O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) subiu 3,1 pontos em novembro, atingindo 86,8 pontos, o maior nível desde de outubro de 2014, quando chegou a 91,1 pontos. Quando a comparação se dá com o mesmo período no ano passado o avanço é ainda mais significativo: 8,9 pontos. Os dados são da pesquisa Sondagem de Expectativa do Consumidor, divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Para a coordenadora do trabalho, a economista Viviane Seda Bittencourt, em novembro os consumidores avaliaram melhor a situação atual e as perspectivas futuras.

Os empresários do setor da indústria de transformação retomaram o otimismo quanto à possibilidade de um crescimento das atividades nos próximos meses, revertendo o comportamento de desânimo manifestado em agosto último. É o que mostra o Índice de Confiança da Indústria (ICI), relativo a setembro, com alta de 2,1 pontos ante uma queda de 1 ponto em agosto, passando de 86,1 para 88,2 pontos. A marca foi a mais elevada desde julho de 2014 (88,8).

O ICI avalia a percepção dos empresários em relação aos negócios atuais e, no médio prazo (seis meses), por meio da Sondagem da Indústria de Transformação feita pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV). Entre 5 e 23 de setembro, foram ouvidos dirigentes de 1.122 companhias. De um total de 19 segmentos, 12 indicaram melhoria nas avaliações tanto em relação ao momento atual quanto no quadro previsto para daqui a seis meses.

O Índice de Expectativas (IE) avançou 2,5 pontos e atingiu 89,8 pontos, o maior desde junho de 2014 (90,3 pontos). Já o Índice da Situação Atual (ISA) aumentou 1,5 ponto, alcançando 86,7 pontos, o maior desde janeiro de 2015 (88,4 pontos).

A pesquisa mostra que, em relação ao momento presente, o resultado foi influenciado pelo nível dos estoques. A proporção dos entrevistados que consideraram os estoques excessivos teve queda, passando de 14,1% para 12,7%. Ao mesmo tempo aumentou de 5,4% para 7,1% a parcela dos que avaliaram os estoques como insuficientes. Este foi o maior índice desde maio de 2013 (7,3%).

24
jun

Confiança abalada

Postado às 15:34 Hs

Via Agência Estado

As manifestações populares que tomaram as principais cidades do País neste mês abalaram a confiança do consumidor, medido pelo Índice de Confiança do Consumidor (ICC), que caiu 0,4% em junho, como divulgado nesta segunda-feira, 24, pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Os pesquisadores do Ibre/FGV fizeram um exercício, dividindo os dados, captados entre 31 de maio a 19 de junho, em dois períodos.

“Os resultados estavam melhores até o dia 10. Mas caem bruscamente do dia 10 ao 19”, diz Viviane Seda, coordenadora da Sondagem de Expectativas do Consumidor, do Ibre/FGV. Da metade do mês em diante, as manifestações de rua cresceram bastante, assim como a violência nos protestos. “Talvez em junho não tivesse queda”, completa Viviane.

O principal impacto foi no Indicador da Situação Atual da Economia Local, um dos componentes do Índice de Situação Atual (ISA), que compõe o ICC e recuou 1,5%, puxando o indicador geral para baixo. Até 10 de junho, o Indicador da Situação da Economia Local registrava alta de 3,2%. Levando em conta apenas o período de 10 a 19 de junho, o indicador teria baixa de 9,3%. No total, o indicador recuou 2,3%.

Segundo Viviane, o exercício de separar os dados da sondagem em dois períodos foi feito em todos os indicadores componentes, mas no relacionado à percepção sobre a economia local a diferença foi mais relevante.

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