Em reunião nesta terça-feira (6), os líderes partidários do Senado desenharam uma composição para a Mesa que deve ter o PSDB e o Podemos nas vice-presidências e o PSD na primeira-secretaria. A eleição para definir os nomes acontecerá na quarta-feira (6), a partir de 15h. O presidente da Casa, Davi Alcolumbre, comandou a reunião e afirmou estar otimista com uma definição rápida no Plenário, em chapa única e sem candidaturas avulsas. — Estamos construindo um acordo dentro dos critérios que estabeleci no meu discurso logo após a eleição. Precisamos pacificar a Casa. Os interesses dos partidos estão sendo debatidos democraticamente no gabinete do presidente. O MDB, maior partido no Senado, deve ficar com a segunda-secretaria. Para o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), o tamanho das bancadas não pode ser o único critério para a distribuição dos lugares na direção da Casa.

O DEM se mostrou o grande protagonista nas eleições das presidências da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. O partido conquistou a presidência das duas câmaras legislativas do Congresso Nacional.

Ontem, o DEM conseguiu reeleger o deputado Rodrigo Maia para a Câmara. Hoje, o partido conquistou o Senado com Davi Alcolumbre.

O DEM é o partido do ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, que foi um dos grandes articuladores dos dois pleitos, mas, principalmente, na de Davi.

Fortalecido com as duas presidências das duas câmaras legislativas, o DEM pode ser o “fiel da balança” na aprovação de projetos importantes para o governo Bolsonaro.

O senador Davi Alcolumbre foi eleito presidente do Senado Federal com 42 votos. Eram necessários 41 para que não houvesse um segundo turno.

Os demais candidatos conquistaram: Esperidião Amin teve 13 votos; Ângelo Coronel teve 8; José Reguffe teve 6; Renan Calheiros teve 5; Fernando Collor teve 3; e ainda foram registraras 4 abstenções. Alcolumbre é próximo do ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM), que, nos bastidores, articulava apoio para ele.

O, agora presidente do Senado, ficou conhecido nesta sexta-feira (1) por assumir a presidência da Mesa Diretora da sessão preparatória, ficando sete horas sem deixar a cadeira, conduzindo a votação que pedia o voto aberto na eleição do Senado e por tecer severas críticas conta Renan Calheiros, que tinha uma grande base de apoio.

Perfil

Alcolumbre nasceu em 1977, em Macapá, e é empresário. Começou na política no PDT, partido pelo qual se elegeu vereador de Macapá em 2000. Também foi secretário de Obras do município. Em 2002 foi eleito deputado federal, sendo reeleito em 2006 e em 2010. Desde 2006 é filiado ao DEM e faz parte do diretório nacional e também do conselho político do movimento jovem da legenda. É o 2º vice-líder do Bloco Social Democrata.

Em 2014 foi eleito senador, com 36,26% dos votos válidos. No Senado, presidiu a Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) e participou de colegiados como a Comissão Temporária para Reforma do Código Comercial e da Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul. Em 2018, foi candidato ao governo do Amapá, mas não se elegeu. Os suplentes são José Samuel Alcolumbre Tobelem (DEM) e Marco Jeovano Soares Ribas (DEM).

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