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Banco Central decide manter juros básicos em 2% ao ano até o final de 2020
Postado às 20:23 Hs
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) do Brasil cortou a meta para os juros básicos (Selic) em mais 0,75 ponto nesta quarta-feira (6), para 3% ao ano.
A nova taxa de referência da economia brasileira passa a valer nesta quinta (7) e ficará em vigor por pelo menos seis semanas, quando os diretores da autoridade monetária voltarão a se reunir. Este é o nível mais baixo alcançado pela política de juros nacional desde 1999, quando o Brasil passou a adotar o Regime de Metas de Inflação.
Desde julho de 2019, quando a Selic estava em 6,5% ao ano e teve início o ciclo atual de reduções, os juros básicos vêm renovando o piso histórico, reunião a reunião.
No comunicado, a autoridade monetária escreve que “a pandemia da Covid-19 está provocando uma desaceleração significativa do crescimento global, queda nos preços das commodities e aumento da volatilidade nos preços de ativos“. Esse novo corte, no entanto, está condicionado “ao cenário fiscal e à conjuntura econômica”.
BC considera a possibilidade de um novo corte, de mesma magnitude, encerrando o ciclo atual de ajustes com a Selic em 2,25% ao ano
mar
Banco Central corta juros de 4,25% para 3,75% em meio à crise do coronavírus.
Postado às 21:06 Hs
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduziu pela sexta vez consecutiva a Selic, a taxa básica de juros da economia brasileira. O corte anunciado nesta quarta-feira, 18, foi de 0,5 ponto porcentual. Com isso, a Selic alcança o patamar de 3,75% ao ano, a nova mínima histórica para a taxa.
Como o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) nos últimos 12 meses está em 4,01%, a taxa básica de juros é menor do que a inflação, o que leva os juros reais a serem negativos.
O ajuste era esperado após o BC sinalizar que seguiria a política de diversas autoridades monetárias mundiais, como o Federal Reserve, que cortou as taxas da economia americana por duas vezes seguidas neste mês, chegando a zero. A tentativa de baixar os juros é tentar dar um fôlego a economia durante a crise provocada pelo coronavírus. Além dos EUA, Austrália, Japão, Canadá e Chile já haviam lançado mão da medida. “O Banco Central do Brasil ressalta que continuará fazendo uso de todo o seu arsenal de medidas de políticas monetária, cambial e de estabilidade financeira no enfrentamento da crise atual.”
mar
Copom se reúne esta semana e avaliará impacto do coronavírus na economia brasileira
Postado às 20:45 Hs
Por Valor Investe
Fim de mistério. Em seu primeiro encontro de 2020, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) cortou nesta quarta-feira (5) de 4,5% para 4,25% ao ano a meta para os juros básicos (Selic). A decisão foi unânime. Em comunicado, o BC sinalizou para o fim do ciclo de cortes iniciado em julho de 2019.
“O Copom entende que o atual estágio do ciclo econômico recomenda cautela na condução da política monetária. Considerando os efeitos defasados do ciclo de afrouxamento iniciado em julho de 2019, o Comitê vê como adequada a interrupção do processo de flexibilização monetária. O Comitê enfatiza que seus próximos passos continuarão dependendo da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos e das projeções e expectativas de inflação, com peso crescente para o ano-calendário de 2021″, informou a autoridade monetária.
Bem como em sua reunião anteriores, o Copom deixou escrito que os dados atuais sinalizam para a “continuidade do processo de recuperação gradual da economia brasileira”. Reiterou também o futuro da política monetária segue “dependendo da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos e das projeções e expectativas de inflação”.
Trata-se do quinto corte consecutivo promovido na taxa referencial brasileira. Esse ajuste, no entanto, foi em dose menor que os anteriores. A Selic vinha descendo 0,5 ponto percentual por reunião do Copom. Com a decisão, a Selic renova o seu piso histórico, indo ao seu menor nível desde que a implementação do regime de metas para inflação no Brasil, em 1999
O Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu nesta quarta-feira (18) fazer o segundo corte seguido de 0,50 ponto percentual na Selic, que chega a 5,50%, a menor taxa básica de juros da história.
A decisão já era esperada por praticamente todo o mercado, como mostrou uma pesquisa feita pela XP Investimentos. A questão agora é para os próximos passos do Banco Central, conforme cresce no mercado a expectativa de que os juros possam encerrar o ano em 5,00%.
Mesmo com a depreciação cambial depois da última reunião, em julho, os economistas avaliam que a inflação deve seguir bastante confortável, uma vez também que é grande a ociosidade na economia. No comunicado, o Copom reforçou a visão de que o ciclo de corte de juros ainda não acabou, avaliando “que a consolidação do cenário benigno para a inflação prospectiva deverá permitir ajuste adicional no grau de estímulo”.
Além disso, o comitê do Banco Central ressaltou que, em seu cenário básico para a inflação, permanecem fatores de risco em ambas as direções.
De um lado, o BC diz que o “nível de ociosidade elevado pode continuar produzindo trajetória prospectiva abaixo do esperado”. Do outro, há ainda o risco de que uma eventual frustração com a continuidade das reformas possa afetar prêmios de risco e elevar a trajetória da inflação, podendo se agravar em caso de piora do cenário externo.
InfoMoney
jul
BC corta taxa básica de juros de 6,5% para 6% ao ano e sinaliza mais baixas.
Postado às 19:48 Hs
O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central decidiu baixar a taxa básica de juros (Selic) em 0,5 ponto percentual, de 6,5% para 6% ao ano. A decisão foi unânime. A taxa era a mesma desde março de 2018. Em seu comunicado, o comitê do BC afirmou que “a consolidação do cenário benigno para a inflação prospectiva deverá permitir ajuste adicional no grau de estímulo”, indicando que pode fazer novos cortes nas próximas reuniões.
- A governadora Fátima Bezerra assinou decreto estabelecendo novas regras para reduzir o imposto cobrado sobre o preço dos combustíveis de aviação. Na gestão passada o governador Robinson Faria baixou a alíquota de 17% para 12%. Pelas normas do governo Fátima, o índice pode chegar a zero. Se não baixar as tarifas aéreas, como se esperou que acontecesse nos últimos 4 anos, pelo menos poderá atrair mais voos para o Rio Grande do Norte. Boa notícia !
- O prefeito de Natal e candidato à reeleição
já tem dois pré-candidato a sua sucessão declarados: o deputado estadual Hermano Morais, que está de malas arrumadas para deixar o MDB, e um candidato do PT cujo nome ainda não foi revelado.
- No comunicado em que anunciou a decisão de manter a taxa básica de juros em 6,5% ao ano, o Comitê de Política Monetária (Copom) deixou a porta aberta para uma queda da Selic nas próximas reuniões, de acordo com economistas.Para um corte se materializar, no entanto, será preciso que o governo consiga avançar na agenda de reformas, sobretudo na da Previdência.
- Causou surpresa até mesmo nos círculos governistas a retirada da articulação política do governo Bolsonaro que estava sob a responsabilidade do ministro chefe da Casa Civil Onyx Lorenzoni. Embora afirme-se o contrário, é uma perda de prestígio do ministro.
- Uma pesquisa conduzida pela “Wellcome Global Monitor” em 140 países e divulgada nesta quarta-feira (19) mostra que os brasileiros, apesar do aumento da desconfiança em relação às vacinas em algumas regiões do mundo, acreditam na importância da imunização, pelo menos na infância.
Entre as mil pessoas entrevistadas no país, 97% afirmaram “concordar fortemente” ou “concordar” com a importância de que as crianças sejam vacinadas. A proporção é maior que a média global (92%) e que os índices observados em vizinhos como o Chile (89%), Uruguai (94%) e Peru (95%). - Praticamente todas os brasileiros já devem ter passado pela situação chata onde os pinos de um eletrônico não puderam ser conectados às tomadas de casa. Depois de muitas reclamações e xingamentos do Twitter, as pessoas finalmente se acostumaram ao padrão — mas isso não significa que as controvérsias em torno dele cessaram. É que o assessor internacional do presidente Jair Bolsonaro, Filipe Garcia Martins, essas tomadas podem estar com os dias contados. Em uma publicação na rede de microblogs, ele defendeu o fim do modelo de pinos atual.Pelo visto, o presidente do Brasil já está estudando uma norma para revogar o uso das tomadas de três pinos, que se encontra em vigor desde 2011.
O Copom (Comitê de Política Monetária) decidiu manter nesta quarta-feira (1º) a taxa básica de juros da economia em 6,5%, na mínima histórica.
A decisão foi unânime e era esperada por 36 dos 38 economistas ouvidos pela agência de notícias Bloomberg. Essa é a terceira manutenção seguida da Selic, após ao Banco Central pegar o mercado de surpresa e encerrar em maio o ciclo de cortes.
“Indicadores recentes da atividade econômica refletem os efeitos da paralisação no setor de transporte de cargas, mas há evidências de recuperação subsequente. O cenário básico contempla continuidade do processo de recuperação da economia brasileira, em ritmo mais gradual do que aquele esperado antes da paralisação”, disse o BC em comunicado. O anúncio do BC se dá após a aceleração da inflação em junho, devido à paralisação de caminhoneiros, e fortalecimento do dólar ante o real. Esses fatores, no entanto, trouxeram certo alívio em julho.
O IPCA, índice oficial de inflação, teve alta de 1,26% em junho, a maior para o mês desde 1995, mas o IPCA-15 de julho (prévia da inflação) já desacelerou para 0,64%. “A inflação do mês de junho refletiu os efeitos altistas significativos da paralisação no setor de transporte de cargas e de outros ajustes de preços relativos.
Com a inflação baixa, o mercado financeiro espera pelo último corte na taxa básica de juros (Selic) no atual ciclo de redução, na próxima quarta-feira (16). A terceira reunião do ano do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), começa na terça-feira (15) e segue até o dia seguinte, quando será anunciada a taxa Selic.
Em março, o Copom reduziu a Selic pela décima segunda vez seguida, de 6,75% ao ano para 6,5% ao ano, o menor nível desde o início da série histórica do Banco Central, em 1986. A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia.
Ao reduzir os juros básicos, a tendência é diminuir os custos do crédito e incentivar a produção e o consumo. Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de subir.
Via Diário de Pernambuco
O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse que o Banco Central poderá continuar reduzindo os juros, se a reforma da Previdência for aprovada ainda em 2018. A porta para a redução adicional da taxa de juros, segundo o ministro, foi aberta pelo Comitê de Política Monetária (Copom) na reunião da última quarta-feira.
O Copom decidiu na reunião reduzir em 0,25 ponto porcentual da taxa básica de juros da economia (Selic), que desceu ao menor patamar histórico, de 6,75% ao ano.
Padilha estima que a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) poderá levar a uma alta de 4% a 5% do Produto Interno Bruto (PIB) este ano. A estimativa atual é de crescimento de 3% (governo) a 3,5% (mercado financeiro). O crescimento maior, disse, intensificará a arrecadação e permitirá à economia andar “a passos mais largos”. “Acredito nisso piamente”, afirmou ao Estadão/Broadcast.
Na avaliação do ministro, a reforma da Previdência terá “zero influência” para o governo do presidente Michel Temer, porque o Orçamento de 2018 já está lançado. Mas ele insistiu na tese de que a proposta precisa ser aprovada logo para evitar que o próximo presidente da República tenha problemas fiscais e seja obrigado a rever o teto de gastos – instrumento legal que limita o crescimento da despesa à inflação.
Segundo ele, a reforma “em si” não terá influência no governo Temer já que os números orçamentários já estão todos definidos, com a previsão de déficit nas contas públicas, que encolheu a capacidade de investimento. “Mas vai chegar 2019. E, aí, se não tiver feito a reforma, vamos ter grande dificuldade.”
fev
Itaú, Santander e BB anunciam corte em taxas de juros de empréstimos após redução da Selic
Postado às 5:02 Hs
Pouco mais de um mês depois de reduzir os juros básicos para o menor nível da história, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) faz a primeira reunião de 2018 esta semana para definir os rumos da Taxa Selic. A expectativa de instituições financeiras é que os juros caiam de 7% para 6,75% ao ano.
Se a expectativa se confirmar, será o 11º corte seguido na taxa básica. Em dezembro, o Copom reduziu, por unanimidade, a Selic em 0,5 ponto percentual, de 7,5% para 7% ao ano, o menor nível da história.
Anteriormente, o recorde inferior da taxa Selic havia sido registrado de outubro de 2012 a abril de 2013, quando a taxa ficou em 7,25% ao ano. Em seguida, a taxa foi reajustada gradualmente até alcançar 14,25% ao ano em julho de 2015, patamar mantido nos meses seguintes. Somente em outubro de 2016, o Copom voltou a reduzir os juros básicos da economia.