A taxa de transmissão do coronavírus no Brasil subiu para 1,78 esta semana, segundo o Imperial College de Londres. É a mais alta para o país desde, pelo menos, julho de 2020. Na última semana, o índice havia ficado em 1,35. O Imperial College ficou sem calcular o índice para o Brasil desde meados de dezembro de 2021, por causa do apagão de dados no Ministério da Saúde.

Na prática, a taxa de 1,78 significa que cada 100 pessoas infectadas transmitem o vírus para outras 178. Pela margem de erro das estatísticas, essa taxa pode ser maior (de até 1,94) ou menor (de 1,61). Nesses cenários, cada 100 pessoas com o vírus infectariam outras 194 ou 161, respectivamente.

Simbolizado por Rt, o “ritmo de contágio” é um número que traduz o potencial de propagação de uma doença: quando ele é superior a 1, cada infectado transmite a doença para mais de uma pessoa e a doença avança. Quando é menor, ela recua.

Após atravessar a pandemia de coronavírus com taxas elevadas de transmissão, o Brasil começa a se ver em uma posição mais positiva nos levantamentos do Imperial College de Londres sobre o avanço da Covid-19 no mundo. Dados divulgados no início dessa semana indicam que o país atingiu, segundo a instituição britânica, taxa de transmissão de 0,60, a menor desde abril de 2020, quando os dados começaram a ser tabulados. O Imperial College monitora a pandemia em 75 nações, e o número divulgado nessa segunda-feira (11/10) deixa o Brasil com a 6ª menor taxa entre esse grupo.

De acordo com a metodologia adotada pela instituição para calcular a taxa de transmissão, o 0,60 significa que cada 100 pessoas infectadas pelo coronavírus transmitem a doença para outros 60 indivíduos. A margem de erro pode colocar o dado entre 0,24 e 0,79.

O dado é positivo porque o Brasil passou a maior parte da pandemia com o chamado índice Rt próximo ou acima de 1, o que indicava que cada 100 infectados passavam a doença para mais de 100 pessoas, revelando contágio descontrolado.

A taxa de transmissão (Rt) da Covid-19 no Brasil caiu para 0,88, segundo levantamento do Imperial College de Londres, atualizado nesta terça-feira. O índice é o menor registrado no país em 2021. No relatório divulgado na semana passada, o Rt brasileiro estava em 0,91. O índice atual significa que cada 100 pessoas contaminadas transmitem a doença para outras 88 pessoas. Quando fica abaixo de 1, a taxa de contágio indica tendência de estabilização. Dentro da margem de erro calculada pela universidade britânica, o Rt brasileiro atual pode variar de 0,77 a 0,96. A taxa de transmissão é uma das principais referências para se acompanhar a evolução epidêmica do Sars-CoV-2 no país. No entanto, especialistas costumam ponderar que é preciso acompanhá-la por um período prolongado de tempo para avaliar cenários e tendências, levando em conta o atraso nas notificações e o período de incubação do coronavírus.
abr 25
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