No último Enem, houve grande debate para o fato de que algumas perguntas continham forte conotação doutrinária, teses marxistas e ideologia de gênero, este debate não pode ser evitado e a educação brasileira tem sido palco de inúmeras denúncias de parcialidade e assédio ideológico praticado por doutrinadores que se aproveitam da cátedra para impor sua visão de mundo. Inclusive teses bizarras de que as pessoas nascem neutras sem a sexualidade definida e depois construiriam sua opção a partir de suas experiências. Cada vez mais ideologias são vendidas como teorias científicas em sala de aula enganando e constrangendo milhões de estudantes que desejam se preparar para o ensino superior e ter uma profissão que lhe garanta uma vida melhor. O espaço das doutrinas, de muitas matizes, amplia-se e diminui o espaço da matemática, leitura, gramática, literatura, física, biologia e da química. O atual ensino brasileiro, parece estar mais preocupado em moldar comportamentos, antes algo da esfera privada e familiar, do que ensinar matérias e habilidades úteis ao mundo do trabalho, afrontando claramente nossa constituição em seu artigo 206 e incisos que determina a laicidade e pluralidade do Ensino.