O candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, disse estar se despedindo das eleições. Segundo o ex-governador do Ceará, se eleito este ano, acabará com a possibilidade de reeleição já para o próximo pleito presidencial, em 2026.

“E se eu não for eleito, chega para mim. Estou inteirando 65 anos. Devotei minha vida inteira a este país. Não tenho fortuna; não tenho empresas; abri mão de 3 aposentadorias; nunca fui processado e, às vezes, me pergunto, vale a pena? [Ver] a população brasileira votando em corruptos porque o sistema está produzindo isso na cabeça do nosso povo. Vale a pena?”. As informações são do portal Poder360.

Para o candidato, uma eventual vitória seria uma “revolução”, já que sua candidatura contraria interesses das elites econômicas e políticas. “Quero ganhar, estou lutando para ganhar e só me darei por vencido às 17h30 do dia 2 de outubro”, disse o candidato.

Ainda durante a entrevista, Ciro Gomes voltou a criticar a autonomia do Banco Central. Segundo o pedetista, a autonomia técnica conferida à autarquia em fevereiro de 2021 é fruto do que ele classifica como “modelos econômicos e de governança política errados”.

“Neste modelo, foi dada autonomia ao Banco Central. Ou seja, você pode eleger o presidente do Brasil, mas ele não manda mais nas autoridades [presidente e diretores da autarquia] que dizem [qual será a] a taxa de juros [do país]”, disse Ciro Gomes ao ser entrevistado em um programa da rádio Metrópole, de Salvador (BA).

Blog do Magno

blog Magno Martins

O PDT aprovou em convenção nacional, hoje, por aclamação e sem votos contrários, a escolha de Ciro Gomes (CE) como candidato à Presidência da República. A oficialização da candidatura foi realizada na sede nacional da sigla, em Brasília, no primeiro dia do período para realização das convenções partidárias, conforme o calendário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Ex-ministro da Fazenda e ex-governador do Ceará, Ciro vai disputar o Palácio do Planalto pela quarta vez. Embora não tenha chegado ao segundo turno nas últimas três tentativas (1998, 2002 e 2018), registrou o melhor desempenho no último pleito, com pouco mais de 13,3 milhões de votos.

Com 8% das intenções em 2022, de acordo com o último levantamento do instituto Datafolha, e atrás de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL), o pedetista quer fazer das eleições um “plebiscito de ideias”. Para isso, ele se apresenta como uma alternativa à polarização e “contra esse sistema”.

A campanha de Ciro adotou o lema “vote em um e se livre dos dois”, em referência a Lula e a Bolsonaro. Segundo o agora candidato, os nomes do PT e do PL representam um “vazio de ideias”.

O desejo de tentar furar os primeiros colocados pode ser conferida também na estratégia publicitária, que carrega a assinatura “Prefiro Ciro” e está estampada por toda a sede nacional do PDT, em Brasília.

 

O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, anunciou apoio ao pré-candidato à Presidência da República pelo PDT, Ciro Gomes.

Ele não poupou elogios ao ex-governador e disse que aliança “não é impossível”, e que seria uma possibilidade, já que “é uma extraordinária terceira via” e tem “todas as condições para ser um bom presidente da República”.

Ele disse que Ciro é a única alternati

Reprodução

va viável ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao presidente Jair Bolsonaro (PL), em entrevista à rádio Bandeirantes, na última terça-feira (3).

Cobiçado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para uma aliança ainda no primeiro turno, Kassab condicionou uma eventual coligação com Ciro a um avanço do pedetista na pesquisa de intenção de voto espontânea até junho.

O dirigente disse que Ciro precisa aumentar as intenções de voto na pesquisa espontânea em mais de 15% no cenário estimulado, para ter chances de receber apoio do PSD, e ter mais tempo de TV no palanque do pedetista.

Em suas redes sociais, o ex-governador do Ceará, Ciro Gomes, agradeceu e reforçou a aproximação com Kassab por meio de conversas.  “Obrigado meu amigo Kassab, por dizer em público o que você tem me dito, com muita franqueza, em particular. Digo aqui o que tenho sempre lhe dito: estamos crescendo e vamos surpreender. O Brasil precisa de nós para rompermos esta polarização odienta”, publicou.

ClickPB

José Carlos Werneck

O pré-candidato pelo PDT, Ciro Gomes, participou da Agrishow, em Ribeirão Preto, nesta quinta-feira e foi hostilizado por apoiadores do presidente Bolsonaro. Ele reagiu e chamou os críticos de “nazistinhas” e “ladrões de rachadinha”. Ele respondeu com xingamentos a um grupo de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro  na 27ª edição da Agrishow, em Ribeirão Preto.

Em entrevista coletiva após a confusão, Ciro Gomes não classificou o caso como uma discussão. “Não teve bate boca. Meia dúzia de nazistinhas gritaram ‘nordestino, cearense, vai embora. Bolsonaro! Mito’. E eu digo: ‘Ladrão de rachadinha’. Só isso”.

“AGIU À ALTURA” – À noite, a equipe do pré-candidato divulgou nota de esclarecimento nas redes sociais. Alegou que Ciro Gomes foi “insultado e sofreu tentativas de agressão física por militantes bolsonaristas”. Os agressores teriam ainda agido com “profundo preconceito contra nordestinos”.

De acordo com a nota, Ciro “agiu à altura e lamenta ter sido forçado a agir com veemência, mas entende que esse tipo de comportamento fascista deve ser enfrentado, ou as milícias bolsonaristas se sentirão no direito de atacar a todos, inclusive a quem não consiga se defender”.

PERDEU A LINHA – Em vídeos que circulam nas redes sociais Ciro é visto sendo xingado e vaiado por pessoas que endossaram gritos de “mito”, em referência a Bolsonaro. Em certo momento, o candidato do PDT responde: “Roubou tua mãe ou comeu ela? Não tem educação, babaca? Vai tomar no teu cu”…

Ao circular pela feira, Ciro Gomes foi chamado de “vagabundo” por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro , que também gritavam “mito” repetidamente. Um homem chegou a se aproximar do presidenciável com um celular e provocá-lo, mas foi afastado por seguranças do pré-candidato.

Ciro trocou ofensas com alguns dos presentes, fazendo referência às acusações de rachadinhas pelos filhos de Bolsonaro e pelo próprio presidente. “Eu nunca roubei nada, nem a tua mãe”, respondeu Ciro.

Pré-candidato do PDT à Presidência da República, o ex-governador Ciro Gomes deve se encontrar, amanhã, com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Ciro Gomes vê no PSD um potencial aliado de centro, já que o partido não tem um nome natural para manter a promessa de candidatura própria. O próprio Pacheco desistiu da possibilidade de sair como candidato e o ex-governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), acabou não se filiando à sigla.

Agora, a pressão na bancada do PSD é para que o partido abandone o discurso de candidatura própria. Nesse contexto, Ciro Gomes aposta em uma possibilidade de avanço nas conversas para uma aliança em outubro. Ciro tem como aliado importante o ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), que fez campanha para a candidatura presidencial do PDT nas últimas eleições.

O PT, no entanto, também está de olho nos movimentos do presidente do PSD, Gilberto Kassab – e já sinalizou que quer ter o apoio do PSD ainda no primeiro turno. O problema, agora, é que o PT não tem mais a vice-presidência para oferecer à sigla.

Além do PSD, Ciro Gomes vem mantendo conversas com o União Brasil. O presidenciável jantou recentemente com o presidente do partido, Luciano Bivar (PE), e conta com a simpatia de nomes importantes como o do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto.

Gilberto Kassab, do PSD, e Luciano Bivar, do União Brasil, viraram personages muito cortejados pelos pré-candidatos. São dois partidos de centro, com estrutura, recursos, capilaridade pelo país – e sem um nome natural para disputar à presidência.

Blog do Magno 

22
fev

* * * QUENTINHAS… * * *

Postado às 20:38 Hs

* * * Quem dorme aliviada nesta terça-feira é a deputada federal Carla Dickson. A suplente do deputado Fábio Faria não vai precisar deixar a cadeira na Câmara Federal para buscar reeleição em 2022 . Fábio Faria vai continuar ministro e tocando projeto de implantação da 5G no Brasil. A permanência de Fábio no MC já era dada como certa. Mas nada melhor do que do próprio ministro que não será candidato. * * *  Virginia Coelli

* * * A Quarta Turma do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, em julgamento realizado hoje, decidiu anular a operação da Polícia Federal realizada contra o pré-candidato do PDT à Presidência Ciro Gomes, por entender que houve “constrangimento ilegal” na ação. No fim do ano passado, a PF cumpriu busca e apreensão contra o presidenciável e aliados seus em uma investigação sobre suspeitas de propina em obra da Copa tocada pelo governo do Ceará, durante a gestão do seu irmão Cid Gomes.* * *

* * * As conversas avançaram em Brasília, Ezequiel Ferreira deve anunciar sua decisão de concorrer ou não ao governo no dia 15 de março.  Mesmo com a pressão da governadora Fátima Bezerra com seu canto da sereia, Ezequiel deve aceitar o desafio e concorrer ao governo do estado.A chapa Ezequiel para o governo e Rogério Marinho para o senado é forte para concorrer de igual para igual com Fátima Bezerra e Carlos Eduardo. A rejeição da governadora Fátima Bezerra é superior aos 50%, na hora que aparecer um candidato, logo vai subir e ultrapassar a petista.  É a chance de Ezequiel de ter voos mais altos na política.  * * * Blog do Gustavo Negreiros

 

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou, em entrevista à CBN, que apoia João Doria, mas que também pode apoiar Ciro Gomes, se ele for “capaz de levantar votos”.

Sobre Lula, FHC disse: “Chega uma hora que as pessoas devem passar o bastão, e me refiro ao presidente Lula. Que novidade ele vai trazer? Para o Brasil, seria melhor alguém realmente novo no jogo. Bolsonaro dificilmente vai representar algo diferente do que representou, que foi o ‘não ao PT’. Ou rompemos essa dicotomia ou o Brasil vai atrapalhar o futuro.”

Quanto ao presidente Jair Bolsonaro, ele afirmou que “governa para o grupo, a família, os partidários e os amigos dele”.

O Antagonista

Por Thays Lavor / O Globo

Um dia após dizer em vídeo que não tomaria lado no segundo turno das eleições, Ciro Gomes (PDT-CE) rejeitou as críticas sobre sua neutralidade no pleito presidencial. Após votar em Fortaleza, o candidato derrotado no primeiro turno – com a terceira colocação – afirmou que nunca mais pretende fazer campanha com o PT:

– Eu não estou neutro. Desde a primeira hora eu tomei posição. Só não quero fazer campanha com o PT, nunca mais – enfatizou.

NA EUROPA – Ao ser indagado sobre sua decisão de viajar para a Europa durante todo o primeiro turno, Ciro foi direto: “A quem eu estou devendo essa presença?”

Derrotado no primeiro turno, quando ficou em terceiro lugar, ele ter compromisso com a democracia, com as liberdades e contra a intolerância. Mas reforçou que se manterá na oposição, independente do resultado das urnas. Para ele, essa posição de antagonismo extremo trouxe resultados drásticos para o país, dentre elas um colapso de endividamento empresarial, radicalismo intolerante e ‘rasteiro’.

– Se depender de mim, PT nunca mais. Meu caminho é o de fazer oposição, temos que desarmar essa bomba odienta que se instalou no país, essa polarização. Fez com que o Brasil parasse. Enquanto isso, temos milhões de pessoas endividadas e com o nome do SPC – disse o ex-presidenciável, que tinha como principal proposta o alívio das dívidas dos brasileiros.

VISANDO 2022 – Indagado se esse posicionamento seria uma estratégia pensando em uma candidatura à Presidência em 2022, Ciro afirmou que sua posição sempre foi a favor da democracia, e que isso não seria novidade. E completou que ainda precisa descansar antes de pensar numa próxima candidatura. Apesar disso, seus apoiadores já dizem que, a partir de agora, devem começar a conversar com as lideranças de todo o país para que possam conhecer melhor o projeto do pedetista.

Logo depois de ter confirmada a derrota no primeiro turno, Ciro Gomes foi questionado sobre a disputa final entre Fernando Haddad e Jair Bolsonaro (PSL). Na ocasião, ele sinalizou oposição do militar: “Ele não, sem dúvida”. Enquanto ainda concorria, o próprio Ciro chegou a dizer que votaria no ex-prefeito de São Paulo  caso o petista fosse para o segundo turno em vez dele. O pedetista viajou para a Europa e frustrou a intenção do PT de tê-lo ao seu lado na campanha.

HADDAD CRITICA – Mais cedo, Fernando Haddad, candidato do PT à Presidência, criticou Ciro Gomes e disse que é preciso “olhar para os brasileiros que tiveram postura de honradez”.

— Vamos olhar para os brasileiros que tiveram, num momento dificil da vida nacional, uma postura de honradez defendendo o Brasil e a democracia — afirmou, ao ser perguntado se o apoio de Ciro poderia lhe ajudar a conquistar votos.

A candidatura de Ciro à Presidência sofreu um forte baque quando o PT decidiu retirar a pré-candidatura de Marília Arraes ao governo de Pernambuco para evitar que o PSB fechasse uma aliança nacional com o PDT. Com a saída dela, o governador Paulo Câmara (PSB), que conseguiu a reeleição, ficou com o caminho aberto. A articulação foi comandada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. Na noite de sexta-feira, o clima entre os apoiadores de Ciro que o aguardavam no aeroporto era de campanha para uma nova disputa pelo Planalto daqui a quatro anos.

abr 25
quinta-feira
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