Foto: Reprodução

Candidato outra vez derrotado para presidente no ano passado, Ciro Gomes estaria de malas prontas para trocar o PDT pelo PSDB, ao qual foi filiado no início da carreira, sob a liderança do ex-senador Tasso Jereissati.

Nos anos 1990, Ciro foi eleito governador do Ceará como candidato tucano. No PDT, um dirigente nacional que tem certeza desse retorno, Ciro deve voltar para “arrumar” o PSDB. “Ou enterrar”, ironizou. Se fizer a troca, Ciro reencontrará Tasso no partido de onde nunca saiu. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder. Ciro não participou do conchavo que fez PDT aderir ao governo Lula, em troca do Ministério da Previdência, do qual Carlos Lupi se apossou.

Ele não se manifesta desde a vitória de Lula, por quem não tem o menor respeito. Promete “quebrar o silêncio” após o 100º dia de governo. O político deixou o PSDB em 1996 e depois filiou-se ao PPS, ao PSB e então foi para o PDT, onde, até agora, permanece.

Fonte: Diário do Poder

Reprodução

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta uma operação para desmontar um esquema de fraudes, exigências e pagamentos de propinas a agentes políticos e servidores públicos decorrentes de procedimento de licitação para obras no estádio Castelão, em Fortaleza (CE), entre os anos de 2010 e 2013. Entre os alvos das buscas estão o presidenciável do PDT, Ciro Gomes, e o irmão dele, o ex-governador do Ceará e senador Cid Gomes.

Oitenta policiais federais cumprem 14 mandados de busca e apreensão expedidos pela 32ª Vara da Justiça Federal, em domicílios investigados nas cidades de Fortaleza (CE), Meruoca (CE), Juazeiro do Norte (CE), São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG) e São Luís (MA). As buscas têm como objetivo apreender mídias digitais, aparelhos celulares e documentos.

“As investigações tiveram início no ano de 2017, sendo identificados indícios de esquema criminoso envolvendo pagamentos de propinas para que uma empresa obtivesse êxito no processo licitatório da Arena Castelão e, posteriormente, na fase de execução contratual, recebesse valores devidos pelo Governo do Estado do Ceará ao longo da execução da obra de reforma, ampliação, adequação, operação e manutenção do Estádio Castelão. Apurou-se indícios de pagamentos de 11 milhões de reais em propinas diretamente em dinheiro ou disfarçadas de doações eleitorais, com emissões de notas fiscais fraudulentas por empresas fantasmas”, diz a PF.

As investigações continuam com análise do material apreendido na operação policial e do fluxo financeiro dos suspeitos. Os investigados poderão responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de lavagem de dinheiro, fraudes em licitações, associação criminosa, corrupção ativa e passiva – art. 1º da lei 9.613/98; 89 e 90 da lei 8.666/93 e artigos 288, 317 e 333 do Código Penal. O nome da operação remete em italiano ao estádio Coliseu, localizado em Roma – Itália.

Veja

Via O Globo

Depois de perder o apoio do PSB por pressão do PT e ficar isolado politicamente, o pré-candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, atacou os petistas, na noite desta quarta-feira, em sabatina na Globonews. Para ele, o partido estaria “ensaiando uma valsa na beira do abismo” ao insistir na pré-candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

— A burocracia do PT não está pensando no país. Virou religião. Agora o companheiro (João Pedro) Stédile (do MST) chamou seis companheiros para fazer greve de fome. Tem romaria. Na minha opinião, isso é caudilhismo do mais barato possível.

RÉU CONFESSO – Apesar de dizer que considera “injusta” a sentença que condenou Lula no processo do tríplex, Ciro afirmou que “(Antonio) Palocci é réu confesso e comandou a economia por oito anos”.

O presidenciável disse ainda não saber o que fez para merecer essa “hostilidade” do PT: “Apoiei o Lula todos os dias, sem faltar nenhum, ao longo de 16 anos”.

Ciro reconheceu que a perda do PSB é um “revés”, mas disse que não foi comunicado oficialmente da decisão e que ainda tem expectativa de revertê-la: “Não recebi nenhuma carta, nenhum sinal de fumaça, nenhuma mensagem. Estou aguardando que se confirme isso. Se confirmar, é um revés, mas não me abate nem me surpreende. Quando entrei nessa luta, sabia que era um cabra marcado pra morrer”.

APOIO DO CENTRÃO – O pré-candidato do PDT disse que negociou o apoio do “centrão” porque é candidato a presidente da República, e não “à madre superiora do convento”, e que precisará desses partidos para governar, se for eleito. O grupo, que acabou fechando acordo com Geraldo Alckmin (PSDB), reúne partidos acusados de corrupção e com pecha de fisiológicos. Na sabatina, Ciro se comparou a Jesus Cristo para tentar justificar seus arroubos verbais, embora tenha ressaltado ser “um reles pecador, um ser humano”:

— Quando Jesus viu os vendilhões enxovalhando o templo, tomou-se de uma indignação e a expressou.

Em meio a rumores de que negocia uma aliança com partidos de centro como o PP e o DEM para as eleições deste ano, o pré-candidato à Presidência pelo PDT, Ciro Gomes, declarou nesta terça-feira, 12, que a prioridade dada ao PSB na discussão de uma coligação se dá “pelo simples fato de o partido não ter candidato” e que é preciso respeitar as legendas com pré-candidaturas lançadas.

“A prioridade, pelo mero fato, sem desmerecer ninguém, é o PSB, pela circunstância simples e, somente ela, de o PSB não ter candidato”, disse o ex-governador do Ceará, que participou de um encontro promovido pela Forca Sindical na capital paulista. “O PCdoB, que tem candidato, cai na mesma reflexão. Adoraria ter apoio deles, mas eles lançaram a Manuela (D’Ávila)”, completou.

Ciro não deixou de acenar para o DEM, que lançou o presidente da Câmara, Rodrigo Maia. Questionado sobre a viabilidade de um acordo com grupos que apoiaram medidas que já prometeu trabalhar para revogar se eleito, como a reforma trabalhista e o teto dos gastos, o presidenciável afirmou que tal passo é uma necessidade do próximo governante. “Quem quiser governar bem o Brasil tem que ser capaz de unir diferentes forças e concepções em torno de um único projeto de desenvolvimento”, disse. “Maia é velho amigo, não acho que haveria dificuldade em estabelecer entendimento”, complementou.

Ciro reiterou, no entanto, que não há negociação neste momento com o grupo capitaneado por PP e o DEM. “O que existe é um ambiente de muita fofoca, muita intriga”, minimizou. “Quero dizer que Maia é um querido amigo e também pré-candidato à Presidência da República. Não posso cometer a indelicadeza de chamar para me apoiar partidos que tenham comprometimento.”

O presidenciável também negou que houvesse reunião agendada esta semana com PP, DEM e Solidariedade para uma possível aliança. Ontem, parlamentares dos dois partidos anunciaram o cancelamento do encontro após a imprensa noticiar que, no fim de semana, em Buenos Aires, o cearense disse que procuraria partidos de centro-direita após fechada a aliança com legendas de esquerda como PSB e o PCdoB. A ordem de fechamento dos acordos garantiria a “hegemonia moral e intelectual” da chapa, disse Ciro na Argentina.

Fonte: Blog do Magno

A aproximação de Ciro Gomes com o DEM encontra eco dentro do partido do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (RJ), que se apresenta como pré-candidato à Presidência. Maia, inclusive, vai lançar neste sábado, no Rio, seu programa de governo. Integrantes do DEM consideram plausível um acordo com o PDT e trabalha ainda para testar a viabilidade de Josué Gomes (PR), filho do ex-presidente José Alencar. Apoiado por aliados do próprio Maia, o chefe do PR, Valdemar Costa Neto, encomendou uma pesquisa qualitativa para avaliar o nome do presidente da Coteminas. Se o empresário mineiro não for bem nas pesquisas, o DEM poderá apoiar Ciro Gomes (PDT) ou Geraldo Alckmin (PSDB). O sepultamento da candidatura de Maia já está sendo preparado há dias. O anúncio da desistência, segundo aliados, deve ser feito na primeira semana de julho. Nos últimos dias, políticos especularam sobre uma possível aliança de Maia com Ciro.

Via  O Tempo /Agência Estado

O pré-candidato do PDT à presidência da República, Ciro Gomes, rebateu críticas de não ter participado de um ato político em apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na última segunda-feira no Rio de Janeiro. “Não sou puxadinho do PT e não serei jamais. Nos últimos 16 anos eu apoiei o Lula sem faltar um dia. Eles que façam dessa história o que eles quiserem fazer”, disse. Perguntado por jornalistas se poderia ser o candidato apoiado pelo PT nas eleições presidenciais deste ano, Ciro avaliou que não é provável, porque a natureza do Partido dos Trabalhadores é de ter sempre um representante da legenda para o pleito.

SERIEDADE E DIÁLOGO -Para Ciro, é preciso resgatar a serenidade na política e o diálogo, a fim de acabar com a polarização nacional nesta área. “As instituições brasileiras já estão em frangalhos. Há um quadro generalizado de anarquia no País, que se caracteriza por votações exóticas do Judiciário, por opiniões absolutamente ilegais e arbitrárias de comandantes das Forças Armadas e a desobediência de parte dos políticos da lei e das regras”, apontou.

Ele defendeu sua candidatura a presidente da República e apontou que é preciso “desratizar” o País, numa referência ao fim da impunidade de atos de corrupção no setor público.

CONTRA O GENERAL – Ciro criticou os comentários do comandante do comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, que na terça-feira fez uma postagem de “repúdio à impunidade” antes da votação do STF sobre habeas corpus preventivo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“Imagino que o general comandante do Exército quis expressar por sua própria boca, o que é impertinente, a tentativa que a cadeia de comando permaneça íntegra sob sua liderança. Ele falando subordina todos os outros pelo seu comando”, disse. “É ruim que uma República a essa altura como a nossa ainda tenha que ouvir pito público de militar. Isso é coisa que ficou para republica de banana nos anos 1960.”

DESEQUILÍBRIO – Na avaliação de Ciro Gomes, os cidadãos no Brasil, em geral, não se consideram protegidos pela Justiça. “Há um notório desequilíbrio entre aquilo que amargamente se imputa ao Lula nos prazos tão ágeis quanto se estão impondo, e aquilo que se faz à corrupção notória de certos figurões do PSDB. O País inteiro sente e eu sinto a mesma coisa.”

Ele afirmou que os brasileiros devem acompanhar o debate político no País e expressar suas opiniões de forma pacífica pelas redes sociais. “Vá às manifestações que forem corretas de ir, mas não se precipite porque o mundo político não merece que ninguém morra por si”, destacou. “O mundo político é assim mesmo É feito de contradições e no fundo a gente acaba achando uma saída”, ressaltou.

JOAQUIM BARBOSA – Ciro Gomes avaliou com ironia a participação do ex-ministro do STF Joaquim Barbosa nas eleições presidenciais deste ano. “Quando a gente começa a ver juiz dando entrevista demais, se exibindo de mais, a gente já sabe que o que ele quer é entrar para a política. Isso é uma impertinência, mas seja bem-vindo.”

O pré-candidato à presidência do PDT apontou que a insistência do PT em manter a candidatura ao Palácio do Planalto de Lula pode trazer incertezas políticas ao País. “Gera uma instabilidade grave na sociedade brasileira, e, portanto, também em um dos seus aspectos que é a vida econômica.” Ele fez os comentários depois de participar da Brazil Conference 2018, realizada em Harvard e MIIT.

22
nov

* * * Quentinhas… * * *

Postado às 15:45 Hs

* * * O Supremo Tribunal Federal (STF) vai julgar se a interpretação de que um parlamentar não pode ser afastado do cargo sem consentimento da Casa Legislativa vale apenas para a Câmara dos Deputados e o Senado ou também para Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais. Caso não se aplique nas Casas estaduais e municipais, o vereador Raniere Barbosa (PDT) e o deputado estadual Ricardo Motta (PSB), que foram afastados pela Justiça e retornaram com o aval dos seus pares, poderão sair dos exercícios dos seus respectivos cargos novamente.* * *

* * * O trabalhador poderá solicitar o seguro-desemprego pela internet. A novidade faz parte de um pacote de ações para melhorar o atendimento e a qualificação dos trabalhadores lançado hoje pelo governo federal. No caso do seguro-desemprego, a mudança permitirá que o trabalhador dê entrada no pedido de benefício assim que receber os documentos demissionais. Pela regra anterior, o trabalhador precisava agendar um horário de atendimento do Sistema Nacional de Emprego (Sine), preencher um formulário e entregar a documentação. Com isso, o prazo de 30 dias para começar a receber o seguro começa a contar a partir da solicitação na internet, e não mais da entrega dos documentos no posto do Sine, o que agiliza a liberação do pagamento. O procedimento ainda não elimina a necessidade de ir depois até um posto do Sine, mas irá agilizar o atendimento. * * *

* * * O pré-candidato a presidente da República Ciro Gomes Ferreira, vice-presidente do PDT nacional, estará em Mossoró no dia 5 de dezembro para ministrar uma palestra no Auditório da Universidade Federal Rural do Semiárido. Ele falará sobre as necessidades de profissionais no mercado de trabalho. * * *

“Os bancos obrigaram o PT a beijar a cruz. Eu não vou beijar. Se não der, vou ficar assistindo de fora.” Ciro Gomes, pré-candidato do PDT à Presidência em 2018, assim traçou a diferença de seu pensamento econômico com o dos governos Lula, de quem foi ministro da Integração Nacional (2003 a 2006) e Dilma. Ele falava, na segunda-feira (dia 16), a estudantes da Faculdade de Economia e Administração da USP sobre seu “antagonismo com o rentismo” e sobre a disposição em trazer os “juros para um padrão menor”. Ex-governador do Ceará e ex-ministro da Fazenda de Itamar Franco, Ciro defendeu, além da diminuição dos juros, “um ciclo de reindustrialização forçada”. Sua agenda, diz, “converge iniciativa privada e Estado saneado”, oferecendo crédito e renúncia fiscal a setores que considera estratégicos: agronegócio, saúde, defesa e indústria de óleo e gás.

No reflexo mais explícito do estrago que a ofensiva judicial fez às pretensões do ex-presidente Lula, o PC do B, parceiro histórico do PT em eleições nacionais, decidiu iniciar consulta aos seus dirigentes para buscar uma alternativa para 2018. A decisão foi tomada após uma série de reuniões ao longo da última semana. O depoimento de Antonio Palocci ao juiz Sergio Moro alastrou a sensação de que o petista não conseguirá ser candidato. E a sigla quer ter o próprio plano B até novembro.

Integrantes da legenda estão divididos sobre o movimento, mas ele foi deflagrado. Não haverá gesto hostil a Lula. Se ele puder concorrer, a aliança está assegurada — o problema, dizem, é que cada vez menos gente dentro e fora do PT acredita nessa possibilidade.

O recente ataque de Ciro Gomes (PDT-CE) a Lula foi um outro sintoma do movimento de desagregação da esquerda. Em revide, o PT afirma que, ao partir para cima do petista, o pré-candidato do PDT ao Planalto minou as chances de uma aliança caso o ex-presidente não possa ser candidato. Integrantes de movimentos sociais ligados ao PT dizem que o gesto aumentou a rejeição a Ciro.  (Painel – Folha de S.Paulo)

A candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Palácio do Planalto em 2018 seria um desserviço ao Brasil, na opinião do ex-ministro e ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT). Também pré-candidato à presidência da República, Gomes avaliou que o país precisa “desesperadamente” discutir o futuro e Lula, ao participar do processo eleitoral já tendo sido condenado, polarizaria o debate. O político cearense, que foi um dos palestrantes do Encontro Nacional de Estudantes de Economia (Eneco) realizado em Goiânia (GO), ressaltou que o país precisa de profundas mudanças. “O grupo dele acha que há um golpe e que ele é perseguido pela Justiça. O outro lado acha que a pena imposta foi pequena. Com isso, você não terá um debate sobre as condições de saúde, educação e violência que inferniza a sociedade brasileira. Será amor e ódio ao Lula”, ressaltou.

Ao participar de um festival de jornalismo em São Paulo, Ciro Gomes foi mais Ciro Gomes do que nunca.

Eis alguns trechos de sua entrevista a Daniela Pinheiro:

“Michel Temer é um golpista salafrário.”

“Fernando Henrique fez o governo mais ruinoso da história republicana brasileira. E a Dilma, nesse quesito, é candidata a vice.”

“O Lula se descolou da realidade, começou a brincar de Deus e se queimou.”

“Freixo é um moralista pequenininho demais para governar o Rio de Janeiro.”

“Eu morro dizendo que o José Serra não gosta de pobre. Ele é o fim da picada. E, para piorar, está senil.”

“Eu chamei o Eduardo Cunha de ladrão a quatro metros dele quando a população ainda não sabia quem ele era. É o tipo de confronto que eu faço. O Brasil vai ter que escolher entre a minha elegância e a do João Doria. Não vou vender minha alma para ser presidente do Brasil”.

Fonte: Brasil 247

Dando como certa a candidatura do PDT à Presidência da República em 2018, o presidente nacional do partido, Carlos Lupi, disse nesta quinta-feira, 21, que tem procurado dirigentes do PT em busca de apoio à candidatura do ex-ministro Ciro Gomes. O pedetista afirmou que tem ouvindo de uma “parcela significativa” de líderes do partido da presidente Dilma Rousseff que Ciro pode ser uma opção para o PT.

“Tenho tido conversas com muitos dirigentes do PT, hoje (ontem) mesmo estive almoçando com um, e a receptividade ao nome do Ciro é muito boa”, disse Lupi, sem mencionar os nomes desses petistas. “Em resumo, eles dizem que o Ciro pode ser uma opção para o PT”, afirmou.

A possibilidade de o PT não ter candidato para suceder a presidente Dilma Rousseff em 2018 tem sido admitida por integrantes da base aliada e até mesmo do partido, em razão da crise pela qual a legenda passa em decorrência das investigações da Operação Lava Jato. ( Agência de Notícias )

O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) afirmou, hoje, em entrevista ao Broadcast Político, que a atuação do presidente do partido, Carlos Lupi, em promover a candidatura presidencial do ex-ministro e recém-filiado à legenda Ciro Gomes sem realizar prévias é uma “gota d’água” para ele deixar o partido. Ele disse que ainda não tomou uma decisão sobre quando e para qual partido deve migrar.

Questionado se deve ir para o PPS, partido do seu “velho amigo” Roberto Freire (SP), para se candidatar ao Palácio do Planalto em 2018, ele preferiu deixar seu futuro em aberto. “Pode ser prematuro dizer que não vou (para o partido)”, disse, ao fazer uma analogia. “Me parece a história de um cara não vai bem no casamento e pergunta o nome da futura mulher, eu duvido que ele diga.”

Ex-governador de Brasília e ex-ministro da Educação de Lula pelo PT, Cristovam disse que o descontentamento com Lupi vem desde a eleição de 2006, quando se candidatou a presidente pelo PDT. Segundo ele, o presidente do partido criticava-o por não “bater” no Lula durante a disputa presidencial. Ele resistiu ao avaliar que, com pouco tempo de propaganda na televisão, seria melhor usá-lo apresentando propostas. “Eu tinha só dois minutos, como vou perder meu tempo para criticar?”, questionou.

O senador pelo PDT disse que, logo após a eleição, Lupi aceitou um ministério no governo reeleito de Lula para o partido – que, em sua avaliação, caminhou para ser um “apêndice” do PT. Para Cristovam, embora reconheça o valor do presidente do partido em manter o PDT mesmo após a morte do maior líder Leonel Brizola, em 2004, esse processo de “absorção” do partido está aniquilando a legenda.

“O partido não está cumprindo o desafio de ter uma proposta alternativa, que o PSDB não está propondo”, afirmou. Cético, ele disse não ver sinais de melhora na política e na economia para 2016 e citou o fato de que a troca no Ministério da Fazenda com a chegada de Nelson Barbosa não tem o condão de recuperar a credibilidade que o País precisa.

O pedetista criticou ainda a postura de Lupi de defender a expulsão dos integrantes do partido que votarem a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff no Congresso. Mesmo ressaltando que ainda não tomou uma decisão sobre como vai votar, ele disse que ficará ao lado dos que se insurgirem contra a posição da cúpula do partido. (Blog do Magno)

10
Maio

De malas prontas…

Postado às 13:41 Hs

PDT coração de mãe: vêm aí os irmãos Gomes

O ex-governador do Ceará Cid Gomes e seus irmãos, Ciro e Ivo, hoje no Pros, aguardam apenas o afastamento do PDT do governo para buscar ali um porto com razoável tempo de TV. A briga com o PT chegou ao ponto de Ivo, o irmão mais novo, criticar o programa petista no Twitter como algo feito por quem “vive no mundo da lua e não parece estar há 12 anos no poder”.

Carlos Lupi pretende transformar o partido em abrigo para todos os eleitores e políticos petistas insatisfeitos com o rumo da legenda que comanda o país. Vai disputar essa posição com o PSB, que tem sua maioria na oposição. No campo político, os dois estão de olho no deputado Walter Pinheiro.

Da mesma forma que Marta Suplicy sairá do PT, não será surpresa para muitos se outra senadora anunciar em breve mudança de partido: Lúcia Vânia, do PSDB de Goiás. Com a fusão do PSB com o PPS, ela poderá trocar de partido sem ser incomodada pelo comando tucano. Ela está desconfortável desde a eleiçao da mesa diretora do Senado e não tem sequer participado de reuniões da bancada. ((Denise Rothenburg – Correio Braziliense)

06
out

@ @ É NOTÍCIA … @ @

Postado às 20:04 Hs

  • Dez por cento dos deputados federais trocaram de partido nas últimas duas semanas motivados pela disputa eleitoral do ano que vem. Segundo registros da Câmara, dos 513 deputados, 52 mudaram de legenda. Este sábado, 5 de outubro, foi o último dia de prazo para filiação de quem pretende concorrer na eleição de 2014 – a legislação estabelece que, para disputar, um candidato tem de estar filiado ao partido pelo menos um ano antes do pleito. A eleição de 2014 escolherá presidente, governadores, senadores, deputados federais e deputados estaduais.
  • A semana começa com as atenções voltadas para o Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN), que julgará o pedido de liminar da prefeita de Mossoró, Cláudia Regina (DEM), para retornar ao cargo. O pedido de suspensão da cassação de mandato tem como relator o juiz federal Eduardo Guimarães, que evitou julgar a concessão de liminar, transferindo a decisão para o plenário. O relator deverá apresentar o seu voto na sessão da próxima terça-feira (8). São sete votos para definir o futuro da prefeita de Mossoró. Cláudia Regina foi afastada por decisão da juíza Ana Clarisse, da 34a Zona Eleitoral. Ele julgou procedente ação impetrada pela candidata derrotada nas eleições de 2012, deputada Larissa Rosado (PSB), por conduta vedada.
  • A ida da ex-ministra Marina Silva para o PSB de Eduardo Campos surpreendeu a presidente Dilma Rousseff, a ponto de levá-la a ficar atenta ao noticiário para saber se era aquilo mesmo que estava acontecendo. A presidente e seus principais assessores na pré-campanha trabalhavam com a certeza de que a ex-ministra se abrigaria em um partido, viabilizando a candidatura. A principal aposta da presidente para o futuro de Marina, no entanto, era o PPS. Dependendo da reação do eleitorado nas futuras pesquisas de intenção de voto, a presidente poderá mudar ainda mais a sua imagem e adotar uma feição mais popular. A um ano das eleições, a ideia é fazer uma ou duas viagens por semana para “bater bumbo” sobre programas do governo, principalmente aqueles voltados para os mais carentes. Pesquisas qualitativas, que servem de termômetro para medir o humor dos eleitores, mostraram ao governo que a ex-ministra começou a ser apontada como “mulher do povo”, “humilde” e “gente como a gente”. Além disso, ela fez das redes sociais o seu maior ativo, ganhando também adesões na classe média alta.(Estadão)
  • Especialistas afirmam que a dobradinha Marina-Eduardo praticamente acaba com as chances de a presidente Dilma Rousseff ser reeleita em primeiro turno e deixará a disputa acirrada. Para o cientista político Paulo Kramer, a decisão de Marina pegou todos de surpresa. “Nem ela (a Dilma), nem os outros esperavam uma resposta tão eficaz. Marina se aliou ao partido de um candidato em ascensão e leva mais votos, porque os dois são convergentes”. O cientista político João Paulo Peixoto concorda que a ação fragiliza Dilma. “Os dois juntos são uma força considerável.” Já para o presidenciável Aécio Neves (PSDB-MG), a tendência, segundo Pinheiro, será fortalecer a oposição para conseguir se sobrepor. “Aécio terá de apresentar propostas que fujam do viés centro esquerda se não ele não consegue se diferenciar”, diz. (Do Correio Braziliense)
  • Atual secretário da Saúde do governo de seu irmão Cid Gomes no Ceará, o ex-ministro Ciro Gomes afirmou no sábado, 5, que Marina Silva e Eduardo Campos, agora aliados de PSB na disputa pela Presidência em 2014, são “dois zeros”. “Eles não têm proposta para o Brasil. São dois zeros. O Brasil precisa de reflexão. Propostas. O debate que está aí é alienado. Exceto a Dilma (Rousseff), quais dos pré-candidatos têm propostas? O que a Marina entende de economia? O Brasil tem jeito e para cada desafio tem quatro soluções, mas os candidatos não têm essas soluções. Não têm plano”, afirmou Ciro, que até a semana passada integrava o PSB do governador de Pernambuco. Agora, ele está filiado ao recém-criado PROS. Ciro defende a reeleição da presidente Dilma Rousseff. Ele é um dos cotados para ajudar na coordenação da campanha da petista no Nordeste. Líder do PT na Câmara, o deputado cearense José Nobre Guimarães comentou no Twitter a aliança entre Marina e Campos. “Quem deve estar muito preocupado com essa aliança é o PSDB. Ficou o tempo todo dando corda para a ex-senadora. #Dilma firme e forte”, escreveu o petista. Na avaliação do partido da presidente, quem mais sai abalado com a aliança entre Marina e Campos é o senador Aécio Neves (PSDB), cujo projeto presidencial com discurso opositor terá uma forte concorrência agora.
28
set

O Ceará em movimento…

Postado às 18:07 Hs

Via  PORTAL BR247

 

‘Isso [o Mais Médicos] foi um oportunismo político rasteiro do governo e sem conversar com a categoria.’O cearense Ciro Gomes já foi PSDB, PPS, PSB e, nos próximos dias, será PROS ou PDT. Até o início da semana ele e seu irmão Cid, governador do Ceará, devem bater o martelo. Contrários à candidatura do governador pernambucano Eduardo Campos ao Palácio do Planalto, eles querem apoiar a reeleição da presidente Dilma e já definiram que entrarão em algum partido da base.

O que não significa, no entanto, que a convivência dos Gomes com o PT – que falava até em dar um ministério de primeira linha, como Educação ou Saúde, a eles, após a reforma ministerial – será pacífica.

 OPORTUNISMO POLÍTICO

Nesta sexta-feira, Ciro decidiu bater duro no Mais Médicos, que será uma das principais – se não a a principal – bandeira do PT para as eleições de 2014. ‘Isso foi um oportunismo político rasteiro do governo e sem conversar com a categoria. A ideia de levar médicos para o interior é generosa. Eu não vi nenhuma entidade dizer que é contra isso. Mas, repassar dinheiro para OPAS que paga o governo de Cuba e que paga não sei quanto para o profissional é, no mínimo, exótico. É uma coisa estranhíssima’.

 

 

A ordem no círculo próximo aos irmãos Ciro e Cid Gomes é repetir que não há interesse de nenhum dos dois em ocupar pessoalmente um ministério no governo da presidente Dilma Rousseff, segundo Clarissa Oliveira, do blog Poder Oline. Segundo a colunista, a avaliação feita por eles é de que, se um dos dois aceitasse um posto na Esplanada, passaria a mensagem de que a decisão de deixar o PSB foi tomada por simples apego a cargos. Seria, segundo um interlocutor, o combustível perfeito para as críticas do governador de Pernambuco, Eduardo Campos. ”Já indicar um aliado para uma vaga, aí é outra história.”

Socialistas envolvidos na empreitada presidencial de Eduardo Campos (PSB) ainda enxergam com certo ceticismo a aproximação entre o governador pernambucano e o ex-ministro da Integração Nacional, Ciro Gomes. Embora avaliem que Eduardo acertou ao tentar trazer Ciro para o seu lado, interlocutores do presidenciável afirmam que o ex-ministro é “imprevisível demais” para se falar em acordo.

Eles acreditam que Ciro pode preferir não arriscar a transferência do domicílio, após as experiências que já teve nesse sentido. Mesmo assim, afirmam que o mais importante foi Eduardo ter feito um “gesto” na direção do ex-ministro, até para “amansar a fera”.

Eduardo encontrou-se com Ciro e sugeriu que ele transferisse seu título eleitoral para São Paulo, onde poderia lançar-se candidato a algum cargo em 2014, seja no Executivo ou no Legislativo.

Na conversa que selou uma espécie de trégua no fogo amigo, também ficou acertado que Ciro fará análises do cenário econômico para o partido. Esse trabalho tende a fundamentar o discurso eleitoral de Eduardo, caso sua candidatura ao Palácio do Planalto de fato decole.

O ex-ministro Ciro Gomes afirma que não há razão para o PSB lançar um candidato à Presidência em 2014. Eduardo Campos, presidente nacional da legenda e governador do Pernambuco, tem sido visto como um potencial candidato, embora o partido integre a base do Governo da presidente Dilma Rousseff (PT), segundo o Valor.

Ciro diz que todo partido deve ter candidato à Presidência, mas pontuou que o PSB abriu mão de lançar candidatura própria em 2010 para apoiar Dilma, que era à época uma aposta temerária, segundo ele. Dilma se revelou uma “aposta maravilhosa”, e que está se “esforçando honestamente em pontos em que o Lula não foi nem perto”. Entre esses pontos, Ciro cita a queda da taxa de juros.

“E agora, que estamos no governo da Dilma e ela fazendo essa esforço na direção dos valores centrais, nós vamos ficar contra ela em nome de quê?”, disse Ciro. “Costumo cultivar lealdade, decência. Mas, se vamos lançar candidato como seria a natureza do partido, devíamos imediatamente abandonar o Governo e explicar ao País por quê”, afirmou o ex-ministro. Ciro Gomes apresenta palestra nesta quinta-feira (22) sobre cenários para o Brasil na Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte.

abr 24
quarta-feira
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