09
abr

Cidades Miseráveis…

Postado às 16:23 Hs

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou ontem um ranking de miserabilidade das cidades brasileiras. O levantamento mostra que as cidades com menor proporção de miseráveis estão no Rio Grande do Sul e, as com um maior número de famílias carentes, no Maranhão e no Piauí. Veja a listagem abaixo:

 

As cidades com mais miseráveis:

Centro do Guilherme (MA) 95,32%

Jordão (AC) 94,56%

Belágua (MA) 93,75%

Pauini (AM) 91,95%

Santo Amaro do Maranhão (MA) 91,37%

Guaribas (PI) 91,16%

Novo Santo Antônio (PI) 91,07%

Matões do Norte (MA) 90,59%

Manari (PE) 90,41%

Milton Brandão (PI) 90,18%

Pelo menos neste ranking não aparecem cidades potiguares incluidas, pois existe uma diferença entre miserável e pobre. Uma vergonha para o Brasil ainda…

18
mar

Mais recursos

Postado às 21:41 Hs

A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, afirmou nesta segunda-feira, 18, que, em 2012, os recursos aplicados pelo governo no programa Bolsa Família atingiram 0,46% do Produto Interno Bruto (PIB). De acordo com dados da sua pasta, o orçamento para o programa alcançou R$ 20 bilhões no ano passado. Para 2013, esse montante deverá subir para R$ 23,9 bilhões. “É uma ninharia o que se gasta com o Bolsa Família no Brasil”, comentou o diretor da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Yoshiaki Nakano, ao lado da ministra, logo após ela ter proferido aula magna na instituição de ensino.

Ele afirmou que, em 1979, foi trabalhar no grupo Pão de Açúcar, onde foi incumbido de montar o departamento econômico. “Certo dia, o Abílio Diniz me perguntou quanto seria preciso gastar para acabar com a miséria no Brasil”, relatou. “Fiz os meus cálculos, e na época seria necessário algo entre 1% e 1,5% do PIB”, relatou.

De acordo com a ministra, como o Bolsa Família atende um universo de 50 milhões de pessoas e conseguiu reduzir em 89% a extrema pobreza no País, segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o programa é muito eficiente.(Estadão)

31
jul

Muito atrasado ainda…

Postado às 23:48 Hs

Entre 156 países, o Brasil ocupa a 72ª posição em ranking de inclusão digital. Divulgado hoje (31) pela primeira vez, o Índice Integrado de Telefonia, Internet e Celular (Itic) de Inclusão Digital mede o acesso das pessoas ao computador, à internet e à telefonia, segundo cálculos da Fundação Getulio Vargas (FGV) e da Fundação Telefônica/Vivo, com base em dados do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Instituto Gallup.

De acordo com o índice, 51,25% da população brasileira têm acesso ao computador, à internet, ao celular e ao telefone fixo. A média mundial é 49,1%. O país com maior índice de inclusão digital é a Suécia (95,8%), seguido pela Islândia e Cingapura, empatadas com 95,5%. Nas últimas colocações da lista, estão a Etiópia (8,25%), República Centro-Africana (5,5%) e Burundi (5,75%), todos no Continente Africano.

 

Na América Latina, Venezuela (62%) tem o maior índice de acesso às tecnologias da informação por pessoa, seguida pelo Chile e Uruguai, ambos com 55%. Na Argentina e na Colômbia, os percentuais são 54% e 51% respectivamente, acima do indicador brasileiro.

Na avaliação do economista da FGV e responsável pela pesquisa, Marcelo Neri, o Brasil está no meio do caminho em termos de inclusão digital. “O Brasil é um copo meio cheio ou meio vazio, depende da maneira como se vê”, disse, durante a divulgação dos dados. Para ele, nos próximos anos, o acesso ao telefone celular será decisivo.

29
Maio

Saiba mais…

Postado às 21:09 Hs

avatarA recente pesquisa Mapa da Inclusão Digital, da Fundação Getúlio Vargas com a Fundação Telefônica, apontou os números de domicílios com computadores e acesso à internet com base nos dados do Censo 2010 do IBGE. Confira as dez cidades com mais e menos acesso à internet no Brasil:


Mais acesso:

  1. São Caetano do Sul (SP): 74,07% de residências com acesso à internet
  2. Vitória (ES): 68,41%
  3. Santos (SP): 67,83%
  4. Florianópolis (SC): 67,67%
  5. Niterói (RJ): 62,72%
  6. Curitiba (PR): 62,71%
  7. Santo André (SP): 61,40%
  8. São José (SC): 60,57%
  9. Valinhos (SP): 60,24%
  10. Americana (SP): 60,05%

Menos acesso:

Nenhuma destas cidades abaixo têm acesso à internet, os números ao lado são referentes a quantidade de lares que possuem computadores somente.

  1. São Lourenço do Piauí (PI): 0,43% de residências com computadores
  2. São João da Ponta (PA): 0,68%
  3. Chaves (PA): 0,69%
  4. Aroeiras do Itaim (PI): 0,77%
  5. Santo Amaro do Maranhão (MA): 0,98%
  6. Paquetá (PI): 1,39%
  7. Currais (PI): 1,39%
  8. Coronel José Dias (PI): 1,46%
  9. São Félix de Balsas (MA): 1,73%
  10. Pavussu (PI): 2.07%
21
Maio

Mossoró dispõe do Portal

Postado às 19:58 Hs

 

A Internet e o seu futuro.

O RN tem uma boa situação no ranking nacional da Internet  à domicilio representando 22%, e 27,9% com pessoas com computadores em casa. Com relação ao Nordeste o RN é o primeiro na liderança de ambas as pesquisas.

No Mundo moderno ter acesso a computador,internet e telefone é tão importante quanto ter energia elétrica. O Brasil ainda ocupa o 63º entre os países mapeados pela FGV na pesquisa de inclusão digital.

Mossoró tem Portal

O Portal do Saber Vingt Neto, localizado no conjunto Abolição I, possui equipamentos  novos ,buscando  melhorar a qualidade do atendimento aos usuários, e neste ano completa 10 anos de bons serviços a comunidade mossoroense.

O Portal do Saber funciona de segunda à sexta, das 7h às 17h. Além dos computadores, o Portal dispõe de uma biblioteca com mais de dois mil títulos. O espaço é muito utilizado por estudantes e comunidade, tanto para acesso à internet grátis  para estudos e pesquisas.

18
abr

Brasil interligado…

Postado às 15:45 Hs

# # Mais celulares do que habitantes…

O Brasil fechou o mês de março com 250,8 milhões de linhas de telefones celulares ativas. Os terminais 3G, a banda larga móvel, totalizaram quase 52 milhões de acessos. Só em março, foram registradas 3,2 milhões de novas habilitações em telefonia móvel e a teledensidade chegou a 128 acessos para cada grupo de 100 habitantes. Os dados foram divulgados hoje (17) pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Do total de acessos em operação no país, em março, 205,2 milhões eram pré-pagos (81,83%) e 45,6 milhões pós-pagos (18,17%). A operadora Vivo lidera o mercado brasileiro, com 29,81% de participação, seguida da TIM (26,80%), Claro (24,56%), Oi (18,53%), CTBC (0,27%) e Sercomtel (0,03%).

Ligados na Grande Rede…

Há no Brasil 99 milhões de computadores em uso, somados os utilizados no ambiente corporativo e no doméstico, o que representa cerca de um equipamento para cada dois habitantes. Os dados são da 23ª Pesquisa Anual de Tecnologia da Informação (TI), divulgada hoje (18) pelo Centro de Tecnologia de Informação Aplicada da Escola de Administração de Empresas de São Paulo, da Fundação Getulio Vargas (FGV).

O levantamento mostra que o total de computadores em uso no país dobrou nos últimos quatro anos e que, em 2012, devem ser vendidos mais 17,9 milhões de unidades. A pesquisa estima que, em seis anos, o Brasil passará a ter um computador por habitante.

O percentual de computadores por habitante no Brasil (cerca de 51%) coloca o país acima da média mundial (42%). Nos Estados Unidos, há cerca de 354 milhões de computadores, ou 114% da população.

12
mar

Anulado !!

Postado às 16:08 Hs

Uma falha na aplicação das provas para o concurso do Senado fez com que o teste para três cargos fosse anulado. Em todo o Brasil, quem prestou o exame para analista de sistema legislativo, de suporte e de enfermagem deverá fazer a avaliação em 29 de abril.

A assessoria de imprensa da FGV (Fundação Getúlio Vargas), responsável pela aplicação do concurso no país, no entanto, informou que a nova data ainda pode sofrer alterações caso haja outro concurso no mesmo dia.

O problema ocorreu porque, em algumas salas, não havia prova suficiente para todos os candidatos.

Ao todo, 10.447 candidatos concorriam a esses três cargos. Segundo o edital, o salário é de R$ 18.440 para essas áreas.

Os prejudicados devem receber nos próximos dias, pelos Correios, um comunicado com informações sobre o incidente e com as orientações para o novo dia de prova.

A FGV ainda não confirmou em quais cidades o problema ocorreu.

Em Brasília, quem tentava vaga para enfermagem recebeu o teste para o cargo de redator. Ao detectar o problema, alguns candidatos conseguiram solicitar a substituição e fizeram uso de uma reserva técnica do exame, insuficiente para todos os candidatos, segundo conta o enfermeiro Márcio da Mata, 33.

“Como não dava para todo mundo, começou uma confusão dentro da sala. Todo mundo conversando, discutindo as perguntas em voz alta e até postando fotos das questões no Facebook”, afirmou.

09
mar

Eitá país alegre…Isso é Brasil !!

Postado às 11:31 Hs

Pela quarta vez o Brasil foi eleito o País mais feliz do mundo de acordo com uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas em parceria com a consultoria Gallup. Na pesquisa, que contou com a participação de mais de 200 mil pessoas em 158 países, o Panamá ficou em segundo lugar, seguido pela Costa Rica e Colômbia. A Síria ficou no último lugar no ranking da felicidade.
A pesquisa ainda mostrou que as mulheres são mais felizes que os homens, sendo apontado como um possível fator o aumento no nível de educação atingido por elas nos últimos anos, pois mais estudo significa mais dinheiro no bolso – embora elas ainda ganhem quase a metade que os homens.
Outro dado interessante: Em todo o mundo as solteiras são mais felizes que as casadas e isso só muda quando a mulher envelhece.

10
jan

Inflação de volta…

Postado às 23:35 Hs

O IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal) subiu 0,93% na primeira quadrissemana de janeiro, informou a FGV (Fundação Getúlio Vargas) nesta segunda-feira (9), após taxa de 0,79% na última quadrissemana do mês passado. Foi o maior avanço desde a terceira quadrissemana de maio de 2011, quando o índice subiu 0,96%. Quatro classes de despesa se destacaram puxando a alta dos preços. A inflação no componente Educação, Leitura e Recreação passou de 0,42% para 1,38%, com aumentos em cursos de ensino superior e fundamental.

Os custos de Alimentação, por sua vez, subiram 1,92%, ante 1,65% na quadrissemana anterior, com hortaliças e legumes mais caros. A elevação dos preços no grupo Transportes também aumentou, de 0,59% para 0,61%, induzida pelo item tarifa de ônibus urbano. Em Despesas Diversas, a inflação foi de 0,14%, contra 0,11% na última leitura de dezembro, com custos maiores de alimento para animais domésticos. Em contrapartida, os preços de roupas, serviços de cuidados pessoais e tarifa de eletricidade residencial reduziram o ritmo de alta, promovendo desaceleração nos grupos Vestuário (1,03% para 0,55%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,68% para 0,65%) e Habitação (0,27% para 0,25%).

05
out

Confiança em queda

Postado às 12:48 Hs

Deu no Portal Vermelho.org

De acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (5), os números reforçam “os sinais de um ritmo mais moderado na atividade do setor de serviços”, influenciado principalmente pelas perspectivas menos otimistas em relação aos próximos meses. Esse movimento já havia sido observado em agosto.

O Índice de Expectativas caiu 1,8% e chegou a 146,5 pontos, o menor patamar desde janeiro deste ano. O principal motivo para a diminuição do subíndice foi a piora das perspectivas do empresariado em relação à demanda por seus serviços nos próximos três meses. A proporção daqueles que preveem aumento da procura pelos seus serviços diminuiu de 51,2% para 50% de agosto para setembro; enquanto a parcela dos que esperam uma demanda menor aumentou de 4% para 5,9% do total.

Já o Índice da Situação Atual (ISA-S) teve elevação de 1,4%, para 116,8 pontos, porém permanece 3,8 pontos abaixo do nível do mesmo mês de 2010. Neste caso, o grau de satisfação com o nível de demanda atual foi o quesito que mais contribuiu para o aumento do subíndice. Entre as empresas entrevistadas, 23,3% avaliam a demanda atual como forte, pouco mais do que o índice de 22,6% observado no mês de agosto; enquanto 14,7% a consideram fraca, contra 16,4%.

Para calcular o ICS, a Fundação Getulio Vargas consultou 2.689 empresas.

14
ago

Qual classe eu sou ???

Postado às 19:15 Hs

A maior parte dos brasileiros no topo da pirâmide acredita que faz parte da classe média e mais de um terço se considera baixa renda. Já aqueles que integram a classe C também se enxergam em um patamar inferior ao real. É o que mostra pesquisa do Data Popular feita no segundo trimestre deste ano com 3.000 entrevistados em 251 cidades de 26 Estados, segundo a Folhaonline.

‘A percepção da população em relação ao seu padrão de vida, em grande parte, não reflete a realidade’, afirma Renato Meirelles, sócio-diretor do instituto. No caso dos integrantes das classes AB (renda média domiciliar de R$ 8.393), 55,2% se consideraram da classe média (R$ 2.295), quando somente 9,6% se classificaram corretamente.

Outros 35,2% avaliaram ser da baixa renda (média de R$ 867). Ao serem questionados, não foram informados sobre o critério de renda da classificação. Na classe C, 32,5% se posicionaram corretamente, mas 65,7% disseram fazer parte da baixa renda.

PATAMAR

‘Grande parte dos integrantes da classe média brasileira está nesse estrato há pouco tempo. Eles vieram da baixa renda e ainda se enxergam nela. Sabem que o padrão de vida está melhorando, mas não consideram a mudança de patamar.’

Por outro lado, há ainda outros 16,9% de cidadãos de baixa renda que pensam que são da classe média. ‘São os emergentes que se consideram da classe média baixa, mas que ainda não são. Como eles têm perspectiva de crescimento na renda, avaliam erroneamente’, diz o diretor do Data Popular.

INFLUÊNCIA DOS EUA

De acordo com Marcelo Neri, economista-chefe do Centro de Políticas Sociais da FGV (Fundação Getulio Vargas), essa visão distorcida da população é consequência da forte influência norte-americana no Brasil. ‘Pelo padrão dos Estados Unidos, quem é da classe média tem dois carros na garagem, o que não é necessariamente verdade aqui.

A renda per capita americana é bem superior à brasileira’, afirma. ‘Para o brasileiro, ricos são o Eike Batista e outros milionários do patamar dele’, afirma Meirelles. Eike, magnata dos projetos privados da infraestrutura brasileira, foi considerado o oitavo mais rico do mundo em ranking da revista ‘Forbes’.

09
ago

Nova classe média

Postado às 9:06 Hs

O crescimento da nova classe média impõe uma série de desafios para o desenvolvimento do país, segundo avaliação de especialistas que participaram nesta segunda-feira (8) do seminário Políticas Públicas para a Nova Classe Média. De acordo com o diretor de Assuntos Internacionais e Regulação do Sistema Financeiro do Banco Central (BC), Luiz Awazu Pereira, os padrões de consumo da nova classe média acabam provocando pressões econômicas de diversas naturezas.

“Um dos grandes desafios que temos de enfrentar é dar sustentabilidade a esse desenvolvimento. O nosso modelo de desenvolvimento é mais equilibrado e mostra que não somos excessivamente dependentes de uma conjuntura internacional”, disse Pereira.

Uma das principais preocupações do governo é com a oferta de crédito no mercado, que pode levar ao endividamento das famílias. Para o diretor do BC, é necessário que as pessoas tenham prudência e moderação na hora de lidar com os gastos. “É preciso ter educação financeira”.

Segundo o vice-presidente do banco Itaú-Unibanco, Marcos Lisboa, o país precisa melhorar o marco constitucional do investimento em infraestrutura para continuar se desenvolvendo. Segundo ele, a redução dos custos de infraestrutura, com melhoria de estradas e portos, além da ampliação do acesso à energia, vira benefício para todo o setor produtivo, aumentando a capacidade de crescimento no futuro. “Esse crescimento deve continuar e a classe média é o resultado desse crescimento.”

Para o professor da Fundação Getulio Vargas (FGV-SP) André Portela, o ciclo virtuoso brasileiro é fruto do crescimento econômico. Ele disse que o grande desafio do país está em como manter esse crescimento sem esbarrar em restrições. “É preciso criar novas instituições no século 21 capazes de lidar com essas situações [surgimento da nova classe média].

Durante o seminário, também foi abordada a criação de políticas públicas para a nova classe média. Segundo o subsecretário da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), Ricardo Paes de Barros, nos últimos dez anos muitas mudanças ocorreram, principalmente na área social. Ele acredita que o aumento do número de trabalhadores formais foi essencial para o crescimento da classe média. “O Brasil saiu de 8 milhões para 24 milhões de trabalhadores formais. É preciso aperfeiçoar o seguro-desemprego e reduzir a rotatividade da força de trabalho.”

28
jun

Mais gente no vermelho

Postado às 11:28 Hs

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Pesquisa da Fundação Getúlio Vargas divulgada nesta segunda-feira revelou que, do início de 2003 até maio deste ano, 48,7 milhões de pessoas entraram nas classes A, B e C no Brasil, o equivalente a um crescimento de 47,94%. Apenas os novos integrantes da classe C somaram 39,5 milhões de neste período, elevação de 46,57%.

O estudo intitulado Os Emergentes dos Emergentes: Reflexões Globais e Ações Locais para a Nova Classe Média Brasileira também mostra que, ao mesmo tempo em que houve forte ingresso na Classe C, 24,6 milhões de pessoas deixaram a classe E, queda de 54,18%, e 7,9 milhões, a classe D, redução de 24,03%. Segundo o coordenador da pesquisa, Marcelo Neri, essa é uma indicação de que a desigualdade social está diminuindo.

“(…) Ela [a classe C] já cresceu porque a renda do brasileiro vem crescendo desde o fim de 2003, e a desigualdade vem caindo há 10 anos. Esses são fatores fundamentais para este cenário de crescimento. O terceiro fator é a estabilidade, seja a inflacionária, seja o choque de confiança que foi dado aos mercados”, afirmou.

Do total de novos integrantes das classes A, B e C, 13,3 milhões passaram a fazer parte dessas fatias sociais nos últimos 21 meses encerrados em maio, ressalta Neri, o que revela, segundo ele, o crescimento contínuo.

19
abr

Já tem 85 milhões em uso…

Postado às 18:25 Hs

O uso de computadores no Brasil continua crescendo. Se no ano passado havia 78,2 milhões de computadores em uso no país, em 2011 o número chegou a 85 milhões, o que significa que quatro de cada nove brasileiros têm um equipamento para uso doméstico ou corporativo. O número consta da pesquisa Mercado Brasileiro de Tecnologia de Informação (TI) e Uso nas Empresas, divulgada anualmente pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Segundo o coordenador da pesquisa e professor da FGV, Fernando Meirelles, o aumento se deve a três fatores. “O primeiro fator é que o custo do equipamento tem caído ano a ano. O segundo fenômeno é o poder aquisitivo, a economia favorece a compra. E o terceiro e, talvez, o mais importante é que a percepção das pessoas sobre a utilidade do computador tem crescido”.

De acordo com Meirelles, o número de computadores no país duplicou nos últimos três anos e a tendência é que essa progressão se repita nos próximos três ou quatro anos. Para 2012, a expectativa é de um computador para cada dois brasileiros. Esse crescimento, segundo o professor, tem sido maior no mercado doméstico do que nas empresas.

“O usuário não corporativo é muito grande e é o que mais cresce proporcionalmente por um motivo muito simples: as empresas se informatizaram antes do que as pessoas”, afirmou.

As vendas de computadores no país também apresentaram crescimento. Em 2010, cerca de 14,6 milhões de unidades foram negociadas, representando um crescimento de 20% nas vendas.

Em comparação com países desenvolvidos, como os Estados Unidos, o número de computadores em uso no Brasil ainda é baixo. Nos Estados Unidos há cerca de 330 milhões de computadores em uso. Enquanto a taxa de penetração no Brasil é de 44%, nos Estados Unidos chega a 106%, o que significa que há mais computadores em uso nos Estados Unidos do que habitantes.

O mesmo fenômeno se observa com relação a telefones (móveis e fixos) e aparelhos de televisão. Enquanto no Brasil temos 250 milhões de telefones e 155 milhões de TVs, nos Estados Unidos os números chegam a 454 milhões de telefones e 400 milhões de TVs. Em todo o mundo, são 6,8 bilhões de telefones e 4 bilhões de aparelhos de TV.

“Comparado com a média mundial, o Brasil está muito bem em computadores, telefone e televisão. Estamos bem acima da média mundial. Mas tem muito chão ainda. Estamos bem abaixo dos Estados Unidos, por exemplo, país que tem taxas de penetração de computadores, por exemplo, maiores que o número de habitantes. Nós vamos chegar à metade [da população] no começo do ano que vem”, explicou o professor.

A média de penetração de computadores em todo o mundo é de 36%. Segundo a pesquisa, há 2,5 bilhões de computadores em uso em todo o mundo.

12
jan

Inflação é receio dos mais Pobres

Postado às 10:48 Hs

O Índice de Preços ao Consumidor Classe 1 (IPC-C1), que mede a inflação para famílias com renda de um a 2,5 salários mínimos, encerrou 2010 com uma alta de 7,33%. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), que faz a medição do índice, o IPC-C1 teve uma inflação acima da média do Índice de Preços ao Consumidor geral (IPC-BR), que, no período, variou 6,24%.

A maior inflação do IPC-C1 foi registrada na classe de despesas alimentação (11,03%), seguida por transportes (9,03%), despesas diversas (5,32%), saúde e cuidados pessoais (5,02%), vestuário (4,36%) e educação, leitura e recreação (4,12%). Os gastos com habitação apresentaram o menor aumento: 2,98%.

Analisando apenas o mês de dezembro de 2010, o IPC-C1 registrou uma inflação de 0,86%, inferior à registrada no mês anterior, que havia sido de 1,33%. A redução da inflação foi influenciada por quatro das sete classes de despesas analisadas pela FGV: alimentação (cuja taxa passou de 2,62% em novembro para 1,43% em dezembro), transportes (de 0,57% para 0,13%), habitação (de 0,38% para 0,35%) e educação, leitura e recreação (de 0,34% para 0,02%).

Enquanto isso, três classes de despesas tiveram inflação maior em dezembro: vestuário (de 0,75% em novembro para 1,42% em dezembro), saúde e cuidados pessoais (de 0,26% para 0,73%) e despesas diversas (de 0,41% para 0,59%).

13
dez

Bolsa Família tem que mudar…

Postado às 10:54 Hs

O principal programa social do governo federal, o Bolsa Família, terá de ser modificado e ampliado se a presidente  eleita Dilma Rousseff quiser cumprir a promessa de erradicar a miséria. Esta é a avaliação dos especialistas em pobreza ouvidos pela Agência Brasil: Marcelo Neri, da Fundação Getulio Vargas (FGV), Marcio Pochmann, presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e Ricardo Paes e Barros, também do Ipea.

Pochmann recomenda que o Bolsa Família suba de status e deixe de ser um programa ministerial e para tornar-se uma política regulamentada em lei, como acontece, por exemplo, com o seguro-desemprego. Para ele, a extinção da indigência força a ampliação do volume de recursos e do universo de pessoas beneficiadas. “É preciso dar acesso às famílias na medida em que se cadastra [as famílias]. Há famílias que estão cadastradas, mas não são beneficiadas”, lembra.

Marcelo Neri sugere o “Bolsa Família 2.0”. Segundo ele, “os frutos mais baixos já foram colhidos. Agora é preciso colher os frutos mais altos”. Fazendo a mesma analogia, o economista sugere a manutenção da “máquina colheitadeira” do Bolsa Família, que atingiu um quarto da população com custo de 0,4% do Produto Interno Bruto (PIB), e também “um trabalho mais artesanal”, o que significa gastar mais com alguns segmentos beneficiários por meio de outros programas sociais.

Para Ricardo Paes e Barros, o Bolsa Família não erradica a miséria, mas alivia. Por isso, precisa ser ampliado e tornar-se “uma cesta de oportunidades”. Para o economista, “hoje o programa apenas transfere renda para a família. Pode servir, no futuro, como porta de entrada prioritária dessas famílias na política social brasileira”, disse, referindo-se à educação infantil, à qualificação profissional, ao acesso ao crédito financeiro e ao apoio na comercialização de produtos agrícolas.

De acordo com o economista, o fim da extrema pobreza depende mais de ações locais e básicas. “O caminho do Brasil tem sido esse. As políticas de assistência social básica, de saúde básica e de todos os outros ministérios tendem a ser municipais.

O especialista ainda comentou que o Bolsa Família tem dois defeitos: “não chega a algumas famílias a que deveria chegar, e chega a outras a que não deveria chegar. Tem falha de cobertura e falha de focalização. Se nós trabalharmos melhor na focalização, vamos liberar vagas para ter melhor cobertura. Se melhorarmos o sistema de seleção, podemos cobrir os que estão de fora sem aumentar o tamanho do programa”.

O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) estima que existam ainda 3 milhões de pessoas a serem incluídas no Bolsa Família.

Fonte: Agência Brasil

22
nov

Final de Ano chegando…

Postado às 8:47 Hs

Os preços em alta do frango e do peru podem azedar a ceia de Natal dos brasileiros. Os produtores não estão se fazendo de rogados para aumentar os lucros. Proprietária de um açougue há 15 anos, Elizete Costa Teixeira conta que, no seu estabelecimento, o quilo do frango era vendido por R$ 6,90 no início do ano e, agora, está saindo por R$ 9,90 — um aumento de 43%. O quilo do peru, que custava R$ 11,90, passou para R$ 14,80, ficando 20% mais caro. “As vendas despencaram ao longo do ano. Está tudo mais caro. Estou bastante preocupada com este fim de ano. Ligo para os frigoríficos e não consigo negociar um preço melhor ”, lamenta.

O quadro só não está pior, segundo os comerciantes, porque, com o dólar derretendo, produtos que vêm de fora acabam chegando às mesas dos consumidores a preços mais acessíveis. É o caso, por exemplo, do bacalhau. Desde o início do ano, segundo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o quilo do produto avançou apenas 0,32%.

Apesar da estabilidade de preços do bacalhau, na peixaria de Marcos Novais não há uma previsão de crescimento nas vendas do produto neste fim de ano. “Se repetirmos o resultado de 2009 já será muito bom. Estamos contando que, daqui por diante, não haja muita variação nos preços. O quilo do filé limpo de bacalhau do orto custava R$ 63,90 no fim do ano passado”, ressalta

IMPORTADOS AMENIZAM

A guerra do câmbio pode ajudar os brasileiros a incrementar o jantar natalino neste fim de ano. Se, por um lado, a desvalorização do dólar e a supervalorização do real prejudicam a indústria nacional e causam desemprego, por outro, tornam mais baratos produtos geralmente presentes nas festas de dezembro. Na avaliação do economista da Fundação Getulio Vargas (FGV) André Braz, a ceia de Natal, tradicionalmente composta por itens que não fazem parte da rotina de gastos das famílias, deve ficar mais farta por conta de alimentos importados como bacalhau, azeite de oliva e vinho.

Braz alerta, porém, para a tendência de os preços do frango e do peru subirem mais até o fim do ano, um problemão, principalmente para as classes de menor poder aquisitivo. “O encarecimento da carne bovina estimulou o consumo de aves ao longo de 2010, o que aumentou os preços”, afirma. Na sua opinião, em 2011, o mercado deve ficar atento também para o possível impacto da diminuição da safra de grãos (soja e milho, principalmente) usados como alimentos para as aves. Se esse quadro se confirmar, os custos de produção aumentarão e a conta vai parar na mesa dos consumidores.

Perigo à vista
Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realizado nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste e nos estados de Rondônia, Maranhão, Piauí e Bahia, no próximo ano, o primeiro do governo a produção nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas deve atingir 114,5 milhões de toneladas. A primeira projeção para 2011 aponta que o volume esperado é 2,8% inferior à safra de 2010, que deve alcançar 148,8 milhões de toneladas. A mudança deve-se, principalmente, às menores previsões para as regiões Sudeste (-1,9%) e Sul (-9%).

A soja deve continuar como a principal cultura, com 68,1 milhões de toneladas produzidas. Em seguida, aparecem o milho (primeira safra), com 31,2 milhões, e o arroz, com 12,2 milhões de toneladas. “A queda deve aumentar o valor dos insumos para a indústria de ração animal e, consequentemente, encarecer a carne. Nas festas de fim de ano, o brasileiro vai economizar ao pagar mais barato pelos produtos importados”, afirma Braz.

11
set

Chegou a vez dos Emergentes…

Postado às 13:20 Hs

A classe C, também chamada de nova classe média, somou 94,9 milhões de pessoas em 2009 e chegou a 50,5% da população, de acordo com a pesquisa “A Nova Classe Média: O lado brilhante dos pobres”, divulgada nesta sexta-feira (10) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e feita com base em dados da última Pesquisa Nacional de Amostragem por Domicílio (PNAD).

Em 2008, essa fatia de renda representava 49,2%. Segundo o estudo coordenado pelo professor Marcelo Neri, do Centro de Políticas Sociais (CPS) da FGV, cerca de 29 milhões de pessoas entraram para a classe C entre 2003 e 2009.

“Isso significa que a nova classe média poderia sozinha decidir um pleito eleitoral”, diz Neri. “Complementarmente, esta também é a classe dominante do ponto de vista econômico”, diz Néri no documento.

Conforme o pesquisador, a classe C concentrava mais de 46,24% do poder de compra dos brasileiros no ano passado, contra o percentual de 45,66% em 2008.

A parcela é maior que a das classes AB, que detinham no ano passado 44,12% do total poder de compra.

A “base da pirâmide” social, formada pelas classes D e E, também encolheu de 2003 para 2009: de 96,2 milhões para 73,2 milhões , “sendo 2 milhões no ano da crise internacional. Isso significa que, nas últimas sete PNADs, mais de meia população do Reino Unido foi incorporada às classes ABC”, afirma Neri.

No estudo, o especialista comparou ainda o crescimento do Brasil ao dos países ao de outros BRICs, como a China. Embora a taxa de expansão brasileira seja bem menor, tem qualidade superior. “A qualidade do crescimento brasileiro é indiscutivelmente melhor que a da China em vários aspectos: melhor tratamento do meio ambiente e do trabalho juntamente com a igualdade crescente”, diz. O CDL de Mossoró também aposta nessa idéia de que o grande motivador das vendas é a classe emergente C.

abr 18
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