos homossexuais, mesmo depois da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que reconheceu a união estável entre pessoas do mesmo sexo.
Nem mesmo o adiamento da discussão conseguiu acalmar os ânimos entre os defensores e críticos do projeto que criminaliza a homofobia. A senadora Marinor Brito (PSOL-PA) perdeu a paciência com o deputado Bolsonaro, quando o parlamentar exibia um panfleto acusando o governo de estimular o homossexualismo em escolas de primeiro grau, enquanto a relatora do projeto concedia uma entrevista à imprensa.
– Tira isso daqui! Respeita! – gritou Marinor, batendo no panfleto que estava na mão de um manifestante evangélico.
– Bata no meu (panfleto)! – provocou Bolsonaro.
” Depois dizem que não tem homofóbico aqui! Homofóbico! Tu devias ir para a cadeia! Criminoso! Respeita! ”
– Eu bato! Vai me bater? Depois dizem que não tem homofóbico aqui! Homofóbico! Tu devias ir para a cadeia! Criminoso! Respeita! Isso está sendo feito com dinheiro público! Homofobia com dinheiro público! – retrucou Marinor aos berros, sob as vaias da claque que acompanhava Bolsonaro.
Surpresa com a reação da colega, a senadora Marta Suplicy pediu calma, mas como não foi atendida, acabou se afastando. A senadora Marinor foi retirada do local sob a escolta dos seguranças da Casa.
– Ela perdeu a razão. Eu não falei nada. Ela deu uma porrada em mim porque estava com um panfleto na mão divulgando uma cartilha do governo, que prega o homossexualismo nas escolas do primeiro grau. Material didático pornográfico nas escolas do primeiro grau, com filmetes e inserções em livros didáticos de todas as configurações de gays, lésbicas e transexuais para molecada, meninos e meninas a partir de seis anos de idade – tripudiou Bolsonaro, quando a senadora saiu de cena.
Em seguida, acrescentou:
– Ela agrediu! Ela bateu em mim. E eu sou homofóbico? Ela é heterofóbica. Não pode ver um heterossexual na frente dela que alopra! Já que está difícil ter macho por aí, eu estou me apresentando como macho e ela aloprou. Não pode ver um heterossexual na frente. Ela deu azar duas vezes: uma que sou casado e outra que ela não me interessa. É muito ruim, não me interessa – afirmou o parlamentar sob aplausos de sua claque.