14
abr

China em cash…

Postado às 21:27 Hs

Na China tudo é grande e, para nós, do outro lado do mundo, tudo meio estranho. Na visita da presidente Dilma Rousseff à China, essas duas características chinesas marcaram presença.

Esse investimento de US$ 12 bilhões em cinco anos, na montagem de displays digitais, com a absorção de 100 mil novos empregos, divulgado pelo ministro Aloizio Mercante, é muito grande e muito estranho.

Leva um jeito de negócio da China – na verdade, um negócio de Taiwan, pois a empresa que supostamente fará os investimentos, a gigante Foxconn, maior fabricante mundial de componentes eletrônicos, com quase 1,5 milhão de empregados, em 14 países, tem sede em Taiwan, embora empregue mais de 250 mil trabalhadores na China e seja a maior exportadora chinesa.

A ver, então, no que vai dar esse negócio – que, aliás, nada tem com a anunciada produção de IPads no Brasil, pela mesma Foxconn, já a partir de novembro, desde que sejam superados alguns nós tributários, envolvendo, inclusive, o processo produtivo básico (PPB), que exige contrapartidas de aquisição local em troca de benefícios fiscais.

Mesmo sem considerar esses lances mais espetaculares, os resultados comerciais da visita são, numa primeira olhada, positivos. A começar do destravamento, já na prorrogação do tempo de jogo, da produção na fábrica chinesa da Embraer.

Sócia, na China, de uma concorrente, a Embraer só tinha autorização para produzir um avião de pequeno porte, sem demanda no mercado local, e enfrentou dificuldades até para manter um contrato de exportação, atropelado por sua sócia-concorrente (algo só compreensível numa “economia de mercado” como a chinesa).

Agora, além da liberação da exportação de 10 aeronaves E-190, de 120 lugares, fechadas em janeiras, mas bloqueadas até aqui pelas autoridades chinesas, a Embraer obteve licença para produzir, na fábrica de Harbin, nordeste da China, seus jatos executivos Legacy.

13
abr

Acordos entre Brasil x China

Postado às 6:06 Hs

Em apenas dois dias, a visita da presidente Dilma Rousseff à China já rendeu negociações de aproximadamente 20 acordos no valor total de US$ 1 bilhão. A informação é do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel.

Como exemplos, Pimentel mencionou o investimento de US$ 300 milhões na cidade de Barreiras, na Bahia, para implantar uma fábrica de processamento de soja. Segundo ele, também foram negociados investimentos no valor de US$ 300 milhões em uma planta de produção de equipamentos de informação em Goiás.

Para o diretor do Departamento de Promoção Comercial e Investimento do Itamaraty, Norton Rapesta, a nova posição do Brasil começou a surtir efeito. De acordo com ele, é possível começar a perceber uma mudança de postura por parte da China.

O desafio de Dilma e da equipe brasileira na viagem é conseguir diversificar as exportações brasileiras. Um dos primeiros resultados foi obtido por meio do Ministério da Agricultura. O ministério confirmou que o governo da China autorizou três frigoríficos brasileiros a exportar carne de porco para o mercado chinês.

Também foi anunciado que a empresa chinesa Huawei vai investir cerca de US$ 300 milhões na construção de um centro de pesquisa e desenvolvimento em Campinas, no interior de São Paulo. Ontem, a visita da presidenta começou com o anúncio de um possível acordo que pode evitar o fechamento da fábrica da Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer) em Harbin, um dos pontos mais polêmicos da relação entre os dois países. A fábrica corria o risco de ficar ociosa e fechar as portas em breve.

Ainda hoje, após um seminário com empresários, Dilma se reunirá com o presidente chinês, Hu Jintao, no Grande Palácio do Povo. Amanhã (13), ela conversa com o presidente da Assembleia Popular Nacional, Wu Bangguo, e com o premiê chinês, Wen Jiabao. “A China adotou a estratégia de absorver, recriar e recompor”, disse o vice-ministro da Ciência e Tecnologia, Cao Jianlin.

12
abr

Dilma na China…

Postado às 13:13 Hs

A presidente Dilma Roussef e o presidente chinês, Hu Jintao, se reuniram nesta terça-feira em Pequim para a assinatura de cerca de 20 acordos de cooperação nas áreas de tecnologia, agricultura, esporte, educação e comércio.

Com a assinatura dos atos, foi criado o Centro Brasil-China de Pesquisa e Inovação em Nanotecnologia. Outro acordo se refere ao setor de defesa e estabelece intercâmbio de experiências em áreas como operações militares, tecnologia de defesa e instrução e treinamento militar.

Há parcerias firmadas que abrangem o desenvolvimento da produção do bambu e a gestão de recursos hídricos, como controle de enchentes e combate à seca.

Mais cedo, a presidente participou de um seminário de negócios com quase 300 empresas brasileiras e chinesas.

Dilma afirmou que o Brasil deseja abrir um novo capítulo em seus crescentes vínculos comerciais com a China e “dar um salto de qualidade”. Segundo ela, o Brasil não quer ser apenas parceiro comercial da China.

Cooperação militar
O acordo estabelece “intercâmbio de experiências em operações militares”, incluindo as operações de manutenção da paz das Nações Unidas, instrução e treinamento militar e exercícios militares conjuntos, assim como o intercâmbio de informações relacionadas a esses assuntos, troca de conhecimentos na área de tecnologia de defesa, cooperação em serviços de defesa, além de compartilhamento de informações referentes a medicina militar, assistência humanitária e segurança em eventos importantes. Segundo o texto do acordo, poderá haver intercâmbio de instrutores e alunos de instituições militares e visitas mútuas de navios e aeronaves militares.

Bambu e desenvolvimento sustentável

Outra parceria entre os dois países se refere à inovação na cadeia produtiva do bambu, visando o desenvolvimento sustentável. O foco são setores como produção de mudas e brotos, tratamento, preservação, construção, arquitetura, design e decoração. Estão previstas atividades como missões de especialistas brasileiros para a China, seminários e workshops e intercâmbio de cientistas e técnicos.

Fonte: G1

10
abr

Cidades que crescem…

Postado às 16:34 Hs

Deu no Portal R7:

Das dez cidades que terão maior crescimento econômico até 2025, nove estão na China, segundo estudo da consultoria McKinsey Global Institute. A pesquisa avaliou o peso econômico atual e futuro das cidades ao redor do mundo.

O estudo projeta o percentual de crescimento esperado para o período até 2025 e elabora um ranking que é liderado pelas chinesas Xangai e Pequim, seguidas por Nova York (EUA), em terceiro lugar.

Do quarto ao décimo lugar, todas as cidades são chinesas: Tianjin, Chongqing, Shenzen, Guangzhou, Nanjing, Hangzhou e Chengdu. São Paulo aparece em 19º.

Crescimento consolidado

A pesquisa não prevê apenas o percentual de expansão. Olha para frente e lista quais devem ser as cidades com maiores economias em 2025.

A composição desse grupo deve mudar radicalmente, segundo o instituto. Cidades do chamado mundo desenvolvido cairão do ranking para dar lugar a 136 debutantes.

Entre esses 136 ‘novos ricos’, 100 estão na China. Outros 13 virão da Índia, e oito da América Latina.

Com o sobe-desce do ranking, a China passará a ter 151 cidades na lista das 600. O Brasil terá um avanço mais modesto, de 17 para 18 cidades, com a inclusão da Grande São Luís.

Apesar do avanço chinês no ranking das 600 mais ricas, o topo da lista ainda é dominado por cidades do atual mundo desenvolvido. Nova York fica em primeiro lugar, seguida de Tóquio, Xangai, Londres, Pequim, Los Angeles, Paris, Chicago, região metropolitana do Reno-Ruhr, Shenzen e Tianjin.

O ranking de PIB per capita (riqueza de um país dividida pelo número de cidadãos) conta uma história diferente. Das 25 cidades com maior PIB per capita destacadas no relatório, apenas uma ficará na China: Macau, atrás de Oslo, Doha e Bergen, as primeiras da lista.

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