07
jan

Inflação de volta ?

Postado às 18:09 Hs

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou 2010 com uma taxa acumulada de 5,91%, a mais forte elevação para este indicador desde 2004, quando o índice subiu 7,6%. O indicador também ficou acima do centro da meta estipulada pelo Banco Central (BC) para o ano, de 4,5%. Em 2009, o IPCA subiu 4,31%. As informações foram divulgadas nesta sexta-feira, 7, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado anual veio dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que iam de 5,84% a 5,93%, e acima da mediana, de 5,88%. O IPCA é o índice oficial utilizado pelo BC para cumprir o regime de metas de inflação, determinado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

No resultado mensal, o indicador subiu 0,63% em dezembro de 2010, após avançar 0,83% em novembro. A taxa do mês passado ficou perto do teto do intervalo das estimativas dos analistas consultados pelo AE Projeções (0,56% a 0,65%), e acima da mediana, de 0,59%.

No entanto, mesmo em menor ritmo de crescimento, o grupo alimentação e bebidas teve 0,31 ponto porcentual de contribuição, o que correspondeu a 49% do IPCA de dezembro.

Alimentos puxam inflação em 2010

Segundo o IBGE, 40% do total do IPCA do ano passado foi originado da inflação dos alimentos, que subiram 10,39% em 2010, após avançarem 3,18% em 2009. Isso representou uma contribuição de 2,34 pontos porcentuais dos alimentos no IPCA de 2010, segundo o instituto.

Inflação da baixa renda fecha 2010 com taxa de 6,47%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) desacelerou a alta para 0,60% em dezembro do ano passado, após avançar 1,03% em novembro, segundo também informou o IBGE. Ainda segundo o instituto, o INPC fechou o ano de 2010 com taxa de 6,47%, após subir 4,11% em 2009. O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979 e abrange famílias com renda entre um e seis salários mínimos.

07
jan

Salário Mínimo pode ficar em R$ 550

Postado às 8:45 Hs

Diante da pressão do PMDB, o governo já dá sinais de que tem margem para elevar o salário mínimo acima dos R$ 540 propostos no Orçamento. Na área econômica já se fala em R$ 550, principalmente depois que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, foi repreendido pela presidente Dilma Rousseff por ameaçar vetar qualquer aumento do piso salarial.

O sinal de que os R$ 540 poderiam subir partiu do próprio governo, que anunciou anteontem o reajuste das aposentadorias em 6,41%. É um reajuste maior do que o proposto para o mínimo, que é de 5,88%. Ocorre que os dois preços são corrigidos pelo mesmo indicador: o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) estimado para 2010.

O presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), também sinalizou ontem que está disposto a discutir a alteração na proposta do governo para o mínimo caso continue na presidência da Casa, em eleição que ocorrerá no dia 1º de fevereiro. “O governo mandou a proposta do mínimo para o parlamento, só que o governo precisa também entender que ali é também um espaço de diálogo”, argumentou. E continuou: “O que nós esperamos é que tanto o governo quanto os parlamentares estejam dispostos a essa discussão. Se teremos ou não alteração, vai depender do debate, das discussões e dos convencimentos. O que posso garantir é que na presidência da Câmara será feito o debate”.

Nesta semana, o PMDB decidiu reagir ao anúncio de Mantega, de vetar o aumento do mínimo. O partido já havia anunciado que o deputado Eduardo Cunha, da bancada do PMDB do Rio, iria apresentar uma emenda passando o valor para R$ 560. Além da emenda aumentando o valor, o mesmo Eduardo Cunha apresentará, em resposta às declarações de Mantega, uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) alterando as regras para derrubar vetos do presidente.

Atualmente, pelo artigo 66 da Constituição, se o Congresso quiser derrubar um veto presidencial, os parlamentares têm de fazê-lo por maioria absoluta das duas Casas reunidas em sessão conjunta, no prazo de 30 dias a contar do recebimento da mensagem do Planalto. O valor de R$ 540 para o mínimo foi fixado em Medida Provisória pelo governo Lula (com consentimento da então presidente eleita).

Segundo Mantega, o valor de R$ 540 está em um patamar que preserva o equilíbrio das contas públicas e a coerência da política fiscal. Um aumento acima disso, segundo o ministro, elevaria os gastos com a Previdência e deterioraria as contas públicas.Informações colhida da Folha de São Paulo.

21
dez

Caos Aéreo de novo ?

Postado às 23:10 Hs

O fracasso nas negociações com as empresas aéreas, em reunião que ocorreu hoje (21) em Brasília com intermediação do Ministério Público do Trabalho, fez com que aeroviários e aeronautas mantivessem a data de início da greve das duas categorias para o dia 23 de dezembro, antevéspera de Natal. “As empresas não fizeram nenhuma proposta diferente”, disse à Agência Brasil a presidente do Sindicato Nacional dos Aeroviários, Selma Balbino.

Ela explicou que, como não houve fato novo na negociação, não haverá necessidade de nova assembleia da categoria. Aeroviários (funcionários que trabalham em terra) e aeronautas (pilotos e comissários) reivindicavam 15% de aumento salarial, mas, diante das dificuldades de negociação, reduziram a proposta para 13%, segundo Selma Balbino. As companhias aéreas, entretanto, estão dispostas apenas a repor a inflação do período, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), de 6,08%.
A sindicalista acusou as companhias aéreas de atribuir aos aeroviários e aeronautas a culpa pelos atrasos de vôos que vêm sendo registrados há dias nos principais aeroportos brasileiros. “Essa radicalidade deles está pautada para a sociedade achar que o motivo de atrasos e overbooking (venda de passagens em número maior que o número de assentos do avião) é por culpa nossa”.

mar 29
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