O Palácio do Planalto já reavalia a estratégia para a sucessão presidencial do próximo ano após o anúncio, no último sábado (5), da aliança entre Marina Silva (PSB) e Eduardo Campos (PSB). Petistas que integram o primeiro escalão da presidente Dilma Rousseff (PT) acreditam que ela terá de reforçar a tática de construção da imagem de realizadora.
A ideia é se opor ao perfil “sonhático” da ex-ministra do Meio Ambiente, que deverá integrar a chapa presidencial do Partido Socialista Brasileiro com o governador pernambucano. Um ministro da gestão Dilma Rousseff chegou a brincar ao dizer que Marina terá de ser apresentada como a “realizática”.
A parceria entre Marina e Eduardo, dois ex-ministros do governo Luiz Inácio Lula da Silva, pegou de surpresa integrantes do Governo Federal. Os assessores do Planalto dizem que a presidente apostava que, sem ter conseguido registrar a Rede Sustentabilidade na Justiça Eleitoral por falta de assinaturas de apoio, Marina iria sair candidata pelo PPS.
No acordo com Eduardo, ainda não está claro quem será o cabeça da chapa. Apoiadores, tanto de Marina quanto de Eduardo, dizem que a ex-ministra topa ficar como vice. No anúncio de sábado, em Brasília, a ex-ministra afirmou que iria “adensar o projeto de uma candidatura já posta”.
Carisma e discurso – No Palácio do Planalto e no Partido dos Trabalhadores a avaliação é de que Marina leva para o palanque de Eduardo o carisma e também o problema de um discurso contra os investimentos na infraestrutura. Agora, a chapa informal PSB-Rede Sustentabilidade terá de mostrar como é possível garantir o crescimento da economia com a visão “sustentável” de Marina, diz um auxiliar da presidente.
Outro problema, segundo esse assessor, é a pressão dos aliados de uma possível candidata à vice que tem mais nome do que o Eduardo – nas pesquisas de intenção de voto, ela está logo atrás de Dilma, enquanto o governador aparece mais abaixo, sem atingir dois dígitos na preferência do eleitorado.
O discurso ambiental, área de Marina, será moldado para que o governo passe a impressão de preocupação ecológica sem, no entanto, ficar paralisado. Nas avaliações feitas pelo PT, a presidente Dilma é imbatível no discurso social, mas há preocupação com a recomposição da base no Nordeste, área de Eduardo. (Blog do Magno Martins)
Por Carlos Newton
A sucessão presidencial está ficando cada vez mais esquisita e confusa. Havia pelo menos seis presidenciáveis, a saber: Dilma Rousseff ou Lula, pelo PT; Aécio Neves ou José Serra, PSDB; Eduardo Campos, PSB, e Marina Silva, sem partido.
Como Serra desistiu de disputar pelo PPS, um dos dois estará fora da disputa: ou ele ou Aécio, porque tudo indica que o PSDB terá de fazer prévias para escolher o candidato.
Da mesma forma, o PT vai lançar Dilma ou Lula, assim como o PSB terá de escolher entre Eduardo Campos e Marina Silva, recém-filiada.
Traduzindo: como Lula manda no PT e Campos manda no PSB, deverão ser os candidatos. mas Dilma acha que a vez é dela, fica combinado assim.
Estão faltando no páreo dois interessados – o eterno presidenciável Ciro Gomes, que até agora, no final da tarde de sábado, ninguém ainda sabe a que partido se filiou (se ao PROS ou ao PDT), e o ministro Joaquim Barbosa, que tem até o dia 5 de abril de 2014 para se decidir.
APENAS 3 CANDIDATOS
Por enquanto, temos apenas três candidatos decididamente assumidos. A sucessão está entre Dilma, Aécio e Eduardo Campos.
Marina, surpreendentemente, ficou completamente fora do baralho. Tem muito mais votos do que Campos,mas o partido é dele. Ela só será candidata se ele deixar.
Muita água ainda vai rolar, porém. Certamente amanhã saberemos o que destino de um dos quatro pretendentes – Ciro Gomes, que até o momento não revelou a que partido se filiou.
Quanto a Joaquim Barbosa, é o único que pode esperar para ver como é que fica. Mas tem chances de vitória, não há dúvida. Ser o primeiro presidente negro pode ser um sonho realizável para ele. Tudo é possível neste país meio psicodélico politicamente, digamos assim.
O PSDB está ciente que deve se aproximar das classes C e D. É o que diz Lauro Jardim em sua coluna Radar On-line de Veja.O PSDB, enfim, rendeu-se às classes C e D . Será para elas que o partido olhará prioritariamente nos comerciais de 30 segundos que começam a ser exibidos na segunda-feira e no programa de TV que irá ao ar no dia 30.
Além de ser uma escolha natural – afinal, as classes C e D somadas formam a maioria do eleitorado – uma pesquisa do PSDB constatou que Aécio Neves e Dilma Rousseff estão praticamente empatados entre os eleitores da classe A.
A estrela dos comerciais e do programa será, nenhuma surpresa, Aécio Neves, que já surgirá no vídeo como presidente do PSDB. Em imagens externas gravadas no Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo, Aécio aparecerá mostrando familiaridade — e solidariedade – com os problemas da população.
Numa palavra, ao menos no vídeo, o PSDB vai trocar os pisos acarpetados pelas ruas. A tentativa é a de dar uma nova cara ao partido.O PSDB exibirá um novo slogan no programa de TV. Primeiro, como teste. Se pegar, continua até a campanha presidencial; se não colar, muda. O mote, quase uma resposta a Eduardo Campos e a Dilma Rousseff, que vêm batendo na tecla do “pode-se fazer mais”, é: “O PSDB vai fazer diferente e melhor”.
## A Anatel quer novas regras para “combos” de TV à cabo, internet e telefone
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) quer simplificar as regras de atendimento e cobrança dos chamados “combos” vendidos pelas empresas que ofertam serviços de telefonia fixa e móvel, internet e TV por assinatura. Uma das principais reclamações dos usuários ao órgão regulador é a dificuldade em resolver problemas nesse tipo de serviço.
Entre os itens que fazem parte da proposta da Anatel está a consolidação das centrais de atendimento. Os locais deverão ter pessoal qualificado para atender qualquer demanda de prestadoras pertencentes a um mesmo grupo econômico, independente do tipo de serviço.
A Anatel vai fiscalizar as ofertas das prestadoras para impedir que o preço isolado de um serviço seja mais alto que dentro de um pacote – a chamada venda casada.A agência também quer criar um canal que permita aos clientes comparar os pacotes das diferentes companhias conforme seu perfil de consumo – a exemplo dos sites que fazem cotações de preços de hotéis e passagens aéreas. O usuário também poderá avaliar a qualidade dos serviços.
# # Família recebe novo atestado de óbito de Herzog
Após 37 anos de espera, a família do jornalista Vladimir Herzog recebeu nesta sexta-feira, 15, uma nova certidão de óbito com a causa correta da morte dele, ocorrida em 1975, após sessões de tortura nas dependências do 2.º Exército, em São Paulo. O novo documento substitui a definição anterior, ‘asfixia mecânica por enforcamento’, por ‘lesões e maus tratos’. A família comemorou o reconhecimento do Estado, perante toda a sociedade, do assassinato do jornalista. Mas, na avaliação da viúva, Clarice Herzog, o documento não significa um ponto final em sua luta. ‘Ainda queremos saber quem o matou’, disse ela ontem, logo após a cerimônia em que recebeu o documento. ‘Todos aqueles que estavam envolvidos com a ditadura têm que ser desmascarados.’ (Informações de O Estado de S.Paulo – Roldão Arruda)
# # Passagens pelo Facebook
O presidente da Gol Linhas Aéreas Inteligentes, Paulo Kakinoff anunciou na última terça-feira (12) o novo serviço da empresa: compras de passagens diretamente pela rede social Facebook. Segundo Kakinoff, essa é uma forma de deixar o processo mais interativo e divertido.
De acordo com o Correio Braziliense, a Gol é a primeira companhia que disponibiliza o serviço na rede. Será possível divulgar a compra e compartilhar a notícia para os seus amigos sem sair do novo canal.Além disso, os usuários devem ter acesso a ofertas exclusivas e ainda a opção de ver o perfil da pessoa que sentará ao seu lado no avião (caso ela autorize isso). Hoje, a Gol tem mais de 1,2 milhões de seguidores.
# # Eduardo Campos convidado a sair…
Ex-porta-voz de Lula, jornalista André Singer diz que o governo Dilma “parece alimentar a ilusão de que pode recuperar lealdade de Eduardo Campos mais à frente”, mas afirma que “só a terá se e quando não precisar mais dela”; ele diz ainda que, de socialista, só restou o nome ao PSB. O argumento do prefeito de São Bernardo do Campo (SP), Luiz Marinho, que disse ao 247 que Eduardo Campos “já é candidato e, portanto, já é adversário”, vem ganhando força dentro do PT. Neste sábado, o jornalista André Singer afirma que o PT alimenta a “ilusão” de que poderá recuperar a lealdade do PSB.Fosse a política brasileira menos acomodatícia, a reforma ministerial em gestação implicaria a retirada dos cargos entregues ao Partido Socialista Brasileiro (PSB), que a esta altura, aliás, nada mais tem de socialista afora o nome. Os últimos gestos do presidente da sigla, Eduardo Campos, indicam a intenção de criar, sempre que pode, embaraços ao governo federal, que supostamente apoia.A disputa de 2014 será difícil para um candidato fora das grandes agremiações (PT e PSDB), considerando-se que Marina Silva também correrá pelo meio. Com pouco tempo de TV, Campos terá baixo poder de fogo. O seu trunfo é o suporte que recebe dos que querem desgastar Dilma, o que pode crescer caso a situação econômica patine. O mesmo explica, por sinal, a hesitação do PSD, de Kassab, em aderir à recandidatura da presidente.
O governo parece alimentar a ilusão de que pode recuperar a lealdade de Campos mais à frente. A lógica indica, entretanto, que só a terá se e quando não precisar mais dela.
O rompimento do PSB com o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), foi interpretado no Palácio do Planalto como sinal de que o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, presidente da legenda, prepara de fato sua candidatura à Presidência da República. A informação é de Luiz Carlos Azedo, no seu blog.
O senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), adianta Azedo, que se lança candidato de oposição, estaria preparando um palanque de visibilidade para Eduardo Campos no Centro-Oeste.
Dentro do mesmo tema, Ilimar Franco, no Globo lembra que o PSB pulou fora do governo Agnelo Queiroz (PT), no Distrito Federal, mas seu secretário do Turismo, Luiz Otávio, que fora indicado pelo senador Rodrigo Rollemberg decidiu permanecer e ainda rasgou sua ficha de filiação.
Não há um político que tenha saído das eleições municipais mais cacifados pela mídia nacional do que o governador Eduardo Campos. As revistas Veja e IstoÉ o trataram como candidato a presidente da República, já em 2014. Considerada a maior publicação semanal, a Veja trouxe duas páginas com o governador, informa o jornalista Magno Martins.
Com o título “O dilema do vencedor”, a revista destacou que o PSB de Eduardo ganhou o primeiro turno e que agora precisa decidir se continua com Dilma ou disputa a Presidência.
Apontou, ainda, o PSB como o grande vitorioso por ter emplacado o maior número de prefeitos, com um crescimento de 40%, saindo em 2008 de 310 para 433 gestores municipais em 2012.
A revista destacou ainda o fato de o governador ter quebrado uma velha polarização no plano nacional entre PT e PSDB. Ainda segundo a revista, as movimentações de Eduardo acenderam um alerta no Palácio do Planalto.
Na terça-feira pós-eleição, em reunião com ministros no tradicional balanço das eleições municipais, a presidente Dilma avaliou que já é mais provável ter o governador como adversário do que aliado em seu palanque em 2014.
Por isso, ela decidiu ter uma conversa franca com ele após o resultado das eleições em segundo turno em 17 capitais.
NA PAREDE – Na conversa que terá com Eduardo, Dilma perguntará se o PSB pretende apoiar sua reeleição. Se a resposta for positiva, ela oferecerá ao partido dois ministérios – um deles deverá ser o dos Transportes. Se Eduardo hesitar ou disser não, a presidente entenderá isso como um sinal de rompimento e exigirá que entregue os ministérios da Integração e dos Portos, que ocupa.
Deu no Estado de S. Paulo
O governador Eduardo Campos, padrinho do ministro Fernando Bezerra (Integração Nacional) é jovem, habilidoso, transita entre forças políticas do governo e da oposição e desfila índices de aprovação popular que superam os 80% em Pernambuco com uns olhos azuis que fazem sucesso entre o eleitorado feminino. Mas vista de perto, a imagem de líder moderno se desfaz diante da movimentação típica de um coronel da política que é dono de partido, nomeia parentes e patrocina mudanças casuísticas da lei para permitir a reeleição ilimitada de aliados.
A operação política montada para eleger sua mãe, deputada Ana Arraes (PSB-PE), ministra do Tribunal de Contas da União (TCU) em 2011 jogou luz sobre os métodos arcaicos deste líder de 46 anos de idade, seis deles comandando com punhos fortes o PSB nacional. “O velho (Miguel) Arraes tinha limites em suas práticas coronelistas, o neto não tem nenhum”, ataca o adversário mais ferrenho de Campos no Estado, senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), um dos poucos que falam abertamente o que outros concorrentes e até alguns aliados só comentam em conversas de bastidor.
O empenho do governador pernambucano para eleger a mãe está longe de ser um ineditismo de apego à própria família. Ele já conseguiu emplacar como conselheiros no Tribunal de Contas do Estado seu primo, João Campos, e um primo de Renata, sua mulher – o atual presidente Marcos Loreto.
Coronelismo à parte, as diferenças entre Arraes e Campos vão para além da idade. Amigos do ex-governador dizem que o neto bem-humorado e de conversa agradável tem muito mais ousadia nas operações políticas que patrocina. Defendem a tese de que Arraes tinha “o limite da institucionalidade”.
Com o peso do Executivo, a constituição estadual já foi alterada três vezes para permitir seguidas reeleições do presidente e demais cargos da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Pernambuco. Guilherme Uchôa (PDT) assumiu a presidência da Casa em 2007 para um mandato único. Continua no cargo até hoje e, com a força da base aliada de Campos, conseguiu em 2011 uma nova mudança para permitir que concorra novamente.
O resultado na votação mostra a folga de Campos na Assembleia. Foram 38 votos a favor e somente nove contrários. Isso mesmo com uma dissidência na base aliada. O PTB não concordou com a possibilidade de perpetuação de Uchôa. “Nossa constatação foi de que não se pode ficar mudando a constituição a toda hora para atender a alguns interesses”, disse o senador Armando Monteiro Neto, presidente do PTB no Estado, ressaltando que a divergência já foi superada.
País. Campos tem grande proximidade tanto com a principal liderança do PT, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como com o provável nome do PSDB para 2014, o senador Aécio Neves. Aliou-se também a Gilberto Kassab, prefeito de São Paulo e criador do PSD, e contou com a ajuda destes três personagens para conseguir eleger sua mãe ministra do TCU.
O governador é apontado como nome provável em uma chapa presidencial para 2014. Resta saber se a imagem de novidade na política não será afetada com a exposição de práticas atrasadas. / CRISTIANE SAMARCO e EDUARDO BRESCIANI
Deu no Estadão:
Com um olho nas eleições municipais do ano que vem e outro nas presidenciais de 2014, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, dedicou-se nos últimos 45 dias a tentar restabelecer a unidade do PSB, partido que preside. O principal gesto pacificador de Campos foi oferecer a Secretaria de Relações Institucionais do PSB ao ex-ministro Ciro Gomes, até então o principal foco de dissidência no partido.
Por trás da ofensiva de Eduardo Campos pela paz no PSB está a intenção de se fortalecer perante o PT em 2014, numa eventual vice numa chapa com Dilma Rousseff, o que significará uma rasteira no PMDB, hoje o principal parceiro dos petistas.
Mas, dependendo da evolução política e do leque de alianças que pretende fazer com partidos governistas e de oposição, em outubro, Campos trabalha até com a possibilidade de o PSB lançar um candidato próprio à sucessão de Dilma. O principal nome é o dele mesmo. Porque Eduardo Campos tem sido apontado insistentemente como provável candidato à Presidência. Pesquisa Band/Ibope feita no final de dezembro registrou aprovação de 89% a seu governo, sendo lembrado como o melhor administrador de Estado.
O governador sabe, no entanto, que tem em Ciro Gomes um adversário interno, que vem reivindicando o direito de ser o candidato a presidente da República em 2014. Durante o congresso do PSB que reconduziu Campos à presidência do PSB, no início de dezembro, Ciro chegou a dizer que respeitava o desejo do governador de se candidatar, mas se considerava mais preparado. Disse Ciro: “Ele (Campos) precisa de mais estrada”.
Campos trabalha muito nos bastidores. E foi pensando nisso que ele se reaproximou de Ciro Gomes. Em vez de rebater o rebelde ex-ministro em relação à “falta de estrada”, preferiu dizer que Ciro era, de fato, o único candidato à Presidência dentro do partido. Afirmou ainda que está empenhado num projeto político que, no momento, é encabeçado por Dilma Rousseff.
O PT vê as movimentações de Eduardo Campos com muita desconfiança. O partido sabe da simpatia que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem pelo neto do ex-exilado, ex-governador e ex-deputado Miguel Arraes, o que pode ser um forte incentivo para as pretensões eleitorais do governador. E vê ainda com maior preocupação a desenvoltura de Campos em traçar alianças no Sul e no Sudeste que excluem o PT.
Um dos exemplos está na prefeitura de Curitiba. Nesta cidade, o PT foi tão excluído de uma aliança com o PSB, que o partido de Dilma Rousseff deverá abrir mão de disputar a prefeitura da capital paranaense para apoiar Gustavo Fruet, do PDT, ex-tucano. O adversário a ser batido é o socialista Luciano Ducci, que tem o apoio do PSDB, do DEM e do PPS.
Eduardo Campos já deixou claro que seu objetivo é fazer o PSB crescer nas eleições municipais de outubro. Segundo seus planos, o partido que dirige deverá participar do pleito em 4 mil municípios, com cabeça de chapa em cerca de 1,5 mil. Nas contas de Campos, será possível eleger perto de 500 prefeitos. Hoje, o PSB tem 302. Quando Luiz Inácio Lula da Silva venceu a eleição em 2002, o PT fez 292 prefeitos.
- Apesar do nome envolvido na Operação Sinal Fechado a ex-governadora Vilma de Faria roubou a cena no Carnatal 2011, foi ovacionada pelos foliões e artistas que passavam próximo ao camarote onde ela estava, ela ainda desceu e acompanhou bloco no meio da galera.
- Há qualquer momento poderão ser anunciados novos nomes para comandar o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e a Fundação Estadual da Criança e do Adolescente (Fundac), órgãos vinculados ao Governo do Estado.No Detran, o diretor Érico Valério Ferreira de Souza é citado na petição da Operação Sinal Fechado.Na Fundac, o presidente Getúlio Batista responde a alguns processos.Se a governadora Rosalba Ciarlini quer manter o discurso ético, que fez há poucos dias, deverá exonerar os dois.
- Quando esteve em Mossoró na semana que passou , Robinson alfinetou: Sobre o Governo Rosalba Ciarlini, a principal frase de Robinson foi a seguinte: “Ela preferiu governar com os adversários”, numa clara referência ao deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB) e ao também federal João Maia (PR).
- Ainda indefinido a posição do PTB municipal se vai ou não coligar-se na proporcional, e o que tem dito o presidente do diretório Pedro Eugênio.Aguardemos…
- O governador de Pernambuco Eduardo Campos participa de evento do PSB no Hotel Garbos com presença de grande comitiva estadual da legenda sisando as eleições municipais do próximo ano.
- O Sinte realiza eleição de sua nova diretória na quinta-feira, 8, na regional de Mossoró que congrega outros nove municípios.
De Mossoró integram a direção os sindicalistas Rômulo Arnaud, Josué Damasceno, Inalda Teixeira e Maria Beatriz. Este grupo tem prestado um grande serviço do setor educacional na defesa dos diretores de professores e servidores. Rômulo Arnaud é um dos bons quadros do PT que pode vir a disputar uma vaga na Câmara Municipal. - Em Brasília, hoje, uma especulação que, se confirmada, fortalecerá o ministro Garibaldi Filho. É que a presidente Dilma Rousseff estuda fundir os ministérios da Previdência, atualmente ocupado por Garibaldi, com o de Trabalho, que estava com Carlos Lupi que pediu exoneração. A medida só será oficializada no início de 2012.
- A cirurgia cardíaca do senador Garibaldi Alves, pai do ministro Garibaldi Filho (Previdência), foi concluída há poucos instantes pela equipe do médico Roberto Kalil, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.Após a intervenção cirúrgica para a colocação de uma safena e outra mamária, Garibaldi pai foi encaminhado para Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Roberto Kalil informou ao ministro da Previdência que esse é um procedimento de praxe no pós-operatório. O médico considerou que procedimento obteve bons resultados. Ainda hoje será emitido boletim sobre o estado de saúde do senador potiguar.
- O PSB reivindica para a ex-governadora Vilma de Faria (RN) a chefia da Sudene.Se for nomeada, Campos (Eduardo Campos, Governador de Pernambuco e Presidente Nacional do PSB) passaria a ter controle absoluto sobre a empresa. (Chesf).Hoje, a Sudene é dirigida por Paulo Sérgio de Noronha Fontana, indicação do governador Jaques Wagner (PT) e do ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB), ambos da Bahia.
PSB realiza encontro nesta terça-feira
Nesta terça-feira (6), o Diretório Municipal do Partido Socialista Brasileiro (PSB) realizará o primeiro da série de sete encontros intitulados “Um novo caminho para a nossa cidade”.
O evento ocorrerá no Hotel Garbos, às 19h30, com a presença do governador Pernambucano, Eduardo Campos, presidente nacional do PSB. Ele fará palestra sobre gestão pública.
O presidente do Diretório Municipal do PSB, vereador Lairinho Rosado, afirma que o partido vai usar o que tem de melhor em nível nacional para se inspirar para projetos futuros. “O PSB tem os dois melhores governadores do país: Eduardo Campos de Pernambuco e Cid Gomes do Ceará. Também temos os dois melhores prefeitos: Márcio Larcerda de Belo Horizonte e Luciano Ducci de Curitiba. É essa experiência que queremos trazer para o PSB de Mossoró”, explica.
O PSB municipal ainda deve fazer outros encontros. Temas como saúde, educação, segurança, mobilidade urbana, juventude, desenvolvimento social e econômico serão os assuntos em pauta.
Já confirmada para estes eventos a presença de políticos como o governador cearense Cid Gomes, do ex-ministro Ciro Gomes, do senador brasiliense Rodrigo Rollemberg e dos deputados federais Glauber Braga (RJ) e Domingos Neto (CE), este último relator do Estatuto da Juventude.
Em sua primeira visita ao Estado de Pernambuco, a presidente Dilma Rousseff passou cerca de quatro horas em Caruaru, voltando ao São João do qual participou em 2009, quando ainda era ministra da Casa Civil.
No estado natal do ex-presidente Lula, Dilma visitou artesãos do Alto do Moura, entre eles Marliete Rodrigues Silva, filha de Zé Caboclo, e Severino Vitalino, filho de mestre Vitalino.
Tentando espantar o estigma de “durona”, Dilma fez coraçãozinho, tirou fotos e deu autógrafos para a população.
A presidente, que já havia sido criticada por não “sair do gabinete” , fez questão de elogiar o povo pernambucano. Disse ter uma “dívida” com o estado, que a ajudou a eleger presidente da república.
Dilma ressaltou a beleza do São João nordestino e se esquivou de comentar assuntos mais ásperos envolvendo a sua gestão.
“Um presidente nunca esquece de nada, mas a gente tem metade do lado de cá (da cabeça) que lembra de todos os desafios que temos pela frente. E o lado de cá fica muito feliz quando vê a alegria do povo nordestino”, disse. Em sua estreia no território pernambucano como chefe de Estado, Dilma mostrou que aprendeu bem a lição com o antecessor Luiz Inácio Lula da Silva. A presidente chamou a atenção pela simpatia, fazendo questão de cumprimentar os moradores do Alto do Moura.
Só o jantar foi fechado, sem o acesso da imprensa. Em seguida, a presidente partiu para o Pátio do Forró, polo do tradicional São João de Caruaru.
Assediada pela população, que, em boa parte, deixou as atrações juninas de lado para fotografar a presidente, Dilma acenava e sorria para o público, sempre acompanhada pelo governador Eduardo Campos.
A programação indicava que Dilma deveria passar cerca de dez minutos no Pátio do Forró, mas a presidente resolveu quebrar o script e passou quase uma hora. Em seguida, seguiu para o aeroporto Oscar Laranjeiras, de onde partiu para Brasília.
Fontes: Carlos Britto/ Blog do Jamildo
No começo da tarde de 17 de junho de 2011 veio a público a notícia de que o afamado cantor e compositor Chico Buarque, um dos ícones máximos da cultura brasileira, assumiu a paternidade do atual governador de Pernambuco, Eduardo Campos.
Em entrevista exclusiva, Chico nos falou sobre o acontecimento. “Quando jovem, fiz uma turnê bem extensa pelo Nordeste. Naquela época eu era deveras promíscuo e inconseqüente, assim, acabava dormindo com muitas moças”, revela sem arrependimentos. “Recordo-me de ter sido muito bem recebido no ano de 1964 na cidade do Recife. Fiquei hospedado na casa de um produtores locais. Era no Bairro de Casa Forte, é esse o nome? Os ares da ditadura já começavam a dar as caras, logo, a gente tinha que ficar em posição discreta. Na casa desse produtor habitava uma moça de beleza radiante, era a filha dele! Risos.
Nós mantivemos um relacionamento intenso, rápido e oculto. Meses depois recebi uma carta dela dizendo que estava grávida. Eu, cretinamente, ignorei. Há uns anos atrás minha consciência apertou muito (coisas da meia-idade). Fui tomado de curiosidade muito forte em saber quem era o meu filho e, impressionantemente, fui impactado com uma surpreendente descoberta: ele é o Governador de Pernambuco! Que orgulho! Eu já era um admirador das terras pernambucanas, agora me sinto fazendo parte do DNA da Cidade Maurícia”, finalizou Chico.
Antes que ele pedisse o desligamento do nosso gravador, questionamos os motivos de não ter assumido a criança logo na época da notícia. Ele diz: “Quando eu era jovem, o sentimento de eternidade habitava em mim, não via sentido em criar um filho e me sentir com uma responsabilidade tão grande. Espero que ele possa me perdoar”, completou emocionado.
Ligamos para a residência do Governador Eduardo Campos no Recife. Ao nos atender, já tinha tomado conhecimento do fato há aproximadamente 48 horas. Deu-nos poucas palavras e demonstrou pouco conforto em tratar publicamente do caso. “Há anos procurava minha identidade paterna. Minha mãe escondeu durante todos esses anos e agora me sinto aliviado (ainda que triste) em saber quem é o meu progenitor”, afirma o político em tom melancólico. “Saber que sou filho de uma personalidade tão imortal me assusta um pouco. Ao menos a partir de agora, quem sabe, ele não faz mais shows aqui em Recife e com preços mais acessíveis?”, tentou minimizar bem humoradamente Eduardo.
Fonte: Taquara On line