24
abr

PT perde 20% de seus prefeitos em 2 anos

Postado às 12:33 Hs

Crise e impeachment fazem PT perder 20% de seus prefeitos em 2 anos. Segundo reportagem de jornal, 1 a cada 5 prefeitos do partido se desfiliou desde 2012

A janela de filiação partidária aberta no mês de março e a possibilidade de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) impulsionaram o movimento de debandada de prefeitos petistas para outros partidos políticos. A seis meses das eleições municipais, levantamento feito pela Folha no sistema de filiação do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) aponta que, de cada cinco prefeitos do PT eleitos em 2012, um deixou o partido. Os dados mostram filiações e desligamentos concluídos até 15 de abril.

Ao todo, 135 dos 638 prefeitos eleitos pelo PT pediram desfiliação ou foram expulsos do partido. Essa conta inclui gestores que renunciaram ou foram cassados. O maior desgaste da legenda está concentrado em São Paulo, Paraná e Rio de Janeiro, governados pelo PSDB e pelo PMDB, mas o movimento também atingiu Estados comandados por petistas, como a Bahia e Minas Gerais.

Em São Paulo, 35 dos 73 prefeitos eleitos migraram. No Paraná, foram 18 baixas entre 40 gestores. No Rio de Janeiro, mantiveram-se fiéis ao PT só quatro dos 11 prefeitos eleitos há quatro anos. Em Mato Grosso do Sul, oito dos 13 prefeitos saíram da legenda. Está nesse grupo Paulo Duarte, gestor de Corumbá, município com mais de 100 mil habitantes. A maior parte das desfiliações ocorreu neste ano, após a prisão do senador Delcídio do Amaral, tido até então como a estrela do partido no Estado. As baixas atingiram ainda cidades com mais de 500 mil habitantes, próximas de grandes metrópoles, como Osasco (SP) e Niterói (RJ).

Portal R7

19
abr

Opinião: Dilma não tem escapatória

Postado às 8:12 Hs

A presidente Dilma pode arrumar as malas. A etapa mais complicada para o start do impeachment já foi vencida pela oposição, no plenário da Câmara dos Deputados, por uma maioria bem mais ampla do que o Planalto imaginava. Levantamento feito pelo jornal Estado de São Paulo feito, ontem, um dia após a matéria decolar na Câmara, aponta que já existem 44 senadores favoráveis ao impedimento da petista. Outra mostra, da bancada do PMDB, é mais folgada. Indica 48 de um total de 81 senadores. Para seu afastamento, são necessários 42 votos, metade mais um do plenário, ou seja, a maioria simples definida em lei. Submetida a uma comissão cujo parecer será votado no plenário do Senado, a presidente será afastada do cargo e o Senado terá 180 dias para promover seu julgamento. Para sua condenação final, serão necessários os votos de 60 dos 81 senadores. No PMDB, apenas o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), Jader Barbalho (PA) e Roberto Requião (PR) devem votar contra o impeachment de Dilma. Apesar de aliado do Palácio do Planalto, Renan já recebeu ontem o resultado da votação no plenário da Câmara, fará a leitura amanhã no plenário e criará de imediato a comissão especial. Renan disse que vai usar “todo o prazo regimental previsto” para a instrução do processo. “Renan não é superior aos fatos”, observou seu amigo e senador Romero Jucá (RR), presidente nacional do PMDB. Ele acredita que o presidente do Senado terá uma postura “institucional” durante o processo.
Dilma tem poucos amigos. Temer, muitos. Dilma não confia em ninguém. Temer confia. Dilma vive sozinha com a mãe. Temer é casado, tem filhos e detesta a solidão. Dilma concentra poderes. Temer delega. Dilma impõe sua vontade sem discuti-la. Temer constrói a sua ouvindo os outros. Dilma detesta a política e os políticos. Depois da família, Temer anos ama a política e os políticos acima de tudo. O que o resultado da votação do impeachment na Câmara teve a ver com as diferenças de temperamento, estilo e modo de vida de Dilma e Temer? Nada e tudo. Quem derrubou Dilma foram as mentiras que disse para se reeleger e os muitos erros que cometeu desde então. Mas se ela não fosse como é, e Temer o seu oposto, talvez pudesse sobreviver a um processo que ainda está longe do fim. Pior do que atravessar, insone, a noite de ontem, certamente será para Dilma viver o seu primeiro dia como presidente da República de direito, de fato, não. Na vida real, o poder transferiu-se do Palácio da Alvorada, onde ela mora, para o Palácio do Jaburú, onde mora Temer.Poucos quilômetros separam os dois palácios. Um, porém, abriga o passado em eclipse. O futuro começa a ser desenhado no outro.É remota a chance de o Senado recusar-se a julgar Dilma. A admissão, ali, do pedido de impeachment está prevista para acontecer até o próximo dia 11.
18
abr

Governo Michel Temer começou na prática

Postado às 8:30 Hs

O governo de Michel Temer (PMDB) começou, para todos os efeitos, com o voto que definiu a admissibilidade do processo de impeachment de Dilma Rousseff (PT) pela Câmara dos Deputados. O inusitado será a presença do cadáver político da petista no Palácio do Planalto até o prosseguimento do processo no Senado. No mundo político, quase ninguém acredita que haja a possibilidade de virar os votos suficientes já declarados de senadores para permitir a abertura do julgamento. E, isso acontecendo, parafraseando a própria Dilma, a presidente é “carta fora do baralho”. Nos últimos dias petistas vendem a noção de que Dilma resistiria ao julgamento no Senado, que tem prazo máximo de 180 dias, e não emularia Fernando Collor, que renunciou para tentar sem sucesso evitar sua condenação. Pode ser, afinal de contas falamos de política no Brasil e a resiliência de Dilma é notória. Restará a ela assumir um tom de campanha contra o que chama de golpe, mas a perspectiva de poder mudou de endereço.Deslocou-se neste domingo do Palácio da Alvorada para a mais modesta residência oficial do Jaburu, a 1,3 km de distância.
15
abr

Depois de domingo…

Postado às 11:50 Hs

Se a Dilma sair, quem assume a presidência do Brasil?

Se a Dilma sofrer impeachment, quem assume automaticamente o seu cargo é Michel Temer, do PMDB-SP, atual vice-presidente da República. Ele ficaria no cargo até o fim do mandato.

Se Michel Temer também acabasse sendo afastado até o final de 2016, que representa o final da primeira metade do mandato, novas eleições seriam convocadas. Se Temer fosse afastado a partir de 2017, as eleições seriam indiretas. E Eduardo Cunha é a próxima pessoa na linha de sucessão de Michel Temer enquanto as eleições acontecessem.

Por fim, se  Eduardo Cunha também for afastado, quem assumiria a presidência seria Renan Calheiros, do PMDB-AL.

13
abr

Previsão

Postado às 0:18 Hs

Oposição já contabiliza 340 votos favoráveis ao impeachment

A oposição ao governo Dilma Rousseff (PT) já contabiliza ter 340 votos favoráveis ao impeachment da presidente. O mais recente número foi levantado no final da manhã desta terça-feira (12), durante reunião dos líderes oposicionistas, que contou com a presença do deputado federal Rogério Marinho (PSDB). O grupo estima ainda 46 parlamentares indecisos e 127 a favor do governo.

A notícia foi divulgada pelo próprio Rogério em seu perfil pessoal no Twitter (@rogeriosmarinho). Segundo o tucano, “está cada vez mais perto do Fora PT. O Brasil vai virar, daqui a pouco, esta página infeliz de nossa história”.

São necessários 342, na votação prevista para o próximo domingo (17), para dar prosseguimento ao processo, que continua no Senado. A expectativa é para que o impeachment passe com folga.

30
mar

Em queda…

Postado às 11:01 Hs

Governo Dilma tem aprovação de 10% e desaprovação de 69%, diz Ibope

Pesquisa ouviu 2.002 pessoas entre os dias 17 e 20, em 142 municípios.

Pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira (30) mostra os seguintes percentuais de avaliação do governo da presidente Dilma Rousseff (PT):

– Ótimo/bom: 10%

– Regular: 19%

– Ruim/péssimo: 69%

– Não sabe: 1%

O levantamento do Ibope, encomendado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), foi realizado entre os dias 17 e 20 deste mês e ouviu 2.002 pessoas, em 142 municípios. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos. Segundo a CNI, a soma dos percentuais não iguala 100% em decorrência do arredondamento.

Na última pesquisa do Ibope encomendada pela CNI, divulgada em dezembro do ano passado, 9% dos entrevistados aprovavam o governo (consideravam “ótimo” ou “bom”); 70% consideravam a gestão Dilma “ruim” ou “péssima”; e 20%, “regular”. O nível de confiança da pesquisa, segundo a CNI, é de 95%, o que quer dizer que, se levarmos em conta a margem de erro de dois pontos, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%.

Via Folha de São Paulo

Em menos de três minutos, o PMDB oficializou, há pouco, sua saída do governo. Aos gritos de “Brasil para frente, Temer presidente” e “Fora PT”, o partido aprovou, em reunião presidida pelo vice-presidente do partido, Romero-Jucá, uma moção que determina a entrega de todos os cargos no Executivo e a punição de quem desobedecer isso. Jucá leu a moção, de autoria do diretório regional da Bahia, assinada por Geddel Vieira Lima. O texto fala em “imediata saída do PMDB do governo com entrega dos cargos em todas as esferas do Poder Executivo Federal, importando a desobediência a esta decisão em instauração de processo ético contra o filiado”.

A votação ocorreu de forma simbólica. Nos bastidores, foi decidido que não haveria exposição dos peemedebistas que se posicionassem contrários à decisão. “A partir de hoje, nessa reunião histórica, o PMDB se retira da base do governo da presidente Dilma e ninguém no país está autorizado a exercer qualquer cargo em nome do partido do PMDB”, afirmou Jucá.

O ex-ministro Eliseu Padilha frisou, contudo, que o “a partir de hoje” é simbólico. “A moção fala a partir de hoje, mas também não estamos exigindo que eles esvaziem a gaveta agora”. Nos bastidores ficou combinado que as cadeiras ocupadas pelo partido na Esplanada dos Ministérios devem ser entregues até 12 de abril. Jucá reiterou, ao final, que cada caso será avaliado separadamente, podendo inclusive, serem avaliadas as reivindicações de alguns ministros, como Celso Pansera (Ciência e Tecnologia) e Marcelo Castro (Saúde) de se licenciar do partido.

Temer não estava presente na reunião que oficializou o desembarque. Os ministros peemedebistas também não compareceram. Nomes como José Sarney, Eduardo Paes e Sergio Cabral também não compareceram. No entanto, enviaram aliados para o encontro, como a ex-governadora Roseana Sarney e os secretários do Rio de Janeiro Pedro Paulo e Marco Antonio Cabral.

Por: Época

O apoio ao impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) cresceu oito pontos desde fevereiro entre os eleitores. Agora, 68% são favoráveis ao afastamento da presidente, segundo pesquisa do Datafolha realizada entre os dias 17 e 18 de março, com 2.794 eleitores em 171 municípios de todo o país. As informações são do jornal Folha de São Paulo.

Também houve um salto, de 58% para 65%, no total dos pesquisados que acham que Dilma deveria renunciar à Presidência. O percentual de contrários ao impeachment caiu – passou de 33% em fevereiro para 27%.

A reprovação ao governo de Dilma também – 69% avaliam sua administração como ruim ou péssima. A taxa é comparável aos 71% de reprovação alcançados em agosto de 2015, o mais alto da série histórica do Datafolha (iniciada em 1989). Entre os segmentos de entrevistados, a intensidade de rejeição foi maior entre os que têm entre 45 e 59 anos (de 52% para 68%), na parcela dos que têm 60 anos ou mais (48% para 61%) e entre os eleitores mais ricos (54% para 74%). A pesquisa foi feita na sequência dos maiores protestos contra o governo Dilma, ocorridos no domingo, 13.

Via Folha de S.Paulo – Daniela Lima

A escalada da crise do governo Dilma Rousseff (PT) desencadeou conversas efetivas entre a cúpula da oposição e Michel Temer (PMDB) em torno de propostas que devem ser encampadas pelo vice, caso ele assuma o governo.

As discussões sobre o “dia seguinte” à possível queda da petista também já se dão em torno de nomes e perfis que integrariam a gestão Temer.

Em meio a esse debate, partidos como PSDB, DEM e PPS começaram a dar declarações de que darão suporte ao peemedebista no caso de impeachment de Dilma.

Quando fala sobre o cenário do impedimento, Temer começa todas as conversas com políticos de outras legendas garantindo que, uma vez à frente do Planalto, não será candidato à reeleição em 2018.

Para dar robustez à promessa, foi aconselhado por aliados a, assim que chegar ao cargo, apresentar proposta de emenda à Constituição que acabe com a reeleição.

A oposição tem uma lista de demandas. O PSDB quer que Temer adote parte das propostas pregadas pela sigla como carro-chefe de um eventual governo peemedebista.

Em troca, caciques do partido como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o senador José Serra (SP) e agora o próprio presidente da legenda, Aécio Neves (MG), prometem trabalhar para dar sustentação a Temer.

Temer tem se mantido distante de Brasília, abrigando-se em seu escritório em São Paulo para falar com aliados sobre os desdobramentos da crise. Seu grupo de conselheiros conta com ao menos três políticos que foram fiéis mesmo nos momentos de maior isolamento: Moreira Franco, Eliseu Padilha e Geddel Vieira Lima.

Em outra frente, há ainda o senador Romero Jucá (RR). Entre os tucanos, Serra é o mais próximo do vice.

Na seara jurídica, destaca-se o ex-presidente do STF Nelson Jobim, visto como alguém que terá “papel de proa” em uma eventual gestão do peemedebista.

*

O TIME DE TEMER
Quem são os aliados e possíveis nomes para uma equipe de governo

NO PMDB

GEDDEL VIEIRA LIMA Favorável ao desembarque do partido do governo Dilma, o ex-ministro da Integração Nacional dos anos Lula fala diariamente com o vice

·ELISEU PADILHA Ex-ministro da Aviação Civil, foi o primeiro aliado de Temer a deixar o governo após a abertura do processo de impeachment de Dilma

·MOREIRA FRANCO O antecessor de Eliseu Padilha na Aviação Civil também foi indicado por Temer para o cargo e é um dos principais interlocutores do vice

ROMERO JUCÁ Senador por Roraima, o recém-nomeado vice-presidente do PMDB é um dos que têm apontado o ‘esfacelamento’ da relação do partido com o PT

FORA DO PMDB

JOSÉ SERRA É o mais próximo de Temer entre os tucanos, sendo procurado por aliados para sugerir mudanças em propostas lançadas pelo PMDB

NELSON JOBIM Ex-ministro do STF, comandou a Defesa desde a gestão Lula e saiu do governo após desgastes com Dilma em 2011; seria um nome para a área jurídica

Via G1

A Câmara dos Deputados elegeu, na tarde de hoje, em votação aberta, os 65 integrantes da comissão especial que primeiro analisará o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. O prazo inicial para apresentar os nomes era até 12h, mas foi prorrogado até 13h. A comissão foi eleita por 433 votos a favor e apenas 1 contrário. “Está eleita a comissão especial destinada a dar parecer quanto à denúncia contra a senhora presidente da República”, anunciou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), às 15h48.

Pela proporcionalidade das bancadas, PT e PMDB serão os dois partidos com mais integrantes na comissão, 8 cada. O PSDB terá 6 representantes. Cunha também anunciou que está convocada para as 19h desta quinta uma sessão em um dos plenários das comissões para a eleição de presidente e relator da comissão do impeachment. Segundo o presidente da Câmara, 45 dias é um “prazo razoável” para concluir toda a tramitação do processo de impeachment na Casa.

A criação da comissão ocorre um dia após o Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitar, por maioria, embargos apresentados por Cunha contra o julgamento do tribunal sobre rito de impeachment. O peemedebista questionava, entre outros pontos, a proibição de chapa avulsa para a comissão e a eleição por voto aberto.

O STF manteve a exigência de votação aberta e fixou que só poderiam concorrer nomes indicados pelos líderes, sem a possibilidade de uma chapa avulsa entrar na disputa.

 

O processo

A partir da instalação da comissão especial, a presidente Dilma terá dez sessões do plenário da Câmara para apresentar sua defesa e o colegiado terá cinco sessões depois disso para votar parecer pela continuidade ou não do processo de impeachment.

Cunha disse que tentará fazer sessões todos os dias da semana, inclusive segundas e sextas. Para valer na contagem do prazo, será preciso haver quórum de 51 deputados. Após ser votado na comissão, o parecer sobre o pedido de impeachment segue para o plenário da Câmara, que decide se instaura ou não o processo.

Para a instauração é preciso o voto de 342 deputados. O Senado pode invalidar essa decisão da Câmara. Se avalizar, a presidente da República é afastada por 180 dias, enquanto durar a análise do mérito das acusações contidas no pedido de impeachment.

O presidente da Câmara também destacou que os protestos realizados nos últimos dias contra o governo Dilma e a indicação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o comando da Casa Civil terão peso no processo de impeachment.

“Qualquer que seja o resultado na comissão vai ser submetido o voto ao plenário. Há uma consciência de que a comissão é um mero rito de passagem. Sem dúvida, a Casa tem que estar em sintonia [com a população]. Claro que a decisão será técnica e política, mas sempre influencia quem é detentor de mandato popular”, disse.

 

 

14
mar

Em Natal

Postado às 9:34 Hs

Com presença de Rogério Marinho, multidão pede impeachment de Dilma em Natal.

Uma verdadeira multidão participou na tarde deste domingo (13) do protesto a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) em Natal (RN). O movimento se repetiu em dezenas de cidades por todo o país. Na capital potiguar, os números divulgados pela Secretaria de Segurança apontaram para a presença de 11 mil pessoas na Praça Cívica, em Petrópolis. A organização do evento estima que mais de 15 mil natalenses estiveram no local. A manifestação contou com a presença do deputado federal Rogério Marinho, presidente de honra do PSDB no Rio Grande do Norte. “O país está dando o seu recado ao governo do PT. Esse é um movimento das ruas, da sociedade. Nós esperamos que essas manifestações possam sensibilizar a classe política para que seja agilizado o desfecho para esse desgoverno de forma Constitucional”, disse o parlamentar durante o protesto. Rogério esteve acompanhado na movimentação pelo presidente estadual do PSDB, Valério Marinho, e pelo vereador Aroldo Alves (PSDB).

Rogério Marinho tem participado dos protestos contra o governo do PT desde a sua primeira manifestação, em março de 2015. O parlamentar também foi o primeiro representante da classe política potiguar a se posicionar favorável ao impeachment da presidente Dilma Rousseff, também no ano passado.

12
mar

Na cidade

Postado às 11:37 Hs

AMANHÃ…FORA DILMA !

Semana de dor de cabeça para a Presidente Dilma e Lula.

O governo da presidente Dilma Rousseff (PT) será alvo de novos protestos no dia 13 de março. Há vários movimentos convocando protestos país afora, em favor do impeachment da presidente Dilma. Os mais conhecidos são o “Vem Pra Rua”, o “Movimento Brasil Livre” e o “Revoltados Online”.Na cidade de Mossoró, a mobilização acontecerá na praça do  Teatro Municipal  Dix Huit Rosado as 15 h.

07
mar

Repercute

Postado às 9:32 Hs

Efeito da crise: eleição indireta?

Brasília tende a viver uma semana extremamente agitada e tensionada devido ao agravamento da crise nacional após o episódio envolvendo o depoimento de Lula, sob coerção, à Polícia Federal, sexta-feira passada. Os indícios disso foram dados desde ontem, quando se confirmou o ministro Teori Zavascki fazendo uma reunião de emergência no Supremo Tribunal Federal. Já li de tudo sobre a crise. Jornalista experiente na cobertura de crises, o colunista Merval Pereira escreveu que se a política não resolver a crise, a crise vai resolver a política. Esta é uma constatação que fica mais evidente ainda diante da iniciativa de militares de contatarem na sexta-feira autoridades civis – governadores de Estados estratégicos como Rio e São Paulo, ministros, líderes partidários – para colocarem à disposição tropas em caso de necessidade de garantir a ordem pública.

Ricardo Noblat, da velha guarda da Imprensa nacional, avaliou que os generais estão temerosos com a conjugação das crises política e econômica e com o que possa derivar disso. Cobram, segundo ele, insistentemente aos seus interlocutores do meio civil para que encontrem uma saída. Não sugerem a solução A, B ou C. Respeitada a Constituição, apoiarão qualquer uma – do entendimento em torno de Dilma ao impeachment ou à realização de novas eleições. Mas pedem pressa. Por inviável, mas também por convicções democráticas, descartam intenções golpistas. Só não querem se ver convocados a intervir em nome da Garantia da Lei e da Ordem como previsto na Constituição.

Elio Gaspari, outro monstro sagrado da mídia nacional, foi mais fundo. Alertou quanto à deflagração de um processo mais rápido do que se possa esperar para apear Dilma do poder. O receio dele está relacionado a quem colocar no lugar dela. Pelo caminho do impeachment, o vice-presidente Michel Temer (PMDB) assume no dia seguinte.

Mas se o processo se der via TSE, cassando a chapa Dilma-Temer, assumirá o presidente da Câmara, ainda hoje Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que fica obrigado a convocar eleições em até 90 dias. Se a lâmina do TSE cair depois do início de julho, entretanto, a eleição presidencial poderá coincidir com a eleição municipal de outubro.

Quem seriam os candidatos? Marina Silva, sem dúvida, a primeira. Além dela, quem sobreviver na briga dos tucanos entre Aécio Neves, José Serra e Geraldo Alckmin. Resta também a possibilidade de aparecimento de um meteoro. Esta opção expressaria a vontade popular.

No caso de o TSE cassar a chapa Dilma-Temer a partir de 1 de janeiro do ano que vem, deputados e senadores elegerão 30 dias depois ou seu substituto, para concluir o chamado mandato tampão. Votam, assim, todos aqueles que estiverem no exercício de suas funções. Se continuarem nas cadeiras, Eduardo Cunha presidirá a eleição e Delcídio Amaral, o senador-bomba, que jogou, há pouco, lenha na fogueira com a sua delação premiada, também votará, para o infortúnio do País. Esse colégio eleitoral será composto por 594 políticos de mandato.

Destes, 513 deputados e 81 senadores, 99 têm processos à espera de julgamento no Supremo Tribunal Federal. E são 500 os inquéritos em andamento envolvendo parlamentares. Vinte e um anos depois da campanha das diretas, o regime democrático brasileiro corre o risco de eleger indiretamente um presidente da República. Eis o legado do PT, eis a herança deixada por Lula ao pedir aos brasileiros para eleger uma anta.

06
mar

Dilma e a posteridade

Postado às 12:21 Hs

Por Ricardo Noblat

 

A presidente Dilma já garantiu seu lugar na História. Quando nada, ela foi o primeiro presidente da República brasileira a pegar um avião para ir visitar um suspeito de crimes, e se solidarizar publicamente com ele.

Não é pouca coisa. E não importa que o suspeito tenha sido o seu chefe, a tenha escolhido para sucedê-lo, seja o presidente do seu partido e mande no seu governo. Só manda menos do que ela. Naturalmente, não será só por isso que Dilma passará à História. Passará também por ter sido a presidente mais impopular dos últimos 31 anos. E a mais incompetente.

24
fev

@ @ É NOTÍCIA … @ @

Postado às 8:34 Hs

  • Com parte de seus quadros investigado pela operação Lava Jato, o PT passa por uma profunda crise de imagem. Mas a percepção negativa não é o único problema da sigla: nos próximos três meses, o partido estará em uma situação financeira complicada. Seu diretório nacional deixará de receber toda a verba do fundo partidário a que tem direito e, para completar, terá de pagar uma multa milionária. A situação se deu porque, no ano passado, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reprovou parcialmente as contas de 2009 do partido. Os ministros do tribunal entenderam que o PT usou recursos do fundo partidário para pagar um empréstimo fictício contraído no Banco Rural (a mesma instituição financeira envolvida no escândalo do mensalão, descoberto em 2005). O resultado foi uma sanção de 4,9 milhões de reais, além da suspensão dos cerca de 27 milhões de reais do fundo partidário deste trimestre. A fatura chegou agora e o partido teve de se reestruturar para os tempos de vacas magras. Seu diretório nacional, por exemplo, entregou algumas das salas que ocupava em um prédio do Setor Comercial Sul de Brasília e fechou o auditório com capacidade para 140 pessoas que era usado para as reuniões do diretório nacional. Além disso, reduziu os valores gastos com passagens aéreas e outras despesas de viagens de seu corpo de funcionários. Entre as sedes de Brasília e de São Paulo, quase cem pessoas prestam serviços ao PT.
  • Os bolivianos rejeitaram a reforma constitucional promovida pelo presidente de origem indígena Evo Morales, de 56 anos, para se candidatar a um quarto mandato (2020-2025) na Bolívia, segundo a contagem oficial do Organismo Eleitoral Plurinacional (OEP), com quase 100% das urnas apuradas. De acordo com o último boletim oficial no início de madrugada desta quarta-feira (24) – horário no Brasil -, após a apuração de 99,72% dos votos, o “não” vencia com 51,30%, contra 48,70% para o “sim”. A tendência é irreversível. “O ‘não’ se impôs com 51,31% dos votos contra 48,69% do ‘sim’, com 99,49% das urnas apuradas”, afirmou a presidente do TSE, Katia Uriona, em um relatório apresentado na noite de terça (23), penúltimo boletim do dia. Mais de seis dos dez milhões de bolivianos foram às urnas no domingo (21) para decidir sobre uma reforma constitucional. A aprovação do “sim” possibilitaria uma terceira reeleição do presidente, junto com seu vice, Álvaro García Linera. Esta foi a primeira derrota eleitoral direta do presidente Evo Morales desde sua chegada ao poder em 2006. (G1)
  • Negar é bobagem: com as investigações sobre o marqueteiro João Santana e suas contas no Exterior, com os vínculos que a Operação Lava Jato vê entre essas contas, as propinas do Petrolão e o financiamento da campanha de Dilma, o Governo acabou. Pode cair por impeachment (tese preferida do PMDB, que herdaria o trono, ao menos para convocar eleições), pode cair por decisão do Tribunal Superior Eleitoral, cassando a chapa, pode até continuar ocupando os palácios até o final de 2018. Mas não como Governo, e sim como fantasma. Lula, o braço forte do PT, vem sendo acossado pelas investigações sobre ocultação de patrimônio. Seus dois postes, Dilma e Fernando Haddad, estão ligados a João Santana, o marqueteiro do poder, que cuidou da campanha de ambos. Irregularidades nas contas de campanha de Santana podem atingir os dois. Como funcionam as coisas no mundo político? Boa parte dos parlamentares tem dois órgãos extremamente sensíveis: o bolso (o que inclui nomeações, postos de poder, diretoria que fura poços), e o – digamos, senso de sobrevivência política. Reeleger-se apoiando um Governo manchado fica bem mais difícil. Repetindo a antiga analogia, os ratos sabem a hora de abandonar um navio. Se, com toda a famosa base aliada, Dilma passou o ano sem conseguir aprovar um orçamento no prazo, e não foi por falta de favores e nomeações, agora terá ainda mais dificuldades para mover-se. Reformas, como a da Previdência?
  • O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Supremo Tribunal(STF), Gilmar Mendes, disse nesta terça-feira (23/2) que será uma “tragédia” se as provas colhidas na 23a fase da Operação Lava Jato associarem os recursos depositados em contas do marqueteiro João Santana no exterior a campanhas eleitorais. “Precisamos saber a substância do que está por trás. Precisamos esperar os desdobramentos. Mas essa é a pergunta chave: se, de fato, estiver associado à campanha [eleitoral] brasileira é uma tragédia nacional”, afirmou Mendes ao chega à cerimônia de posse da diretoria do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). “Se [os recursos] estiverem associados à campanha eleitoral, é de uma gravidade que não preciso explicitar. Isso mostra abuso de poder econômico, caixa dois. Mas precisamos esperar”, acrescentou Gilmar Mendes.(Agência Brasil )
20
fev

Opinião

Postado às 2:48 Hs

Rogério Marinho: “Governo Dilma já desceu pelo ralo há muito tempo”. O deputado federal Rogério Marinho, presidente de honra do PSDB no Rio Grande do Norte, fez mais um duro discurso contra o governo Dilma Rousseff (PT). Para o tucano, a presidente não cumpriu sua mais recente promessa de cortar cerca de 3 mil cargos comissionados e reduzir o tamanho da União. Em projeto enviado para o Congresso Nacional, são cortados apenas oito cargos, sendo sete de Ministros. De acordo com o parlamentar, “esse Governo já desceu pelo ralo há muito tempo”. “Cargos comissionados estão sendo congelados para serem utilizados na hora em que o Governo entender que há necessidade de se fazer uma nova barganha política nesta casa. Isso nós não podemos aceitar mais. Isso é fazer de conta, é fazer um trabalho literalmente para inglês ver. A quem a presidente quer enganar com esse arremedo de reforma estrutural do Estado?”, questionou Rogério em discurso no plenário da Câmara.

Por Josias de Souza

Na sua guerra contra o Aedes aegypti, Dilma visitou neste sábado a favela Caminho do Zepellin, no Rio de Janeiro. Em operação iniciada na véspera, militares, funcionários da Presidência da República e servidores da prefeitura carioca ‘maquiaram’ a comunidade. Grande ideia! Numa movimentação atípica, infantaria da prefeitura, equipada com caminhão da empresa de limpeza urbana do Rio, realizou mutirão de higienização da favela. O grupo podou árvores, asseou as ruas, recolheu lixo num terreno baldio, limpou uma vala… Fez o diabo para poupar os olhos de Dilma de cenas desagradáveis.

“Começaram a fazer coisas que nunca fizeram aqui”, estranhou a dona de casa Diana Amorim Gonzalez, que contraiu zika há um mês. “Até sofá velho que estava aí largado há muito tempo eles tiraram”, disse Vani Pereira, diretora de uma escola particular de ensino fundamental.

Em conversa com os repórteres, Dilma pressionou o botão do otimismo: “No passado ganhamos a guerra contra a febre amarela, e vamos ganhar contra o zika vírus.” Em seguida, lamentou: “Estamos correndo atrás de décadas de abandono na questão do saneamento.” Absteve-se de esmiuçar as culpas acumuladas nos 13 anos de governos do PT.

Quatro dias antes, o ministro Gilberto Kassab (Cidades) reconhecera que o Brasil “ainda está aquém” do razoável no provimento de saneamento básico à população. “Por mais que nos últimos anos tivemos melhorias, ainda deixamos a desejar.” Bingo!

O governo deveria estudar a criação de um programa novo, o ‘Maquiagem sem Fronteiras’. A experiência não pode ficar restrita a uma favela carioca. Em vez de gastar dispersivamente com saúde e saneamento básico, o Tesouro aplicaria o dinheiro num grande projeto de camuflagem. Não elimina o mosquito. Mas, com uma generosa camada de blush, pode-se revolucionar a aparência dos doentes. Numa segunda fase, o programa pode distribuir um kit de maquiagem para todos os brasileiros. Conteria base branca para tingir o rosto, batom para a pintar a boca engraçada e uma bola vermelha para realçar o nariz. Por último, o Planalto lançaria uma campanha na internet: #somostodospalhacos.

abr 23
terça-feira
20 41
ENQUETE

Você acha que o brasileiro acostumou-se com a Corrupção ao longo do tempo ?

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