Foto: Agência Brasil.

Quem é próximo do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), aposta que é “zero” a chance de ele dar andamento ao projeto do PT para anular o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. “Até porque ela não foi absolvida no caso das pedaladas”, observa um dos interlocutores. Além disso, o processo começou na Câmara e muitos dos deputados que cassaram a ex-presidente estão na Casa atualmente, inclusive o próprio Lira, que votou sim pela cassação do mandato da petista.

“Tenho o prazer de abrir a votação do último Estado, o de Alagoas. Antes do meu voto queria parabenizar o belíssimo trabalho do relator, o deputado Jovair Arantes (PTB-GO)”, afirmou Lira na ocasião. Na sequência, ele destacou que seu partido fechou questão a favor do impeachment e criticou a situação que o Brasil enfrentava. “O Brasil está parado e nós temos que encontrar essa saída. E em nome dessa saída… dou meu voto sim ao prosseguimento”, concluiu.

Na última segunda-feira, 28, a bancada do PT protocolou projeto para tentar anular a cassação e devolver simbolicamente o mandato da ex-presidente. Afirmou que o processo de impeachment foi “um dos maiores equívocos jurídico-políticos perpetrados contra uma mulher séria, honesta e dedicada à causa pública”.

O pedido ocorre após o arquivamento da ação de improbidade pelas “pedaladas fiscais” no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1). No fim de semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu uma “reparação” para a correligionária.

Estadão

31
ago

Charge: Brasil dando tchau…

Postado às 11:51 Hs

30
ago

Opinião

Postado às 9:27 Hs

Agrediu, chorou, mas não convenceu 

A fala da presidente afastada Dilma Rousseff (PT), em defesa do seu mandato, ontem, na sessão do seu julgamento, foi muito mais um ataque ao Congresso e não terá nenhuma chance de mudar o voto de algum parlamentar indeciso. Dilma reiterou a seus oponentes que eles estariam cometendo um golpe para tirá-la do poder. A petista afirmou que votar contra o impeachment seria votar pela democracia.

Dilma insistiu que não cometeu crime e disse estar orgulhosa por ter sido fiel ao compromisso com a nação. Sua fala apaixonada não fará efeito algum. A maré das opiniões está contra ela, e sua aparição é amplamente considerada como sua última fala pública. Foi um discurso retoricamente bem elaborado, mas não teve a consistência da verdade. Os argumentos expostos já são conhecidos e já foram contestados ao longo do debate em todas as instâncias em que o impeachment foi discutido no Congresso.

Tecnicamente, com base no que tange às acusações que sustentam a acusação, não conseguiu convencer. Seu discurso seguiu as orientações em torno das teses da defesa, uma peça escrita, que soube fazer bom desempenho da leitura, mas nas respostas usou um script ensaiado. Como disse o senador Cássio Cunha Lima, líder do PSDB no Senado, as perguntas sobre decretos ou pedaladas, que se repetiram, tiveram a mesma resposta, sem sair do roteiro previamente ensaiado.

Na verdade, ela não apresentou defesa, foram desculpas e justificativas lastreadas na crise internacional. Ela se ancorou na crise para tentar apresentar a defesa, mas justificativas e desculpas não servem como defesa. Foi, como disse a senadora Simone Tebet (PMDB-MT), muito mais um libelo acusatório ao Congresso do que uma defesa. Dilma usou a velha tática do jogo de futebol, que diz que a melhor defesa é o ataque.

Dilma não convenceu da acusação de ter infringido a lei de responsabilidade fiscal e de ter maquiado as contas públicas – acrobacia financeira chamada de pedaladas fiscais. Sua fala, portanto, não reverte um só voto. Petistas reconheceram, logo após a sua defesa, que não há mais condições de reverter o placar do impeachment.

O clima é de pessimismo entre os interlocutores mais próximos da presidente afastada. Até mesmo a movimentação recente do ex-presidente Lula, que esteve em Brasília na sexta-feira e jantou no domingo com Dilma, não surtiu o efeito esperado. Lula não conseguiu reverter os votos necessários. Segundo um senador do PT, sem a caneta na mão, a missão se tornou praticamente impossível, numa referência à negociação de cargos e ministérios. “Não tínhamos nada que oferecer”.

Segundo integrantes do PT, a presença de Lula em Brasília serviu muito mais como gesto de solidariedade a Dilma. “Lula não quis passar a impressão de que estava abandonado a sua sucessora”, disse um senador petista.

Blog do Magno Martins

29
ago

Opinião: Tudo ou Nada para Dilma

Postado às 8:29 Hs

Por Magno Martins

A presidente afastada Dilma Rousseff (PT) usa, hoje, a tribuna do Senado, no terceiro dia de sessão do seu julgamento, como última cartada para salvar o seu mandato.  Em relação ao tom do seu pronunciamento, o fato mais importante nesta fase final e definitiva, as opiniões das pessoas mais próximas à presidente estão divididas. Algumas defendem que ela faça uma manifestação em defesa da soberania popular e da Constituição, enquanto outras preferem que, além disso, direcione críticas mais contundentes ao presidente interino Michel Temer, à equipe ministerial e aos senadores que mudaram de lado.

O discurso já está pronto desde a semana passada, mas nos últimos dias que antecedem sua ida ao Congresso recebeu sugestões de aliados como os ex-ministros José Eduardo Cardozo (responsável pelo teor jurídico da fala e por preparar Dilma para os questionamentos dos senadores), Miguel Rossetto, Jaques Wagner e Aloizio Mercadante. As anotações foram aceitas e deixaram a sua fala mais contundente ainda.

“Trabalhamos com um cenário de reversão. O discurso será forte, histórico. Ficará ainda mais claro que a presidente não cometeu nenhum crime e está sendo substituída por um presidente interino e por ministros envolvidos em suspeitas de corrupção. Temer e sua equipe entram para a história como traidores”, disse, ontem, a senadora Gleisi Hoffman (PT-PR), uma das aliadas mais fiéis da petista.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também colaborou no sentido de que está em curso um golpe. Para Lula, “Temer, por ser um constitucionalista, sabe que se trata de um golpe”. A fala de Dilma deve ser centrada em pontos que já vêm sendo destacados por ela, como a defesa de que não cometeu crime de responsabilidade e que não pode ser julgada pelo “conjunto da obra” do seu governo — expressos na carta apresentada aos senadores.

A ida de Dilma ao Senado é encarada como o episódio mais importante do julgamento. “Este é o fato novo do processo. Todos já conhecem o depoimento das testemunhas”, disse o senador Reguffe (sem partido-DF), ao falar sobre a presença da petista no plenário. Dilma terá 30 minutos pra se manifestar, com o tempo podendo ser prorrogado a critério de Lewandowski. Depois, cada senador terá dez minutos para questioná-la.

“É imprevisível o que poderá acontecer”, comentou o senador José Agripino (DEM-RN). Na visão do presidente nacional do DEM, porém, não deve ocorrer mudança de placar. Ou seja, que será repetido o placar das outras votações, todos desfavoráveis a Dilma. “Não terei a ousadia de pré-estabelecer (o resultado), mas a tendência pelo pronunciamento dos demais senadores é que isso será mantido, tem sido a rotina nas outras votações”, acrescentou o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO).

Na visão dele, Dilma “deve explicações ao Brasil”. E tende a usar seu pronunciamento para “minimizar os danos” que ela teria causado durante seu governo. Em encontro, ontem, no Palácio da Alvorada, senadores aliados de Dilma simularam perguntas que a base governista de Temer deve fazer a ela. E reforçaram que a presença dela reforça a linha de argumentação usada pelos senadores de PT, PCdoB e PDT durante toda a discussão do impeachment no Senado.

25
ago

Charge: Eita Brasil…Passando a limpo

Postado às 10:28 Hs

Correio Braziliense\ Luiz Carlos Azedo

Ofuscados pelo brilho das Olimpíadas do Rio, o impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff, e a cassação do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ambos em agonia, prosseguem lenta e inexoravelmente no Congresso. Amanhã, sob comando do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, o Senado votará o parecer da Comissão Especial favorável ao impeachment, dando início ao julgamento de Dilma em plenário. Hoje, na Câmara, o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), fará a leitura do relatório do Conselho de Ética que pede a cassação de Cunha.

É dada como certa a aprovação do relatório da comissão especial, de autoria do senador Antônio Anastasia (PSDB-MG), que depende apenas de maioria simples dos presentes, com quórum mínimo de 41 senadores. Conforme o rito anunciado pelo ministro Lewandowski, que presidirá a sessão, senadores e advogados das partes receberão um relatório impresso das principais peças do processo, inclusive os votos em separado. “Não tocamos em nada que-diga respeito a uma possível sessão futura de julgamento. Isso só poderá ser definido a partir do dia 9, se for o caso. Estabelecemos um roteiro com 24 itens. Estabelecemos todos os passos que vamos seguir no dia 9, desde o momento em que começamos, às 9h”, informou Lewandowski.O ritual é simples: o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), abrirá os trabalhos e verificará o quórum. A seguir, passará a presidência do julgamento para Lewandowski.

Questões de ordem não poderão ser apresentadas pela defesa ou pela acusação. Também não caberá recurso ao plenário do Senado das decisões do presidente do STF sobre o regular andamento dos trabalhos. A previsão é de que a sessão invada a madrugada. Antes da votação, será concedida a palavra, por até cinco minutos, para a manifestação de, no máximo, cinco oradores favoráveis e cinco contrários ao parecer. Não caberá orientação de lideranças partidárias para instruir a votação. Encerradas as manifestações a favor e contra o parecer e os destaques, será iniciada a votação, nominal e aberta, computando-se os votos por meio de registro eletrônico.

31
jul

Impeachment de Dilma

Postado às 13:54 Hs

Julgamento final do impeachment de Dilma é marcado para 29 de agosto

O julgamento final do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT) terá início no dia 29 de agosto e término previsto para 2 de setembro. A definição aconteceu depois do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que presidirá a sessão no Senado, acertar com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

A sessão no Senado ocorrerá uma semana depois do fim dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro. Dias depois, o presidente em exercício já terá uma tarefa importante na representação internacional: a partir do dia 6 de setembro, acontece a reunião do G-20, na China.

Lewandowski também tem interesses em concluir o cronograma do processo neste prazo: seu mandato como presidente do STF acaba no dia 10 de

Pesquisa do Datafolha – reportagem de Fernando Canzian, Folha de São Paulo de domingo – revela que 50% da população brasileira são favoráveis à permanência do presidente Michel Temer, enquanto 32% desejam o retorno de Dilma Rousseff ao Palácio do Planalto. Era o dado que faltava para consolidar o atual governo do país até as eleições diretas de 2018: o respaldo da opinião pública. Com isso, a hipótese da volta de Dilma Rousseff ao poder, que já era remota, tornou-se ainda mais distante. Um sonho de uma noite de verão, como disse o poeta. A posição de Michel Temer melhorou em função de um certo entusiasmo com o retorno ao desenvolvimento econômico, com base gerada pela atuação do ministro Henrique Meirelles, na realidade o atual primeiro-ministro do país, apesar de a população não demonstrar acreditar na queda da inflação e nem na redução do desemprego. O desemprego, como era natural de prever, continua sendo a maior preocupação dos brasileiros. Portanto se não há esperança no recuo inflacionário, tampouco na queda do desemprego, o que pode explicar a posição favorável de Michel Temer em relação a Dilma Rousseff?
26
Maio

Tchau Querida !

Postado às 11:35 Hs

Afastamento final de Dilma em agosto.

A análise da fase intermediária do processo de afastamento da presidente Dilma pode se dar entre os dias 1º e 2 de agosto, segundo cronograma elaborado e apresentado, ontem, na Comissão Especial do Impeachment, pelo senador Antônio Anastasia (PSDB-SP). Mas terá ainda de ser submetido à votação no colegiado. A comissão especial se reuniu no final da manhã de ontem para discutir o plano de trabalho de Anastasia. Mas antes de o cronograma ser votado, o presidente do colegiado, senador Raimundo Lira (PMDB-PB), atendeu a um pedido de vista (mais tempo para analisar o caso) de parlamentares da oposição e adiou para 2 de junho a análise da proposta. O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) foi um dos parlamentares que defendeu o adiamento da análise do cronograma. Para o petista, o cronograma só deve ser votado após a apresentação da defesa prévia de Dilma, o que deve ocorrer em 1º de junho.

“Ao invés de definir o cronograma agora, sem saber os pleitos da defesa, apelo para a gente receber a defesa no dia 1º e, no dia 2 [de junho], a gente aprovar o cronograma aqui”, defendeu Lindbergh no plenário da comissão. Em 12 de maio, o Senado decidiu, por 55 votos a favor e 22 contra, instaurar o processo de impeachment da presidente da República. Com isso, Dilma foi afastada da Presidência por até 180 dias, e o vice-presidente Michel Temer assumiu interinamente o comando do Palácio do Planalto. Atualmente, o processo de afastamento está na etapa chamada de “pronúncia”, na qual deve ser feitas diligências para apurar a denúncia de que a presidente cometeu crime de responsabilidade, são produzidas as provas da acusação e da defesa e também são ouvidas testemunhas. Depois de realizadas as diligências, a produção de provas e a oitiva de testemunhas, o relator irá elaborar um parecer recomendando a continuidade ou não da denúncia contra Dilma.

No relatório, Anastasia deverá dizer se Dilma cometeu crime de responsabilidade. Nesta fase, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, funciona como uma instância de recurso a questões de ordens apresentadas por integrantes da comissão especial. O colegiado, no entanto, continua sendo presidido pelo senador Raimundo Lira. O cronograma de Anastasia propõe ainda que o relatório sobre a fase da “pronúncia” seja lido no dia 25 de julho para que tenha condições de ser votado na comissão especial dois dias depois. O parecer do tucano será analisado pelos 21 integrantes da comissão especial. Independentemente de o relatório ser aprovado ou rejeitado pelo colegiado, o texto será submetido à votação no plenário principal do Senado.

Se for aprovado pela maioria simples (metade dos presentes à sessão mais um) dos senadores, o processo continua e vai para a fase de julgamento. Caso contrário, o processo será arquivado. Na hipótese de o parecer ser aprovado pela maioria simples dos senadores, o presidente do STF deverá agendar uma data para o julgamento final de Dilma, convocando testemunhas de acusação e defesa. O julgamento definirá se Dilma deve perder o mandato ou não. Para que o impeachment se concretize serão necessários os votos de, pelo menos, 54 senadores.

Fonte: Blog do Magno

Quem pode prever como estará o Brasil no começo da próxima semana, no final do mês, no fim do ano? É muito duro viver assim, um tempo de muitas perguntas sem respostas. Aconteça o que acontecer, uma coisa é certa: vivemos o final do ciclo chamado de “presidencialismo de coalizão”, um sistema político-partidário-eleitoral falido e apodrecido, baseado no “toma-lá-dá-cá”, que tornou o País ingovernável e nos levou à ruína econômica. E não há nada novo à vista no horizonte próximo. Daqui a alguns dias, espero, não falaremos mais de Dilma e Cunha. Os dois antagonistas, que acabaram caindo juntos, serão páginas viradas na nossa história política, mas os estragos por eles causados ainda provocarão seus efeitos perversos por um bom tempo. Falaremos então do que, de quem? Existe algum personagem novo no cenário capaz de nos inspirar o mínimo de confiança de que as coisas possam mudar, uma única ideia original que seja para começarmos a pensar na construção de um projeto nacional?
11
Maio

Charge: Enquanto isso…

Postado às 8:53 Hs

Por Leando Mazzini / Coluna Esplanada

A inteligência do Governo e da Polícia Militar do Distrito Federal preveem meio milhão de pessoas na porta do Congresso na noite de Quarta, dia 11, quando o Senado vota o impeachment de Dilma. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), faz um corpo-a-corpo com os colegas e pede quase encarecidamente que evitem discursos “inconvenientes” durante a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff no plenário do Senado dia 11.

Quer mostrar que a Casa tem classe, embora os suplentes sem voto se esforcem para aparecer em rede nacional, na esperada maior audiência do ano nas TVs. Os petistas endossam Renan, para evitar a sangria maior da imagem de Dilma. “Será discussão mais qualificada sobre o mérito. Não vai ser como foi na Câmara, um oba-oba, uma gritaria”, diz a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR).

18
abr

Bancada potiguar e a goleada de 7 x 1

Postado às 9:57 Hs

Bancada do RN dá sete votos pelo impeachment de Dilma

Conforme antecipado pelos parlamentares, a bancada do Rio Grande do Norte na Câmara dos Deputados deu sete dos seus oito votos pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

Votaram a favor os deputados federais Felipe Maia (DEM), Rogério Marinho (PSDB), Rafael Motta (PSB), Walter Alves (PMDB), Antônio Jácome (PTN), Fábio Faria (PSD) e Beto Rosado (PP). Já a deputada Zenaide Maia (PR) foi a única e o último voto, votando contra.

Em entrevista coletiva, há pouco, no Salão Verde, o líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (CE), reconheceu a derrota do governo na votação da admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Ele agradeceu aos deputados que lutaram contra o que nomeou de “golpe“. “Os golpistas venceram, mas a luta continua. Vamos barrar o processo no Senado. O Senado pode corrigir essa ação dos golpistas”, enfatizou. Guimarães afirmou que não vai se abater, pois, segundo ele, as ruas estão com o governo: “O mundo inteiro começa a se levantar contra o impeachment”.

O líder enfatizou que a decisão da Câmara a favor do impeachment é uma agressão à legalidade democrática e um desrespeito aos 54 milhões de pessoas que votaram na presidente Dilma Rousseff. Para ele, o vice-presidente, Michel Temer, não tem condições de administrar o País e “o processo de impeachment foi conduzido por pessoas que não tem ética”.

José Guimarães disse, ainda, que vai hoje ao Palácio do Planalto encontrar a presidente Dilma, que chamou de “guerreira”. Até as 22h19, foram computados 313 votos a favor do impeachment e 101 contrários, com 4 abstenções. Para aprovação, são necessários 342 votos a favor. (Agência Brasil )

14
abr

Tchau querida

Postado às 11:36 Hs

Chance de impeachment de Dilma vai a 93%

A probabilidade de que a Câmara dos Deputados aprove a instalação do processo de impeachment de Dilma Rousseff deu um salto entre esta segunda-feira e esta quarta-feira, catapultado pelos novos desembarques de partidos na base aliada. O movimento foi captado pelo site Atlas Político, que calcula em tempo real as chances de que a proposta ser aprovada no próximo domingo. O índice foi de 56% na segunda até 93%, nesta quarta às 17h, com 317 votos a favor, 125 contra e 71 indecisos. Além das declarações, o site calcula a probabilidade de que cada deputado ainda indeciso ou indefinido escolha um lado ou outro, baseado no histórico completo de seu comportamento em votações na Câmara neste mandato. O EL PAÍS fez uma parceria com o site e vai usar seu banco de dados até a votação.

A comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa o pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff vai iniciar a votação do relatório final às 17h da próxima segunda-feira (11). Pelo cronograma, que foi definido há pouco pelos líderes do colegiado, o relator, Jovair Arantes (PBT-GO), apresentará e fará a leitura de seu parecer nesta quarta-feira (6). Depois, será concedida vista coletiva de duas sessões legislativas, na quinta e na sexta-feira (7 e 8). A comissão iniciará as discussões sobre o parecer na sexta-feira (8), mas não fará sessões no fim de semana. Os membros do colegiado retomarão os debates segunda-feira de manhã e vão trabalhar até as 17h. “Temos cinco sessões para apresentação, discussão e votação do relatório. O limite é a segunda-feira. Portanto, como tem sido praxe na comissão, dando oportunidade para que todos se manifestem, estabelecemos um acordo de procedimento”, explicou o presidente da comissão do impeachment, Rogério Rosso (PSB-DF).
28
mar

A semana promete

Postado às 9:40 Hs

PMDB arrasta Dilma para o poço.

Esta e as três próximas semanas serão decisivas para o desfecho da maior crise dos últimos 50 anos. Até aqui, tudo conspira a favor do impeachment de Dilma, a começar pela opinião pública. Segundo o instituto Datafolha, 70% dos eleitores gostariam que a presidente fosse destituída do cargo. Amanhã, para complicar a sua situação de debilidade e fragilidade no Congresso, onde, na Comissão Especial do Impeachment, só tem 25 dos 65 votos, o PMDB anuncia seu desembarque do Governo. Isso, na verdade, será o começo do fim. Afinal, Dilma precisa reunir pelo menos 172 votos entre os 513 deputados para barrar o impeachment.

Parece pouco, mas agora, sem o PMDB, é quase impossível. O único fator a favor de Dilma, ou que pelo menos atrapalha o seu impedimento, está na qualidade dos políticos envolvidos no processo, a começar pelo vice-presidente Michel Temer, o novo presidente em caso de impeachment. Em breve, estará sujeito a um inquérito. O senador Delcidio do Amaral disse em sua delação que Temer foi padrinho da indicação de Jorge Zelada, para a Diretoria Internacional da Petrobras. Zelada chegou a ser preso no petrolão por coletar propinas de empreiteiras para os peemedebistas.

Outro que ocupa posto central no processo de impeachment, o presidente da Câmara Eduardo Cunha, está mais enrolado do que a presidente Dilma. É réu no STF por suspeita de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, acusado de receber cinco milhões de dólares em propinas do petrolão. Adversário pétreo de Dilma, Cunha tem se empenhado para apressar o processo contra ela, mas cada vez que aparece cumprindo essa tarefa consegue apenas poluir a lisura do impeachment, que é um desejo da maioria da população brasileira, segundo todos os levantamentos nos últimos meses.

25
fev

Pró-impeachment.

Postado às 8:40 Hs

Com presença de Rogério, Aécio reúne PSDB e convoca tucanos para protesto pró-impeachment. A bancada do PSDB na Câmara se reuniu nesta quarta-feira (24) com o presidente nacional da legenda, senador Aécio Neves, e os líderes do partido no Congresso Nacional, Cássio Cunha Lima (Senado) e Antonio Imbassahy (Câmara). No encontro, os tucanos reafirmaram posição favorável ao impeachment da presidente Dilma Rousseff e confirmaram apoio as manifestações populares contra o governo do PT, marcadas para o dia 13 de março em todo o país. O deputado federal Rogério Marinho, presidente de honra do partido no Rio Grande do Norte, esteve presente na reunião. Segundo o parlamentar potiguar, os recentes desdobramentos da operação Lava Jato, com a prisão do marqueteiro do PT, João Santana, reforça ainda mais a necessidade do impeachment de Dilma. “O Brasil espera que a oposição lidere o movimento que repudia este desgoverno que infelizmente está destruindo o nosso país, por isso, no dia 13 de março, é fundamental a presença de todos que querem uma nação melhor nas ruas, para mudarmos o Brasil de verdade”, disse Rogério.
abr 26
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