20
mar

Investimentos

Postado às 12:42 Hs

Jacó defende investimentos na educação para mudar quadro de violência no Estado

O deputado Jacó Jácome (PMN) defende em pronunciamento na sessão plenária desta quinta-feira (19) que investimentos na área da educação e no fortalecimento das famílias podem mudar o quadro de violência existente no Rio Grande do Norte, que na última semana viveu uma onda de motins e rebeliões em 14 das 33 unidades prisionais e no centro de internação para menores infratores do município de Caicó.
“Eu chamo a atenção para o envolvimento dos jovens inseridos no crime por meio das drogas. As imagens das rebeliões mostram que na sua maioria os envolvidos são jovens que fizeram a escolha do caminho errado. Precisamos investir na juventude, na educação. Nós do Partido da Mobilização Nacional, por meio do nosso mandato, já dedicamos uma atenção especial às ações para os jovens com ferramentas de qualificação profissional e estudantil, mantendo-os longe da violência”, afirmou o parlamentar.
Jácó disse ainda que a situação do Estado há muito tempo preocupa, liderando os resultados do Mapa da Violência 2014, realizado pelo Instituto Sangari.  De acordo com os números, entre 2000 e 2012, o número de homicídios cresceu 272,4%, sendo a maior taxa do Brasil.
“Por trás da violência estão as drogas, financiando o crime, roubando vidas, acabando com famílias e com o futuro de muitas pessoas. Foi por isso que apresentei o Projeto de lei que cria a Rede Estadual de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas, unindo os trabalhos do Legislativo às ações do Executivo, com a participação da sociedade. Juntos podemos lutar para prevenir e combater esse problema”, disse o deputado.

Fonte: Assessoria

17
mar

Mais trabalho…mais ações

Postado às 11:28 Hs

Mossoró ganhará base móvel para combate ao crack Mossoró ganhará nos próximos dias uma base móvel do programa “Crack, é possível vencer”. O anúncio foi feito na tarde de ontem, 16, pelo governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria, acompanhado do prefeito Francisco José Júnior, durante sessão solene no Teatro Dix-huit Rosado, promovida pela Câmara Municipal em homenagem aos 163 anos de emancipação política da cidade. “Se hoje estou aqui enquanto governador, é por conta da generosidade e confiança do povo de Mossoró. Assumi um compromisso de ser o governador da segurança, e anuncio agora que entregarei nesta terça à cidade um ônibus para auxiliar na execução de políticas públicas de combate ao crack”, destacou Robinson Faria. A base móvel do programa “Crack, é possível vencer” se constitui em um ônibus adaptado para dar suporte às ações de policiamento ostensivo de proximidade nas cenas de venda e consumo de crack e outras drogas. A base atuará em conjunto com a Guarda Civil Municipal.
22
mar

Uma mal que assola o RN

Postado às 20:45 Hs

A Confederação Nacional de Municípios (CNM) divulgou recentemente o “Mapa do Crack”. O estudo identificou a presença da droga em 127 municípios pesquisados das 167 cidades potiguares. Os dados da pesquisa dão conta de que 28 municípios mostram nível considerado alto acerca de problemas ligados à circulação do crack. Outras 57 cidades potiguares figuram com nível médio e 42 municípios aparecem com índice baixo de problemas relacionados à circulação da droga. Outras 42 cidades não responderam à pesquisa, inclusive Carnaubais. Confira abaixo a situação dos municípios do RN no Mapa do Crack:
22
set

Situação dos viciados de crack no Brasil

Postado às 21:20 Hs

O crack é um sintoma e não o problema em si. A opinião é da presidenta da Associação de Conselhos Tutelares do Município do Rio de Janeiro, Liliane Lo Bianco. “Claro que precisamos enfrentar o crack, mas os casos de dependência química estão relacionados à ausência de políticas integradas para o fortalecimento do núcleo familiar de pessoas em situação de vulnerabilidade”, avaliou.

Há mais de dez anos trabalhando com crianças e adolescentes em situação de risco, ela acredita que os vínculos familiares estão em um ponto de fragilidade que muitos pais querem se isentar das responsabilidades legais e sociais sobre os filhos. “A mãe sai, deixa a criança em casa para ir ao baile e o pai não quer saber. São pais que têm os vínculos familiares já esgarçados e não têm essa relação de zelo e proteção com os próprios filhos”, avaliou.

03
abr

Poder devastador

Postado às 11:32 Hs

Como enfrentar a droga que infelicita hoje 3 milhões de brasileiros. Eles consomem diariamente uma tonelada do produto, recriado no país em uma versão ainda mais danosa à saúde

Disseminada por todo o país, a mais avassaladora das drogas, o crack, já causa problemas no sistema de saúde de 64% das cidades brasileiras, conforme atesta a Confederação Nacional de Municípios (CNM). O crack invadiu grandes e pequenas cidades, periferias e lugares de baixa a alta classe social, municípios, povoados, zona rural e já chegou até às aldeias indígenas, transformando os seus tristes usuários em espécie de zumbis ou mortos-vivos.

De poder devastador e parecendo sobrenatural, o crack sempre vicia a pessoa quando do seu primeiro experimento e o que vem depois é tragédia certa. Crack e desgraça são indissociáveis e quase palavras sinônimas. O crack é a verdadeira degradação humana.

A fórmula oficial do crack divulgada pelos Estados Unidos da América é bem menos agressiva do que a falsificada comum no nosso país. Lá, o produto é formado por meio de uma mistura da pasta-base da folha da coca, ou cloridrato de cocaína, com bicarbonato de sódio. No Brasil, fornecedores e traficantes, para obterem maiores lucros financeiros, recriaram o mal para pior. São adicionados para recompor a fórmula maligna e cruel do crack cal virgem, amônia, ácido sulfúrico ou soda caustica (que é para deixar a pedra meio tenra) e o querosene ou gasolina, para dar a combustão ao preparado químico final. O crack é fumado através do cachimbo, latinha ou outra parafernália parecida. Assim, a fumaça altamente tóxica do crack, que mais se assemelha a cheiro de pneu queimado, ao ser aspirada por si só já demonstra o extremo malefício que causa ao organismo do seu usuário

Em Mossoró a criminalidade esta diretamente ligada ao uso de drogas. A cidade pacata de outrora se tornou insegura e violenta. Só este ano 45 assassinatos e a maioria com envolvimento com uso de crack e drogas. O que fazer ?

28
dez

Um epidemia nacional

Postado às 12:36 Hs

Tá no Estadão:

Ao amanhecer, centenas de viciados magérrimos, sujos, o olhar vidrado, surgem das portas dos prédios pelas ruelas do bairro da Luz outrora distinto, no coração da cidade.

Depois de rápidas transações com os traficantes, procuram apressados um pouco de privacidade para acender seus cachimbos e inalar as pedrinhas que provocam enorme dependência e são vendidas ao equivalente a US$ 5 (R$ 10) cada uma. O ambiente lembra Washington ou Nova York nos anos 1980, quando o crack dominava bairros inteiros e causava um ciclo de violência enlouquecedor.

Mas desta vez a epidemia de crack ocorre no Brasil, alarma as autoridades e tira o brilho da imagem cuidadosamente cultivada deste País que hospedará dois dos principais eventos esportivos mundiais: a Copa do Mundo de Futebol em 2014 e as Olimpíadas em 2016.

Em todas as cidades do Brasil – desde esta metrópole até o Rio de Janeiro, a joia da coroa, e cidadezinhas no meio da selva amazônica – ao anoitecer enxames de viciados desesperados procuram a próxima dose nas conhecidas cracolândias.

E como na onda que varreu os Estados Unidos, o resultado é o mesmo – vidas e famílias destruídas, bairros inabitáveis.

Em Mossoró não é diferente do centro aos bairros mais distantes é um retrato triste e visível. A criminalidade tem aumentado com o consumo cada vez maior do crack. É um caso de saúde pública.Aguardemos providências…

27
abr

Imagem do Saci ligada ao Crack

Postado às 22:54 Hs

Em panfleto, Governo associa Saci ao crack

Um panfleto do governo paulista para alertar usuários de crack sobre os perigos da nova droga óxi usa uma imagem do personagem Saci, de cachimbo na boca, desenhada pelo cartunista Ziraldo.Produzido pela Secretaria da Saúde, o panfleto traz, ao lado da imagem do Saci, a frase “Nem tudo é o que parece…”, aludindo à confusão que usuários fazem entre as drogas, vendidas em forma de pedra.De acordo com o governo, o material foi feito com base nas experiências com usuários de crack, que têm o costume de chamar uns aos outros de “sacizeiros”.O agente de Ziraldo, Mario Gasparotti, diz que ele desconhecia o contexto em que o desenho de seu Saci foi usado e que o estúdio jamais liberaria uso da imagem nesse contexto.

14
mar

Combate ao crack…

Postado às 14:45 Hs

As ações policiais do programa seguirão duas estratégias complementares. Serão intensificadas as ações de inteligência e de investigação para identificar e prender traficantes, bem como para desarticular organizações criminosas que atuam no tráfico de drogas ilícitas, incluindo operações nas fronteiras.

Está prevista também a implementação de policiamento ostensivo e de proximidade nas áreas de concentração de uso de drogas, onde serão instaladas câmeras fixas.

O total de investimentos do governo federal na segurança pública fica em cerca de R$ 5,5 milhões. A expectativa é que a utilização de câmeras, móveis e fixas, contribua para inibir a prática de crimes, principalmente o tráfico de drogas.

O programa Crack, é possível vencer é interministerial e conta com ações dos ministérios da Justiça, da Saúde, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e da Educação, além da Casa Civil e da Secretaria de Direitos Humanos.

No eixo prevenção, com ações voltadas para a escola, profissionais de saúde e de segurança pública, operadores de direito e a comunidade, Pernambuco pode contar com investimentos de até R$ 4,8 milhões, entre 2012 e 2014, para cursos presenciais e a distância.

A Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas do Ministério da Justiça é a responsável por articular essa formação.

A meta até 2014 é formar no estado 9,5 mil educadores; 5,6 mil conselheiros municipais e lideranças comunitárias; 2,1 mil operadores de direito; 1,4 mil profissionais de saúde; 1,4 mil lideranças religiosas; e 700 gestores e representantes de comunidades terapêuticas. A previsão é divulgar o cronograma dos cursos ainda no 1° semestre.

18
jan

O demônio em forma de pedra já chegou…

Postado às 12:15 Hs

Um levantamento inédito da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) revela que a mais devastadora das drogas na atualidade, o crack, já chegou a pelo menos 87% do Rio Grande do Norte, ou 106 de 121 municípios pesquisados. O Observatório do Crack assusta. De acordo com o mapa da droga no RN, a maioria das cidades tem consumo de mensuração média com as drogas. Na Região Metropolitana de Natal (RMN), quatro cidades foram sondadas. Ceará-Mirim, São Gonçalo do Amarante e Macaíba atingiram alto índice de consumo da droga. Nísia Floresta ficou no patamar médio. As demais unidades da RMN, incluindo a capital, não foram incluídas no levantamento.

Chama atenção a fragilidade da rede de apoio ao usuário. O mapa indica inconsistência na capacidade de resposta dos agentes públicos contra o crack na medida em que poucas cidades dispõem de unidades de atendimento psicossocial, os CAPs. Fica evidente ainda a falta de apoio ao combate à droga. Não por acaso, nas cidades do interior onde se sabe ser notável a falta de aparato policial para repressão do tráfico os índices de consumo são altos. São exemplos: Barcelona, São Tomé, Serra Caiada, Lagoa de Pedras, Ipanguaçu. O levantamento da CNM é o primeiro a aprofundar o problema do crack nas cinco regiões do Brasil. É alarmante como em praticamente todos os estados pesquisados, o número que indica circulação e consumo de drogas beira a totalidade.

16
jan

Experiência americana pode ser copiada…

Postado às 16:29 Hs

Usuários de crack no centro de São Paulo - Tiago Queiroz/AE
imagem de Usuários de crack no centro de São Paulo

Em janeiro de 1990, uma operação conduzida pela polícia de Washington e pelo FBI (a polícia federal dos Estados Unidos) resultou na prisão do então prefeito da capital americana, Marion Barry, por consumo e porte de crack. O escândalo, amplamente noticiado, mostrava que a chamada “epidemia de crack” que assolava o país não poupava nem mesmo as altas esferas do poder.

Hoje, 20 anos depois, os Estados Unidos conseguiram reverter os índices de criminalidade relacionada à droga, e sua experiência pode servir de exemplo para países que enfrentam o mesmo problema, como o Brasil.

“Até certo ponto, a abordagem policial usada em São Paulo é similar ao que foi feito nos Estados Unidos”, disse à BBC Brasil o pesquisador Russel Falck, diretor associado do Centro de Intervenção, Tratamento e Pesquisa em Dependência da Wright State University, em Ohio.

Desde o início deste ano, foi lançada em São Paulo uma operação policial para dispersar os usuários e traficantes da chamada “cracolândia”, no centro da cidade.“Não há dúvida de que reduzir a oferta de crack nas ruas é uma parte importante da equação para solucionar o problema”, afirma Falck.

No entanto, apesar do sucesso na queda dos índices de criminalidade, o pesquisador afirma que a epidemia americana não acabou, já que o consumo de crack permanece alto no país.

“Nós ainda temos um problema aqui. Acho que uma mensagem importante é que não é possível solucionar o problema só com prisões. Colocar pessoas na cadeia sai extremamente caro. As autoridades deveriam considerar redirecionar parte desse dinheiro para tratamento e prevenção”, diz.(Estadão)

O Brasil caminha para ser a 5ª economia do mundo. O único problema, seu PIB é distribuído desigualmente há séculos. Segundo o ministro da economia o país levará 20 anos para ter o mesmo padrão de vida dos europeus. Restando para os trabalhadores e excluídos sociais, muita propaganda, demagogia e promessas. Eventos como olimpíada, copa do mundo, visita do Papa, Rio mais 20, conferencias mundiais etc, estão permitindo expor ao mundo os limites da política social brasileira.

A panacéia está instalada, novos e modernos aeroportos, sistema de transporte de massas, segurança digital e megaconstruções. Em época de festas e grandes eventos, um ingrediente da realidade social se desponta, o consumo de drogas, em que o consumo  de álcool e tabaco entre os adolescentes é muito maior do que o crack com seus efeitos devastadores e o de cocaína que vem aumentando.

O crack é a cocaína em pó, adicionada de água e de bicarbonato de sódio, que é aquecida até a água evaporar, e o produto final consiste em pedras de cocaína. É fumado em cachimbos ou improvisações. Quando o cachimbo é aceso e a pedra, de uma cor que vai do branco ao marrom, pega fogo, produz um estalo, o “crack” (estalo em inglês). Para alguns especialistas ele produz efeito mais imediato e intenso do que a cocaína, com um grande diferencial o preço. Há pedras de 10 reais, de 5 e “lasquinhas” de 1 real.

Precisamos ficar atentos com nossos filhos e filhas, oferecer um novo projeto de vida, porque a relação com a droga tem a ver com o lugar onde ele vive, com o espaço social, a sua condição na família, exigindo serviços de saúde diferentes para necessidades diferentes. O uso da droga aliado ao vício gera outro problema na sociedade: a prostituição. O uso do crack tem levado muitos adolescentes a “abrirem as portas” para a AIDS novamente. É necessário trabalhar a família, pois, uma boa base familiar evita muitos problemas relacionados ao consumo do crack.

De uns anos para cá, entre as camadas socialmente desfavorecidas, principalmente, mas não só entre elas, o crack passou a reinar. Em Mossoró se atribui ao aumento da violência ao avanço do crack nas áreas periféricas. Temos que ficar alerta a este vilão social e devastador.

12
dez

Erros…

Postado às 15:46 Hs


Idealizador do primeiro consultório de rua, mecanismo de abordagem de usuários de drogas encampado no novo plano do governo federal contra o crack, o médico Antonio Nery Filho critica o uso da atividade como porta para internação involuntária. Essa possibilidade foi levantada pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

A informação está em reportagem de Andréia Sadi e Johanna Nublat publicada na edição deste domingo da Folha. A íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha.

“Internações compulsórias nunca deram resultado nos últimos 50 anos. Nem para doentes mentais inteiramente psicóticos têm sido feitas. Voltar 50 anos para fazer uma higienização das ruas das cidades brasileiras me parece um retrocesso para não dizer um absurdo do ponto de vista técnico”, afirma Nery Filho, em entrevista.

Professor na Universidade Federal da Bahia e coordenador do Cetad (Centro de Estudos e Terapia do Abuso de Drogas), o especialista também relativiza o problema do crack em comparação a outras drogas.

Ele defende ainda que o consultório de rua, idealizado por ele, não deve ser usado para combater o uso de uma droga específica, mas sim para atender pessoas que consomem drogas em situação de exclusão social. (Folha)

07
dez

Combate ao crack

Postado às 17:25 Hs

A presidente Dilma Rousseff lançou hoje um pacote de ações de combate ao crack e outras drogas, com investimento previsto de R$ 4 bilhões até 2014. Entre as ações programadas estão a instalação de enfermarias em hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) focadas em atendimentos de usuários de drogas, criação de consultórios de rua em locais de maior incidência de crack e a intensificação de ações de inteligência de combate ao tráfico.

Em seu discurso, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, admitiu que o País vive uma “epidemia de crack”. “Há uma variação não usual do número de casos com aumento da distribuição, atingindo regiões e grupos que não atingiam antes, essa é a situação do crack no nosso País”, afirmou.

O ministro disse que é preciso “distinguir” a ação rigorosa da polícia, voltada para o traficante, do tratamento que deve ser conferido ao usuário e dependente de drogas. Com os consultórios de rua, o governo pretende aperfeiçoar os mecanismos de internação involuntária. “Temos diretrizes claras da Organização Mundial da Saúde, do Ministério da Saúde, do próprio Estatuto da Criança e do Adolescente, que orientam os procedimentos para internação involuntária. O Ministério da Saúde vai financiar consultórios na rua, em parceria com Estados e municípios, para que avaliação seja feita por profissionais de saúde, com capacidade de evoluir individualmente as pessoas e as colocarmos em unidades adequadas para abrigamento, acolhimento”, explicou Padilha.

Também foi anunciado pelo governo que os Centros de Atenção Psicossocial para Álcool e Drogas (CAPSad) vão funcionar 24 horas por dia, sete dias por semana. O objetivo é garantir 175 unidades em todo o País. O pacote prevê ainda instalação de câmeras de monitoramento em áreas de concentração de uso de drogas, como forma de prender traficantes e combater organizações criminosas.

07
nov

O Mal que se espalha nas cidades hoje…

Postado às 18:57 Hs

Uma pesquisa realizada em 4.400 municípios brasileiros indica que 63,7% deles têm problemas na área da saúde por causa do crack. O impacto da droga também está presente na segurança pública (58,5% de cidades afetadas) e na assistência social (44,6%), de acordo com a sondagem divulgada nesta segunda-feira (7) pela CNM (Confederação Nacional de Municípios).

O presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, afirmou que a primeira pesquisa para mensurar o impacto do crack será concluída no próximo fim de semana, mas antecipou que os resultados são “alarmantes”. Entre os problemas gerados pela droga estão o impacto na economia e o crescimento da violência motivada pelo crack tanto nas áreas urbanas como no campo.

A primeira sondagem da confederação, realizada no ano passado, tratou da presença nacional do crack: 98% dos municípios brasileiros já tinham detectado a droga em seus territórios. A novidade desse ano é o aprofundamento dos dados, que mostram o real impacto da droga nos municípios. O indicador de saúde é o que mais se aproxima da percepção do problema, segundo a confederação.

A CNM apontou “falta de estrutura para atendimento de usuários e a quase unânime falta de recursos financeiros para aplicar em políticas de prevenção de tratamento, reinserção social e combate ao tráfico.

A maioria dos municípios afetados por drogas em geral fica na região Sudeste, a mais populosa do Brasil. A CNM indicou que 1.264 cidades sofrem com o problema. No Nordeste, são 1.108. Sul (952), Centro-Oeste (354) e Sul (952) aparecem em seguida.

Fonte:  UOL

12
ago

Seminário sobre o Crack

Postado às 18:00 Hs

Será realizado no próximo dia 18 de agosto, a partir das 14h, no auditório Robinson Faria, na Assembleia Legislativa, o Seminário da Comissão de Combate às Drogas (CEDROGA) da Câmara Federal em Natal. O evento, que abordará o uso de drogas no Rio Grande do Norte, foi uma sugestão do deputado Fábio Faria (PMN/RN), relator da comissão e presidente da Frente Parlamentar Mista de Combate ao Crack no Congresso Nacional. O presidente da CEDROGA, deputado Reginaldo Lopes (PT/MG) e o ex-atleta e deputado federal Romário (PSB/RJ), que participa do grupo, confirmaram presença.

Para Fábio Faria, a realização de debates aprofunda a discussão das questões que envolvem a repressão ao tráfico e a prevenção ao uso do crack, bem como o resgate de milhares de pessoas praticamente incapacitadas para a vida social devido ao vício provocado pelo entorpecente.

“Queremos reunir as autoridades pertinentes ao tema e a sociedade para discutirmos juntos políticas públicas eficazes no combate a esse mal que destrói milhares de famílias dia após dia. Essa rede de atenção só poderá se sustentar com o apoio e cooperação de todos. E é nesse debate que o trabalho começa”, afirma o deputado.
O Seminário abordará quatro eixos temáticos: Prevenção, Acolhimento e Tratamento, Ressocialização e Repressão ao Tráfico. Instituições governamentais – Estado e Município -, judiciário, legislativo e entidades que atuam no combate às drogas participarão do evento, que terá acesso livre para todos os interessados.

NO OESTE

Uma segunda edição do evento será realizada em Mossoró, no dia 19 de agosto, sob a coordenação da deputada federal Sandra Rosado (PSB/RN), que também faz parte dos trabalhos da CEDROGA na Câmara.
13
dez

Perigo Nacional: Crack

Postado às 18:22 Hs

O consumo de crack já se alastrou pelo País, aponta pesquisa da Confederação Nacional de Municípios (CNM) divulgada na manhã de hoje (13), em Brasília. Levantamento feito com 3.950 cidades mostra que 98% dos municípios pesquisados enfrentam problemas relacionados ao crack e a outras drogas. “Falta uma estratégia para o enfrentamento do uso do crack. Não há integração entre União, Estados e municípios”, alertou o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski.

Ziulkoski criticou o Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas, lançado pelo governo federal em maio deste ano. “É um programa que não aconteceu, praticamente nenhum centavo chegou”. Ao apresentar os números, ele disse que não avaliaria se a iniciativa teve intenções eleitoreiras. “Apenas estou trazendo números e realidades”.

A CNM observa ainda que, embora haja um grande esforço para a redução da mortalidade infantil, não há política de Estado de prevenção à mortalidade juvenil. A confederação também ressalta a importância de ações na região de fronteira para impedir a entrada de droga no País.

NÚMEROS
– O estudo da CNM constatou que, dos municípios pesquisados, apenas 14,78% afirmaram possuir Centro de Atenção Psicossocial (Caps), que oferece atendimento à população e acompanhamento clínico de pessoas com transtornos mentais, entre eles usuários de drogas.

Quando o assunto foi a existência de programa municipal de combate ao crack, 8,43% das cidades alegaram possuir alguma iniciativa dessa natureza. Mesmo sem um programa definido e com a falta de apoio das demais esferas de governo, 48,15% dos municípios realizam campanha de combate ao crack, aponta a pesquisa.

Fonte: Agência Estado

O Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack, lançado pelo governo, prevê dobrar neste ano a quantidade de leitos oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para usuários da droga.

Foram lançados hoje, dia 20, editais para que as prefeituras criem 6.120 leitos na rede pública de saúde para tratamento de usuários de crack e outras drogas. O pacote prevê a liberação de mais de R$ 140 milhões, provenientes do Ministério da Saúde e da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas. A iniciativa faz parte do Plano de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas, lançado em maio pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Os municípios devem procurar o ministério para a abertura dos leitos. O chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da Republica, ministro Jorge Armando Félix, explicou que, com a publicação dos editais assinados hoje, no Diário Oficial da União, as prefeituras poderão iniciar os processos licitatórios para ofertar os leitos.

03
set

Alertar nunca é demais…

Postado às 7:41 Hs

O Domingo Espetacular, uma das poucas opções da TV Aberta brasileira, principalmente nos finais de semana, está fazendo um amplo trabalho de reportagem no país sobre a “Epidemia do Crack”, que toma conta da cidades grandes, médias e pequenas do país. A record está usando 200 jornalistas nesta cobertura, que inclui municípios como São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Goiania, Porto Alegre e muitos outros do Sudeste, Nordeste, Centro Oeste e demais regiões. A estimativa feita pelos repórteres é que o Brasil já tem mais de dois milhões de pessoas viciadas na droga e este número aumenta a cada dia. Já foram mostradas cenas de jovens dominados pelo crack, o sofrimento de pais e mães, a atuação de traficantes e a degradante “Cracolândia”, numa área central da capital paulista, onde dezenas de jovens, inclusive mulheres grávidas caminham para o fim de forma degradante. No próximo domingo o programa mostra a segunda parte da reportagem. É importante frisar que o crack já faz muitos estragos também em MOSSORÓ, principalmente entre os jovens, deixando pais e autoridades preocupadas. Pelo que foi mostrado na TV, essa droga, um derivado da cocaína, atua como uma onda, uma explosão na cabeça, que dura poucos minutos ou segundos. Com apenas três tragadas uma pessoa pode ficar viciada.
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