O temor de que a inflação ultrapasse ainda em março o teto da meta perseguida pelo Banco Central (BC) para 2013 deve levar o governo a ceder às pressões das montadoras e congelar, por pelo menos mais três meses, a alíquota de 2% de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis. A princípio, estava previsto que o tributo para carros de até 1 mil cilindradas subiria para 3,5% a partir de segunda-feira, 1º de abril. Mas diante da possibilidade de que os juros básicos tenham que ser elevados para acomodar a crescente pressão sobre os preços, a equipe econômica da presidente Dilma Rousseff já avisou que fará de tudo para evitar que o BC tenha que recorrer a esse expediente. Em outras palavras, significa dizer que o Ministério da Fazenda tem carta branca para cortar quantos impostos forem necessários para reduzir os custos da indústria e, por tabela, a inflação ao consumidor.

O próprio ministro da Fazenda, Guido Mantega, reiterou que o governo tem R$ 105 bilhões para queimar em novas desonerações entre este ano e 2014. Nesta conta entram os cortes de impostos na folha de pagamentos e na cesta básica e, agora, a prorrogação do IPI menor para automóveis. A inclusão do setor automotivo nessa nova lista de isenções tributárias foi confirmada por Mantega, que se reuniu ontem em São Paulo com representantes do setor automotivo para tratar dos números da produção e das vendas de março, assim que chegou de viagem da África do Sul. ( Correio Braziliense)

28
mar

Expansão do PIB

Postado às 22:21 Hs

Deu na Agência Estado

O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano será de 3 1% conforme estimativa apresentada no Relatório Trimestral de Inflação, divulgado na manhã desta quinta-feira pelo Banco Central (BC). O porcentual supera o resultado de 2012, com expansão de 0,9%, apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A evolução, relata o BC, é consistente com indicadores coincidentes e antecedentes da atividade doméstica. Pelos cálculos da autoridade monetária, haverá expansão de 6% da produção agropecuária ante recuo de 2,3% observado em 2012. Para a estimativa foram levados em conta os aumentos projetados pelo IBGE para as safras de soja, de 26,8%; feijão, de 18,6%; cana-de-açúcar, de 9,4%; fumo, de 6,5%; e arroz, de 4,9%.

A projeção de crescimento para a indústria em 2013 atingirá, de acordo com o documento, uma alta de 2,3% ante retração de 0,8% no ano passado. O BC destacou a reversão nos desempenhos da indústria de transformação, de -2,5% para 2%, e da extrativa mineral, de -1,1% para 3%.

Para as atividades construção e produção e distribuição de eletricidade, gás e água, a autoridade monetária estima crescimentos de 1,8% e 3,2%, respectivamente, no período.

Para Serviços, o BC prevê uma alta de 3,1%, o que, se for confirmado, representará um resultado 1,4 ponto porcentual superior ao de 2012. Nesse cenário, descreveu a autoridade monetária, destacam-se os aumentos nas atividades serviços de informação (4%) e comércio e transportes, ambos com variação de 3,8%.

A projeção do BC, de 3,1%, está dentro das estimativas do ministro da Fazenda, Guido Mantega, que variam de 3% a 4%. No Orçamento, a previsão de crescimento do PIB é de 4,5% e, de acordo com a pesquisa semanal Focus mais recente, a previsão de expansão é de 3,0%.

12
mar

Repasse da desoneração da cesta básica

Postado às 8:43 Hs

O repasse para os consumidores da desoneração dos itens da cesta básica e alguns itens de higiene deve começar nesta teça-feira (12), disse o presidente da Abras (Associação Brasileira de Supermercados), Fernando Yamada.

Segundo o executivo, a redução de preços para a carne deve começar em cerca de 6%, mesmo percentual dos itens de higiene e limpeza, e os demais itens da cesta devem cair cerca de 3%. A queda deve chegar aos 9,25% estimados pelo governo em até duas semanas.

Após reunião com o ministro Guido Mantega (Fazenda) para tratar da desoneração, o executivo disse que os supermercados estão empenhados em repassar o benefício. “Comunicamos ao ministro que todo o setor está mobilizado para aplicar a desoneração. Nós queremos realmente aplicar”.

Ontem, o Grupo Pão de Açúcar –maior rede varejista do país– anunciou que sua rede começaria a aplicar hoje a desoneração dos impostos.

Na sexta-feira (8), a presidente Dilma Rousseff anunciou que o governo zerou os tributos federais que incidiam sobre a cesta básica de alimentos. Em discurso de 11 minutos em cadeia nacional de rádio e TV, ela disse ter reformulado a cesta básica e incluído produtos de higiene pessoal, limpeza e, segundo ela, “de maior valor nutritivo”.(UOL)

Depois do fraco crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2012, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, decidiu se reunir com os representantes do setor produtivo para traçar uma estratégia para impulsionar a atividade este ano. Mantega receberá nesta quarta-feira em seu gabinete pesos pesados da economia, os presidentes de seis confederações patronais. A intenção é fazer um balanço dos setores no primeiro bimestre e apresentar as perspectivas para o restante do ano. É uma tentativa de evitar que 2013 repita o tímido crescimento de 0,9% do ano passado. O resultado foi apresentado na sexta-feira (01), quando Mantega avaliou que, apesar de ser um ano de crise externa, 2012 mostrou “nítida recuperação” da atividade. Ele previu que a expansão da economia brasileira este ano será de 3% a 4%. O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, já confirmou presença. O setor manufatureiro teve queda na produção no ano passado e registrou contribuição negativa de 0,8% para o PIB de 2012. Também estará presente a presidente da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a senadora Kátia Abreu (PSD-TO). O setor foi o que levou o maior tombo no ano passado: 2,3%.
01
mar

PIB vergonha em 2012…

Postado às 15:30 Hs

O governo da presidente Dilma Rousseff pode ser estigmatizado por inúmeros acontecimentos políticos e econômicos que ocorreram nos últimos dois anos, como a faxina ministerial, o silêncio sobre o mensalão, a inflação alta, o intervencionismo e a truculência. Mas, talvez, nenhum desses feitos fique mais latente na memória da população do que o Produto Interno Bruto (PIB) quase estagnado – o famoso ‘pibinho’. O crescimento econômico médio da gestão Dilma até 2012 deve ficar em 1,8% – o pior resultado desde o governo Collor e o crescimento mais baixo desde a era Vargas, segundo dados da consultoria MB Associados.

Poucos cidadãos, inteirados ou não sobre economia, conhecem a fundo os detalhes das Contas Nacionais, que serão anunciadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) dentro de algumas horas. Mas todos, certamente, engolirão a seco a sensação frustrante de viver em um país cujo PIB, nos últimos dois anos, insiste em não crescer – justamente no momento em que a crise mundial dá sinais de melhora.

A oferta em baixa, os investimentos no campo negativo e as dificuldades enfrentadas pela indústria devem fazer com que o Brasil apresente, em 2012, um dos piores resultados anuais do PIB desde 2009, quando o país ainda sofria os impactos imediatos da crise econômica mundial – que foi difundida a partir da crise imobiliária nos Estados Unidos. Apesar de as estimativas mais otimistas para o crescimento econômico no quarto trimestre de 2012 levarem a um resultado anual de 1%, ainda fica abaixo do que especialistas projetavam no começo do ano – algo em torno de 3% – muito aquém dos 4,5% esperados pelo governo à época. (Veja)

A ordem interna dada pela presidente Dilma Rousseff de fazer todo o possível para alcançar um crescimento de pelo menos 3,5% este ano colocou parte da máquina do governo num ritmo frenético.

As concessões em rodovias passaram por um freio de arrumação a favor do mercado, depois que o governo constatou que as condições inicialmente oferecidas despertaram pouco interesse.

Os pedágios máximos aumentaram, o custo dos empréstimos caiu e o prazo dos contratos foi alongado. O PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), por sua vez, ganhou mecanismos para tentar superar sua já conhecida lentidão.

Em paralelo, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, tenta reforçar a dose dos remédios já conhecidos para combater a queda na atividade econômica. Ele tem pressionado os bancos a elevar o volume de crédito.Além disso, estão em discussão novos cortes de impostos, como é o caso do PIS-Cofins.

O presidente da EPL (Empresa de Planejamento e Logística), Bernardo Figueiredo, um dos idealizadores dos pacotes de concessão em portos, ferrovias e rodovias, explica melhor a situação:

— Nós não brigamos com o mercado. Temos convicção de que o governo precisa incentivar os investimentos em parceria com a iniciativa privada.

Ele observou que as concessões das estradas são as primeiras numa longa fila de empreendimentos a serem oferecidos às empresas e deverão movimentar R$ 370,2 bilhões.

Fonte: Estadão Conteúdo

10
fev

A inflação está querendo acordar

Postado às 14:34 Hs

Nocauteado pelo Plano Real em 1995, o dragão que atormentou o Brasil por quase meio século voltou a entreabrir os olhos neste janeiro: o índice de 0,86% é o maior dos últimos dez anos – e elevou para 6,15% a taxa anual. Os números seriam ainda mais perturbadores se os prefeitos Fernando Haddad e Eduardo Paes não tivessem adiado, a pedido de Dilma Rousseff, o aumento das tarifas do transporte coletivo em São Paulo e no Rio. Mas os governantes do Brasil Maravilha seguem contemplando o horizonte com a expressão beatífica de um Gilberto Carvalho quando vê Lula a menos de cinco metros de distância. A coisa vai bem demais, recitam as flores da inépcia. Se melhorar, estraga. Na quinta-feira, Dilma Rousseff mandou a inflação passear para encontrar-se a sós com o senador amazonense Alfredo Nascimento. Demitido do Ministério dos Transportes depois de pilhado pela imprensa em cenas de corrupção explícita, Nascimento apareceu no Planalto caprichando na pose de presidente do PR. Na sexta-feira foi a vez de Carlos Lupi, apeado do Ministério do Trabalho também por ter aterrissado ruidosamente no noticiário político-policial. No papel de comandante do PDT, Lupi enfim reviu a chefe que lhe inspirou espalhafatosas declarações de amor.

Menos de 24 horas depois que Alexandre Tombini, presidente do Banco Central (BC), admitiu preocupação com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de janeiro, o mais alto desde abril de 2005, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse não ver motivo de alarme.

A diferença de tom eleva a incerteza sobre qual será a estratégia do governo para combater a alta de preços, embora analistas já considerem alívio nos impostos, elevação de juro e dólar mais barato.

Num momento em que até a permanência de Mantega no governo está em discussão – apesar da garantia oficial de manutenção no cargo até 2014 –, a diferença de tom dos dois principais integrantes da equipe econômica aumenta as especulações sobre como o governo vai combater a alta de preços. Uma tática foi adiantada pela presidente Dilma Rousseff e seria anunciada logo após o Carnaval: a redução de impostos sobre produtos da cesta básica.

No entanto, dólar e juro também provocam debate entre economistas. Mantega assegurou que o governo não deixará que o dólar volte ao patamar de R$ 1,85 e está disposto a intervir no mercado de câmbio para impedir que isso ocorra. Na sexta-feira, BC ofereceu contratos que equivalem a compra de dólares no mercado futuro e garantiu fechamento estável da moeda.

Se for necessário, o ministro afirmou que poderá voltar a elevar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) na entrada de dólares no país. No mercado financeiro, juros futuros cederam na sexta-feira, depois da forte alta do dia anterior. Outro índice de inflação divulgado na sexta-feira mostrou desaceleração na média, de 1,01% para 0,88%, mas Porto Alegre foi a capital em que os preços mais subiram: 0,93%.

 

Fonte: Zero Hora

04
jan

@ @ É Notícia… @ @

Postado às 10:59 Hs

  • Foi publicada no Diário Oficial do Estado desta sexta-feira (04), a convocação e nomeação de 1.162 professores e especialistas aprovados no concurso público da Educação. Essa é a terceira chamada do concurso, que tem duração de dois anos, com possibilidade de prorrogação por igual período. Desde março de 2012, o Governo do Estado já convocou 3.119 professores e especialistas aprovados no concurso, para suprir as necessidades das escolas em todas as regiões do Rio Grande do Norte. Dos 1.961 convocados nas duas primeiras chamadas, 1.578 assumiram. Os professores e especialistas convocados nessa terceira chamada participarão de posse coletiva no dia 4 de fevereiro e já iniciarão o ano letivo na sala de aula, em 18 de fevereiro. A lista com os documentos e exames necessários para a posse também foi publicada no Diário Oficial e está disponível no Portal da Educação: www.educacao.rn.gov.br.
  • A Petrobras foi a empresa brasileira que mais perdeu valor de mercado em 2012, sendo ultrapassada por Ambev e Vale, segundo levantamento da consultoria Economatica divulgado hoje. A estatal perdeu R$ 36,7 bilhões de valor de mercado em apenas um ano, passando de R$ 291,5 bilhões para R$ 254,8 bilhões. A segunda maior queda foi a da OGX. A petrolífera do grupo EBX, do empresário Eike Batista, viu seu valor de mercado despencar R$ 29,8 bilhões, de R$ 44 bilhões para R$ 14,2 bilhões. Na lista das dez empresas brasileiras de capital aberto que mais perderam valor de mercado, cinco foram do setor de energia elétrica -Eletrobras (R$ 16,9 bilhões), CPFL (R$ 4,4 bilhões), Cesp (R$ 4,2 bilhões), Eletropaulo (R$ 3,8 bilhões) e Ampla Energia (R$ 2,9 bilhões). O segmento foi bastante afetado pela proposta do governo federal de renovar os contratos de concessão que venciam entre 2015 e 2017 por mais 30 anos em troca da redução no preço da conta de luz. Completam o ranking a CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), que perdeu R$ 4,5 bilhões, o banco Santander (R$ 4 bilhões) e a Telefônica (R$ 3,1 bilhões).
  • O governo cumpriu a promessa feita aos governadores e enviou ao Congresso projeto de lei complementar que altera o indexador utilizado na correção das dívidas de estados e municípios junto à União. Em dezembro, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, prometera a um grupo de senadores que a medida seria adotada em 2013. Segundo a proposta protocolada ontem no Congresso, as dívidas serão corrigidas a uma taxa de juros de 4% ao ano, mais a variação da inflação medida pelo IPCA. Hoje, os juros variam de 6% a 9% ao ano e é aplicado o IGP-DI. Os governadores reclamam que a atual fórmula “encarece” os débitos, a maioria queria juros de 2% mais IPCA.
  • Pelos visto as próximas eleições vão dar o que falar. Ao menos é o que diz a coluna de Ilimar Franco, do jornal ‘O Globo’, que revelou que o PSDB quer o apresentador Luciano Huck como candidato a governador do Rio de Janeiro, nas eleições de 2014. O motivo seria porque os tucanos querem um forte nome para enfrentar o candidato que terá o apoio da presidente Dilma Rousseff e do seu partido, o PT. Como o marido de Angélica é tido como uma pessoa politicamente correta, ele teria sido a escolha do PSDB. Apesar de tudo, Luciano nunca mostrou sua preferência por partido ou candidato algum. Ainda segundo a publicação, Luciano seria amigo pessoal de Aécio Neves, que deverá se candidatar à presidência, e também do governador Sérgio Cabral.
  • Ao menos 200.000 pessoas são afetadas pelos danos das fortes chuvas que atingem o estado do Rio de Janeiro, de acordo com informações da Defesa Civil estadual. O número inclui desde casos mais graves, em que pessoas são obrigadas a deixar suas casas, a cidadãos que estão impedidos de ir ao trabalho, por exemplo. Os temporais já obrigaram pelo menos 4.893 moradores de sete cidades (Angra dos Reis, Mangaratiba, Duque de Caxias, Belford Roxo, Seropédica, Petrópolis e Teresópolis) a sair de suas casas. As chuvas provocaram ainda a morte de ao menos uma pessoa em Xerém, distrito de Duque de Caxias. Ainda segundo a Defesa Civil estadual, três pessoas ficaram feridas em Angra dos Reis e dois estão desaparecidos em Duque de Caxias. A região sofre nesta sexta-feira com a falta de luz. Choveu fraco em toda a madrugada em Duque de Caxias. E a previsão é de mais chuva para o estado nas próximas horas.
26
dez

Motivo de piada…

Postado às 12:56 Hs

Deu no BLOG DE JOSIAS DE SOUZA

Um grande exportador de São Paulo tocou o telefone para uma autoridade do governo para desejar-lhe ‘boas festas’. Em retribuição, ouviu votos de “um 2013 repleto de investimentos”. Levou o amigo na brincadeira. Disse ter lido que Guido Mantega prevê um PIB de 4% para o penúltimo ano do mandato de Dilma. E comparou o ministro da Fazenda a um instrutor de pára-quedismo de piada de português.

No início de cada ano, a dois mil metros de altura, Mantega passa as instruções. Avisa que o equipamento foi todo checado. Assegura que, puxando-se a primeira cordinha, o pára-quedas se abrirá. Diz que se isso não acontecer, o que é pouquíssimo provável, basta puxar a segunda cordinha. Se ainda assim o equipamento não abrir, o que é improbabilíssimo, deve-se puxar a terceira condinha. E lá embaixo haverá um jipe à espera do saltador.

Os joaquins que acreditam pulam do avião. Puxam a primeira cordinha. Nada. Puxam a segunda. Não funciona. Puxam a terceira. Necas. Em desespero, acionam o rádio e gritam por socorro. Preocupado, o instrutor exclama: ‘Ai, Jesus. Agora só falta o jipe não estar lá embaixo!’

19
dez

Continua…

Postado às 8:57 Hs

O governo deve atender ao pedido do setor privado e prorrogar a redução da alíquota do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis, que vence no dia 31 deste mês. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, também deve anunciar a renovação da redução do IPI para produtos da linha branca, como fogões e geladeiras. O anúncio pode ser feito nesta quarta (19) pelo ministro, segundo fontes ouvidas pela Agência Estado. A preocupação do governo é não trazer mais um elemento negativo para o comportamento da inflação no início de 2013 e, ao mesmo tempo, continuar dando fôlego para recuperação da atividade industrial. Ano bom. As montadoras argumentam que não têm como absorver os custos com a obrigatoriedade dos dois itens de segurança e a elevação do IPI. Embora admitam que 2012 foi “um ano muito bom” para o setor, as empresas esperaram uma transição para o retorno do IPI para os patamares originais.
15
dez

Errando todas as previsões…

Postado às 12:00 Hs

Assustado com a boa ideia da revista Economist, que recomendou a Dilma Rousseff a imediata demissão do ministro da Fazenda, Guido Mantega resolveu transformar em demonstração de amor à pátria a sequência de previsões equivocadas sobre o PIB, o crescimento industrial ou qualquer outra coisa supostamente calculável no mundo da economia. “Nunca vi ninguém ser demitido por otimismo”, anda recitando o profeta que não acerta uma. A folha corrida de Mantega informa que o estado de ânimo oscila conforme as circunstâncias políticas, eleitorais e partidárias. Neste momento, por exemplo, não convém ser pessimista. É por isso que o vidente de araque faz o que pode para não admitir que a economia brasileira implora por urgentes correções de rumo. Há 18 anos, com o PT na oposição, não convinha ser otimista em relação às correções de rumo feitas pelo Plano Real. Foi por isso que Mantega tentou provar que FHC havia pavimentado o caminho mais curto para o abismo.
11
dez

Mantega com um discurso frágil…

Postado às 11:00 Hs

A maior arma de um ministro da Fazenda é a palavra, maior até que a caneta. Cabe ao ministro traçar o cenário factível, organizar as expectativas, mostrar o futuro, principalmente em fases de transição, aquelas que exigem maior clareza no discurso.

A economia está em um desses períodos. Redução de taxas de juros, mudança (mesmo que insuficiente) na política de câmbio, pacotes de concessões, desoneração de investimentos, tudo isso delineia uma mudança de patamar da política econômica, com resultados positivos inevitáveis. A questão é o fator tempo, a defasagem entre as medidas e os resultados, o período de maturação no qual o discurso passa a ser cada vez mais relevante.

Há um conjunto de fatores conjunturais atrapalham a recuperação. A mudança do patamar do dólar acarretou prejuízos a grandes empresas, que serão compensados com os efeitos sobre a produção interna. Mas leva tempo. Do mesmo modo, há uma queda nos preços de commodities que adia investimentos.

O ministro Guido Mantega positivamente não tem o domínio do discurso. Pior: não tem a percepção correta sobre como atuar nas expectativas empresariais.(Carta Capital)

02
dez

Desempenho pífio

Postado às 20:33 Hs

A economia brasileira cresceu 0,6% no terceiro trimestre em comparação com o dado imediatamente anterior. Em relação ao mesmo período do ano passado, o aumento chegou a 0,9%. Os dados fazem parte das Contas Nacionais Trimestrais divulgadas ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Produto Interno Bruto alcançou R$ 1,098 trilhão. Com os 0,6%, a economia brasileira registrou desempenho inferior ao de países como China (2,2%), Chile (1,4%) e Venezuela (3,6%). O crescimento foi o mesmo registrado pela Suíça. Economias robustas, como Portugal, Itália e Espanha mostraram que ainda não se recuperaram da crise financeira internacional, registrando variação negativa de 0,8%, 0,2% e 0,3%, respectivamente, na comparação com o segundo trimestre. O índice, contudo, é melhor do que o registrado no trimestre passado, quando as nações registraram resultado negativo de 1,2%, 0,7% e 0,4%.
15
nov

Energia mais barata

Postado às 10:40 Hs

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta quarta-feira (14) que o governo conseguirá garantir a redução média de 20% na conta de luz no ano que vem, mesmo que alguma empresa do setor elétrico desista de renovar de maneira antecipada as concessões que vencem entre 2015 e 2017.

“A maioria das concessionárias vai garantir a renovação”, afirmou o ministro da Fazenda. “Não temos com o que nos preocupar nesse momento porque é um problema que não existe. Mesmo se uma ou outra não entrar, não vai alterar significativamente os 20% de redução. O importante é garantir os 20%”, afirmou o ministro.

Ele disse que a renovação antecipada das concessões elétricas que vencem entre 2015 e 2017 está sendo proposta dentro das premissas legais e que não há quebra de contrato.

Mantega indicou ainda que o governo poderá, junto com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), discutir os cálculos feitos com as empresas de energia elétrica. (UOL)

07
nov

Saiba também…

Postado às 10:30 Hs

# # Em Reunião

Os governadores do Nordeste se encontraram na noite desta terça-feira, em Brasília, para discutir problemas comuns que serão levados hoje ao ministro da Fazenda, Guido Mantega.Na pauta, quedas no Fundo de Participação dos Estados (FPE), Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) e o fim das Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE), tributo sobre os combustíveis e derivados.

A reunião foi convocada pelo ministro para tratar de ICMS, mas  os governadores querem aproveitar para demonstrar a preocupação deles com a crise enfrentada pelos Estados.Só de FPE, o RN deve perder R$ 260 milhões da receita prevista pelo Tesouro Nacional.

Rosalba Ciarlini e os outros governadores esperam que o ministro Guido Mantega apresente compensações para o Nordeste que, além das dificuldades vividas nas outras regiões, enfrenta uma das maiores secas dos últimos 50 anos. A reunião com Mantega será às 11h.

# # Maracutaia em Natal…

A atuação das Organizações Sociais, por meio de um esquema de fraudes investigado e denunciado pelo Ministério Público, na chamada Operação Assepsia, mostra indícios da participação do marido da prefeita Micarla de Sousa, o empresário e radialista Miguel Weber. O empresário, que não possui cargo no Município, aparece diversas vezes na denúncia, divulgada na segunda-feira, dia 5, intermediando pagamentos para a Associação Marca. A denúncia se refere ao processo de número 010760757.2011, do ITCI, responsável pelo projeto Natal contra a Dengue.

Uma pessoa do mais alto grau de confiança de Micarla de Souza, o coordenador financeiro da Secretaria Municipal de Saúde, Francisco de Assis Rocha Viana, cuidava também de contas pessoais da governante e seus familiares. Segundo o Ministério Público Estadual (MPE), ele assumiu um cargo na Secretaria Municipal de Saúde com a saída de Thiago Trindade, após o naufrágio do “Projeto Natal Contra a Dengue” que consumiria mais de R$ 8 milhões do municipalismo. “Além de suas responsabilidade perante o grupo criminoso em comento, Assis acumulava ainda a função de confiança de administrador das finanças pessoais da Prefeita Micarla de Sousa, de seu esposo Miguel Weber, bem como das empresas pertencentes à família”, diz o MPE na acusação. Ela chegava a ter gastos pessoais acima de R$ 130 mil por mês (veja reprodução de relatório encontrado com o próprio Assis).

# # UPA do Belo Horizonte

O Ministério da Saúde vai liberar R$ 870 mil para que a Prefeitura de Mossoró adquira os equipamentos da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Belo Horizonte. A garantia foi dada pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em audiência concedida à prefeita Fafá Rosado, terça-feira (6/11), em Brasília. O gerente da Saúde, Benjamim Bento, esteve presente. A audiência também foi acompanhada pelo ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves. Os recursos estão assegurados e serão liberados assim que o Ministério da Saúde concluir o processo de liberação, nos próximos dias. A Upa do Belo Horizonte é a segunda unidade de saúde desse tipo construída na administração da prefeita Fafá Rosado. A outra em funcionamento no bairro Santo Antônio, e faz cerca de 15 mil atendimentos/mês. A inauguração acontece no dia 27 de dezembro.

# # Para onde irá ?

Há quem defenda o nome do deputado federal e presidente estadual do PSDB, Rogério Marinho, para secretário de Desenvolvimento Econômico, no lugar de Benito Gama, que deixará a pasta para se dedicar ao comando nacional do PTB. O nome do tucano, que deixará a Câmara dos Deputados em fevereiro, devolvendo a cadeira que pertence a Betinho Rosado (DEM), que por sua vez deixará a Agricultura Estadual, também é lembrado para assumir a pasta que cuida do setor rural. Contudo, analisa-se que o perfil de Rogério se enquadraria melhor no setor de Desenvolvimento, onde o Estado vem patinando e acumulando atraso em relação a estados vizinhos, como Pernambuco, Ceará e mesmo Paraíba.
23
out

De novo…

Postado às 9:32 Hs

 

O governo deve prorrogar até o fim de dezembro a redução das alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de automóveis, para estimular as vendas no fim do ano e ajudar a reduzir os estoques do setor, informou uma fonte da equipe econômica a jornalistas. “A área técnica trabalha com a possibilidade da prorrogação”, disse. “A decisão final será tomada em nível mais alto nos próximos dias”, acrescentou a fonte referindo-se à decisão a ser tomada até a quarta-feira da próxima semana pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. Mesmo com o aumento da produção (crescimento de 1,5% em agosto frente a julho, segundo o IBGE), alguns segmentos industriais, incluindo o setor automotivo, ainda estão com excesso de estoques excessivos.

“A redução do IPI é uma medida pontual que tem funcionado bem para o setor automotivo”, comentou a fonte. A avaliação da área técnica do governo é que o estímulo ao setor automotivo beneficia um segmento amplo do setor industrial, considerando que a fabricação de veículos automotores como um todo responde por quase 20% do setor industrial. A redução do IPI para veículos foi anunciada em 21 de maio com validade até o fim de agosto. Na ocasião, foi reduzida de 7% para zero a alíquota do imposto para veículos de até mil cilindradas, de 13% para 6,5% a alíquota dos veículos entre mil e duas mil cilindradas, e de 4% para 1% para comerciais leves. No final de agosto o governo optou por manter o benefício até o próximo dia 31, quando nova decisão sobre o assunto será tomada.(Veja)

29
set

Irritados…

Postado às 8:34 Hs

A informação apontada pelo Estado de que os bancos elevaram suas tarifas máximas cobradas sobre produtos e serviços incomodaram a presidente Dilma Rousseff e desencadearam uma nova ofensiva no governo para reverter este movimento. Após forçar a queda dos juros dos financiamentos e as taxas de administração dos fundos de investimento usando os bancos públicos, a mesma estratégia será usada para levar os concorrentes privados a reverem suas tarifas. A ação é para evitar que os bancos compensem a perda de receitas gerada com a queda dos juros dos empréstimos aumentando as tarifas. O Banco do Brasil foi o primeiro a receber ordens do ministro da Fazenda, Guido Mantega, para baixar o preço de sete tarifas que foram reajustadas no início do ano e que estão acima das praticadas pelas instituições financeiras privadas.
abr 25
quinta-feira
13 47
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