15
jun

Negada

Postado às 12:05 Hs

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Carmen Lúcia negou nesta sexta-feira, 15, o pedido de liminar feito pelo senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) para que seu processo no Conselho de Ética fosse suspenso. Demóstenes queria que o Conselho de Ética aguardasse o julgamento da Justiça Federal da validade das escutas telefônicas que embasam as investigações da Polícia Federal e do Ministério Público na Operação Monte Carlo.

No entendimento da defesa, domente depois de saber se as provas são legais, o Conselho daria seguimento ao processo de cassação de Demóstenes por quebra de decoro parlamentar, por suas ligações com o contraventor Carlinhos Cachoeira, cuja atuação está sendo investigada também em comissão mista parlamentar de inquérito.

01
jun

Modelo de CPI é avaliado

Postado às 9:40 Hs

Um depoente que se recusa a falar nem sempre é garantia de uma sessão tranquila. Os integrantes da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), que investiga as relações do contraventor Carlinhos Cachoeira, não esperavam o bate-boca que dominou os trabalhos nesta quinta-feira (31).

Depois da confusão, o senador Humberto Costa (PT-PE), que é relator do processo no Conselho de Ética que investiga o senador goiano por suposta quebra de decoro parlamentar, disse que o tumulto pode ser a deixa para que, futuramente, o Congresso Nacional avalie novos mecanismos de investigação por parte dos parlamentares que integram uma CPI.

“Essa situação deve servir para analisarmos, no futuro, se o instrumento CPI é a maneira mais adequada de se fazer uma investigação, de esclarecer à população aquilo que ela precisa saber sobre qualquer fato. Vamos ter a oportunidade de pensar posteriormente em projetos de lei que possam mudar regras de funcionamento do parlamento”, avaliou Humberto.

Humberto Costa também avaliou como “inadequada” a recusa de Demóstenes em prestar esclarecimentos na CPMI. “O fato de ter ficado calado não altera em nada a situação dele. Apenas perdeu uma oportunidade de mais uma vez utilizar um espaço público, falando para seus pares, e reforçar a tese de sua defesa. Ele abdicou disso”, avaliou.

30
Maio

Lá por Brasília… a novela continua

Postado às 18:00 Hs

Demóstenes Torres passou cinco horas, ontem, falando no Conselho de Ética do Senado sobre as relações dele com o bicheiro Carlinhos Cachoeira e, mesmo com todo o tempo gasto no depoimento, foram poucos os parlamentares que se aventuraram a avaliar os argumentos apresentados. Os senadores, que acompanharam boa parte do depoimento, dizem que Demóstenes continua muito enrolado no Conselho, mas “saiu melhor do que entrou” do interrogatório porque apresentou uma defesa técnica, segundo o Radar Online.

A leitura é que Demóstenes será fatalmente cassado no colegiado, onde o voto é aberto, mas tem hoje chances reais escapar da cassação no plenário do Senado, onde o voto é secreto. Se for, de fato, absolvido, Demóstenes terá sido poupado, na avaliação dos senadores, porque conseguiu se beneficiar do sentimento corporativista do parlamento (senadores não cortam na própria carne) e porque as maiores bancadas do Senado (leia-se PT e PMDB) decidiram mantê-lo e não criar precedentes para a cassação de outros parlamentares. Afinal, ninguém sabe o que pode sair da infinidade de documentos em poder da CPI mista do Cachoeira.

30
Maio

Se diz traído…

Postado às 9:36 Hs

Em resposta a um questionamento do senador Humberto Costa (PT-PE), Demóstenes afirmou se sentir traído por Cachoeira, com quem admitiu relação de amizade.

“Sim [me senti traído], acho que todo mundo que se relacionou com ele e não teve conhecimento [de seus ilícitos]. Todos nós ficamos na pior situação”.

Demóstenes admitiu ter recebido um rádio Nextel de presente de Cachoeira, mas negou que falava exclusivamente com o empresário. Ele considerou um “erro” ter recebido o presente. “Hoje é fácil verificar que foi um erro. Eu não imaginava a dimensão que isso teria, mas não tinha a lanterna na popa e não tinha como adivinhar que isso seria utilizado com outras finalidades. Mas não é crime receber o rádio Nextel e eu não sabia que outras pessoas tinham recebido.”(Folha)

10
Maio

Enganou a todos…

Postado às 17:26 Hs

Tá no Portal Terra

Líder dos Democratas na Câmara e pré-candidato à prefeitura de Salvador, ACM Neto fez nesta quinta-feira duras críticas ao senador Demóstenes Torres, investigado por ligação com o bicheiro Carlinhos Cachoeira e que pediu licença do DEM no último mês. O fato recente foi uma nova turbulência da legenda após o escândalo do mensalão no Distrito Federal. Para ACM Neto, Demóstenes enganou a todos.

“Foi uma profunda decepção não só ao DEM mas a todo o Brasil. Ele era respeitado em todo o país e fomos enganados como todos os brasileiros por uma relação condenável com Carlinhos Cachoeira”, disse o parlamentar baiano. “O partido enfrentou dificuldades, mas saiu mais forte que entrou em todos os processos difíceis, especialmente o que levou à saída de Demóstenes Torres”, definiu ACM Neto. Ele vê o fato como positivo para as próximas eleições.

“Isso nos dá discurso. Entramos de cabeça erguida e o partido preserva sua ética na vida pública. O desejo é fortalecer campanhas de prefeito, especialmente nas cidades grandes, polos regionais e capitais do Brasil”. ACM Neto (Salvador), Mendonça Filho (Recife), Rodrigo Maia (Rio de Janeiro) e João Alves Filho (Aracaju), todos pré-candidatos pelo DEM, participaram de evento da legenda a respeito de mídias sociais na capital paulista.

 

 

O Conselho de Ética do Senado abriu nesta terça-feira processo disciplinar contra o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), o que pode levar o parlamentar a perder o mandato. Com o início do processo, o conselho passa a investigar formalmente a ligação do senador com o empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.

Por unanimidade dos 16 membros, os integrantes do conselho acataram relatório do senador Humberto Costa (PT-PE) que pede a abertura do processo. O único a não votar foi o senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), que só opina em caso de desempate.

Humberto Costa argumenta que Demóstenes faltou com a verdade no plenário da Casa quando negou conhecer as atividades ilícitas de Carlinhos Cachoeira e recebeu “vantagem indevida” ao ganhar bens materiais do empresário.

Além disso, o relator diz que o colega usou o mandato para atuar em favor dos interesses do empresário. Demóstenes teria repassado informações privilegiadas a Cachoeira, além de ter defendido durante o seu mandato a legalização de jogos no país ao contrário do que diz em sua defesa encaminhada ao conselho.

O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), autor da representação que resultou na abertura do processo, disse ser “patente” a participação de Demóstenes “em conluio com a organização criminosa chefiada pelo senhor Cachoeira”

08
Maio

[ Ponto de Vista ] Segredo de Polichinelo

Postado às 14:31 Hs

Tem sido desproporcional a energia empregada por parte de integrantes da CPMI para resguardar o sigilo de informações que todos os dias chegam de alguma forma à imprensa e o esforço empregado nas investigações propriamente ditas.

Instalam-se câmeras na sala do “cofre”, fica proibida a entrada de assessores, veta-se o uso de aparelhos eletrônicos, monta-se vigilância 24 horas ao molde de um aparato de preparação para a guerra. Empreendimento um tanto inútil frente aos vazamentos diários por outras vias que não o Congresso.

Fica parecendo mais um teatro com vistas a, em algum momento, criminalizar a comissão desviando o foco da discussão do conteúdo para a forma, ou uma justificativa prévia para proteções indevidas.

Não deixa de ser uma contradição em termos, pois o autointitulado “Poder mais aberto da República” só instalou a comissão de inquérito para esmiuçar o alcance das relações de um “capo” do jogo ilegal com agentes públicos e privados por causa da divulgação dos grampos telefônicos feitos pela Polícia Federal, na Operação Monte Carlo, a despeito do sigilo de Justiça.

Se a imprensa não tivesse publicado o conteúdo de telefonemas entre o contraventor Carlos Augusto Ramos, vulgo Cachoeira, e o senador Demóstenes Torres, não haveria nem CPMI nem abertura de processo no Conselho de Ética contra o parlamentar.

Continuaríamos acreditando na lisura e no rigor de Demóstenes, bem como as relações da empreiteira Delta com o poder público federal, estadual e municipal ainda seriam apenas objeto de dispersas suspeitas.

03
Maio

Novela Demóstenes continua…

Postado às 18:45 Hs

O senador Humberto Costa (PT-PE) apresentou na manhã desta quinta-feira (3) relatório ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar sobre a representação contra o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) apresentada pelo PSOL.

O parlamentar do PT pede a abertura de processo por quebra de decoro baseado nas denúncias publicadas pela imprensa de envolvimento do senador por Goiás em um esquema de jogos ilegais e outros crimes chefiado pelo empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.

Fatos do caso Demóstenes Torres:

29/02 (quarta-feira): Carlinhos Cachoeira e mais 34 pessoas são presas na Operação Monte Carlo da Polícia Federal.

06/03 (terça-feira): O senador Demóstenes Torres vai à tribuna do Plenário se explicar sobre acusações da imprensa de que teria mantido quase 300 contatos telefônicos com Carlos Cachoeira. Depois de negar qualquer irregularidade, ele recebe o apoio de 44 senadores.

27/03 (terça-feira): Demóstenes Torres deixa a liderança do DEM.

28/03 (quarta-feira): O PSOL representa contra Demóstenes Torres junto ao Conselho de Ética do Senado, pedindo a abertura de processo administrativo disciplinar por quebra de decoro parlamentar. No mesmo dia, o ministro do STF, Ricardo Lewandowski, ordena a quebra do sigilo bancário do senador.

03/04 (terça-feira): Demóstenes se desfilia do DEM para evitar expulsão do partido, que fica com quatro senadores.

11/04 (quarta-feira): Demóstenes Torres é notificado a apresentar sua defesa ao Conselho de Ética em dez dias úteis.

12/04 (quinta-feira): O Conselho de Ética decide por sorteio o relator do caso. A tarefa fica a cargo de Humberto Costa (PT-PE), depois que outros cinco senadores declinaram da função.

25/04 (quarta-feira): Recebida a defesa prévia do senador. O documento, de 61 páginas foi entregue pelo advogado Antônio Carlos de Almeida Castro. Além de sustentar a ilegalidade das escutas, Demóstenes argumenta também que a representação do PSOL não tem fundamento legal por se basear em matérias jornalísticas e pede ao Conselho de Ética que aguarde as conclusões da CPI Mista do Caso Cachoeira.

03/05 (quinta-feira): O relator Humberto Costa lê seu relatório, recomendando a abertura de processo contra o senador Demóstenes Torres.

25
abr

Defesa de Demóstenes: Prazo acaba hoje.

Postado às 14:55 Hs

 

Vence hoje, o prazo para o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) entregar a defesa prévia no processo aberto no Conselho de Ética do Senado que pode levá-lo à cassação do mandato. O órgão vai analisar se houve quebra de decoro parlamentar por conta do envolvimento do senador com o bicheiro Carlinhos Cachoeira.

Ontem, Demóstenes esteve no Senado, mas não adiantou o que vai alegar na peça. Disse que seu advogado, Antônio Carlos de Almeida Castro, definiria ainda na tarde de hoje a linha de defesa. Gravações da Polícia Federal na Operação Monte Carlo apontam que o parlamentar teria usado o mandato para beneficiar Cachoeira, preso em fevereiro durante operação da Polícia Federal.

A defesa será entregue por escrito e será analisada pelo senador Humberto Costa (PT-PE), relator do caso no Conselho de Ética. Costa afirmou que pretende entregar o seu parecer na próxima semana, após o feriado, no dia 02 ou 03 de maio. Depois, os integrantes do Conselho terão cinco dias úteis para analisar o parecer. Eles podem decidir pelo arquivamento do caso ou pelo aprofundamento das investigações.

Comando Delta

Fernando Cavedish, proprietário da Delta, está se afastando do comando da empresa, juntamente com o diretor Carlos Pacheco. A decisão será anunciada ainda hoje, em uma carta encaminhada pela Delta à Controladoria Geral da União (CGU), na qual a empresa anunciará o início de uma auditoria por meio de uma empresa independente. A direção da Delta, durante a investigação, ficará a cargo de Carlos Alberto Verdini. A empresa está no centro das investigações que apuram denúncias de uma rede de corrupção encabeçada pelo contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. As suspeitas da Polícia Federal são de que a construtora teria alimentado doações eleitorais repassadas por Cachoeira. Acuada pelas denúncias, a Delta já começou um movimento de abandono de grandes obras, como a sua participação nos consórcios que tocam a reforma do Maracanã, a construção da TransCarioca e do polo petroquímico de Comperj. Com 25 mil empregados diretos e 5 mil indiretos, a empresa agora tenta evitar o efeito dominó que atingirá outros projetos.

20
abr

Até tu…??? CPI é aprovada

Postado às 18:33 Hs

O senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) reconheceu nesta quinta-feira, 19, que o Congresso tem razão em instalar a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), que investigará a sua ligação e a de outros parlamentares e agentes públicos com o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. “Eu respeito o Congresso”, afirmou o senador, ao chegar ao Senado. Ele reiterou que fará sua defesa no Conselho de Ética, “no momento oportuno”.

 

Demóstenes justificou o fato de não ter assinado o requerimento da comissão dizendo que não faz “falso heroísmo”. “A vida toda sempre fui assim, sou uma pessoa coerente, não tinha razão para fazer isso (assinar o requerimento)”, afirmou. O senador disse que não tem motivos para questionar a iniciativa dos colegas que apoiam a investigação, uma vez que todos eles agiram como determina o regimento da Casa. “Todos têm o direito”, frisou. Ele lembrou que é um “senador eleito” e que, portanto, tem de trabalhar, ao responder à pergunta sobre a sua presença no Senado. “É a minha casa, tenho de trabalhar”, afirmou.(Estadão)

12
abr

O escolhido

Postado às 19:50 Hs

O senador Humberto Costa (PT-PE) foi escolhido relator do processo no Conselho de Ética para apurar se houve quebra de decoro parlamentar por parte de Demóstenes Torres (sem partido-GO) na relação com o bicheiro Carlinhos Cachoeira. Antes de Costa aceitar o cargo, cinco senadores rejeitaram a relatoria do processo: Lobão Filho (PMDB-MA), Gim Argelo (PTB-DF), Cyro Nogueira (PP-PI), Romero Jucá (PMDB-RR) e Renan Calheiros (PMDB-AL).

Humberto disse que, na próxima terça-feira ele irá apresentar um plano de trabalho junto ao Conselho de Ética. “A minha preocupação é fazer um processo absolutamente justo, imparcial, e que dê à sociedade brasileira e ao Senado as respostas que estão sendo cobradas”, garantiu.

Reaparecendo

O senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) reapareceu hoje no Senado para participar da reunião do Conselho de Ética que julga o processo de cassação do seu mandato por suspeitas de ligação com o empresário Carlos Cachoeira.

Munido de artigos do regimento interno do Senado e do Conselho, Demóstenes questionou a eleição do senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE) para a presidência do Conselho ao afirmar que ela ocorreu sem respeitar as normas legais da Casa.

A intervenção de Demóstenes pode, na prática, anular a sessão do Conselho de Ética que instaurou processo para analisar se ele quebrou o decoro parlamentar. Apesar de negar que seu objetivo seja anular a sessão, Demóstenes falou aos colegas do Conselho que os trâmites não cumpriram o regimento da Casa.

11
abr

Apostando em panos quentes…

Postado às 12:45 Hs

O senador Demóstenes Torres (sem partido) planeja esperar que o STF (Supremo Tribunal Federal) analise o pedido de anulação dos indícios contra ele nas investigações da Polícia Federal para só então discutir uma eventual renúncia.

A defesa de Demóstenes afirma que vai entrar hoje com um pedido para que seja anulado o poder de prova das gravações telefônicas que o ligam ao empresário Carlinhos Cachoeira, acusado de explorar jogo ilegal. O senador alega que, por ter foro privilegiado no STF, não poderia ter sido monitorado sem o aval da corte.

Juridicamente, avalia o senador, uma renúncia a esta altura levaria o seu caso para o Tribunal de Justiça de Goiás, onde tem foro como procurador de Justiça. Lá, corre o risco de ter sua prisão pedida, o que hoje ele descarta no âmbito da Procuradoria-Geral da República.(Folha)

10
abr

Acordo fechado para CPI

Postado às 19:57 Hs

 

A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que vai investigar a ligação de parlamentares com o empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, deve ser instalada no Congresso até o fim desta semana.

O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), e o do Senado, José Sarney (PMDB-AP), reuniram-se nesta terça-feira e decidiram apoiar a instalação de CPI mista, formada por deputados e senadores.

Marco  Maia e Sarney vão consultar líderes partidários para autorizar a liberação do requerimento pedindo a instalação da CPI. “Fechamos o entendimento de que o melhor é uma CPI mista. Tanto da minha parte quanto da parte dele, não há porque ter uma CPI na Câmara e outra no Senado se é possível ter uma mista”, afirmou Maia.

Um dos partidos que apoiam a comissão, o PSDB quer investigar, além de parlamentares envolvidos com Cachoeira, outras autoridades que aparecem no inquérito da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, que desmontou esquema de jogos ilegais no país. O PT também quer incluir a relação dos parlamentares com empresas que teriam sido beneficiados pelo empresário.

O presidente da Câmara disse que a CPI tem que investigar o “poder paralelo” criado no país pelo empresário, suspeito de comandar um esquema de jogos ilegais no país. “Foi constituído um Estado paralelo que precisa ser desmantelado. Se todas as denúncias forem verdadeiras, o caso é muito grave”, disse o presidente da Câmara.

No Senado, a criação da CPI tem o apoio de partidos aliados do governo e da oposição. Até agora, as bancadas dos senadores do PT, PSDB, PSOL, PDT, PTB, PR e PSC apoiam a criação da comissão –o que soma 42 senadores. O mínimo necessário para que a CPI seja instalada é de 27 senadores.

Na Câmara, são necessárias 171 assinaturas para a instalação da CPI. O deputado Protógenes Queiroz (PC do B-SP) já havia iniciado a coleta para uma CPI na Câmara, mas como a comissão será mista, há a necessidade de que todas as assinaturas sejam colhidas novamente nas duas Casas.

O senador Demóstenes Torres (GO) e os deputados Sandes Júnior (PP-GO), Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO), Stepan Nercessian (PPS-RJ), Rubens Otoni (PT-GO) e Jovair Arantes (PTB-GO) foram citados em relatório da Operação Monte Carlo, deflagrada pela Polícia Federal em fevereiro e que prendeu Cachoeira

09
abr

Charge Animada

Postado às 22:19 Hs

09
abr

Pisando em ovos…

Postado às 12:30 Hs

O PMDB irá indicar hoje o novo presidente do Conselho de Ética do Senado. A indicação virá acompanhada da decisão sobre o acatamento ou não da denúncia contra o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) por quebra de decoro parlamentar. Se o novo presidente do Conselho decidir acatar a representação, um processo de investigação será aberto contra o senador. Demóstenes que deixou o DEM para não ser expulso deve ser investigado por seu envolvimento com Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, suspeito de comandar o jogo ilegal em Goiás, e por se utilizar da condição de senador para favorecer o bicheiro. Por enquanto, a criação de uma CPI, na Câmara, para investigar os negócios de Cachoeira hoje preso em um presídio em Mossoró (RN), é vista com cautela no Senado. A postura de senadores da base aliada e da oposição é aguardar justamente a instalação dos trabalhos do Conselho de Ética, amanhã. A representação com pedido de abertura de processo contra Demóstenes no Conselho de Ética foi apresentada pelo PSOL, mas cabe ao presidente do órgão a decisão unilateral de acatar ou não o pedido. Como o Conselho vinha sendo presidido interinamente pelo senador Jayme Campos (DEM-TO), até então colega de partido de Demóstenes, uma nova eleição foi requisitada por ele, que se considerou impedido de decidir sobre o assunto.
08
abr

As miudezas do caso…

Postado às 10:14 Hs

Parlamentares da base aliada discutem representar contra o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, no Conselho Nacional do Ministério Público por omissão no caso da Operação Las Vegas, cujo inquérito ficou parado no órgão desde 2009 e que já continha informações sobre a ligação do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) com o acusado de contravenção Carlinhos Cachoeira.

No dia 27, PT, PDT e PSB protocolaram no Ministério Público Federal um pedido de esclarecimentos ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, sobre a demora nas investigações da suposta relação de deputados e senadores com o empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira –entre eles o senador Demóstenes Torres (DEM-GO).

Pressionado, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pediu ao STF (Supremo Tribunal Federal) a abertura de inquérito para investigar Demóstenes. Ele entende que existem indícios de uma ligação criminosa entre o parlamentar e o contraventor.

Escutas telefônicas da Polícia Federal revelaram que o senador Demóstenes Torres (DEM) atuava no Congresso em favor do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, que está preso sob acusação de exploração de jogos ilegais.

Politicamente, a situação de Demóstenes também se complicou. O PSOL apresentou requerimento ao Conselho de Ética do Senado por quebra de decoro parlamentar. O processo pode resultar na cassação do mandato do senador.

Após a cúpula do DEM, partido do senador, anunciar que abriria um processo interno que poderia resultar na expulsão do parlamentar da sigla, Demóstene pediu sua desfiliação.(Folha)

07
abr

Charge Animada

Postado às 23:25 Hs

mar 29
sexta-feira
09 32
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