Foto: Reprodução

O Senado Federal reconheceu, no início do mês, o forró como manifestação cultural nacional. A projeto de lei, apresentado pelo deputado Zé Neto (PT-BA), foi aprovado pelos senadores e já tinha passado pela Câmara dos Deputados. Agora, a proposta segue para sanção do presidente Lula.

Se o texto for aprovado, a expressão artística – que virou símbolo do Nordeste – se junta a outras manifestações culturais reconhecidas pela legislação brasileira como expressões autênticas da cultura do país, como é o caso das escolas de samba, das festas juninas, da música gospel.

Mas, na prática, o que muda caso a lei, de fato, seja aprovada? Segundo o professor Estevam Machado, especialista em história do Brasil colonial, com a promulgação da lei, setores envolvidos no fomento ao ritmo musical podem ser benefícios com recursos advindos, por exemplo, da Lei Rouanet.

“Essa conquista do forró como manifestação cultural brasileira vai além do ponto de vista simbólico como valorização da cultura nordestina. Ela também aponta para a direção de políticas públicas de fomento e valorização que vão preservar esse patrimônio, no coração, na alma do povo brasileiro”, afirmou Machado.

G1

23
jun

O Importante é que é cultura…

Postado às 14:12 Hs

Sou eclético até demais. Primeiro é preciso destinguir. Chamou-se erroneamente o forró verdadeiro de pé-de-serra, e se convencionou que o forró pé-de-serra é composto de triângulo, zabumba e sanfona. Nisto aí até concordo, mas não se pode chamar todo forró autêntico de pé-de-serra, ele é forró e pronto! Só forró! E aí com suas variantes rítmicas como o xote, baião, xaxado, arrasta-pé, etc. E o forró verdadeiro pode colocar quantos instrumentos quiser que não vai perder sua autenticidade, o próprio Luiz Gonzaga começa “O fole roncou” com um contrabaixo irado!

Portanto, pé-de-serra é o forró com os três instrumentos, o forró que segue a linha melódica do Rei do Baião é forró simples e puro. E o forró das bandas estilizadas, distancia-se pela proposta musical, outra coisa totalmente diferente, onde as dançarinas são mais importantes que a sanfona. A linha melódica é de laboratório e as letras não têm poesia, beirando a pornografia e o incentivo ao consumo de álcool para impactar os jovens que vivem nas festas. A beleza é exaltada e a sensualidade se torna mais importante que a própria música.

As letras das bandas de forró são de consumo fácil e duram somente uma temporada. Mas não se pode negar que hoje é um forró de multidão, que achou seu espaço, e os governos gastam milhões de reais com elas. Existem bandas com caché superior aos maiores nomes da Música Brasileira, e em suas agendas é difícil encaixar data. Aviões e Garota Safada são dois exemplos entre muitas.

O tradicional e o estilizado são dois públicos diferentes. Na verdade o consumidor da banda de forró até curte mais o forró autêntico, já o que gosta deste, muito mais dificilmente aceita o midiático.

Para atender estes dois públicos, os governos têm feito suas programações juninas atendendo a todos, colocando na mesma noite representantes dos dois estilos. É salutar dizer que o forró de banda é incentivado pela grande mídia, as rádios, televisões, internet, dão destaque maior ao estilizado devido o grande investimento feito, pois se trata de um projeto comercial em todo o Nordeste, investimentos na mídia, coisa que o pé-de-serra não conseguirá nunca. Por isto, para equilibrar a disputa, os governos devem incentivar a música de qualidade, pois o forró de banda tem mercado e comércio o ano todo.

Com os tempos são outros,temos que conviver com o passageiro e com a música de qualidade, democraticamente as pessoas fazem isso sim, o mais importante é a música nordestina e brasileira cada vez mais variada. Isso é Cultura.

18
jul

[ Ponto de Vista ] Forró de Plástico

Postado às 21:02 Hs

Veja abaixo artigo de Suassuna sobre o forró atual ‘Tem rapariga aí? Se tem, levante a mão!’. A maioria, as moças, levanta a mão. Diante de uma platéia de milhares de pessoas, quase todas muito jovens, pelo menos um terço de adolescentes, o vocalista da banda que se diz de forró utiliza uma de suas palavras prediletas (dele só não, e todas bandas do gênero). As outras são ‘gaia’, ‘cabaré’, e bebida em geral, com ênfase na cachaça. Esta cena aconteceu no ano passado, numa das cidades de destaque do agreste (mas se repete em qualquer uma onde estas bandas se apresentam). Nos anos 70, e provavelmente ainda nos anos 80, o vocalista teria dificuldades em deixar a cidade.
24
jan

Nosso patrimônio

Postado às 12:10 Hs

Estudantes pedem que o forró seja reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, a exemplo do que ocorreu com o frevo no mês passado. Na 8ª Bienal de Arte e Cultura da União Nacional dos Estudantes (UNE), músicos e especialistas discutem a importância do ritmo e do grande homenageado do evento, o sanfoneiro Luiz Gonzaga.

O sobrinho de Gonzagão, Joquinha Gonzaga, acredita que com a força do movimento estudantil o forró receberá o reconhecimento. “A importância do forró é muito grande. É uma cultura muito rica, uma cultura que meu tio Gonzaga deixou. Nós estaremos aqui de chapéu de couro na cabeça e sanfona no peito para defender o ritmo”, disse.

O forró é o principal ritmo nativo do sertão nordestino. Popular em todo o Brasil, sua disseminação se deu por meio da intensa imigração dos nordestinos para outras regiões do país. Como patrimônio imaterial da humanidade, o forró será protegido a fim de que permaneça vivo para as gerações futuras. O título é concedido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). A lista de patrimônios culturais imateriais reúne, atualmente, 232 elementos de 86 países.

Os estudantes pretendem entregar uma carta com o pedido à ministra de Cultura, Marta Suplicy, que deverá estar presente nesta quinta-feira (24) no evento.

25
Maio

Origem do FORRÓ

Postado às 19:00 Hs

Origem do nome

O termo “forró”, segundo o folclorista potiguar Luís da Câmara Cascudo, estudioso de manifestações culturais populares, vem da palavra “forrobodó”, de origem bantu (Tronco linguístico africano, que influenciou o idioma brasileiro, sendo base cultural de identidade no brasil escravista), que significa: arrasta-pé, farra, confusão, desordem.

A Versão mais verossímil, apoiada pelo próprio historiador Câmara Cascudo, é a de que Forró é derivado do termo africano forrobodó e era uma festa que foi transformada em gênero musical, tal seu fascínio sobre as pessoas.

Na etimologia popular (ou pseudoetimologia) é freqüente associar a origem da palavra “forró” à expressão da língua inglesa for all (para todos). Para essa versão foi construída uma engenhosa história: no início do século XX, os engenheiros britânicos, instalados em Pernambuco para construir a ferrovia Great Western, promoviam bailes abertos ao público, ou seja for all. Assim, o termo passaria a ser pronunciado “forró” pelos nordestinos. Outra versão da mesma história substitui os ingleses pelos estadunidenses e Pernambuco por Natal do período da Segunda Guerra Mundial, quando uma base militar dos Estados Unidos foi instalada nessa cidade.

Apesar da versão bem-humorada, não há nenhuma sustentação para tal etimologia do termo, pois em 1937, cinco anos antes da instalação da referida base, a palavra “forró” já se encontrava registrada na história musical na gravação fonográfica de “Forró na roça”, canção composta por Manuel Queirós e Xerém.

No idioma húngaro, Forró significa “Quente”. Não se tem variação da palavra no idioma húngaro, o termo Forró é igualmente escrito (com acento) como no português.

Antes disso, em 1912, Chiquinha Gonzaga compôs Forrobodó, que ela classificou como uma peça burlesca e que lhe valeu, algum tempo depois, em 1915, o Prêmio Mambembe, sendo Mambembe também de origem banto, significando medíocre, de má qualidade.

 

Histórico

Os bailes populares eram conhecidos em Pernambuco por “forrobodó” ou “forrobodança” (nomes dos quais deriva “forró”) já em fins do século XIX.[2]

O forró tornou-se um fenômeno pop em princípios da década de 1950. Em 1949, Luiz Gonzaga gravou “Forró de Mané Vito”, de sua autoria em parceria com Zé Dantas e em 1958, “Forró no escuro”. No entanto, o forró popularizou-se em todo o Brasil com a intensa imigração dos nordestinos para outras regiões do país, especialmente, para as capitais: Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo.

Nos anos 1970, surgiram, nessas e noutras cidades brasileiras, “casas de forró”. Artistas nordestinos que já faziam sucesso tornaram-se consagrados (Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Trio Nordestino, Genival Lacerda) e outros surgiram.

Depois de um período de desinteresse na década de 1980, o forró ganhou novo fôlego da década de 1990 em diante, com o surgimento e sucesso de novos trios e artistas de forró.

Gêneros musicais

O forró é dançado ao som de vários ritmos brasileiros tipicamente nordestinos, entre os quais destacam-se: o xote, o baião, o xaxado, a marcha (estilo tradicionalmente adotado em quadrilhas) e coco. Outros estilos de forró são: o forró universitário, uma revisitação do forró tradicional (conhecido como forró pé-de-serra) e o forró eletrônico ou estilizado (que, para alguns, não é considerado forró).

12
jun

Hoje no Mossoró Cidade Junina

Postado às 18:33 Hs

Entre as atrações de logo mais ,teremos na Praça de Eventos : O pé de serra do TRIO SERIDÓ e MAGIA DO FORRÓ faz a alegria de quem gosta da autêntica música regional .

Já no Palco Principal da Estação das Artes teremos:

20:30 -FORRÓ GOSTOSO    21:40 – THÁBATA   23:10 – FORRÓ DO MUIDO  01:20 -BETO BARBOSA

02:50 – ALEX MOTA e FORRÓ ACOXADO.

Para quem ainda quiser  ver outro lado cultural deste evento tem a apresentação as 21:30 do espetáculo “CHUVA DE BALAS ”  e também  MPB na Cidadela.

mar 28
quinta-feira
09 09
ENQUETE

Você acha que o brasileiro acostumou-se com a Corrupção ao longo do tempo ?

Ver resultado parcial

Carregando ... Carregando ...
PREVISÃO DO TEMPO
INDICADOR ECONÔMICO
70 USUÁRIOS ONLINE
Publicidade
  5.952.350 VISITAS