Conexão Brasil encanta comunidade e visitantes.
O Conexão Brasil 2015 celebrou durante quatro dias a diversidade cultural brasileira, onde se fortaleceu o vínculo com a comunidade de Felipe Camarão, as escolas e o conhecimento da cultura que nela habita. De 10 a 13 de novembro, o projeto socioeducativo e cultural Conexão Felipe Camarão apresentou uma programação diversificada, com a participação de autoridades e comunidade. Tudo graças aos patrocínios da Petrobras e da Cosern e Governo do Estado, através da Lei Estadual Câmara Cascudo e da Fundação José Augusto.
Para João Cândido Portinari, único filho do famoso pintor brasileiro que esteve este ano apresentando a história do seu pai e abrindo uma exposição de réplicas de quadros de Portinari no Conexão, o projeto é um exemplo. “Já tinha conhecimento do trabalho aqui desenvolvido. Este ano vim conhecer e fiquei maravilhado com as crianças e jovens atendidos pelo Conexão. Um grande exemplo de como deve ser tratada a cultural imaterial desse País”, declarou.
Nesta quinta-feira (29), o Conexão Felipe Camarão recebeu representantes nacionais e regionais, para debater o tema “Educação, Artes e Cultura Digital para o Desenvolvimento Humano”, dentro do Conexão Brasil, evento de final de ano do projeto. A jornalista Margot Ferreira mediou o debate, que apresentou perspectivas para a integração entre educação e cultura; escola e sociedade.
A Roda de Prosa realizada na Escola Municipal Djalma Maranhão, em Felipe Camarão, Zona Oeste de Natal, foi aberta com apresentações do Orquestrim Conexão Felipe Camarão – regido por Leonardo Tomé – e Grupo Tuhu, do Projeto Villa Lobos e as Crianças, do Rio de Janeiro – comandado pela maestrina Maria Clara Barbosa.
A socióloga paulista Maria Aparecida Perez iniciou o diálogo. Ressaltou a importância do Conexão Felipe Camarão e comentou sua experiência com os Centros Educacionais Unificados – CEUs, no estado de São Paulo. Após mostrar, em vídeo, exemplos de integração dos centros com a comunidade; Maria Aparecida, que também é educadora e especialista em administração pública, assim como responsável pela implantação dos CEUs em SP alertou: “Precisamos entender a escola como um meio de todos”.