01
fev

Sem problemas…

Postado às 16:00 Hs

Pressão arterial: diferenças significativas de pressão entre os dois braços podem indicar maior risco para doença vascularUma revisão de 28 estudos publicada na versão online da revista The Lancet aponta que os médicos deveriam medir a pressão arterial nos dois braços do paciente — e não apenas em um, como ocorre na maioria dos consultórios. Isso porque medidas diferentes de pressão entre os braços direto e esquerdo podem indicar um risco aumentado de doença vascular periférica.

Medir a pressão nos dois braços já havia sido recomendada nas diretrizes de hipertensão da Sociedade Brasileira de Cardiologia — a última atualização foi publicada em 2010. A norma orienta que na primeira consulta os médicos meçam a pressão nos quatro membros do paciente: nos dois braços e nas duas pernas. Mas isso nem sempre acontece.

No Brasil, as diretrizes recomendam uma investigação mais aprofundada apenas nos casos em que a medição da pressão apresentar uma diferença superior a 20 mm Hg entre os dois braços. Para o cardiologista Luiz Aparecido Bortolotto, diretor da Unidade Clínica de Hipertensão do InCor, esse é um ponto que poderá ser reavaliado no país. “Um dos pontos mais importantes desse estudo é que a diferença de pressão entre os dois braços considerada perigosa é de 15, enquanto aqui no Brasil o valor é 20. Talvez a gente tenha de rever as diretrizes e também baixar esse número”, diz.(

22
dez

Causas comuns

Postado às 22:25 Hs

Mulheres que têm mais chances de desenvolver câncer de mama têm ainda mais riscos para doenças cardíacas. De acordo com uma pesquisa publicada nos periódicos Nature CommunicationsJournal of Biological Chemistry, a maioria das mulheres com câncer de mama ou de ovário hereditários têm uma mutação nos genes BRCA1 e BRCA2, responsáveis por suprimir o crescimento dos tumores. Mas, descobriu-se agora, esses genes são também responsáveis por regular a função cardíaca.

Após um ataque cardíaco, camundongos com a mutação no BRCA1 tiveram de três a cinco vezes mais chances de morrer. Isso aconteceu, principalmente, devido ao desenvolvimento de uma insuficiência cardíaca profunda, causada possivelmente porque os ataques cardíacos eram duas vezes mais severos.

Um aumento similar de duas vezes na insuficiência cardíaca foi observado quando os animais com mutações no BRCA1 ou BRCA2 foram tratados com doxorrubicina, uma das drogas quimioterápicas mais comuns para pacientes com câncer de mama. Além dos estudos com camundongos, os pesquisadores também verificaram os resultados em tecidos humanos. Eles acreditam que a mutação no BRCA1/2 impede a reparação do DNA nas células musculares, o que é essencial para a recuperação após um ataque cardíaco. “Passamos a compreender que o câncer de mama e a doença cardíaca têm uma base biológica comum”, diz Subodh Verma, cardiologista e um dos coordenadores do estudo.

Tratamentos – Segundo Verma, as descobertas podem ter implicações importantes. Saber que os genes BRCA1/2 são essenciais para a reparação do DNA pode levar a futuros tratamentos para qualquer pessoa com doença cardíaca, uma das principais causas de morte no mundo. Mulheres que têm essa mutação genética agora sabem também que podem ter riscos maiores para doenças cardíacas – além do câncer de mama.

Segundo Christine Brezden-Masley, oncologista e coautora da pesquisa, os médicos já sabiam que a doxorrubicina estava associada à insuficiência cardíaca. Mas agora, com a nova pesquisa, se sabe também que mulheres com mutações nos genes BRCA1/2 são particularmente sensíveis à sua toxina. “Isso significa que quando uma paciente tem a mutação no gene, tenho agora que pensar sobre o quanto de doxorrubicina eu irei prescrever, ou mesmo se eu deveria pensar em uma terapia alternativa”, diz Christine.(Veja)

01
dez

Tratamento mais fácil

Postado às 23:40 Hs

A hipertensão afeta o humor, a relação com o parceiro e o trabalho para 75%, 57% e 64% dos que sofrem da doença, respectivamente. Estes são alguns dados de uma pesquisa feita em outubro com mais de 4.500 hipertensos no brasil, frança, alemanha, itália, japão, espanha, reino unido e estados unidos. O estudo foi realizado pela campanha “power over pressure – vencendo a pressão”, que tem a chancela da sociedade europeia de hipertensão e da sociedade americana de hipertensão. Metade dos pacientes tem a pressão descontrolada (tomam um, dois ou nenhum medicamento para a hipertensão) e metade é resistente ao tratamento (tomam três ou mais medicamentos).

Entre os que se enquadram na segunda categoria, 65% disseram que a doença é sua maior preocupação de saúde. E 84% gostariam que existisse uma forma mais fácil de controlar a pressão arterial. Há uma justificativa para isso: 75% se preocupam quanto ao grande número de medicamentos que estão tomando.

Os hipertensos resistentes também sofrem mais de outras doenças relacionadas, como diabetes do tipo 2 (21% contra 14% dos descontrolados), doenças cardíacas (26% contra 12%) e obesidade (37% versus 26%). Cerca de dois terços, ou 67%, reclamam que a qualidade de sua saúde é regular ou ruim.

De acordo com Suzanne Oparil, vice-presidente da “Power Over Pressure”, o número de pacientes resistentes ao tratamento aumentou 62% nos últimos 20 anos. Hoje são quase 100 milhões de pessoas no mundo. Para Luiz Bortolotto, diretor da Unidade de Hipertensão do Instituto do Coração (Incor), de São Paulo, pacientes e seus médicos devem buscar melhores resultados por meio de estratégias de tratamento novas ou mais eficazes.

Confira, abaixo, dados do Brasil comparados aos dados globais (lembrando que sete dos oito países da pesquisa são desenvolvidos).

Fonte: Época

21
nov

E viva a melância !!

Postado às 23:28 Hs

Dados de uma pesquisa, conduzida por cientistas da Universidade Estadual da Flórida, sugerem que para combater a pré–hipertensão, um dos precursores da doença cardiovascular, a melancia pode ser eficaz. É a primeira investigação deste tipo em seres humanos.

Os professores Arturo Figueroa e Bahram H. Arjmandi descobriram que, quando seis gramas de aminoácidos L–citrulline/L–arginine do extrato da melancia foram administrados diariamente, durante seis semanas, houve melhora da função arterial e, consequentemente, a pressão arterial da aorta foi reduzida em todos os nove voluntários pré–hipertensos (quatro homens e cinco mulheres na pós–menopausa, com idades entre 51 e 57 anos).

“Somos os primeiros a documentar melhora na hemodinâmica da aorta nos voluntários pré–hipertensos, porém saudáveis, de meia–idade que recebem doses terapêuticas de melancia”, disse Figueroa.

Contra impotência sexual

A tal citrulina seria precursora de compostos essenciais à formação do óxido nítrico. O componente da melancia sofre reações químicas que abrem caminho para a passagem do sangue e facilitam a transmissão de impulsos nervosos do cérebro até os nervos do pênis, esclarece a nutricionista Lillian de Carla SantAnna, do Hospital do Coração, em São Paulo.

A questão é: embora a citrulina seja encontrada na polpa suculenta e vermelha, sua presença ali é bem tímida. Ela se concentra mesmo é naquela parte branca que, cá entre nós, ninguém engole. Ou seja, não se sabe quantas melancias seria preciso um homem devorar ou quantos copos de suco sorver para garantir o desempenho na cama.

Essas descobertas sugerem que estes alimentos funcionais têm um efeito vasodilatador e podem impedir que a pré–hipertensão progrida para hipertensão, um importante fator de risco para ataques cardíacos e derrames.

“Dadas as evidências, esperamos continuar a pesquisa e incluir um grupo muito maior de participantes na próxima rodada”, disse ele.

Fonte: Portal Uai

15
ago

Mais saúde com menos sal

Postado às 14:59 Hs


Estamos cercados por alimentos ricos em sal. Vamos começar a prestar atenção nisso?!?

Terminou no sábado (13/8) o 19º Congresso Brasileiro de Hipertensão, realizado no Guarujá (SP). O evento mostrou como a nutrição é uma grande aliada na redução dos fatores de risco para o desenvolvimento da hipertensão.

Entre os cuidados que não devemos deixar de ter, estão a diminuição do consumo de sal e o aumento da ingestão de alimentos ricos em potássio – esta última recomendação é para quem não tem problemas renais.

Para a nutricionista Glauce Lamoglie de Carvalho, as modificações do estilo de vida retardam o desenvolvimento da hipertensão arterial em pré-hipertensos e impactam diretamente nos fatores de risco relacionados ao agravo da doença.

Para que a mudança tenha efeito, é preciso diminuir o peso corporal e a ingestão de sal e de bebidas alcoólicas, além de melhorar a ingestão de alimentos ricos em potássio e fazer da prática de exercícios físicos um hábito regular.

Outra indicação é prestar atenção nos rótulos e nas embalagens dos alimentos, já que o brasileiro consome em média 12,3 gramas de sal por dia, enquanto que a recomendação de sal diária é de cinco gramas.

abr 23
terça-feira
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