O presidente do PSD, Gilberto Kassab

Kassab se afirma como maior raposa da política brasileira

Por Jan Niklas e Thiago Prado / O Globo

No comando do PSD, partido que vai compor a base do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e futuro homem forte de Tarcísio de Freitas (Republicanos) em São Paulo, Gilberto Kassab acredita que o PT acertou ao apoiar Arthur Lira (PP) para a presidência da Câmara dos Deputados mesmo após as críticas na campanha.

É o que ele diz nesta entrevista ao GLOBO, onde também fala sobre as indicações de seu partido para ministérios do futuro governo e alega não conhecer as ideias econômicas de Fernando Haddad (PT) para opinar sobre sua possível ida para o comando da Fazenda.

O PSD vai apoiar a reeleição de Arthur Lira ao comando da Câmara, assim como o PT de Lula e o PL de Jair Bolsonaro. São movimentos que mostram um emponderamento irreversível do Centrão na política brasileira?
Acho que apoiar o Lira é uma decisão correta, porque ele mostrou ao longo dos últimos tempos que é cumpridor e tem perfil pragmático. Lula vai iniciar o seu governo de maneira diferente de Bolsonaro, que começou sem alguma base quatro anos atrás. Com os partidos que estiveram na sua coligação, mais outras siglas como PSD e MDB, já conseguirá sair com aproximadamente 250 deputados ao seu lado. Além disso, com a ascendência que Lira tem no mundo do Centrão e o compromisso de governabilidade que está estabelecendo com Lula, alcançará 300 parlamentares nas votações que vão ocorrer.

Mas tudo isso não faz Lula cair no colo do Centrão e de Lira, a quem chegou até a chamar de “imperador do Japão” numa crítica feita meses atrás?
Campanha é campanha, né? Bolsonaro já disse durante uma disputa eleitoral que eu fui um péssimo ministro da Ciência e Tecnologia e que não sabia distinguir gravidez de gravidade. Nada disso me impediu de apoiar o Tarcísio de Freitas, candidato lançado por ele mesmo ao governo de São Paulo. Acontece. É preciso ter inteligência emocional na vida pública. Também discordo que Lula virou refém do Centrão. Ele está em busca de uma tranquilidade que o PT não teve no governo de Dilma Rousseff. A derrota na eleição da Câmara para Eduardo Cunha em 2015 custou muito caro. Não faria sentido o PT gastar energia contra Lira.

Pelo visto, até a promessa de campanha de Lula de acabar com o orçamento secreto parece estar ficando de lado…
Primeiro vamos aqui ser justos: não é secreto. Hoje ele é público e as pessoas sabem para onde vão os recursos.

Não… Ainda existem as indicações de usuários externos (mecanismo para burlar a transparência que coloca nomes de terceiros responsáveis pelas emendas em vez de deputados), além de haver uma distribuição desigual, sem obedecer a qualquer proporcionalidade…
Concordo que transparência sempre é bom melhorar, mas hoje você já consegue identificar a origem da emenda. Eu, na verdade, sou contra as emendas. Acaba criando uma dependência do mandato do parlamentar muito grande em relação a essas verbas e deteriorando a qualidade do mandato. A busca de recursos passa a ter uma importância muito maior do que as discussões que envolvem o país. Se for para continuar, eu entendo que as emendas deveriam ser iguais para todos os parlamentares numa equação que envolva o número de habitantes do estado. Não tem nenhum sentido um deputado de um estado pequeno ter o mesmo valor de emenda que o de um estado grande.

Pode-se dizer que PSD, MDB e União Brasil serão uma espécie de “Centrão do Lula” assim como PP, PL e Republicanos foram para Bolsonaro?
Não, PSD e MDB jamais estiveram nesse bloco, e o União Brasil é uma sigla nova. Agora, é evidente que vamos ajudar a governar e a indicar cargos, o que é a essência da democracia. Que fique claro que estou à distância das negociações, o deputado Antônio Brito e o senador Otto Alencar é que estão à frente disso. Mas o PSD tem três indicações muito qualificadas. O deputado Pedro Paulo Carvalho, habilitado na área econômica e na gestão do planejamento, seria um coringa para qualquer área; o senador Carlos Fávaro, que conhece como poucos o que precisa ser feito para melhorar nossas políticas na agricultura; e o senador Alexandre Silveira, que vi especulado na área da infraestrutura, o que seria bem interessante.

Essa base que Lula está montando será suficiente para aprovar a PEC da Transição como ela está ou haverá mudanças?
Há um pouco de gordura porque é comum que seja proposto desta forma. Pelas informações que tenho, a PEC deve passar com prazo de dois anos e abertura de espaço fiscal entre R$ 90 e R$ 120 bilhões (a proposta fala em quatro anos e crescimento dos gastos de R$ 198 bilhões). Mesmo assim, é preciso aliar a saúde social do país com responsabilidade fiscal. Eu, por exemplo, acho que o teto de gastos deveria ser mantido com algum tipo de aperfeiçoamento.

O senhor acha que o Haddad, cotado para comandar a Fazenda, seu adversário nas eleições deste ano em São Paulo, é um bom ministro para ter essa responsabilidade fiscal que acha importante?
Ele tem um posicionamento ideológico diferente do meu e nunca o ouvi com profundidade em relação a algum tema vinculado às políticas econômicas. Como eventual candidato a ministro da Economia, eu nunca tive uma conversa mais profunda com ele. Como qualquer brasileiro, me preocupo com a possibilidade de não dar certo, mas torço para que dê. É um dos bons quadros da vida pública brasileira e tem todas as condições de ser um bom ministro.

Acha que o terceiro governo Lula na economia será mais a cara de Antonio Palocci ou Guido Mantega (seus dois ministros da Fazenda entre 2003 e 2010)?
Acho que ele vai se esforçar para ser mais Palocci. Lula deve ter saudades e boas recordações daquele tempo que passou.

Como o senhor vê a reação de Bolsonaro à derrota, mantendo silêncio enquanto atos antidemocráticos ocorrem nas ruas?
Nós temos que reconhecer que Bolsonaro teve um desempenho eleitoral extraordinário. Ele perdeu as eleições, mas mostrou que o Brasil vive uma crise e está literalmente dividido no meio. Vamos reconhecer publicamente que, em determinado momento, o presidente teve uma postura correta, pediu para que os movimentos obedecessem a liberdade de circulação e não fossem manifestações violentas. Ele teve dificuldade no plano pessoal de compreender a derrota, foi uma frustração muito grande. Mas o mais importante é que a transição está sendo conduzida, a posse está marcada, e os titulares do Ministério estão sendo escolhidos.

O senhor foi escolhido na semana passada como secretário de governo de Tarcísio, um posto-chave na estrutura administrativa paulista. O senhor o vê como candidato a presidente em quatro anos?
Eu acredito que ele devia trabalhar para ficar oito anos fazendo um grande governo e depois buscar o reconhecimento do eleitor para aí sim ter essa oportunidade. Mas tenho certeza que será presidente um dia. Em 2030 ou 2034.

Então qual será o projeto do PSD para 2026?
É muito cedo, mas é sempre bom trabalhar com uma candidatura própria e é evidente que temos bons quadros. O Ratinho Jr, reeleito governador no Paraná, senadores Otto Alencar e Rodrigo Pacheco, além do prefeito do Rio, Eduardo Paes.

O fato do senhor ser base do Lula e do Tarcísio ao mesmo tempo não contribui para uma imagem fisiológica do PSD?
Seria fisiológico se eu estivesse pleiteando algo para mim no primeiro escalão do Lula. Fiz campanha junto com a Dilma, então tudo foi mais natural para ser ministro no passado. É normal que aqueles que apoiaram Lula desde o primeiro turno, como Eduardo Paes, negociem espaços.

O senhor decidiu ficar neutro na eleição presidencial. Agora que a disputa já passou há mais de um mês, pode contar em quem o senhor votou para presidente, afinal?
Não lembro, faz muito tempo, né? (risos).

Vai continuar sem responder se a escolha foi Lula ou Bolsonaro em outubro?
Estou com um problema de memória. (risos novamente).

Por Igor Gielow / Folha O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, será o secretário de Governo da gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) em São Paulo. A indicação, revelada pela Folha, marca a volta formal do cacique a um posto no Executivo desde que passou quase dois anos licenciado da Casa Civil do ex-governador João Doria (ex-PSDB, hoje sem partido), cargo que não chegou a ocupar. O cargo no comando da Casa Civil será de Arthur Lima, aliado próximo de Tarcísio que trabalhou com ele no Ministério da Infraestrutura do governo de Jair Bolsonaro. SERÁ ARTICULADOR – A indicação consolida Kassab como o principal articulador político de Tarcísio, um neófito na política sacado do ministério de Bolsonaro para ser o candidato do presidente no principal colégio eleitoral do país. A posição extraoficial já incomodava bolsonaristas do entorno do governador eleito. Com efeito, Kassab tergiversou ao ser questionado sobre o caso na tarde de sexta (25). Disse que “não recebeu tal convite, mas que ficaria honrado” se o recebesse. Logo depois, em entrevista coletiva, Tarcísio confirmou o aliado e Lima no governo, confirmando o que havia revelado a Folha pela manhã, e anunciou Natália Resende numa supersecretaria unindo Infraestrutura, Meio Ambiente, Logística e Transportes. O eleito só não quis cravar o cargo de Kassab. “Provavelmente” a Secretaria de Governo, disse. “Vai nos ajudar bastante na interface política, então considero um grande perfil.”

O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, admitiu em entrevista à Globo News que recebeu e aceitou o convite da presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, para dialogar acerca de um apoio da legenda ao governo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva. Tanto no primeiro e no segundo turnos da eleição presidencial a legenda adotou a neutralidade.

“No segundo turno, uma parte expressiva do partido, diante da posição de neutralidade, apoio ou a candidatura do presidente Lula. Tem naturalidade a discussão e eventual posição do partido integrando a base do governo e apoiando a governalidade”, arguiu o ex-ministro.

Na sucessão federal, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e o ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, apoiaram Lula, assim como o senador reeleito na Bahia, Otto Alencar. O dirigente partidário garante que a adesão ou não ao próximo governo será discutida internamente no PSD.

Kassab diz que não vai pleitear cargos na terceira gestão de Lula. “Eu não apoiei o presidente eleito. Eu fiquei na posição de neutralidade, por ser presidente do partido e por entender que essa posição ajudaria a construir a unidade do partido após as eleições”, disse. Contudo, o presidente do PSD defendeu ser natural que aqueles que se aliaram ao petista participem de seu governo.

O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, anunciou apoio ao pré-candidato à Presidência da República pelo PDT, Ciro Gomes.

Ele não poupou elogios ao ex-governador e disse que aliança “não é impossível”, e que seria uma possibilidade, já que “é uma extraordinária terceira via” e tem “todas as condições para ser um bom presidente da República”.

Ele disse que Ciro é a única alternati

Reprodução

va viável ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao presidente Jair Bolsonaro (PL), em entrevista à rádio Bandeirantes, na última terça-feira (3).

Cobiçado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para uma aliança ainda no primeiro turno, Kassab condicionou uma eventual coligação com Ciro a um avanço do pedetista na pesquisa de intenção de voto espontânea até junho.

O dirigente disse que Ciro precisa aumentar as intenções de voto na pesquisa espontânea em mais de 15% no cenário estimulado, para ter chances de receber apoio do PSD, e ter mais tempo de TV no palanque do pedetista.

Em suas redes sociais, o ex-governador do Ceará, Ciro Gomes, agradeceu e reforçou a aproximação com Kassab por meio de conversas.  “Obrigado meu amigo Kassab, por dizer em público o que você tem me dito, com muita franqueza, em particular. Digo aqui o que tenho sempre lhe dito: estamos crescendo e vamos surpreender. O Brasil precisa de nós para rompermos esta polarização odienta”, publicou.

ClickPB

Reprodução

Diante da ofensiva do PSDB para manter o governador Eduardo Leite no ninho tucano, o presidente do PSD, Gilberto Kassab, dobrou a aposta e deixou claro para o político gaúcho que ele teria toda a estrutura necessária para disputar a sucessão presidencial pelo PSD nas eleições de 2022.

Em novembro, o governador de São Paulo, João Doria, foi escolhido nas prévias do PSDB como pré-candidato à Presidência nas eleições de 2022. Leite ficou em segundo lugar. Desde então, o governador gaúcho negocia com os tucanos e com o PSD.

“O Kassab nem parecia o Kassab de tão assertivo que foi”, disse ao blog do Camarotti um integrante do PSD que está acompanhando as negociações. Essa indefinição de Leite até o último minuto tem deixado cardeais tucanos impacientes. Isso porque o governador gaúcho já convocou coletiva para segunda-feira para anunciar que vai renunciar o restante do mandato. Mas continua conversando com o PSDB e PSB.

“Tudo foi oferecido ao Leite. Mas não vamos entrar no leilão. Ele sabe que terá estrutura no PSDB e será o candidato da terceira via”, disse um influente tucano.

Integrantes do PSDB que estão em conversa com Leite asseguraram que ele seria o candidato no lugar de João Doria (PSDB-SP). Mas até o momento, ninguém conversou com o governador paulista. Doria tem deixado claro que não desistirá da candidatura presidencial.

Blog do Magno

O presidente do PSD, Gilberto Kassab, se reuniu, ontem, com o governador do Rio Grande do Sul,, em São Paulo. O encontro acontece em meio a negociações para que Leite deixe o PSDB e dispute a presidência da República pelo PSD.

Na avaliação de fontes que acompanham as tratativas sobre candidatura própria do PSD, Leite se mostra animado com a possibilidade de ser candidato à Presidência, mas ainda não bateu o martelo. Na conversa de ontem com Leite, além de Kassab, estava presente o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD).

Entre aliados, a avaliação é a de que o governador do Rio Grande do Sul não quer deixar o PSDB sem a garantia de que o PSD irá, até o fim, com a ideia de candidatura própria.Dentro do PSD, o presidente do partido ainda aguarda o declínio do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), da candidatura.

Se isso ocorrer, o partido quer apostar em outra candidatura, como a de Leite. No entanto, há quem defenda que o PSD apoie Lula no primeiro turno – o que não foi descartado por Kassab.

Presidente de uma das siglas mais desejadas por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para compor sua chapa presidencial no ano que vem, Gilberto Kassab (PSD) é peremptório: nada de acordos de primeiro turno. A especulação cresceu exponencialmente com o avanço do acordo de Geraldo Alckmin (ex-PSDB) para se tornar vice de Lula. PLANO PETISTA – O ex-governador paulista estava quase de malas prontas para o PSD para disputar novamente o Palácio dos Bandeirantes, então o corolário para petistas entusiastas do arranjo era claro: ele poderia filiar-se e unir-se a Lula. Só que na fotografia com líderes políticos presentes ao jantar que homenageou Lula na noite de domingo (19), promovido pelo grupo de advogados Prerrogativas, Kassab estava ausente —apesar de ter ido, sozinho e sem seu presidenciável, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). “Eu entendi que poderia passar para a sociedade a percepção de que estava formada uma frente de apoio ao Lula no primeiro turno. Eu não estarei com o Lula no primeiro turno, isso já foi dito a ele”, disse, nesta entrevista na noite de segunda-feira (dia 20).
Os deputados estaduais representaram a Assembleia Legislativa em reunião que ocorreu na tarde desta sexta-feira (20), na Governadoria, com o ministro das Cidades, Gilberto Kassab (PSD), o governador Robinson Faria (PSD) e auxiliares do Ministério e do Poder Executivo estadual. O ministro garantiu investimentos no estado e recebeu homenagem da Assembleia Legislativa. Durante o encontro, o ministro e o governador assinaram ordem de serviço para universalização do saneamento em Natal, com investimentos de R$ 504 milhões, sendo R$ 360 aplicados já na primeira fase. O objetivo é fazer com que quase todo território da capital potiguar seja beneficiado, passando dos 33% para 98% da cidade saneada. “A Assembleia tem sempre cobrado ações em prol do saneamento e daremos apoio a tudo o que for beneficiar a população do Rio Grande do Norte. Além de obras para saneamento, ouvimos do ministro e sua equipe projetos para ampliação dos projetos habitacionais, prioridade para obras de mobilidade, reurbanização e regularização fundiária. O Legislativo vai colaborar no que puder com o que for positivo ao estado”, disse o presidente da Assembleia Legislativa, Ezequiel Ferreira (PMDB).
20
mar

Honraria

Postado às 14:15 Hs

Assembleia Legislativa concede título de cidadão norte-rio-grandense à Gilberto Kassab

A Assembleia Legislativa concede nesta sexta-feira (20) o título honorífico de cidadão norte-rio-grandense ao Ministro das Cidades, Gilberto Kassab (PSD), com proposição apresentada pelo deputado estadual Galeno Torquato (PSD). A homenagem será prestada durante o 1° Encontro de Prefeitos e Vereadores do Rio Grande do Norte, que acontece às 15h, na Escola de Governo.

“A homenagem é direcionada ao político, engenheiro, ministro e líder do PSD, partido que represento na Assembleia Legislativa. Kassab é um gestor que enfrentou grandes desafios quando administrou a maior cidade do país e foi o único prefeito reeleito em São Paulo. Como cidadão potiguar, depositamos a nossa confiança para que ele traga benefícios para o Rio Grande do Norte”, disse Galeno Torquato.

O título de cidadania é uma honraria que uma pessoa de importância recebe da Câmara Municipal de uma cidade, da Assembleia Legislativa de um Estado, da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal.

Gilberto Kassab

O economista e engenheiro Gilberto Kassab, 54 anos, é ministro de Estado das Cidades e líder do PSD, partido que fundou. Kassab foi prefeito da cidade de São Paulo por sete anos (2006 a 2012). Além do rigor com as finanças públicas e com a transparência da administração, a preocupação de oferecer uma cidade melhor para as pessoas orientou sua gestão em São Paulo.

Sua gestão foi pautada por ações que regulamentam e democratizam os usos dos espaços públicos e que, em versão nacional, podem trazer melhorias não apenas para as grandes cidades, mas para todos os municípios do país.

18
mar

FIQUE SABENDO…

Postado às 21:51 Hs

 

# Kassab no RN 

Uma reforma política ampla que contemple a unificação de mandatos e pleitos em todos os níveis – municipal, estadual e federal, com o fim da reeleição no executivo, será defendida pelos prefeitos e vereadores do Rio Grande do Norte nesta sexta-feira, durante a realização do I Encontro de Prefeitos e Vereadores do RN, na Escola de Governo, com a participação do ministro das Cidades Gilberto Kassab (PSD), do governador Robinson Faria (PSD) e da bancada federal potiguar. Vereadores e prefeitos entendem que há excesso de eleições e que a unificação vai gerar economicidade nos gastos de campanha. As Federações das Câmaras dos Vereadores do RN (FECAM/RN) e dos Municípios do Estado (FEMURN) entregarão a toda a bancada federal do Estado um documento de apoio à realização da reforma.

# Pacote

A presidente Dilma Rousseff encaminhou ao Congresso Nacional três projetos de lei, o pedido de urgência para a aprovação de outros dois, uma Proposta de Emenda à Constituição e um decreto. Pelo pacote, a criminalização do caixa 2 de campanha, dinheiro não declarado recebido pelos partidos, resultará em pena de 3 a 10 anos. Já a ocultação desses recursos, a chamada lavagem eleitoral, prevê de 3 a 10 anos de cadeia. Esses doadores poderão ser multados em até 10 vezes o valor repassado. Outra iniciativa determina o confisco dos bens obtidos de maneira ilícita e a sua venda e depósito em juízo. Os funcionários públicos que não comprovarem a evolução patrimonial responderão por enriquecimento ilícito, assim como políticos. Outro projeto exige a ficha limpa de indicados políticos para ocupar cargos públicos, como diretores de estatais, a exemplo da Petrobras. Já o decreto vai regulamentar a Lei Anticorrupção para punir as empresas que participarem de esquema de corrupção.

O PMDB apresentou o projeto de reforma política para ser votado no Congresso Nacional. A PEC acaba com a reeleição e garante o financiamento privado de campanha. Para o presidente do Senado, Renan Calheiros, o projeto do PMDB ocorreu por falta de um “protagonismo” _ iniciativa _ da presidente Dilma Housseff e do PT. A PEC do PMDB confronta-se com os planos do Palácio do Planalto em alguns pontos. A presidente Dilma e o seu partido defendem o financiamento público de campanha. O fim da reeleição parece ser um item de convergência entre peemedebistas e petistas.

# Cobrança

O Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) começa a ser cobrado nesta quarta-feira (18) e quinta-feira (19) para os automóveis e motocicletas com placas de finais 1 e 2. O proprietário tem a opção de pagar o tributo em cota única, obtendo um desconto de 5%, ou dividir o valor total em três parcelas fixas, sendo a primeira quitada neste mês e as demais nos meses de abril e maio.No mesmo período do vencimento do IPVA é arrecadada a taxa do Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT), que segue o mesmo calendário de cobrança da cota única do IPVA, de acordo com o final da placa do veículo. Porém, o benefício de parcelamento do valor do seguro só é autorizado aos proprietários de motocicletas, ônibus, micro-ônibus e vans.No RN os proprietários de aproximadamente 143 mil veículos devem iniciar o pagamento do imposto nesta semana, que pode ser quitado em qualquer agência bancária até o seu vencimento.

# Inclusão

Líderes da oposição foram nesta quarta-feira ao Supremo Tribunal Federal (STF) para pedir novamente que a presidente Dilma Rousseff fosse investigada na Operação Lava-Jato. O nome de Dilma foi citado pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa em depoimento. Segundo ele, o ex-ministro Antônio Palocci o procurou para pedir dinheiro para a campanha da petista em 2010. O pedido foi entregue ao relator da Lava-Jato no tribunal, ministro Teori Zavascki.

# Projeto

O PMDB apresentou o projeto de reforma política para ser votado no Congresso Nacional. A PEC acaba com a reeleição e garante o financiamento privado de campanha. Para o presidente do Senado, Renan Calheiros, o projeto do PMDB ocorreu por falta de um “protagonismo” _ iniciativa _ da presidente Dilma Housseff e do PT. A PEC do PMDB confronta-se com os planos do Palácio do Planalto em alguns pontos. A presidente Dilma e o seu partido defendem o financiamento público de campanha. O fim da reeleição parece ser um item de convergência entre peemedebistas e petistas.

Em jantar no Palácio do Jaburu, residência da vice-presidência da República, na noite dessa segunda-feira, integrantes da cúpula do PMDB decidiram abrir guerra contra a criação de partidos e vão encampar proposta que estabelece uma “quarentena” para fusões de novas legendas.No curto prazo, está na mira dos peemedebistas as movimentações do ministro das Cidade, Gilberto Kassab (PSD), que trabalha para oficializar o Partido Liberal (PL). O encontro de ontem foi promovido pelo vice-presidente da República e presidente nacional do PMDB, Michel Temer, e contou com os principais líderes do partido como os presidentes do Senado, Renan Calheiros (AL), e o da Câmara, Eduardo Cunha (RJ).

Para integrantes da cúpula do PMDB, a criação de novas legendas só serve para enfraquecer os maiores partidos. No jantar, o presidente da Câmara revelou que articula com o líder do DEM, Mendonça Filho (PE), a apresentação e votação de um projeto que cria barreiras para a fusão dos partidos recém-criados.

O DEM foi o principal prejudicado com o surgimento do PSD de Kassab, ocorrido em 2011. Na ocasião, quase metade da bancada dos deputados federais do partido de oposição migrou para a legenda do atual ministro da Cidade. Alinhado com o presidente da Câmara, Mendonça ingressou ontem com projeto de lei que cria uma “quarentena” para a realização de fusões e incorporações entre os partidos.”O projeto define que será necessário no mínimo 5 anos da criação de um partido para que ele possa se fundir. A ideia é acabar com essa indústria de criação de partidos”, afirmou o democrata ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado. Mendonça esteve no gabinete do presidente da Câmara antes do jantar ocorrido no Jaburu, ocasião que tratou do tema com Cunha. Segundo o líder do DEM, ele vai apresentar na reunião de líderes de bancada, marcada para esta terça-feira, 3, um requerimento com pedido de urgência para que a tramitação da proposta seja célere dentro da Casa.

12
jan

PL pode renascer forte…

Postado às 21:17 Hs

Kassab tenta atrair até três governadores para nova sigla

O ministro das Cidades, Gilberto Kassab (PSD), espera engordar as fileiras de seu partido no Congresso Nacional –e, consequentemente, seu poder de barganha no governo federal– patrocinando a recriação de uma legenda, o PL, que seria, em seguida, alvo de uma fusão com o PSD.

Aliados do ex-prefeito de São Paulo afirmam que ele estima atrair até 30 deputados federais para a nova sigla, além de dois a três governadores e senadores.

Em conversas reservadas, Kassab e até dirigentes de legendas que estão alarmadas com a mobilização mencionam a migração de pelo menos dois governadores ao novo PL: José Melo (Pros), do Amazonas, e Ricardo Coutinho (PSB), da Paraíba.A operação colocou em alerta partidos de oposição e aliados da base governista.

Se conseguir concretizar a fundação do PL com o sucesso que projeta nos bastidores, Kassab passará a comandar a segunda maior bancada do Congresso, desbancando o PMDB, que elegeu 66 federais. O PSD tem hoje 37 deputados.A desconfiança de que o projeto tem o aval do Planalto e da presidente Dilma Rousseff (PT) irritou peemedebistas, que veem nisso uma tentativa de diminuir a importância do partido nas votações do Congresso.

Fonte DANIELA LIMA – FOLHA DE SÃO PAULO

abr 16
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