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Opinião: A tendência é a pressão internacional por solução para queimadas se intensificar
Postado às 12:30 Hs
Em mais uma manifestação de agressividade extrema, inédita desde a ditadura militar, Jair Bolsonaro qualificou em seu perfil no Facebook as pessoas que divulgam informações sobre o país que o desagradam de “TRAIDORES DA PÁTRIA” (grafando em maiúsculas).
Também com letras maiúsculas continuou: “O BRASIL está sob NOVA DIREÇÃO”. O novo ataque de Bolsonaro tem endereço certo: o ex-diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Ricardo Galvão, demitido nesta sexta (2).
O INPE havia detectado aumento de 88% no desmatamento na Amazônia em junho comparado ao mesmo mês no ano passado e de 40% no acumulado dos últimos doze meses (até 31 de julho). Há duas semanas, em 19 de julho, Bolsonaro chamou de mentirosos os dados do Inpe que indicavam este aumento brutal da destruição da Amazônia sob sua gestão, durante um café da manhã com jornalistas convidados.(BR 247)
Inpe prevê pancadas de chuvas até domingo (28) no município.
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) prevê pancadas de chuvas até domingo, 28, em Mossoró. Segundo o órgão, durante essa semana deverá ter chuva de curta duração e pode ser acompanhada de trovoadas a qualquer hora do dia.
Apesar da incidência de chuvas, o município continuará com temperaturas altas, com máximas chegando aos 33°C.
Que elas venham…todos na torcida.
Previsões apontam somente 25% de chances de chuvas acima da média
A Gazeta do Oeste destaca que até o momento, as previsões meteorológicas não revelam grandes chances de um período chuvoso acima da média para a região Nordeste. Os resultados não animadores foram expostos no início deste mês pelo Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), o Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (INPE) e a Fundação Cearense de Meteorologia.
O meteorologista e professor do Departamento de Meteorologia da Universidade Rural do Semiárido (UFERSA), José Espínola Sobrinho, explica que as previsões apontam para 25% de chances de chuvas acima da média, 35% na média e 40% abaixo da média para a região de Mossoró, mas esclarece que, como as chuvas que caem sobre o município são mais concentradas nos meses de março e abril, ainda é cedo para tirar conclusões. “As previsões não animam, mas são baseadas nas temperaturas do Oceano Pacífico, só que o El Ninho está fraco e nossas chuvas se concentram nos meses de março e abril, ainda é cedo para prever até lá, pode ser que mude”, afirmou.
Mais nove meses de seca no Nordeste. Essa é a previsão de institutos de meteorologia, que mostram que a escassez de chuvas está no início e deve continuar até o próximo ano. Há a possibilidade de que o período de estiagem se iguale às secas de 1983 e 1998, que foram as maiores do século passado.
Em relato ao G1, o pesquisador e responsável pela Divisão de Operações do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), José Antonio Aravéquia, informou que a temperatura da água do Oceano Atlântico permaneceu mais baixa que o normal nos últimos meses, o que não favoreceu a evaporação e a concentração de umidade sobre o Nordeste, o que resultaria em chuvas. O fenômeno La Niña, que provoca chuvas, influenciou somente em áreas da Região Norte.
Em algumas áreas, como o sudeste da Bahia, a seca já é a pior das últimas décadas, segundo o secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência e Tecnologia, Carlos Nobre. A tendência da estiagem, segundo Nobre, é aumentar. O período de chuva acabou em abril.
Nobre explica que a zona de convergência intertropical, que leva chuva ao Nordeste, afastou-se para o meio do Atlântico e interrompeu de forma abrupta o inverno nordestino. Em 1998, o fenômeno deixou a região no início de abril. Este ano, afastou-se do continente no mesmo mês. Nobre ressalta que o vilão de secas anteriores, o fenômeno El Niño, não está influenciando. “O El Niño, provocado pelo aquecimento da água do Pacífico, começa a se formar. Se perdurar até fevereiro ou março, a situação complica”, disse o pesquisador ao G1.
O Natal deste ano será chuvoso. Segundo os boletins meteorológicos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), grande parte do país terá pancadas de chuvas a partir de sexta-feira (23). Destaque para as Regiões Sul e Sudeste, onde o clima será influenciado por uma frente fria que avança sobre os estados.
No sábado (24), em grande parte da Região Nordeste o sol predominará. Nas demais áreas do Brasil haverá pancadas de chuva isoladas. Em Minas Gerais, que vem sofrendo com as fortes chuvas nos últimos dias, a temperatura deve subir, diminuindo as precipitações principalmente no centro-oeste do estado. Os estados de Mato Grosso do Sul e Goiás e o Distrito Federal terão sol entre nuvens, e a temperatura fica instável podendo chover a qualquer momento. Para o dia 25, o tempo no Brasil não muda e haverá pancadas de chuvas isoladas em todo o território brasileiro.
Deu no Jornal Estado de S.Paulo
Imagens de satélites analisadas pelo governo federal mostraram que, dos 719 mil quilômetros quadrados de árvores abatidas na Amazônia até o ano de 2008, pouco mais de 62% são ocupados atualmente por pastagens e outros 20% passam por processo de recuperação natural da vegetação.
A agricultura, sobretudo aquela destinada à produção de grãos, ocupa menos de 5% da área total desmatada – que representava, há três anos, o equivalente a 17,5% da Amazônia.
Os dados constam de estudo feito em parceria pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e apresentado ontem no Palácio do Planalto.
Inédito, esse estudo confirma a hipótese de que a pecuária é o grande motor do avanço das motosserras sobre a Amazônia. Seus resultados surpreendem sobretudo pela extensão de terras ocupadas pela pecuária, o que indica a sua baixa produtividade – principalmente nos 110 mil quilômetros quadrados em que as cabeças de gado ocupam áreas de pasto sujo (com grama e outros tipos de vegetação) ou regeneração com pasto.
De acordo com dados oficiais mais recentes, a Amazônia Legal (área um pouco maior que o bioma Amazônia considerado no estudo) reúne 71 milhões de cabeças de gado.
Também foi surpreendente a quantidade de floresta em recuperação detectada pelos satélites. Essa parcela, de 150,8 mil quilômetros quadrados – cerca de cem vezes o tamanho da cidade de São Paulo -, corresponde a 21% do total desmatado. A floresta em estado de regeneração foi apontada pelo diretor do Inpe, Gilberto Câmara, como um importante ativo, por funcionar na captura de gases de efeito estufa, responsáveis pelo aquecimento global.
No mês de junho foram desmatados 313 quilômetros quadrados na Amazônia Legal. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (2) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Comparados aos dados do mês de maio deste ano, quando o desmatamento atingiu 268 quilômetros quadrados, houve aumento de 16,8%.
Em relação ao mesmo período de 2010, o aumento foi de 28%. No mês passado, o Inpe revelou um crescimento excessivamente elevado na comparação com o ano passado (144%). No entanto, por causa da cobertura variável de nuvens, o Inpe não recomenda esse tipo de comparação.
O sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter) mostrou que o Pará foi o estado que mais desmatou no mês avaliado. O Mato Grosso, principal produtor de grãos do país, veio logo atrás, com 81,54 quilômetros quadrados de perda florestal em junho. A seguir, Rondônia teve derrubada de 64,15 quilômetros quadrados.
O Inpe informou que, em junho deste ano, 21% da área da Amazônia Legal (região formada por Acre, Amazonas, Amapá, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do Maranhão) estava coberta por nuvens, o que impossibilitou a análise dos satélites.
A criação de um centro de prevenção de catástrofes é um dos primeiros projetos que o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, quer colocar em execução no governo da presidenta Dilma Rousseff. Preocupado com os danos que as chuvas têm causado pelo país, o ministro quer integrar as previsões meteorológicas e os dados geográficos para minimizar os riscos de quem vive em áreas inadequadas.
Mercadante disse ontem que a ideia é investir em radares capazes de mapear com precisão as áreas de risco do país. Segundo ele, elas são aproximadamente 500. Porém, não há dados confiáveis sobre todas, principalmente, as que ficam fora de São Paulo e do Rio de Janeiro.
Com as áreas mapeadas, toda vez que o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) prever tempestades nessas regiões, a Defesa Civil será alertada para que tome as providências necessárias. O ministro ressaltou que o Inpe conta com um dos mais avançados sistemas para previsão do tempo do mundo. Em dezembro, o órgão pôs em funcionamento um supercomputador capaz de fazer 200 trilhões de cálculos por segundo. O equipamento custou R$ 50 milhões.
Mercadante afirmou ainda que pretende investir na criação de um laboratório em alto-mar. O centro de pesquisas ficará a cerca de 500 quilômetros da costa brasileira e deve ser construído em parceria com a Petrobras e outras empresas. Lá serão feitas pesquisas sobre a biodiversidade e o aquecimento global, por exemplo.
No Litoral, a previsão é de períodos nublados com chuva a qualquer hora do dia. Em Natal, os termômetros devem oscilar entre 22ºC e 29ºC. Neste momento, faz 26ºC na capital potiguar.
Parece mesmo que as mudanças climáticas vão aumentar a vulnerabilidade do processo de desertificação do Semi-árido nordestino, disse neste dia(9) o diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Gilberto Câmara. Ele não acredita que a transposição de águas do Rio São Francisco e os açudes poderão amenizar o problema da desertificação que tem origem no aquecimento global.
“Há uma tragédia anunciada no mundo e estamos todos perplexos ante a incapacidade de mudar o clima, enquanto os países mais desenvolvidos, que são os mais poluidores da atmosfera, como é o caso dos Estados Unidos, não assumem abertamente compromissos para reduzir os efeitos, mesmo a longo prazo”, afirmou. Para Câmara, as regiões polares e tropicais é que vão sofrer as maiores consequências nos próximos anos.
O diretor do Inpe falou durante assinatura de acordo de cooperação entre o instituto e o Ministério do Meio Ambiente, para criação de um sistema de alerta precoce de secas e desertificação no Semiárido nordestino. O sistema vai fazer previsões sobre o clima na região, apontar as probabilidades de uso da terra e prever as variações climáticas. Segundo Gilberto Câmara, o Semiárido é a região do país que merece mais atenção em relação às consequências do aquecimento global.