O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, telefonou, ontem à noite, para o presidente do PSD, Gilberto Kassab, para avisar que vai ficar no PSDB. O anúncio de que deve ficar no PSDB está previsto para hoje, assim como o comunicado de que Leite vai renunciar ao cargo de governador.

Leite, que perdeu as prévias no PSDB para João Doria, quer ser candidato à Presidência da República. Para isso, no entanto, precisa esperar Doria abrir mão da candidatura – o que o governador de São Paulo já disse que não fará.

Nas tratativas para ficar no PSDB, Leite ouviu de adversários de Doria, do grupo do deputado Aécio Neves, que Doria vai abrir mão da candidatura. Mas, na verdade, trata-se de um projeto de “golpe” em curso para tentar tirar Doria do páreo.

Doria tem repetido que, para retirar a sua candidatura, só se for um “golpe” da ala aecista do PSDB. Aliados de Doria preveem uma briga judicial caso haja essa tentativa para anular as prévias. Sobre Leite ficar no PSDB, no entanto, Doria considera uma decisão acertada.

Já no PSD, sem Leite, Kassab vai insistir na ideia de candidatura própria do partido à Presidência da República e busca um novo nome. Além de Leite, o PSD já tentou lançar Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, que recuou.

Blog do Magno

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Diante da ofensiva do PSDB para manter o governador Eduardo Leite no ninho tucano, o presidente do PSD, Gilberto Kassab, dobrou a aposta e deixou claro para o político gaúcho que ele teria toda a estrutura necessária para disputar a sucessão presidencial pelo PSD nas eleições de 2022.

Em novembro, o governador de São Paulo, João Doria, foi escolhido nas prévias do PSDB como pré-candidato à Presidência nas eleições de 2022. Leite ficou em segundo lugar. Desde então, o governador gaúcho negocia com os tucanos e com o PSD.

“O Kassab nem parecia o Kassab de tão assertivo que foi”, disse ao blog do Camarotti um integrante do PSD que está acompanhando as negociações. Essa indefinição de Leite até o último minuto tem deixado cardeais tucanos impacientes. Isso porque o governador gaúcho já convocou coletiva para segunda-feira para anunciar que vai renunciar o restante do mandato. Mas continua conversando com o PSDB e PSB.

“Tudo foi oferecido ao Leite. Mas não vamos entrar no leilão. Ele sabe que terá estrutura no PSDB e será o candidato da terceira via”, disse um influente tucano.

Integrantes do PSDB que estão em conversa com Leite asseguraram que ele seria o candidato no lugar de João Doria (PSDB-SP). Mas até o momento, ninguém conversou com o governador paulista. Doria tem deixado claro que não desistirá da candidatura presidencial.

Blog do Magno

Um novo movimento dentro do PSDB surge na tentativa de manter sob suas asas Eduardo Leite, presidenciável em conversas avançadas para ingressar no PSD de Gilberto Kassab. Agora, tucanos tradicionais prepararam, ao longo desta manhã, uma carta e enviaram ao governador do Rio Grande do Sul ainda hoje. Entre as assinaturas estão ex-presidentes da legenda, como José Aníbal, Aécio Neves e Tasso Jereissati.

É mais um gesto para tentar demover Leite de ingressar na sigla de Gilberto Kassab, partido por meio do qual ele disputaria a presidência da República no lugar de Rodrigo Pacheco. Esses tucanos que estão articulando a carta querem Leite como uma boia de salvação: mantê-lo no partido para criar um muro e evitar que João Doria, vencedor das prévias em novembro, seja o candidato.

Há gente plantando dentro do PSDB que Doria vai renunciar ao governo de SP, iniciará a campanha presidencial, mas acabará desistindo lá na frente. No começo da tarde, Leite usou seu perfil no Twitter para dizer que “a manifestação demonstra que o partido está alinhado com minhas preocupações com o país”.

Confira a carta na íntegra:

Caro governador Eduardo Leite,

Nos orgulhamos da sua trajetória: vereador, prefeito, governador do Rio Grande do Sul, sempre pelo PSDB, sempre tucano. Em todas essas etapas, de uma escalada absolutamente exitosa, encontramos sua marca registrada, composta pelas necessárias virtudes para o exercício da política: honradez, compromisso, determinação, preparo e competência.

O futuro do Brasil está em jogo!

Outubro se avizinha. O momento é de união em torno de um projeto que recoloque a Nação no caminho certo. A maioria dos brasileiros, cansada de tanto extremismo, está à espera do retorno à normalidade, e, nessa direção, de alguém que possa liderar uma campanha, ao mesmo tempo, empolgante, propositiva e viável.

Não admitimos a possibilidade de o perdermos, nesse momento crucial para a história do Brasil.

O movimento cresce, reuniremos as forças necessárias, a missão será dada, e, certamente, como de costume, vitoriosamente cumprida.

Estaremos juntos!

Bruno Araújo – Presidente Nacional do PSDB

Senador Tasso Jereissati – ex-presidente PSDB

Deputado Aécio Neves – ex-presidente PSDB

Pimenta da Veiga – ex-presidente PSDB

Teotônio Vilela – ex-presidente PSDB

José Aníbal – ex-presidente PSDB

Senador José Serra – ex-presidente PSDB

Governador Reinaldo Azambuja

Deputado Adolfo Viana – Líder PSDB na Câmara Federal

Deputado Pedro Cunha Lima – candidato a Governador da Paraíba

Raquel Lyra – candidata a Governadora de Pernambuco

Senador Plínio Valério – candidato a Governador do Amazonas

Senador Rodrigo Cunha – candidato a Governador de Alagoas

Senadora Mara Gabrilli

Deputado Carlos Sampaio

Deputado Daniel Trezciak

Deputado Eduardo Barbosa

Deputado Eduardo Cury

Deputado Lucas Redecker

Deputado Luis Carlos

Deputada Mariana Carvalho

Deputado Nilson Pinto

Deputado Paulo Abi Ackel

Deputado Rodrigo de Castro

Deputado Pedro Villela

Deputada Sheridan Oliveira

Armando Monteiro

Marco Vinholi – Presidente Diretório Estadual do PSDB/SP

Uma comitiva formada por 30 prefeitos e 25 vice-prefeitos do Rio Grande do Norte (RN), liderada pelos deputados Ezequiel Ferreira, Gustavo Carvalho, Tomba Farias, Raimundo Fernandes e José Dias se reuniu na noite deste sábado (20) com o Governador de São Paulo (SP), João Doria, em Brasília (DF).

O encontro ocorre na véspera das prévias do partido, quando a legenda escolherá seu candidato a Presidência da República para 2022. O grupo potiguar está unido a favor de Doria.

“A expectativa é de uma grande festa da democracia, um belo exemplo que nosso PSDB dá ao país. E nossa torcida é que, ao final do pleito, esteja consolidada a candidatura de quem tem mostrado ter capacidade para enfrentar os desafios impostos ao nosso país, que é o governador João Doria. Um nome com densidade nacional e que nesta reta final agregou apoios importantes”, discursou Ezequiel no evento.

Um total de 44.697 filiados e mandatários cadastrados votarão o representante do partido que disputará a presidência da República nas eleições de 2022. Prefeitos, deputados e lideranças estaduais promoveram uma mobilização para que perto de 250 vereadores potiguares estivessem aptos a votar, fora de Brasília, pelo aplicativo Prévias PSDB.

Em outubro, a decisão da Executiva Estadual do PSDB/RN foi tomada no entendimento de que “João Doria é, dentre os postulantes nas prévias nacionais, o melhor candidato para retomar o desenvolvimento do país, preservar a democracia e estabelecer políticas públicas voltadas aos mais vulneráveis”, destaca Ezequiel que também preside a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte.

Estiveram presentes do RN os prefeitos Iogo Queiroz (Jucurutu), Cinthia Sonale (Grossos), Lusimar Porfirio (São Francisco do Oeste), Dr. Tadeu (Caicó), Rossane Patriota (Ielmo Marinho), Saint Clay, o Galo (Florânia), Ivanildo Filho (Santa Cruz), Daniel Marinho (Nísia Floresta), Dr. Tiago Almeida (Parelhas), Joãozinho (Serra Caiada), Alcelio Barbosa (Caiçara do Norte), Raimundo Borges (Cerro Corá), Sergio Fernandes (Serra Negra do Norte), Pedro Henrique (Pedra Preta), Dr. Wellington Rocha (Boa Saúde), Juninho Alves (Caraúbas), Tiquinho (Ruy Barbosa), Fernando Teixeira (Espírito Santo), Iraneide Rebouças (Areia Branca), e Clécio Azevedo (Bom Jesus).

Também marcaram presença os vice-prefeitos Atilio (Parazinho), Manoel Felix (Triunfo Potiguar), Edson Trindade (Pedro Avelino), Humberto Gondim (Parelhas), Rodrigo Aladim (Macau), Riane Guedes (Jaçanã), Erivan Freitas (São Vicente), Francisco Kayrim (Pureza), Juliana Patrício (São Bento do Trairi), Toinho Venceslau (Espírito Santo), e Rosângela Nunes Patrício (Alexandria).

Nas prévias do partido, o peso de cada eleitorado varia: o voto dos filiados conta como 25% do total final, o dos deputados federais, senadores, vice-governadores e ex-presidentes do partido somados também têm 25%, assim como o dos deputados estaduais. Os 25% restantes ficam com a política municipal, com 12,5% para prefeitos e 12,5% para vereadores.

O Rio Grande Norte (RN) possui cinco deputados estaduais, 31 prefeitos, 24 vice-prefeitos, 244 vereadores e 22 mil filiados aptos a votar.

Foto: Isaac Amorim/ MJSP

Durante o debate entre presidenciáveis da terceira via, promovido nesta sexta-feira (19) pelo Movimento Brasil Livre (MBL), o pré-candidato do PSDB Eduardo Leite admitiu que pode haver uma aliança com a candidatura do ex-ministro Sérgio Moro, caso o ex-juíz da Lava Jato tenha mais capacidade eleitoral nas eleições presidenciais de 2022.

“Se [Moro] tiver capacidade de articulação, se tiver agenda que se afine com a nossa nas diversas frentes, e se tiver mais capacidade eleitoral eu não tenho nenhum problema de sentar e conversar para construir convergência, porque essa eleição, como foi falado aqui, é a eleição mais importante da história recente, seguramente das nossas vidas, para o Brasil”, declarou o atual governador do Rio Grande do Sul.

“Qualquer aspiração pessoal que nós tenhamos não pode estar acima da nossa aspiração como brasileiros de impedir que haja um segundo turno entre PT e Bolsonaro no ano que vem.”

Leite disse ainda que a candidatura de Sérgio Moro é absolutamente legítima e que o ex-ministro se tornou, pela sua atuação na Lava Jato, uma figura nacional, símbolo de um desejo de um país sem corrupção.

“Mas acho que agora cabe a ele apresentar o que ele pensa sobre os outros assuntos, sobre economia, meio ambiente, educação”, questionou o gaúcho.

Congresso em Foco

O prefeito de Natal, Álvaro Dias, declarou nesta sexta-feira (29) apoio ao governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, nas prévias do PSDB para escolher o candidato à Presidência da República. A declaração aconteceu durante evento em Natal que contou com a presença do governador e de filiados do PSDB na capital potiguar e de lideranças políticas de outros partidos que apoiam o prefeito.

Em discurso, Álvaro Dias ressaltou que vai apoiar Eduardo Leite nas prévias tucanas em nome da construção de uma candidatura ao Planalto que rompa com o radicalismo das discussões políticas no País. O governador do RS disputa as prévias do PSDB com o governador de São Paulo, João Doria, e com o ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio. O 1º turno da disputa acontecerá em 21 de novembro.

“As pessoas não suportam mais essa política de ataques e agressões. Eu não vou condenar ninguém, eu não vou falar mal de ninguém. Não precisa falar mal dos outros. Os que nos antecederam, os que ficaram para trás, cumpriram outras missões. Fizeram as partes deles. A política é um conjunto de ideias que têm que ser a síntese das aspirações e desejos populares. A política não pode ser o fomento permanente à intriga, ao ódio, ao radicalismo, às brigas”, enfatizou Álvaro.

Segundo o prefeito de Natal, caso vença as prévias, Eduardo Leite construirá uma candidatura que dialogue com os reais problemas do Brasil. “Nós vamos contribuir para mudar essa realidade elegendo um candidato novo, moderno, competente, que não entra na pequenez da política. É o meu candidato a presidente da República”, frisou Álvaro.

Portal 98 FM

O PSDB do Rio Grande do Norte vai receber, na sexta-feira, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite. Ele vem conversar com o partido e pedir apoio para a prévia tucana, para escolha do candidato a presidente da República.

Principal concorrente de Leite, o governador de São Paulo, João Dória, já esteve no RN e garantiu apoio do presidente da Assembleia, Ezequiel Ferreira, de deputados e prefeitos.

Leite conta com o apoio do prefeito de Natal, Álvaro Dias. Eduardo Leite vai conceder entrevista coletiva no Versailles Recepções, às 9 da manhã.

Fonte: Blog de Thaisa Galvão

Reprodução

Por Paula Soprana / Folha

Em disputa com João Doria nas prévias nacionais do PSDB, o governador gaúcho Eduardo Leite afirmou em um jantar com empresários na noite deste domingo (17) que não quer ser o salvador da pátria e que abriria mão da candidatura se houvesse um nome forte para a terceira via.

“A gente não pode mais permitir que se acredite que no Brasil a gente vai eleger um mito ou salvador da pátria. Eu não sou candidato a mito nem a salvador da pátria”, disse Leite, acrescentando que não se muda o país por ruptura.

ESFERA BRASIL – Em São Paulo para a campanha das prévias no partido, Leite participou de um jantar com mais de cem pessoas na capital paulista, organizado pelo grupo Esfera Brasil, que fomenta o diálogo entre o setor produtivo, o governo federal e o Congresso.

O evento foi na casa do empresário João Camargo, presidente da organização, no bairro Morumbi. Luiza Trajano, presidente do conselho do Magazine Luiza, Marcelo Claure, do Softbank, Chieko Aoki, do Blue Tree Hotels, Issac Sidney, presidente da Febraban, e Claudio Lottenberg, do conselho do Albert Einsten, eram alguns dos presentes.

Também compareceram cerca de dez prefeitos, como de Jacareí e São José dos Campos, e Gilberto Kassab, presidente do PSD, que afirmou a interlocutores que Leite irá vencer a disputa.

ENTUSIASMO – “Se Doria resolver o problema de rejeição e decolar nas pesquisas até as prévias, não tenho nenhum problema de retirar a candidatura, mas não estou vendo isso nesse momento”, disse o tucano. “Eu vou ganhar as prévias”, acrescentou.

Segundo presentes, o clima era de entusiasmo e alguns participantes trataram o evento como o jantar da virada. “Se tiver outro candidato que flagrantemente reúna melhor, que mais aglutine, que mais se viabilize, eu não vou ser obstáculo para fazer concililação. Eu quero ajudar esse país a sair dessa maluquice.”

O governador gaúcho também defendeu que o Brasil tenha um “centro que caminhe para a frente” e que ele não quer escolher entre ser eficiente e privatizar ou ser sensível e fazer programas sociais de transferência de renda. “Acho, inclusive, que são complementares. Preciso de um governo enxuto para ter recurso e aplicar naquilo que promova a população de baixa renda.”

CRÍTICAS A DORIA  – Em uma briga deflagrada na sigla, Leite alfinetou Doria durante a tarde. Afirmou que “negar participação no debate e lançar suspeitas à forma de votação é coisa do bolsonarismo”. “Espero que não volte o BolsoDoria.”

Ele referia-se à recusa inicial do paulista em participar de um debate, marcado para terça-feira (19), e à desconfiança levantada por aliados de Doria ao sistema de votação eletrônica do pleito, um aplicativo desenvolvido no Rio Grande do Sul. Leite também foi eleitor de Bolsonaro no segundo turno.

Na semana passada, o Esfera reuniu cerca de 20 empresários em um evento com o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad. Na ocasião, o petista fez questão de pontuar o partido como uma sigla de centro-esquerda, disse não acreditar em uma terceira via e que a vingança de Lula seria fazer um bom governo.

Fábio Schaffner / Agência RBS

Foi quase ao final do almoço, quando os 21 políticos tucanos reunidos no Palácio Piratini saboreavam doces pelotenses de sobremesa, que o governador Eduardo Leite avalizou o movimento que busca lançá-lo como alternativa do PSDB à presidência da República. O encontro realizado nesta quinta-feira (11), em Porto Alegre, explicita o racha no partido e deflagra uma disputa interna para a sucessão do presidente Jair Bolsonaro.

– Aceitei essa missão de levar essa experiência nas boas conversas que teremos Brasil afora – resumiu Leite ao final do churrasco oferecido no Galpão Crioulo.

TERCEIRA VIA – O objetivo é se contrapor às pretensões do governador de São Paulo, João Doria. Numa investida considerada desleal e precipitada pela bancada federal do PSDB, Doria cogitou assumir a presidência do partido. A manobra visava a controlar as verbas eleitorais da sigla e minar as resistências a sua pré-candidatura ao Planalto. A reação foi imediata e culminou com o desembarque da comitiva tucana em Porto Alegre.

Coube ao deputado Paulo Abi-Ackel (MG) a convocação mais incisiva. “Fizemos um chamamento para que Eduardo Leite ande pelo país, se apresente mais em Brasília. Ele pode se apresentar como personagem nacional e se colocar como pré-candidato à Presidência. É, de longe, quem conta com a maior simpatia da bancada na Câmara e no Senado” – disse o deputado Paulo Abi-Ackel, presidente do diretório tucano em Minas Gerais.

Das quase duas horas em que recebeu o grupo, Leite usou cerca de 40 minutos para exibir as realizações de seu governo, em especial as reformas, concessões e o sistema de distanciamento controlado. Ele também distribuiu um livreto com iniciativas da gestão e listou as demandas do Estado no plano federal.

QUEIXAS CONTRA DÓRIA – Os parlamentares elogiaram as conquistas e afiançaram apoio às pautas que dependem do Congresso, mas logo a conversa seguiu o rumo eleitoral. O senador Rodrigo Cunha (AL) foi o primeiro a falar, mas um a um, os visitantes enfileiraram queixas sobre a postura de Doria, sobretudo à forma como tenta impor sua candidatura ao partido e a oposição radical que alimenta em relação ao governo Bolsonaro. Ao cabo, pediram a Leite autorização para fortalecer seu nome nas discussões sobre a eleição do próximo ano.

“Conseguimos o resultado que buscamos” – celebrou Cunha, dizendo que nos próximos meses, o governador gaúcho irá aumentar a participação no debate nacional. A ideia é conceder ainda mais entrevistas a veículos do centro do país – nos últimos dias, foram ao menos quatro. A imagem a ser projetada é a de um articulador político hábil e moderado, bem como a de um gestor moderno e comprometido com o ajuste das contas públicas.

SEM REVANCHE – Eduardo Leite, contudo, fez questão de desidratar o tom de revanche a Doria que circundou o almoço, mas pontuou a necessidade de buscar conciliação, sem descartar futuras pretensões presidenciais.

“Presidência é destino, circunstância. O meu papel é ajudar. Tem uma forma de fazer política que precisa ser recuperado, focando em resultados que melhorem a vida da população e não em conflitos estéreis. O que se dá a largada aqui não é a uma candidatura. Não é o lançamento de um nome, mas sim de um movimento dentro do partido. A definição de quem vai liderá-lo é para o momento apropriado, mais à frente” – disse Leite.

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