Reprodução

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou nesta segunda-feira (15) a lei que inclui os crimes de bullying e cyberbullying no Código Penal. As duas condutas passam a integrar o artigo que trata de constrangimento ilegal. Agora, o Código Penal prevê multa para quem cometer bullying, e reclusão e multa para quem cometer o mesmo crime por meios virtuais.

O texto define bullying como “intimidar sistematicamente, individualmente ou em grupo, mediante violência física ou psicológica, uma ou mais pessoas, de modo intencional e repetitivo, sem motivação evidente, por meio de atos de intimidação, de humilhação ou de discriminação ou de ações verbais, morais, sexuais, sociais, psicológicas, físicas, materiais ou virtuais”.

No caso do cyberbullying, a pena pode chegar a período de 2 a 4 anos de reclusão, além de multa. O termo inclui a intimidação sistemática feita em redes sociais, aplicativos, jogos online ou “qualquer meio ou ambiente digital”.

O Código Penal também prevê agravantes se o bullying for cometido em grupo (mais de três autores), se houver uso de armas ou se envolver outros crimes violentos incluídos na legislação.

Penas mais rígidas

O texto aprovado pelo Congresso Nacional e sancionado por Lula também eleva penas para outros crimes cometidos contra crianças e adolescentes.

No trecho do Código Penal que trata de homicídio, por exemplo, a nova lei prevê que a pena por matar uma criança menor de 14 anos seja aumentada em 2/3 caso o crime tenha sido cometido em uma escola (pública ou privada). No crime de indução ou auxílio ao suicídio, a pena agora pode dobrar se o autor é “líder, coordenador ou administrador de grupo, de comunidade ou de rede virtual, ou por estes é responsável”.

Com a nova lei, os crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) passam a ser considerados hediondos. Isso significa que o acusado não pode pagar fiança, ter a pena perdoada ou receber liberdade provisória, por exemplo. A progressão de pena também é mais lenta.

A lei sancionada nesta segunda também inclui na lista de crimes hediondos outras três condutas:

  • indução ou auxílio a suicídio ou automutilação, usando a internet;
  • sequestro e cárcere privado contra menores de 18 anos;
  • tráfico de pessoas contra crianças ou adolescentes.

Portal 98FM

11
fev

Lei de Combate ao bullying começa a valer

Postado às 10:37 Hs

É Lei: Medidas de combate ao bullying começam a valer esta semana nas escolas

Agora é pra valer. A partir desta semana, escolas, clubes e agremiações recreativas em todo o país deverão desenvolver medidas de conscientização, prevenção e combate ao bullying. É o que determina a Lei sancionada pela presidente Dilma Rousseff em novembro de 2015.

A Lei do Programa de Combate a Intimidação Sistemática define a prática de atos de violência física ou psíquica exercidos intencional e repetidamente por um indivíduo ou grupo contra uma ou mais pessoas com o objetivo de intimidar ou agredir, causando dor e angústia à vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas.

Para combater essas práticas, o texto determina a realização de campanhas educativas, além de orientação e assistência psicológica, social e jurídica às vítimas e aos agressores, além da capacitação de docentes e equipes pedagógicas para a implementação das ações de discussão, prevenção, orientação e solução do problema.

04
ago

Informes

Postado às 22:26 Hs

Rafael Motta dá parecer favorável a projeto que defende integridade dos professores em sala de aula

No retorno das suas atividades parlamentares, que ocorreu nesta terça-feira (3), o deputado federal Rafael Motta (PROS) apresentou à Comissão de Finanças da Câmara dos Deputados, parecer favorável ao projeto de lei que trata da política de prevenção à violência contra professores ligados à educação. O parlamentar assumiu ainda a relatoria da matéria que trata do combate ao bullying nas escolas. Como integrante da Comissão Finanças, Rafael Motta, foi designado pela presidência da comissão para relatar o Projeto de Lei 604/2011, de autoria do deputado Manoel Júnior (PMDB-PB), que dispõe sobre a política de prevenção a violência contra os profissionais ligados à educação em decorrência do exercício de suas funções, que comprometam a sua integridade física ou moral. De acordo com o relatório do deputado, as medidas preventivas, cautelares e punitivas que constam no projeto para aqueles que agredirem um profissional da educação não representam majoração de despesa ao Executivo. Por isso, o parecer emitido pelo deputado foi favorável à aprovação da proposta.

“Os casos de violência contra professor são recorrentes, e este fator motivou a elaboração de um relatório a favor deste projeto que protege os educadores de ações contra a sua integridade física e moral”, disse Rafael Motta.

Bullying

Além disso, Rafael Motta também assumiu a relatoria do Projeto de Lei 1.785/2011, de autoria do ex-senador Gim Argello (PTB-DF), que inclui na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional a promoção de ambiente escolar seguro e a adoção de estratégias de prevenção de combate ao bullying. O deputado está dando celeridade a esta matéria, pois o corpo do projeto já foi aprovado na comissão e no seu relatório, Rafael Motta incluiu programas que devem ser estabelecidos pelas instituições de ensino como a capacitação de funcionários, a valorização das individualidades e a promoção da reinclusão social.

“Precisamos combater o bullying nas escolas, o nosso objetivo é evitar danos no futuro de crianças que sofrem ou que possam vir a sofrer o bullyng”, destacou o parlamentar.

Fonte: Assessoria

18
nov

Bullying no trabalho sem perceber

Postado às 9:11 Hs

Muito se fala sobre o bullying -violência física ou psicológica- nas escolas. Mas ele também existe na vida profissional. Segundo Gabriela Caiuby, 36 anos, consultora da People & Results, os motivos que levam crianças à prática podem ser encontrados de formas um pouco mais sutis no ambiente de trabalho.

Veja abaixo quatro indícios de que você mesmo está praticando bullying sem mesmo se dar conta disso.

 

EXCLUINDO PESSOAS – Aquele almoço ou passeio em equipe que sempre deixa uma pessoa de fora é desagradável. A pessoa excluída pode se sentir preterida e achar que não é bem-vinda no ambiente em que trabalha.

FORMANDO PANELINHAS – Pessoas próximas que trabalham juntas podem excluir quem não participa do “grupinho”, negando oportunidades por questões de relacionamento e não meritocráticas.

APARÊNCIA – É comum que novos funcionários sejam julgados quando chegam a uma empresa, principalmente em relação à aparência. Antes de formar opiniões, conheça o potencial de cada um.

TI-TI-TI – Todo mundo percebe quando está rolando um boato ou fofoca na empresa, principalmente quando se refere a alguém específico. A prática, além de deselegante, é extremamente indelicada.

11
set

Bullying

Postado às 17:55 Hs

LBV promove worksohp sobre Bullying

Com o intuito de orientar crianças e adolescentes sobre os males causados pelo ato do bullying, a Legião da Boa Vontade (LBV) em parceira com a editora Paulus, promove nos dias 9 e 10 de setembro, palestras, workshops, consultorias, painéis e rodas de debates com a temática voltada para o ‘bullying’ e seus desdobramentos.

O encontro é ministrado pelo ator e escritor de João Pedro Roriz que aborda o tema em alguns dos seus trabalhos lançados, como os roteiros “Bullying – se correr o bicho pega” e “Bullying – Não quero ir pra escola”. “Esse encontro de capacitação na LBV com gestores, educadores, crianças e adolescentes é um incentivo para uma boa discussão para falarem de um tema essencial e importante que é o “bullying”“. Disse João Pedro Roriz.

A ação faz parte do Programa Direito e Cidadania, realizado pelo Departamento de Assistência Social da Paulus, em parceria com a LBV. O programa contempla doação de livros a milhares de crianças e adolescentes em todo o Brasil, tem por objetivo incentivar a leitura e as atividades culturais como meio de desenvolvimento e inclusão.

28
jun

Ação Parlamentar

Postado às 17:54 Hs

Projeto de Larissa é aprovado para proteger estudantes.Assembleia institui disque-denúncia para bullying na escola Alunos poderão comunicar casos de bullying na escola através de disque-denúncia. A criação do serviço foi aprovada no plenário da Assembleia Legislativa, ontem (27), por iniciativa da deputada estadual Larissa Rosado (PSB).Bullying designa atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, e são comuns no ambiente escolar. Mas, poucos conseguem relatar os casos para providências, o que levou Larissa a apresentar o Projeto de Lei. “Estamos criando esse canal para que os estudantes possam denunciar essas situações e alguma coisa seja feita. Porque, se nenhuma medida for tomada, o jovem pode carregar traumas para o resto da vida”, justifica a deputada.
22
abr

Bullying pode virar crime…

Postado às 23:16 Hs

Promotores da Infância e Juventude de São Paulo querem que o bullying seja considerado crime. Um anteprojeto de lei elaborado pelo grupo prevê pena mínima de um a quatro anos de reclusão, além de multa. Se a prática for violenta, grave, reiterada e cometida por adolescente, o autor poderá ser internado na Fundação Casa, a antiga Febem.

A proposta prevê que poderá ser penalizada a pessoa que expuser alguém, de forma voluntária e mais de uma vez, a constrangimento público, escárnio ou qualquer forma de degradação física ou moral, sem motivação evidente estabelecendo relação desigual de poder. Estão previstos casos em que a pena pode ser ampliada, como quando é utilizado meio eletrônico ou qualquer mídia (cyberbullying). “Hoje, como não há tipificação legal específica, os casos que chegam são enquadrados geralmente como injúria ou lesão corporal”, explica promotor Mario Augusto Bruno Neto, secretário executivo da promotoria.

Como o bullying e o cyberbullying são praticados na imensa maioria dos casos por crianças e adolescentes, os promotores vão precisar adaptar a tipificação penal dessas práticas ao que prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O anteprojeto será submetido, no dia 6 de maio, a aprovação na promotoria e, depois, encaminhado ao procurador-geral do Ministério Público (MP), Fernando Grella Vieira, que deverá enviar o texto a um deputado para que o documento seja encaminhado ao Congresso. Antes disso, porém, a proposta será divulgada no site do MP para consulta pública. “Queremos que a população envie sugestões para que possamos aperfeiçoá-la”, explica o promotor Bruno Neto.

A educadora Madalena Guasco Peixoto, da Faculdade de Educação da Pontifícia Universidade Católica (PUC/SP), considera a proposta exagerada. “Essa questão não se resolve criminalizando, e para casos graves já existe o crime de lesão corporal”, opina. “As escolas precisam assumir a responsabilidade e, se tiver de haver punição, que seja aplicada pelos estabelecimentos de ensino”, defende. “O problema é que as escolas estão sendo omissas”, rebate o promotor Thales Cezar de Oliveira, que também assina o anteprojeto de lei.

Diversos fatores podem levar uma criança ou adolescente à depressão, um deles é o bullying, caracterizado por provocações e humilhações freqüentes por parte de um ou mais alunos direcionadas para um único aluno, geralmente o estudante mais vulnerável da classe, escolhido como o “joão bobo” de todos. O bullying tem tido destaque nas manchetes dos jornais de todo o mundo, em casos de jovens que se matam por causa das provações e humilhações ou até mesmo aqueles que antes de suicidarem matam quem os humilhou.

As brincadeiras de mau gosto fazem parte do dia-a-dia da maioria das escolas brasileiras, inclusive das de Salgueiro. Geralmente acontecem na hora do recreio ou mesmo dentro da sala de aula quando professor sai para entrar outro. Os provocadores utilizam como pretexto para tirar sarro dos mais fracos, o simples fato do colega de classe ser magrinho, gordinho, alto, baixo negro ou branco demais. Para os que humilham aquilo só significa uma brincadeira passageira, mas para os humilhados as marcas podem durar eternamente e resultar em suicídios.

Está na hora do bullying ser tratado pelas autoridades como um crime, com penas comunitárias para os menores de idade e detenção para os maiores de idade. Se isto persistir sendo ignorado, sem uma atitude eficaz, a sociedade pode ficar repleta de pessoas com medo de sair nas ruas ou com desejo incontido de se matar. Bullying não é brincadeira, denuncie.

Vamos dizer não também a este grande mal,isto leva o preconceito.

15
ago

Bullying : Da prevenção a Intervenção

Postado às 21:07 Hs


Apresentação A agressividade escolar é um problema nas escolas de todo o mundo. Tal fenômeno vem ganhando visibilidade social, tornando-se um dos comportamentos agressivos mais estudados na literatura atual. Face à importância e necessidade de investigação e da respectiva ação preventiva, o seminário Bullying: da prevenção a intervenção, procura, em contexto educativo, promover a partilha de conhecimentos e informações sobre a prevenção, por meio da participação de profissionais e investigadores com formação diversificada. 

Objetivos Envolver a comunidade escolar no diagnóstico e na implantação de ações de redução do comportamento agressivo, intimidante e discriminatório, causador de desequilíbrio na relação de poder entre estudantes, a fim de atender ao direito de toda criança e adolescente a desenvolverem-se em um ambiente seguro e salutar, promovendo a cultura da paz, o respeito à dignidade humana e a valorização das diferenças Formar multiplicadores para desenvolver nos espaços escolares uma cultura de Paz.

Público alvo: Gestores, supervisores, professores, alunos, Pais e responsáveis pelos alunos das unidades escolares, representantes: dos Conselhos Tutelares, dos CRAS e CREAS, da Gerência do Desenvolvimento Social e da Gerência da Saúde do Município de Mossoró.
Programação
-Solenidade de abertura
– Data: 17/08 (Quarta-feira) – Horários: . 19h – Atração Cultural . 19h 30 min – Abertura Oficial * Profª Dra Iêda Mª Araújo Chaves Freitas æ Gerente Executiva da Educação  . 20h – Conferência de abertura:
Bullying: identificando o problema Conferencista: Dr José Evangelista de Lima

v Desenvolvimento dos temas – 18/08 (Quinta-feira)

Manhã – 8h às 11:30 min – Tema gerador: – O perfil da vítima, do agressor e o papel da escola: da agressão ao sofrimento psíquico. . Conferencista: Dra Maria de Fátima Trajano
– O Bullying a partir do olhar da violência e da bioética. . Conferencista: Prof. Ms Wanderley Fdes da Silva
– O papel da mídia na popularização do tema Bullying . Conferencista: Prof. Kildare de M. G. Holanda
. Tarde – 14h às 17h30min . Tema gerador: – Bullying: estratégias de Prevenção e Intervenção em busca de ações de enfrentamento.
. Conferencistas: – Ana Mônica A. de Amorim – Defensora Pública    – Flávio Roberto de O. Duarte – Conselheiro Tutelar . Mediador(a): Mirna Aparecida de S. Lima
v Lançamento do projeto: Escola, espaço de diálogo

02
jun

Ranking de BULLYING no Brasil

Postado às 10:30 Hs

Ultimamente, tem se falado muito em bullying que é um termo em inglês utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica a um indivíduo incapaz de se defender. O IBGE fez um levantamento interessante em diversas escolas das capitais brasileiras, para apurar onde a pratica é mais comum. Veja o Top 10:

1º. Brasília (Distrito Federal): 35,6% dos estudantes já sofreram bullying
2º. Belo Horizonte (Minas Gerais): 35,3%
3º. Curitiba (Paraná): 35,2%
4º. Vitória (Espírito Santo): 33,3%
5º. Porto Alegre (Rio Grande do Sul): 32,6%
6º. João Pessoa (Paraíba): 32,2%
7º. São Paulo (São Paulo): 31,6%
8º. Campo Grande (Mato Grosso do Sul): 31,4%
9º. Goiânia (Goiás): 31,2%
10º. Teresina (Piauí) e Rio Branco (Acre): 30,8%

Fonte: IBGE

Em audiência da Comissão de Educação e Cultura, que discutiu ontem (4) o tema “Preconceitos e discriminações na educação brasileira”, a ONG Plan Brasil apresentou dados de pesquisa realizada com 5.168 estudantes de escolas públicas e particulares do País. Segundo o levantamento, 17% deles estavam envolvidos com bullying – o índice inclui vítimas e agressores.
O estudo, de 2009, também identificou que 31% dos alunos cometiam ou eram vítimas de bullying virtual (pela internet). Coordenadora da pesquisa, Cleodelice Zonato Fante afirmou que as escolas brasileiras não estão preparadas para enfrentar o problema. “Não existem programas efetivos. O que encontramos nas escolas são ações pontuais ou projetos que têm uma certa duração.”

Por trás dos números estão casos como o da transexual Rafaelly Wiest, 28 anos, que aos 13 teve de abandonar a escola na periferia de Curitiba por não suportar a discriminação. Só depois dos 20 anos, Rafaelly voltou a estudar e concluiu o curso técnico de confeiteira.

Atuante da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), ela defende a adoção de uma política educacional que leve de volta à escola os alunos vítimas de homofobia e outros preconceitos.

Desigualdades
A representante da Relatoria Nacional do Direito Humano à Educação, Denise Carreira, observou que não só a discriminação, mas as desigualdades raciais, de gênero e de portadores de deficiência devem receber atenção especial do Plano Nacional de Educação. Previsto no Projeto de Lei 888035/10, em tramitação no Câmara, o plano vai estabelecer as metas para a educação brasileira na próxima década.

Denise defende que o plano estabeleça metas prevendo, por exemplo, que a diferença entre o número de meninos negros e de brancos nas escolas seja reduzida em 30% ou 40%. “Tem que estabelecer metas de diminuição das desigualdades entre os diferentes grupos sociais”, aponta.

18
abr

Bullying em destaque

Postado às 9:46 Hs

O psiquiatra americano Timothy Brewerton, que tratou de alguns dos estudantes sobreviventes do massacre de Columbine, que deixou 13 mortos em 1999 nos Estados Unidos, apresentou ontem (15) no Rio estudo realizado pelo serviço secreto do país cujo resultado apontou que, nos 66 ataques em escolas que ocorreram no mundo de 1966 a 2011, 87% dos atiradores sofriam bullying e foram movidos pelo desejo de vingança.

Trata-se da mesma motivação alegada pelo atirador Wellington Menezes de Oliveira, autor do massacre na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo. “O bullying pode ser considerado a chave para entender o problema e um enorme fator de risco, mas outras características são importantes, como tendências suicidas problemas mentais e acessos de ira. Não acredito em um estereótipo ou perfil para um assassino potencial nas escolas.”

A pesquisa apontou que em 76% dos ataques no mundo os assassinos eram adolescentes e tinham fácil acesso às armas de parentes. “Além do controle ao acesso às armas, recomendamos também que os pais fiquem atentos a alguns comportamentos, como maus-tratos contra animais, alternância de estados de humor, tendências incendiárias, isolamento e indiferença”, disse Brewerton. Segundo ele, 70% dos ataques registrados em escolas no mundo aconteceram nos Estados Unidos. O levantamento apontou que naquele país 160 mil alunos faltam diariamente no colégio por medo de sofrer humilhações, surras ou agressões verbais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

17
abr

Charge: Tudo agora é Bullying

Postado às 11:43 Hs

13
abr

Bullying como desculpa

Postado às 18:33 Hs

O atirador que abriu fogo contra a Escola municipal Tasso da Silveira, em Realengo, Zona Oeste do Rio, além de deixar cartas comentando sobre os motivos do ataque, também deixou um vídeo gravado dois dias antes do massacre. Wellington Menezes de Oliveira disse que o fato de ter sofrido bullying contribuiu para cometer a barbárie, apesar de não ter sido a única razão. Porém, a psicóloga Maria Inês Bittencourt, da PUC-Rio, disse ao SRZD que ter sido humilhado não é motivo para tal atitude.

“Não é o bullying que leva a pessoa a cometer esse tipo de crime. Esse rapaz era muito doente. Ele tinha esquizofrenia paranóide, que acontece quando o indivíduo pensa nos fatos reais de acordo com premissas criadas em sua cabeça”, explicou.

Segundo a especialista, o fato de Wellington ter citado o bullying como um dos motivos para tirar vidas de crianças é “completamente delirante” e um “sinal de uma pessoa completamente perturbada”.

A psicóloga disse que o atirador foi vítima de discriminação e desprezo na escola, caracterizado por bullying, e poderia ter sofrido qualquer outra humilhação, porém, não justifica o comportamento violento que aderiu.

“Bullying foi só um pretexto para jogar todo o ódio que ele devia ter com outras questões, por causa da dificuldade de se relacionar com outros. Mas, se ele se identifica com os fracos, porque matou justamente os inocentes?”, questionou.

Sobre a recuperação das crianças sobreviventes, assim como professores e funcionários, a psicóloga disse que vai depender das características e história de vida de cada um, mediante a capacidade individual de reagir ao trauma.

Ela disse ser “justo” o fato de não ter aulas nas salas onde ocorreu o tiroteio, para que as lembranças não sejam afloradas e desperte maior tristeza.

Fonte :SRZD

Uma pesquisa com ratos da Universidade de Rockefeller, nos Estados Unidos, descobriu que o bullying persistente tem efeitos não apenas na autoestima, como na composição química do cérebro daqueles que sofrem a agressão. Os resultados do estudo mostraram que os ratos que foram vítimas de bullying desenvolveram, além de um nervosismo pouco comum perto de novas companhias, uma maior sensibilidade à vasopressina, um hormônio ligado a uma variedade de comportamentos sociais.

Segundo os pesquisadores, as descobertas sugerem que o estresse social crônico afeta o sistema neuro-endócrino, fundamental para comportamentos sociais como o cortejo, ligação entre pares e comportamento paternal. Mudanças nos componentes desses sistemas implicam em desordens como fobias sociais, depressão, esquizofrenia e autismo, afirmam os pesquisadores. Assim, as descobertas do estudo sugerem que o bullying pode contribuir para o desenvolvimento de ansiedade social de nível molecular a longo prazo.

Para realizar o estudo, os pesquisadores desenvolveram um cenário que simula um pátio escolar onde um pequeno rato é colocado em uma jaula com diversos ratos maiores e mais velhos, que vão sendo substituídos a cada dez dias. Como os ratos são animais territoriais, cada nova chegada ocasionava uma briga, que era sempre perdida pelo novo ocupante da jaula.

Após a briga, os pesquisadores separavam os animais fisicamente com uma grade que permitia ainda que o animal perdedor visse, ouvisse e sentisse o cheiro do outro, criando uma experiência de estresse.

Depois de um dia de descanso, o rato perdedor, que passou por essa situação de estresse extremo, era colocado na presença de um outro rato não ameaçador. Nesta situação o rato vítima de bullying era mais relutante na hora de interagir com outros ratos. Eles também desenvolveram uma tendência a “congelar” em um lugar por tempos mais longos e frequentemente demonstravam estar avaliando riscos em relação a seus colegas de jaula. Todos esses comportamentos indicam medo e ansiedade.

Os pesquisadores então passaram para a análise do cérebro desses ratos, particularmente da parte do meio do córtex pré-frontal que é associada ao comportamento social e emocional. Eles descobriram que a expressão dos receptores de vasopressina havia aumentado, tornando os ratos mais sensíveis a esse hormônio, que é encontrado em altos níveis em ratos com distúrbios de ansiedade.

Os pesquisadores também deram para um grupo de ratos um medicamento que bloqueia os receptores de vasopressina, o que controlou o comportamento ansioso de diversos ratos vítimas de bullying.

A pergunta que ainda precisa ser respondida é por quanto tempo duram os efeitos do bullying no cérebro. Embora ainda não haja uma resposta certa, os pesquisadores afirmam que há evidências de que traumas psicológicos ocorridos no início da vida podem continuar afetando uma pessoa por toda a vida.

Fonte: Estadão

28
dez

@ @ É Notícia… @

Postado às 22:22 Hs

  • Nomes fortes do esquema de Fafá Rosado(DEM) ganham cada vez mais espaço entre muitos:Francisco Carlos(PV) e Alex Moacir(PMDB) são nomes que dispontam como fortes prefeitáveis a sucessão de Mossoró em 2012,outros surgirão o embate ainda está distante e muita coisa pode mudar até lá…
  • As cidades de Gov.Dix-Sept Rosado e Caraúbas já se preparam para osfestejosem honra ao seu padroeiro São Sebastião, que tem início no próximo dia 10 se estendendo até o dia 20 de Janeiro. São as festas do interior que também geram emprego e renda. Isto é Turismo Regional.
  • Natal pode ser substituida por Goiânia(GO), o presidente da CBF Ricardo Teixeira já vê com bons olhos essa possível substituição.
  • De autoria do vereador Lahyre Neto(PSB) a lei de combate ao Bullying nas Escolas foi sancionada pela prefeita Fafá Rosado(DEM).
  • As cidades dos EUA vivem um dos piores invernos dos últimos tempos,quase todos os saindo de lá foram cancelados, devido as nevascas que caem a semanas;porém de ontem para hoje piorou ainda mais, é frio e neve nunca visto.
  • A votação da proposta que estabelece um piso nacional para os policiais militares, civis e bombeiros militares (PECs 446/09 e 300/08) é uma das prioridades da Câmara no início da próxima legislatura. A previsão é do presidente da Câmara, Marco Maia, que também é candidato à Presidência da Casa a partir de 2011.
  • Em solenidade realizada na manhã desta terça-feira (28/12), no plenário do TCE, o conselheiro Valério Mesquita foi empossado no cargo de presidente do Tribunal de Contas do Estado, para o biênio 2011/2012. Além do presidente, foram empossados os conselheiros Getúlio Nóbrega na Vice-Presidência: Adélia Sales, na Corregedoria; Paulo Roberto Chaves Alves como presidente da Escola da Contas e da Segunda Câmara e Alcimar Torquato de Almeida, como presidente da Primeira Câmara de Contas.
19
out

Bullying cresce em colégios particulares

Postado às 8:43 Hs

Levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela que quase 1/3 dos estudantes brasileiros afirma ter sofrido bullying alguma vez na vida escolar, sendo que o problema tem ocorrido, em maior proporção, nos colégios privados (35,9%) do que nos públicos (29,5%). O estudo faz parte da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar 2009 e foi realizada com alunos do 9º ano do ensino fundamental das 26 capitais brasileiras e do Distrito Federal.

O tema é tão importante que está tramitando no Senado um projeto que altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e propõe que os estabelecimentos de ensino sejam também responsáveis por promover um ambiente escolar seguro e adotar estratégias de prevenção e combate a intimidações e agressões. Além disso, também sugere que o Ministério da Educação (MEC) coordene trabalhos para combater o bullying.

Perfil – As vítimas do bullying, geralmente, são crianças mais quietas, pouco sociáveis e que não possuem muita habilidade para reagir a agressões. A fase mais recorrente do problema é a partir dos dez anos, quando a criança mais agressiva e praticante do bullying procura se reafirmar perante o grupo, em busca de maior destaque. No entanto, esse tipo de prática está atingindo faixas etárias cada vez mais baixas, como crianças dos primeiros anos da escolarização. Dados recentes mostram sua disseminação por todas as classes sociais e apontam uma tendência para o aumento rápido desse comportamento com o avanço da idade dos alunos.

abr 24
quarta-feira
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