01
fev

Dito pelo não dito

Postado às 15:00 Hs

DORA KRAMER

Saudada aos primeiros acordes por ser discreta e não falar demais, a presidente Dilma Rousseff tem se notabilizado por falar de menos. Sobre assuntos importantes, notadamente se relativos à política e às relações com o Congresso, quem fala é a assessoria, ministros sob condição do anonimato e todo conjunto de vozes que compõem a entidade “Palácio do Planalto”.

Dilma Rousseff mesmo, raramente diz o que pensa. Para ela, resta a vantagem de poder mudar de posição no meio do caminho atribuindo a outrem a divulgação de intenções que nunca teriam sido suas. A reforma ministerial é o exemplo presente, embora haja outros.

Não é o caso, entretanto, do tema Direitos Humanos. Sobre ele, Dilma sempre foi peremptória. Como na entrevista que deu ao jornal americano Washington Post logo depois de eleita: “Por ter experimentado a condição de presa política, tenho um compromisso histórico com todos aqueles que foram ou são prisioneiros somente por expressarem suas visões, suas opiniões”.

E para que não se dissesse que a posição seria seletiva, já presidente, disse ao Valor Econômico: “Um País democrático ocidental como o nosso tem que ser um País com perfeita consciência da questão dos Direitos Humanos. E isso vale para todos. Se não concordo com o apedrejamento de mulheres, não posso concordar com gente presa a vida inteira sem julgamento (na base de Guantánamo). Isso vale para o Irã, vale para os Estados Unidos e vale para o Brasil”.

Só não vale, pelo visto, para Cuba, onde a presidente não aceitou se encontrar com dissidentes porque, segundo o chanceler Antonio Patriota, não se trata de uma questão prioritária para aquele país.

Assim como não era para o governo do Brasil quando Dilma e tantos outros combatiam a ditadura e chefes de Estado (Jimmy Carter, dos EUA, por exemplo) intercederam, compreendendo o quanto era prioritária a questão dos Direitos Humanos para a dignidade da nação.(Estadão)

31
jan

Dilma visita Cuba

Postado às 9:45 Hs

A presidente Dilma Rousseff, ao desembarcar no aeroporto de Havana, recebida pelo chanceler Bruno Rodríguez (Foto: Enrique de la Osa/Reuters)
A presidente Dilma Rousseff, ao desembarcar no aeroporto de Havana, recebida pelo chanceler Bruno Rodríguez (Foto: Enrique de la Osa/Reuters)

A presidente Dilma Rousseff desembarcou no início da noite desta segunda-feira (30) na capital de Cuba, Havana, para sua primeira viagem presidencial à ilha caribenha. No aeroporto, ela foi recebida pelo chanceler Bruno Rodríguez, recebeu flores e deixou o local sem falar com a imprensa.

Ainda nesta terça (31), conforme a agenda presidencial, Dilma terá reunião e almoço com o presidente de Cuba, Raúl Castro. Irá visitar depois o porto de Mariel, com investimentos brasileiros. Ela deixa o país ainda na terça. Na quarta (1°), Dilma tem compromissos no Haiti.

Antes, o primeiro compromisso da presidente será uma visita ao monumento e memorial de José Martí, político e pensador do século 19 que lutou pela independência do país da Espanha.

Dilma deve anunciar, durante a visita, liberação de um crédito de cerca de US$ 70 milhões para auxiliar no desenvolvimento da agricultura familiar de Cuba. O crédito, segundo o governo brasileiro, era uma forte demanda do governo de Cuba e vai financiar a compra de maquinário e insumos agrícolas por pequenos agricultores cubanos.(G1)

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