Mascote da Copa 2014, o Fuleco anda meio sumido do Mundial. De acordo com denúncia do líder da Associação Caatinga, Rodrigo Castro, o mascote não tem aparecido por conta de “uma proposta indecorosa feita de última hora” pela Fifa.
“Eles ofereceram um trocado [R$300 mil], um dinheiro que sobrou do programa de neutralização de emissão de carbono deles”, acusou Castro. Ainda de acordo com o líder da ONG, o repasse do valor seria concluído no prazo de 10 anos.
Em 2012, a escolha do tatu-bola com mascote da Copa foi motivada pelo discurso de visibilidade à caatinga e salvação de uma espécie ameaçada de extinção. Por não ter realizado a doação, a Fifa estaria escondendo o Fuleco nos jogos da Copa, inclusive durante a abertura do espetáculo.
A Fifa confirmou, no final da noite desse domingo (25), que o nome Fuleco foi escolhido para batizar a mascote da Copa do Mundo de 2014. A entidade informou que mais de 1,7 milhão de brasileiros votaram neste nome, o que representou 48% dos votos, enquanto os outros concorrentes, Zuzeco e Amijubi, ficaram respectivamente com 31% e 21% da preferência do público.
Anteriormente, em setembro, o tatu-bola havia sido escolhido como o animal que seria a mascote do Mundial que será realizado no Brasil. E agora o mesmo ganhou o nome de Fuleco, uma união das palavras futebol e ecologia, segundo a Fifa, que destacou ambas como “dois componentes fundamentais da Copa”.
Os nomes escolhidos pela Fifa como opções para a mascote do Mundial chegaram a ser muito criticados pelo público, mas a entidade garantiu que o nome Fuleco está se tornando cada vez mais conhecido no Brasil. Vencidos nesta disputa, Amijubi é uma mistura das palavras amizade e júbilo e Zuzeco é a composição dos verbetes azul e ecologia.