Por Zero Hora

 

Pela segunda vez em 24 anos, o Brasil tem um presidente da República destituído do comando do país. Em 29 de dezembro de 1992, o Senado afastava Fernando Collor de Mello. Nesta quarta-feira, o mesmo plenário retirava o mandato de Dilma Vana Rousseff.Às 13h35min, os senadores confirmaram a tendência de aprovação do impeachment da ex-guerrilheira depois de uma sessão que se estendeu por seis dias. Foram 61 votos a favor e 20 contra o afastamento definitivo da petista, que, imediatamente, passou a compor o rol de ex-presidentes brasileiros. O resultado veio seguido de comemoração pela maioria favorável ao impeachment em plenário e de protesto encabeçados pelos defensores de Dilma.

Na sequência, os parlamentarem decidem se a petista ficará inabilitada de exercer funções públicas pelo período de oito anos. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, decidiu nesta quarta-feira que a votação sobre a cassação do mandato e a perda de direitos políticos seria feita separadamente, acolhendo a um destaque apresentado pela bancada do PT.

Interinamente no comando do país desde 12 de maio, Michel Temer assumirá definitivamente a Presidência depois de tomar posse. A sessão solene no Congresso Nacional está prevista para a tarde desta quarta-feira — a expectativa é que seja uma cerimônia sóbria e rápida.Dilma deve gravar um discurso de despedida no Palácio da Alvorada e divulgá-lo nas redes sociais. A fala deve manter um tom emocional, reiterando o argumento de que o impeachment coloca em risco a democracia brasileira.

Os senadores favoráveis ao impeachment sustentam que Dilma cometeu crime de responsabilidade em função da abertura de créditos orçamentários suplementares sem autorização do Congresso Nacional e da operação de crédito com o Banco do Brasil no Plano Safra. Já os parlamentares contrários ao afastamento batizaram o processo de “golpe”, porque teria como objetivo abafar a Operação Lava-Jato. (ZH Política)

16
mar

@ @ É NOTÍCIA … @ @

Postado às 8:44 Hs

  • A Folha destaca que além de enviar esta semana ao Congresso o pacote anticorrupção, Dilma Rousseff apressa as mudanças no ministério para responder às manifestações e tentar estancar a crise política. A saída de Pepe Vargas da Secretaria de Relações Institucionais é “iminente”, segundo ministros. O PMDB deve ganhar a pasta da Integração Nacional. Dilma quer, ainda, que Cid Gomes (Educação) vá à Câmara pedir desculpas por ter dito que existem entre 300 e 400 deputados “achacadores”. A presidente anunciará uma série de medidas de aplicação imediata para punir desvios de servidores públicos, que não precisam de aprovação do Legislativo. A dicotomia nas falas de José Eduardo Cardozo e Miguel Rossetto após os protestos foi proposital. O titular da Justiça se dirigiu aos que foram às ruas. O “script” do secretário-geral da Presidência era manter a mobilização dos eleitores de Dilma e garantir que resistam às manifestações pró-impeachment.
  • Nas conversas que teve na noite de domingo com seus auxiliares depois de ser surpreendida pelo maior protesto já ocorrido no país desde a redemocratização, a presidente Dilma Rousseff ouviu de seus assessores e do padrinho político, o ex-presidente Lula, que uma alternativa política seria entregar a articulação do governo com o Congresso Nacional ao PMDB – partido que preside a Câmara dos Deputados e o Senado. Leia-se: reconstruir pontes com a legenda que pode salvar o seu mandato. Dilma telefonou para o vice, Michel Temer, presidente licenciado do PMDB, que sugeriu nomear o ex-presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves, filiado à sigla, como novo articulador político do governo na Secretaria de Relações Institucionais, posto ocupado atualmente por Pepe Vargas (PT-RS). Alves é cotado para assumir a pasta do Turismo, que, apesar dos milhões em manejo no Orçamento, tem pouca força política – ao contrário do perfil do peemedebista, que tem a experiência de décadas de mandato na Câmara.
  • Mais uma Zona Eleitoral foi criada no Fórum Eleitoral Celina Guimarães. A 58ª Zona Eleitoral agregará os eleitores de três municípios: Baraúna, Tibau e Serra do Mel. Dessa forma, as 33ª e 34ª Zonas Eleitorais ficarão responsáveis, unicamente, pelas eleições de Mossoró, o que certamente refletirá na agilidade dos trabalhos eleitorais.
  • Os trabalhadores do Judiciário Potiguar entrarão em greve por tempo indeterminado a partir desta terça-feira (17), quando promoverão atos públicos em frente aos fóruns. No dia seguinte, haverá um grande Ato na Praça Sete de Setembro, onde esta situada a sede do TJRN. O movimento paredista luta pela a não implementação das medidas contra os servidores, anunciadas pela Presidência do Tribunal; pela fixação de uma data-base para a categoria; e pela progressão funcional, conforme lei. A paralisação foi aprovada por unanimidade ontem (12), em assembleia geral extraordinária que contou com a presença de cerca de 500 sindicalizados ao Sisjern. Na ocasião, o advogado Felipe Monnerat, do escritório carioca Barroso Fontelles, Barcellos, Mendonça & Associados – contratado pelo sindicato – esclareceu juridicamente questões relacionadas a pauta da greve, bem como outras causas da categoria nas quais o escritório atua.
  • A Câmara Municipal de Mossoró realiza nesta segunda-feira (16), às 16 horas,no Teatro Municipal Dix-huit Rosado, Sessão Solene em Homenagem ao aniversário de 163 anos de emancipação política do município, comemorado no dia 15 de março. Na oportunidade, serão outorgadas medalhas e honrarias a pessoas e instituições de relevantes serviços prestados ao município de Mossoró, segundo decretos legislativos apresentados pelos vereadores, apreciados e aprovados por unanimidade pela Casa.
  • O senador José Serra comentou sobre a manifestação de ontem : Hoje o povo brasileiro fez história. Mais de um milhão de pessoas em São Paulo, quase dois milhões em todo o país. Foi uma das maiores manifestações da história do Brasil. Não foi organizada por partidos da oposição ou entidades sindicais. É o produto espontâneo da reação ao estelionato eleitoral, à inépcia do governo federal e da indignação contra a corrupção implantada como método de administrar o país. Estejam certos: 15 de março vai ser fator decisivo da mudança de rumos do Brasil neste início de século: democracia mais forte e representativa, ética na administração pública e desenvolvimento para todos. Nós do PSDB temos a palavra de ordem que vai orientar nossa atuação junto à sociedade: longe das benesses do poder, mas perto do pulsar das ruas- lema que presidiu a nossa fundação.
A Presidente Dilma Roussef acaba de voltar da Etiópia, onde assistiu, como convidada, à Cúpula Presidencial do 50ª Aniversário da União Africana. Lá, além de reiterar os laços culturais e econômicos que nos ligam àquela região, ela anunciou, também, a eliminação de antigas dívidas de 12 países africanos com o Brasil, no valor de 980 milhões de dólares. Aqui, muita gente ficou sem entender o gesto, assim como muitos ainda desconhecem as razões que justificam a nossa política africana. A aproximação estratégica do Brasil com a África, como um todo, vem desde o regime militar. Nos anos 1970 e 1980, era para a África e o Oriente Médio que iam milhares de brasileiros, para forjar seu futuro, trabalhando para empresas como a Mendes Júnior no Iraque e a Mauritânia, entre outros países. Para lá exportávamos, antes da destruição da indústria bélica brasileira, tanques da Engesa e da Bernardini, mísseis da Avibrás e armas portáteis. A nossa relação com os países de língua portuguesa é mais antiga. Houve anos,antes da independência, em que entravam no porto de Luanda mais navios saídos do Rio de Janeiro do que de Lisboa. Em plena ditadura, o Brasil foi o primeiro país a reconhecer a independência de Angola.
21
mar

Continua…

Postado às 10:15 Hs

Sobre a reforma ministerial:

Com PTB e PR na mira do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), a presidente Dilma Rousseff deve retomar negociações com as cúpulas desses dois partidos governistas, tão logo desembarque no Brasil, para fechar a reforma ministerial de olho em 2014.

O presidente do PR, Alfredo Nascimento (AM), acompanhado do deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) e do senador Antônio Carlos Rodrigues (SP) aguardam chamado de Dilma para conversar hoje à tarde ou amanhã cedo.

Em outra frente, a presidente Dilma, com a rejeição do PSD em indicar um nome para a pasta de Pequena e Micro Empresa, pode incluir o PTB na Esplanada. O partido se distanciou do governo desde a denúncia do mensalão feita por Roberto Jefferson, em 2005. Dilma receberá o novo presidente do PTB, Benito Gama, e os dois líderes: Gim Argelo (DF), no Senado, e Jovair Arantes (GO), na Câmara.

São muitas boquinhas…

mar 29
sexta-feira
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