22
jul

Mulheres brasileira ainda ganham menos…

Postado às 20:46 Hs

Tá na Folha de Pernambuco:
Números servem para consolidar aquilo que talvez palavras não tenham total força para comprovar. E como muito se diz sobre as disparidades sociais enfrentadas pelas mulheres no Brasil, essa pode ser a principal (mas não a única) importância do primeiro Anuário das Mulheres Brasileiras 2011, formulado pela Secretaria de Políticas para as Mulheres e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socieconômicos (Dieese), que foi apresentado ontem na Assembleia Legislativa de Pernambuco.

Foram utilizadas as principais e mais recentes bases de dados disponíveis, de 2009, como a Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílio (Pnad) e a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED). Dividido em oito capítulos, compila questões referentes à demografia, família, trabalho doméstico, educação, saúde e espaços de poder, e faz um retrato da situação feminina no Brasil. As mulheres não são apenas a maioria da população brasileira (51,3%, das quais metade declarou-se negra), mas o gênero mais instruído (as “não negras” têm a maior média de anos de estudos, 9,7 anos), embora ainda receba os menores salários e sejam minoria no mercado de trabalho: 52,7% contra os 72,3% de homens.

A técnica do Dieese Nacional, Patrícia Costa, destacou que as mulheres ainda passam por dificuldade em ocupar setores com maiores remunerações e menos precarizados. Serviços domésticos é o setor que mais emprega mulheres (17%), seguido por comércio e reparação (16,8%), educação, saúde e serviços sociais (16,7%) e ainda os setores da indústria de transformação (12,4%) e agrícola (12,2%).

É alto o índice de mulheres em atividades ligadas ao consumo próprio (59,7%) e ao trabalho não remunerado (como é o caso das donas de casa, com 58,2%). Outro dado interessante no mercado de trabalho é a diferença entre homens e mulheres empregadores. São 73,7% contra 26,3%, respectivamente. Os rendimentos femininos são sempre inferiores aos dos homens, então núcleos familiares chefiados por mulheres com filhos pequenos, sem cônjuge, tendem a ter situação econômica mais precária.

20
jul

Salários ainda são baixos

Postado às 9:18 Hs

A criação de postos de trabalho e a redução do desemprego não são mais os maiores desafios do mercado de trabalho brasileiro, segundo o economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) Sérgio Mendonça. Na opinião dele, o país precisa, agora, priorizar melhorias na qualidade dos empregos já existentes e nos salários pagos.

Segundo Mendonça, a taxa de desemprego recorde divulgada hoje (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o número de vagas criadas no país segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram que o mercado de trabalho no Brasil está aquecido. Apesar disso, disse ele, a remuneração dos trabalhadores ainda é baixa.

“Somos um país que, historicamente, tem salários baixos”, disse Mendonça à Agência Brasil. “Precisamos melhorar a qualidade dos nossos empregos e o valor dos salários pagos aos trabalhadores para alcançarmos um desenvolvimento social ainda maior.”

Segundo Mendonça, 90% dos postos de trabalho criados no Brasil atualmente são formais. Contudo, essas vagas pagam até dois salários mínimos aos trabalhadores (R$ 1.090,00). “Comparado com o salário de outros países, é pouco”, complementou o economista.

Para melhorar a remuneração dos trabalhadores, Mendonça disse que é fundamental que o país desenvolva setores econômicos que, tradicionalmente, remuneram bem. Entre esses setores, o economista destaca a indústria, o setor financeiro e o de saúde.

Ele disse também que é preciso que o país invista na formação de seus trabalhadores para que as vagas de bons salários possam ser preenchidas. “Ainda temos um problema de formação básica. Precisamos investir na educação”, disse Mendonça.

Sobre as perspectivas do mercado de trabalho para os próximos meses, a análise do economista é positiva. Ele afirmou que, no segundo semestre, a geração de vagas geralmente é maior que no primeiro semestre. Ele ressaltou, porém que os resultados consolidados do mercado em 2011 não devem ser tão bons quanto os alcançados no ano passado.

“O emprego cresce no segundo semestre. Isso é sazonal”, explicou Mendonça. “Agora, o desaquecimento da economia como um todo pode fazer com que o crescimento das vagas não seja tão grande quanto o do final do ano passado.”

Em 2010, o Brasil criou mais de 2,5 milhões de vagas de trabalho. No primeiro semestre deste ano, segundo o Caged, já foram criados 1,41 milhão de empregos.

04
Maio

Melhorou…

Postado às 14:56 Hs

cesta_basicaO preço da cesta básica caiu em 14 das 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) no mês de abril. As maiores baixas foram observadas em Salvador (-7,87%), Recife (-3,69%) e Aracaju (-3,36%).

“As três capitais onde a cesta básica registrou aumento de preços foram Porto Alegre (1,34%), Florianópolis (0,91%) e São Paulo (0,35%)”, disse o Dieese.

A cesta básica mais cara em abril foi a da cidade de São Paulo, com R$ 285,52. Em seguida, aparece Porto Alegre, com R$ 264,63, e Vitória, com R$ 256,12. As cidades com as cestas mais baratas foram Aracaju (R$ 185,88), João Pessoa (R$ 198,79) e Recife (R$ 202,03).

Já no acumulado dos quatro primeiros meses do ano, a cesta básica ficou mais cara em 15 das 17 cidades pesquisadas. As maiores altas foram observadas em Brasília (6,27%), Florianópolis (6,05%), Vitória (5,83%), seguidas por Aracaju (5,69%) e Rio de Janeiro (5,15%).

Fonte: Último Segundo

05
abr

Cesta Básica mais cara…

Postado às 16:23 Hs

O custo da cesta básica teve alta em 14 das 17 capitais pesquisadas em março, segundo levantamento divulgado nesta terça-feira pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

As principais altas ocorreram em Natal (6,19%), Salvador (4,90%), Vitória (4,88%) e Rio de Janeiro (4,33%). Houve queda apenas em Recife (-0,77), Manaus (-0,54%) e Brasília (-0,05%).

Com aumento de 2,45% no mês, São Paulo continua a cidade mais cara quando os preços da cesta básica são comparados por capital. Em março, a cesta custou R$ 267,58 na cidade.

Porto Alegre, cuja cesta apresentou aumento de 1,80%, foi a segunda cidade mais cara (261,13); Rio de Janeiro, a terceira, com R$ 259,80, e Vitória, a quarta, com R$ 258,32.

Aracaju (R$ 192,35) foi a única capital onde os produtos básicos custaram menos de R$ 200.

SALÁRIO MÍNIMO

A jornada de trabalho necessária para a aquisição da cesta total foi, em março, de 96 horas e 13 minutos, cerca de uma hora a mais que no mês anterior, que era de 95 horas e 9 minutos, ambas maiores que a de março de 2010, quando foi de 94 horas e 38 minutos.

O custo da cesta básica alimentar comparado com o salário mínimo líquido –isto é, após os descontos da Previdência Social– apresenta relação semelhante. Considerando a média das 17 capitais, no mês de março a taxa era de 47,54%; no mês de fevereiro, de 47,01% e, em março de 2010, de 46,75%.

Tá na Folha de São Paulo:

O aumento dos preços já está corroendo os ganhos salariais dos brasileiros. Apesar dos fortes reajustes conquistados no ano passado pelos trabalhadores, o rendimento real médio ficou menor no país nos últimos meses, passando de R$ 1.563,88 em outubro para R$ 1.540,30 em fevereiro, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A queda acumulada é de R$ 23,58, ou 1,5%, maior perda em dois anos, aponta relatório do Itaú.

De acordo com levantamento do Dieese, 89% dos reajustes salariais do ano passado tiveram aumento acima da inflação.

Mas, na avaliação do economista do Santander Cristiano Souza, como houve uma aceleração da inflação no fim do ano passado, “os aumentos reais podem não ter sido tão grandes assim”.

Ele observa que, durante as negociações de 2010, a inflação acumulada em 12 meses estava em cerca de 5%. A partir de outubro, a alta de preços se acentuou e levou a taxa a 5,9% em dezembro.

“Esse 0,9 ponto percentual faz diferença: o consumidor perdeu poder de compra. Houve uma surpresa inflacionária”, ressalta o economista do Santander.

Atualmente, o IPCA –índice oficial de inflação– está acumulado em 6,01%, e a projeção do mercado é de que baterá 7% em agosto.

Segundo Souza, existe um risco de essa perda de rendimento real alimentar mais a inflação, pois os trabalhadores tendem a pressionar por reajustes salariais altos, que recomponham a queda do poder de compra.

O sucesso dessa demanda dependerá da escassez de mão de obra em cada setor e do otimismo do empresário com a economia. Se a percepção for de que o consumo interno permanecerá forte, ele tende a conceder o aumento e repassar a alta de custos para os preços finais.

“Os trabalhadores vão buscar reajustes maiores, e as principais negociações acontecem no terceiro trimestre, justamente quando a inflação vai estar no pico”, observa Carlos Thadeu Filho, economista sênior da Franklin Templeton.

REGIÕES

Das seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE, quatro registraram queda no rendimento real de outubro a fevereiro. As maiores perdas, de 11%, foram em Recife e Salvador.

Além do efeito da inflação, as duas metrópoles também tiveram forte decréscimo dos salários nominais, na faixa de 8%, em igual período.

“Essa queda é consequência do aumento da contratação de temporários no fim do ano e nas férias. Esses profissionais costumam ganhar menos”, disse o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo.

Em São Paulo, onde a contração do rendimento real começou um mês antes, a perda acumulada é de 2,14%.

23
fev

Desemprego cresceu no Brasil

Postado às 14:48 Hs

A taxa de desemprego subiu para 10,4% em janeiro nas sete maiores regiões metropolitanas do país. O índice foi divulgado hoje (23) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e é 0,03 ponto percentual maior do que registrado em dezembro do ano passado (10,1%).

A Pesquisa de Emprego e Desemprego do Dieese é feita mensalmente na regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Salvador, São Paulo e no Distrito Federal. Segundo o estudo, em janeiro, foram eliminados 165 mil postos de trabalho nesses locais. Mais 108 mil pessoas deixaram a População Economicamente Ativa (PEA). Isso resultou em um aumento de 57 mil pessoas no número de desempregados.

A taxa de desemprego aumentou em Recife (de 12,8% para 13,5%), Belo Horizonte (de 7,1% para 7,7%) e São Paulo (de 10,1% para 10,5%). Porém, manteve-se praticamente estável em Fortaleza (de 8,3% para 8,5%), Porto Alegre (de 7,2% para 7,3%) e Salvador (de 13,8% para 13,6%). No Distrito Federal, ela caiu ligeiramente (de 12,9% para 12,6%).

Já entre os setores, o nível de ocupação caiu nos serviços (1,1%), na indústria (1%), na construção civil (2,1%) e no agregado de outros setores (1,2%). Só o comércio registrou aumento do nível de ocupação, com crescimento de 1,1% e 35 mil postos gerados.

Na comparação entre janeiro deste ano e janeiro do ano passado, porém, a taxa de desemprego caiu 2 pontos percentuais. Baixou de 12,4% no início de 2010 para os 10,4% em janeiro de 2011. Destaque para Porto Alegre, que reduziu seu desemprego de 9,7% para 7,3%.

Já o número de trabalhadores ocupados subiu 3,6%. Foram mais de 680 mil vagas de trabalho geradas em todos os setores da economia, nas sete regiões metropolitanas pesquisadas.

Fonte:  Exame

17
fev

Vitória Fácil

Postado às 13:41 Hs

Numa vitória fácil da presidente Dilma Rousseff, que exigia a lealdade da base governista em torno dos R$ 545, a Câmara derrotou a emenda de R$ 560 como valor para o salário mínimo. Com isso, está garantido o valor de R$ 545, que deverá vigorar a partir de 1º de março, caso o projeto seja votado na próxima quarta-feira pelo Senado. Os R$ 560 eram defendidos pelo DEM e pelas centrais sindicais, em especial pelo presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP). A emenda de R$ 560 foi derrotada por votos 361 votos contra, sendo que apenas 120 votaram a favor, além de 11 abstenções, totalizando 492 votantes. O PDT, rachado, liberou a bancada.

Com o resultado, a presidente Dilma mostrou que conseguiu controlar o PMDB da Câmara, o PDT e ainda isolou as centrais sindicais, em especial o presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), que apostava tudo nos R$ 560.

O líder do DEM na Câmara, deputado ACM Neto (BA), fez a defesa dos R$ 560.

_ A aprovação dos R$ 560 não vai comprometer o equilíbrio fiscal. Será que comprar caças não compromete o equilíbrio fiscal, mas dar mais R$ 0,50 por dia compromete o equilíbrio fiscal? _ provocou ACM Neto.

A situação era tão ruim que os defensores dos R$ 560 brigaram em Plenário. O presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), insinuou que o DEM teria feito um “acordo” com o governo ao não aceitar votar a sua proposta, que vinculava os R$ 560 à antecipação de 2,9% do reajuste que seria dado em 2012.

– Vou votar a favor, mas vocês devem ter feito acordo com o governo – disse Paulinho, reclamando que o DEM não aceitou vincular os R$ 560 à antecipação.

tabela_pais_maa_salariominimo

Pelo projeto do governo, o novo valor do mínimo de R$ 545 deverá valer a partir de 1º de março, se o texto for aprovado já na próxima semana no Senado. A “novela” sobre o salário mínimo de 2011 começou em dezembro, quando o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva editou medida provisória fixando o mínimo em R$ 540 a partir de 1º de janeiro, com uma correção de 5,88%. O problema é que a inflação cheia, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), foi de 6,47%, o que faria o valor ser de R$ 543. A presidente Dilma Rousseff decidiu “arredondar” o valor para R$ 545 – uma diferença de R$ 2, ou de 0,38%.

Fonte: O Globo

04
fev

Cesta Básica mais cara !!

Postado às 18:43 Hs

O preço da cesta básica teve alta no mês de janeiro em 14 das 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), segundo levantamento divulgado nesta sexta-feira (4).

As principais elevações ocorreram em Brasília, com aumento de 9,41%, Fortaleza, com alta de 5,25%, Rio de Janeiro, alta de 3,94%, e Aracaju, elevação de 3,91%.

As três cidades onde os preços caíram foram Curitiba, com queda de 2,79%, São Paulo, com redução de 1,47%, e Recife, queda de 0,32%.

Tomate pressiona alta
O tomate foi o produto que mais pressionou os preços da cesta básica em janeiro e subiu em todas as 17 capitais, na maior parte delas com variações expressivas.

Dezesseis capitais apresentaram alta no preço do óleo de soja, com as maiores variações anotadas em Florianópolis (12,77%), Manaus (8,27%) e Natal (7,89%).

O preço da banana subiu em 12 cidades em janeiro, principalmente em Goiânia (23,88%), Porto Alegre (12,35%) e Brasília (12,09%).

Preço do feijão cai
Por outro lado, o preço do feijão caiu em todas as 17 capitais, em janeiro, com taxas negativas variando entre queda de 3,84% em Aracaju e de 27,29% em Recife.

Doze localidades registraram redução no preço do arroz em janeiro, com quedas que variaram de 0,50% em São Paulo a 6,43% em Natal.

A carne, item de maior peso na cesta básica, registrou recuo de preços em 11 capitais. Curitiba, com queda de 6,75%, Vitória, com redução de 4,43%, e São Paulo, com recuo de 4,11%, tiveram as quedas mais expressivas

Valor da cesta
Mesmo registrando retração, a capital paulista apresentou o maior valor da cesta básica, a R$ 261,25, seguida de Manaus, a R$ 255,80, e de Brasília, a R$ 255,65, diz o Dieese.

O comportamento dos preços em janeiro resultou em uma aproximação do custo total da cesta. Em seis localidades, os valores ficaram acima de R$ 250.

Apenas em Aracaju os produtos básicos custaram menos de R$ 200, onde o preço da cesta básica ficou em R$ 182,76. Em três outras capitais o custo foi inferior a R$ 210: João Pessoa, a R$ 200,21, Recife, a R$ 204,85, e Salvador, a R$ 209,49.

30
dez

Muito baixo ainda…

Postado às 21:00 Hs

No próximo ano, de acordo com o que foi aprovado pelo Congresso Nacional, o salário mínimo será de R$ 540. O valor, considerando a inflação medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no período, representa uma perda de 0,55%.Apesar disso, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (30) pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), o mínimo acumula ganho real de 52,83% desde 2002.

De acordo com o levantamento, no ano em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu, o brasileiro com menor salário recebia R$ 200 mensais. Em 2003, o reajuste foi de 20%, para uma inflação acumulada de 18,54%, o que deu ao mínimo um aumento real de 1,23%.

Nos anos seguintes, até este ano, o aumento real do salário mínimo variou de 1,19% a 13,04%, apresentando a primeira perda na passagem de 2010 para 2011, conforme tabela a seguir:

Reajuste

O atual modelo de cálculo do reajuste do mínimo leva em conta a correção anual pela inflação mais o percentual de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto). Como o produto interno teve crescimento praticamente nulo no ano passado (0,6%), devido aos efeitos da crise econômica, o salário a entrar em vigor em 2011 apresentará perda frente ao INPC do período.

A fórmula de reajuste do salário mínimo foi acordada em 2007, após negociações entre o governo e as Centrais Sindicais que, em 2004, lançaram a campanha de valorização do salário mínimo, realizando três marchas conjuntas em Brasília com o objetivo de fortalecer, junto ao poder Executivo e Legislativo, a importância social e econômica da proposta de valorização do mínimo.

22
out

Cresce o Montante do décimo 2º Dieese

Postado às 9:49 Hs

O montante a ser desembolsado este ano pelas empresas para pagar o décimo terceiro salário deve superar em 20% o total pago em 2009. A expectativa é do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que credita o crescimento à expansão do número de empregos com carteira assinada e à melhoria do rendimento médio dos trabalhadores.

Segundo estudo divulgado hoje (21) pelo Dieese, R$ 102 bilhões devem ser injetados na economia até dezembro só com o pagamento do salário adicional de fim de ano. Em 2009, o próprio Dieese previu que o décimo terceiro salário representaria R$ 85 bilhões a mais na economia.

“Tivemos uma geração recorde de postos de trabalho formal, aumentos acima da inflação, além de um crescimento do número de aposentados e pensionistas”, explicou o coordenador de Relações Sindicais do Dieese, José Silvestre de Oliveira. “Isso causou um crescimento expressivo dos décimos terceiros, acima do de anos anteriores.”

De acordo com Silvestre, de 2008 para 2009, por exemplo, o aumento do montante dos abonos foi de 9%. O percentual representa menos da metade do registrado em 2010. Quanto ao número de brasileiros que vão receber o décimo terceiro salário, o crescimento está estimado em 5,85%. Segundo o Dieese, 74 milhões de trabalhadores receberão o salário extra, 4,9 milhões a mais do que em 2009.

Desse total, 45,4 milhões (61,4%) estão mercado formal. Juntos, receberão R$ 70,9 bilhões, aproximadamente 70% do montante de todos os abonos.

Pela lei, esses trabalhadores devem receber a primeira parcela do décimo terceiro salário até o dia 30 de novembro e a segunda, até 20 de dezembro. “Só não recebe nesses dias quem já recebeu a primeira parcela quando tirou férias ou em data prevista em acordo coletivo”, complementou Silvestre.

Os aposentados e pensionistas, que somam 28,5 milhões de pessoas, receberão R$ 30,8 bilhões, pouco mais de 30% do montante total. Os segurados do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) já receberam a primeira parcela do abono entre o fim de agosto e o início de setembro. A segunda parcela será liberada junto com o benefício de novembro.

21
out

Esquentando a Economia

Postado às 15:03 Hs

O pagamento do décimo terceiro salário deve injetar R$ 102 bilhões na economia nacional. A previsão foi divulgada hoje (21) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
O valor corresponde a 2,9% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e leva em consideração os décimo terceiros salários que serão pagos a trabalhadores formais e aposentados até dezembro. Segundo o Dieese, cerca de 74 milhões de brasileiros têm direito ao salário.

De acordo com a organização, cada uma dessas pessoas receberá, em média, R$

R$ 1.310,96.

No caso da Prefeitura de Mossoró,este pagamento é feito no mês de aniversário do servidor, e o funcionalismo estadual em Dezembro só recebe 60% já que Junho foi pago 40%.

04
out

Salário Ideal

Postado às 15:31 Hs

Nós brasileiros depois da ressaca eleitoral,passamos a ver os nossos problemas com mais firmeza.O salário mínimo do trabalhador do País deveria ter sido de R$ 2.047,58 em setembro, para que ele suprisse suas necessidades básicas e da família, conforme estudo divulgado hoje pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O valor corresponde a pouco mais de quatro vezes o mínimo em vigor, de R$ 510,00. A constatação foi feita por meio da utilização da Pesquisa Nacional da Cesta Básica do mês passado, realizada pela instituição em 17 capitais do Brasil.

“Em decorrência da alta ocorrida nos alimentos básicos, este valor é ligeiramente superior ao apurado em agosto, de R$ 2.023 89”, afirmou o Dieese em comunicado. Em setembro de 2009, o mínimo foi estimado em R$ 2.065,47. A instituição também informou que o tempo médio de trabalho necessário para que o brasileiro que ganha salário mínimo pudesse adquirir, em setembro de 2010, o conjunto de bens essenciais foi de 91 horas e quatro minutos, na média das 17 capitais. Esse montante é superior às 89 horas e 38 minutos de agosto, mas inferior ao total de 96 horas e 23 minutos de setembro de 2009. Os candidatos agora deverão enche o brasileiro de novas promessas neste 2º turno,a candidata petista achava que ganhava logo no 1º turno,o que não aconteceu.Serra quer um salário de 600 reais pouco mais possível.Vem mais coisas por ai…

abr 24
quarta-feira
12 56
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