O Governo do Rio Grande do Norte já trabalha na confecção de uma folha extra para pagar o piso dos professores da rede estadual na próxima sexta-feira, dia 03 de maio. O pagamento deveria ter saído nesta sexta-feira (30), juntamente com a folha de abril. No entanto, como o projeto de lei complementar só foi aprovado na Assembleia Legislativa no dia 25, quando a folha já estava fechada, não houve tempo para implantar o reajuste do piso, que é de 4,17%.

A Secretária Estadual de Administração, Virgínia Ferreira, disse que os servidores estão trabalhando em regime de urgência. “Sabemos que a folha precisa ir para o Banco do Brasil com 48h de antecedência. Temos o feriado de 1º de maio, mas todas as medidas, no âmbito do Poder Executivo, estão sendo tomadas visando garantir o cumprimento do acordo com a categoria.”

O professor Getúlio Marques Ferreira, secretário estadual de Educação explicou que a folha suplementar dos professores da ativa virá com a diferença entre valor do novo piso e o do piso anterior, além da primeira parcela do retroativo, referente ao mês de janeiro. Para aposentados e pensionistas, a implantação do piso será feita na folha regular de maio. No caso deles, o retroativo começa a ser pago em junho.

Nesta terça-feira (30), véspera de feriado, o Governo concluiu o pagamento do restante da folha salarial de abril do funcionalismo estadual. Estão circulando mais R$ 142 milhões na economia do Estado. Com isso, o Governo cumpre o pagamento em dia de todo o primeiro quadrimestre da gestão, e segue com ações na obtenção de recursos extras para quitar o passivo deixado pela última gestão.

O Rio Grande do Norte se destacou positivamente no Censo de Educação Básica 2018, divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O Estado é o que apresenta o menor número (5,9%) de professores na educação infantil atuando em áreas diferentes de sua formação. No entanto, a formação adequada dos professores da rede pública de ensino permanece um desafio nacional. No Brasil, a média nacional para a educação infantil é de 19,2%. Já no ensino fundamental, são 19%, enquanto, no ensino médio, 24,5% lecionam fora de sua área original. Nos ensinos fundamental e médio, o Estado permanece abaixo da média nacional, com 17,2% no ensino fundamental, e 18,1% no ensino médio. Na prática, os números representam que professores formados em uma disciplina acabam sendo destinados a lecionar outras que, não necessariamente, têm relação com sua formação inicial. O relatório, no entanto, aponta fragilidades ainda existentes na formação de professores do Estado, em especial no meio rural. Ao fazer o recorte específico do meio rural, o número de professores do ensino fundamental dando aula em disciplinas fora de sua área salta para 30,1%.No ensino médio, são 24,2%.
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