25
nov

Mantida

Postado às 22:54 Hs

Copom mantém juros básicos em 14,25% ao ano

Pela terceira vez seguida, o Banco Central (BC) não mexeu nos juros básicos da economia. Por 6 votos a 2, o Comitê de Política Monetária (Copom) manteve nesta quarta-feira (25) a taxa Selic em 14,25% ao ano. Os juros básicos estão neste nível desde o fim de julho.

Votaram pela manutenção da taxa Selic o presidente do BC, Alexandre Tombini, e os diretores Aldo Luiz Mendes, Altamir Lopes, Anthero Meirelles, Luiz Feltrim e Otávio Damaso. Os diretores de Assuntos Internacionais, Tony Volpon, e de Organização do Sistema Financeiro, Sidnei Marques, votaram pela elevação da taxa em 0,5 ponto percentual, para 14,75% ao ano.

Com a decisão do Copom, a taxa se mantém no nível de outubro de 2006. A Selic é o principal instrumento do BC para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA acumula 9,93% nos 12 meses terminados em outubro. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo Banco Central, o IPCA encerrará 2015 em 10,33%. Este ano, a inflação está sendo pressionada pelos aumentos de preços administrados como energia e combustíveis e pela alta do dólar, que influencia o preço dos produtos e das matérias-primas importadas.

09
nov

Em alta…

Postado às 9:33 Hs

Instituições financeiras projetam inflação em 9,99%, este ano. Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) esperam que a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), chegue a 9,99%, este ano. Na semana passada a previsão era 9,91%. Esse foi o oitavo ajuste seguido na estimativa. Para 2016, a projeção sobe por 14 semanas consecutivas. De acordo com o boletim Focus, divulgado hoje (9), a estimativa passou de 6,29% para 6,47%, no próximo ano. A projeção para o próximo ano está chegando perto do teto da meta 6,5%. O centro da meta de inflação é 4,5%. Na última quinta-feira (5), o diretor de Política Econômica do BC, Altamir Lopes, admitiu que a inflação só deve ficar em 4,5% em 2017. Lopes disse que o BC adotará as medidas necessárias para levar a inflação o mais próximo possível da meta, em 2016, e chegar a 4,5%, em 2017. O diretor também disse que não vê a possibilidade de rompimento do limite superior da meta, 6,5%, em 2016. Anteriormente, o BC esperava chegar ao centro da meta de inflação no próximo ano. Na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), responsável por definir a taxa básica de juros, a Selic, a expectativa mudou para 2017. Na ata da última reunião do Copom, o BC diz que as indefinições e alterações significativas na meta fiscal mudam as expectativas para a inflação e criam uma percepção negativa sobre o ambiente econômico.

Sem visualizar uma melhora no curto prazo, o mercado financeiro segue piorando as perspectivas dos principais indicadores da economia brasileira tanto para este como para o próximo ano. No boletim Focus, divulgado nesta terça-feira, a previsão do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, foi reajustada de 9,85% para 9,91% em 2015. Trata-se da sétima semana consecutiva em que o porcentual é corrigido para cima. Para 2016, os analistas projetam uma inflação de 6,29% ante 6,22% na semana passada, sendo este o décimo terceiro aumento seguido.

Por essas expectativas, o mercado se mostra cada vez mais cético de que o governo conseguirá levar a inflação para dentro da meta (6,5%) no próximo ano, mesmo com a economia em desaceleração e os juros elevados.

Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), o mercado já espera dois anos de recessão. Para 2015, a previsão de recuo na economia foi acentuada de 3,02% para 3,05%. Esta é a décima sexta semana consecutiva em que o PIB é empurrado para baixo. Para 2016, o recuo projetado ficou em 1,51% ante 1,43% na semana passada.Parte dessa piora está ligada à incapacidade do governo em conter a inflação, que saltou nos últimos meses com o aumento do botijão de gás, da gasolina e a oscilação do câmbio. Com o IPCA em alta, o mercado espera que o BC demore mais para abaixar os juros, o que tende a reprimir ainda mais a economia. Os analistas consideram que a taxa básica de juros (a Selic), que deve encerrar 2015 em 14,25%, caia para 13% em 2016 – na semana passada, eles esperavam uma redução maior para 12,50%.

Se confirmada a expectativa da inflação, este ano terá o maior índice desde 1990, quando o IPCA chegou a 12,53%. Já a concretização da previsão do PIB levaria a economia brasileira a ter o seu pior desempenho em 25 anos – em 1990, o PIB recuou 4,35%.O boletim Focus é produzido a partir das estimativas de mais de cem instituições financeiras e é divulgado às segundas pelo Banco Central. Como ontem foi feriado, o relatório foi divulgado nesta terça em caráter excepcional. (Veja)

13
out

Mercado piora previsão de queda do PIB

Postado às 12:18 Hs

As estimativas dos analistas do mercado financeiro para o nível de atividade da economia brasileira e para a inflação deste ano e também de 2016 registraram piora na semana passada, segundo o relatório de mercado do Banco Central, também conhecido como focus, divulgado hoje. O documento é fruto de pesquisa com mais de 100 instituições financeiras. A previsão dos economistas dos bancos é de que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) feche o ano de 2015 em 9,70% – na semana anterior, a taxa esperada era de 9,53%. Se confirmada a estimativa, representará o maior índice em 13 anos, ou seja, desde 2002 – quando somou 12,53%. Essa foi a quarta alta seguida no indicador. O BC informou recentemente que estima um IPCA de 9,5% para este ano.

Segundo economistas, a alta do dólar e, principalmente, dos preços administrados (como telefonia, água, energia, combustíveis e tarifas de ônibus, entre outros) pressiona os preços em 2015. Além disso, a inflação de serviços, impulsionada pelos ganhos reais de salários, segue elevada.Para 2016, os economistas das instituições financeiras elevaram sua expectativa de inflação de 5,94% para 6,05% na última semana. Foi a décima alta seguida do indicador – que, pela primeira vez, ultrapassou a barreira dos 6% e que continua se distanciando da meta central de 4,5% fixada para o ano que vem.

Pelo sistema que vigora no Brasil, a meta central para 2015 e 2016 é de 4,5%, mas, com o intervalo de tolerância existente, o IPCA pode oscilar entre 2,5% e 6,5%, sem que a meta seja formalmente descumprida. Com isso, a inflação deverá superar o teto do sistema de metas em 2015, algo que não acontece desde 2003. (Blog do Magno)

Com o impacto menor do reajuste dos jogos de azar e um efeito favorável dos preços do setor de vestuário, a inflação oficial desacelerou para 0,62% na passagem de junho para julho, informou o IBGE nesta sexta-feira (7). Em junho, o IPCA havia sido de 0,79%.

A inflação no Brasil, medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), foi de 0,62% em julho, divulgou hoje o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).É a maior taxa para julho desde 2004 (0,91%), ainda que represente uma queda em relação aos últimos meses (a menor desde novembro).

Com isso, o acumulado nos últimos 12 meses atingiu 9,56%. É o maior nível desde novembro de 2003 (11,02%) e muito acima da meta do governo (que é de 4,5% com tolerância de dois pontos para cima ou para baixo).Considerando o período de janeiro a julho, a inflação é de 6,83%, também já estourando o teto da meta e a maior taxa para o período desde 2003 (6,85%)

O mercado continua a projetar uma piora no quadro da economia neste ano. Nesta segunda-feira, os analistas ouvidos pelo Banco Central para a produção do boletim Focus voltaram a elevar a previsão da inflação para 2015, de 9,15% para 9,23%. Trata-se da décima quinta semana consecutiva em que o indicador sofre um reajuste. Se concretizado, este será o nível mais alto do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) desde 2003, quando chegou a 9,3%.

O Focus é divulgado às segundas e é constituído por projeções de mais de cem instituições financeiras.No relatório, os analistas aumentaram a expectativa de encolhimento do Produto Interno Bruto, de 1,70% para 1,76% (ambos negativos), para este ano. É a segunda vez seguida que o índice é empurrado para baixo e, se confirmado, será a maior queda registrada desde 1990, quando teve um recuo de 4,35%.

Apesar da alta da inflação, o mercado colocou para baixo a estimativa da taxa básica de juros (a Selic) – de 14,50% para 14,25%. Mesmo assim, os analistas ainda esperam um reajuste na Selic, que está em 13,75%, até o fim do ano. Para 2016, as projeções da inflação e da Selic se mantiveram estáveis em relação à semana passada. O IPCA permaneceu no patamar de 5,40%; e a Selic, em 12%. A perspectiva do PIB, no entanto, é de crescimento menor, de 0,33% para 0,20%.(Veja)

13
jul

INFLAÇÃO APROXIMA-SE DOS DOIS DÍGITOS

Postado às 10:36 Hs

Economistas de instituições financeiras aumentaram mais uma vez a perspectiva para a inflação este ano. A pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda-feira (12) mostrou que, para o final deste ano, a estimativa para a alta da inflação é de 9,12%, contra 9,04% na pesquisa anterior, na 13ª semana seguida de piora da estimativa.Para o final de 2016, a pesquisa apontou ligeiro ajuste para baixo na alta do IPCA pela segunda semana seguida, a 5,44%, contra 5,45% antes.

Na semana passada, o IBGE informou que a inflação oficial brasileira acelerou a 0,79% em junho, na maior alta em quase 20 anos para esse mês, atingindo em 12 meses 8,89%.

Para o comportamento do PIB neste ano, os economistas do mercado financeiro mantiveram a previsão para uma retração de 1,50%. A última estimativa do mercado era de um recuo de 1,49%. Se confirmado, será o pior resultado em 25 anos, ou seja, desde 1990 – quando foi registrada uma queda de 4,35%.

A estimativa do mercado se equipara à do próprio Banco Central que, há duas semanas, admitiu que o IPCA deve ficar em 9% este ano, estourando a meta do governo, que é de até 6,5%.  Segundo o BC, a probabilidade de a inflação ficar acima do teto do sistema de metas, em 2015, é de cerca de 99%.Os especialistas consultados passaram a ver a Selic a 12,25% no final de 2016, contra 12,06% na mediana das projeções da pesquisa anterior.

Para o final deste ano, a perspectiva continua sendo de Selic, que atualmente está em 13,75%, a 14,50%. Para a reunião do final deste mês do Comitê de Política Monetária (Copom), permanece a expectativa de alta de 0,50 ponto percentual. (G1)

08
jul

Nas alturas…

Postado às 11:06 Hs

INFLAÇÃO NO 1º SEMESTRE É A MAIS ALTA EM 12 ANOS.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou o primeiro semestre deste ano com uma taxa de 6,17%, informa o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira. Este é o maior porcentual verificado no período desde 2003, quando chegou a 6,64%. O resultado também é quase o dobro do registrado no primeiro semestre de 2014, quando atingiu 3,75%.

Segundo o instituto, a inflação já chega próxima da casa dos 9% no acumulado dos doze últimos meses, com taxa de 8,89%. Trata-se do maior nível verificado para esta base de comparação desde dezembro de 2003, quando chegou a 9,3%.

Para o ano todo, o governo definiu o centro da meta da inflação em 4,5% e o limite de tolerância em 6,5%. Ou seja, em apenas seis meses, o IPCA já se aproxima do teto máximo estabelecido pela equipe econômica da presidente Dilma Rousseff.

Levando em conta a série mensal, o IPCA não para de crescer desde o início do ano, por mais que tenha perdido um pouco o fôlego em relação aos três primeiros meses. Em junho, o IPCA variou 0,79% ante 0,74% em maio. De janeiro a março, o indicador estava variando em patamares acima de 1%. Só contabilizando os meses de maio, esta é maior taxa desde 1996, quando subiu 1,19%. Em junho de 2014, o IPCA subiu 0,4%.

Dos nove grupos pesquisados, o de despesas pessoais foi o que mais subiu, com avanço de 1,63%. Dentro dele, destacou-se os jogos de azar que variaram 30,8%, em junho. O item empregado doméstico também pesou no aumento dos gastos dessa categoria, com alta de 0,66%. (Veja/Da redação

Em linha com a expectativa do Banco Central, o mercado elevou nesta segunda-feira pela décima primeira semana consecutiva a projeção da inflação para 2015, de 8,97% para 9% – o mesmo índice previsto pelo BC no Relatório Trimestral da Inflação divulgado na semana passada. Com a inflação nas alturas, os analistas ainda apostam em um reajuste da taxa básica de juros (a Selic) para 14,5% ao ano – na semana passada, ela estava em 14,25%. É a segunda vez que o indicador é acrescido.

Os dados divulgados pelo BC nesta segunda constam do boletim semanal Focus, que ouve mais de 100 instituições financeiras para produzir as suas estimativas.Como consequência da inflação e dos juros em patamares elevados, o mercado projeta um recuo ainda mais acentuado do desempenho da economia brasileira. A expectativa é que o Produto Interno Bruto (PIB) encolha 1,49% ante 1,45% na semana passada. Esta é a sexta semana em que o PIB é empurrado para baixo. Se concretizado, o nível da atividade da economia do país alcançará o pior nível desde 1990, quando teve queda de 4,35%.

Se confirmada a projeção do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), esta será a maior inflação desde 2003, quando chegou a 9,3%. O número também passa ao largo do teto da meta definida pelo governo, de 6,5%. Apesar disso, na semana passada, a equipe econômica da presidente Dilma Rousseff diminuiu em 0,5 ponto porcentual a margem de tolerância da inflação, de 6,5% para 6%, para o ano de 2017. (Veja)

10
jun

INFLAÇÃO PRÓXIMA DOS DOIS DÍGITOS

Postado às 11:18 Hs

A inflação oficial do país, calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ficou em 0,74% em maio, informou nesta quarta-feira (10) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É a maior taxa para o mês desde 2008, quando ficou em 0,79%. Nos últimos 12 meses, o índice atingiu 8,47% – maior taxa para 12 meses desde dezembro de 2003, quando foi de 9,3%, e mais do que nos 12 meses imediatamente anteriores, quando foi de 8,17%. Em abril, a variação foi de 0,71% – a menor taxa entre os meses de 2015. Em maio de 2014, o IPCA havia registrado taxa de 0,46%. O índice acumulou 5,34% neste ano, o maior resultado para o período de janeiro a maio desde 2003, quando ficou em 6,8%. Em igual período do ano anterior, a taxa era 3,33%.O IPCA é considerado a inflação oficial do país por ser o índice usado para as metas de inflação do governo.
18
Maio

Mercado espera que a inflação atinja 8,31%

Postado às 13:54 Hs

Analistas e investidores do mercado financeiro voltaram a elevar a previsão de fechamento da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2015. A estimativa de alta, que estava em 8,29%, agora é 8,31%.

O IPCA, calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), verifica a variação de preços de um conjunto de produtos e serviços comercializados no varejo, referentes ao consumo pessoal das famílias, com rendimento de um a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte de rendimentos. Desde junho de 1999, o IPCA é o índice utilizado pelo Banco Central (BC) para o acompanhamento dos objetivos estabelecidos no sistema de metas de inflação, sendo considerado o índice oficial de inflação do país.

O mercado ampliou ainda a previsão de elevação para os preços administrados, como o da energia e da gasolina, de 13,2% para 13,5%.As informações estão no Boletim Focus, pesquisa semanal junto a instituições financeiras, divulgado hoje pelo BC. Os analistas mantiveram inalterada a expectativa de queda do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país), em -1,2%. A projeção de queda da produção industrial ampliou-se, de -2,5% para -2,8%.

 

08
Maio

@ @ É NOTÍCIA … @ @

Postado às 21:29 Hs

  • O juiz Geraldo Antônio da Mota, 3ª Vara da Fazenda Pública de Natal, condenou os ex-secretários de Educação do Estado do Rio Grande do Norte, Wober Lopes Pinheiro Júnior , Hudson Brandão de Araújo e o empresário Herberth Florentino Gabriel pelo crime de improbidade administrativa praticado no período de 2004 a 2006 por terem contratado empresa para a prestação de serviços de portaria em escolas da rede pública de ensino de forma irregular.Os dois agentes públicos e o empresário foram condenados ao ressarcimento integral do dano, de forma solidária, o qual deverá ser apurado mediante liquidação de sentença, acrescidos de juros e correção monetária, suspensão dos direitos políticos, pelo prazo de oito anos para os dois primeiros e a cinco anos com relação ao terceiro acusado. Todos eles ficam proibidos de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos ficais ou creditícios, direta ou indiretamente, pelo prazo de cinco anos. O condenados devem ainda pagar uma multa civil, no valor correspondente a duas vezes o valor do dano, mais juros e correção monetária. Também foi condenada a empresa Condor Administração de Serviços Ltda., as mesmas penas impostas aos demais condenados.
  • O portal G1 detalha que o reajuste da energia elétrica em quatro regiões metropolitanas do país pode impactar a inflação oficial de maio, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A análise é da coordenadora de Índice de Preços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Eulina Nunes dos Santos, desta sexta-feira (8). O resultado da inflação de 4,56% no ano, até abril de 2015, foi influenciado principalmente pela a energia elétrica, segundo a entidade. “Praticamente o resultado desse ano se deve à energia elétrica”, afirmou Eulina. “A energia responde por um quarto do IPCA do ano (…) em doze meses, subiu 59,93%. Isso significa 19,34% do IPCA de doze meses”.
  • Os interessados em participar da Semana Estadual da Adoção já podem fazer a inscrição para o evento, a ser realizado de 20 a 25 de maio, no site www.projetoacalantonatal.com.br, do grupo de apoio à adoção Projeto Acalanto Natal. As inscrições começaram na manhã desta quinta-feira (07) e prosseguem até 19 de maio. A programação com palestras, relato de experiências e atividades culturais é destinada a assistentes sociais, psicólogos, advogados, profissionais da saúde e pessoas pretendentes a realizar a adoção de crianças e adolescentes. Para efetivar a inscrição no evento deve se informar o nome, endereço, telefone, e-mail, marcar as palestras das quais deseja assistir e por fim, clicar em enviar. A programação também está disponível neste endereço eletrônico.
  • A semana de aniversário da Lei de Responsabilidade Fiscal, que completou quinze anos na terça-feira (5), alertou para uma realidade nada positiva: no mês de abril, 83,3% dos municípios brasileiros apresentaram irregularidades fiscais. Com tais restrições, os municípios ficariam, teoricamente, impedidos de receber transferências voluntárias por parte da União. Em abril, dos 5.568 municípios brasileiros contabilizados pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), 4.638 tiveram algum tipo de apontamento no Cadastro Único de Convênios (Cauc). O Cauc é o sistema utilizado pelo governo federal para acessar informações administrativas, fiscais e contábeis dos estados e municípios antes de realizar as tranferências voluntárias. Para apontar um município como irregular basta que este não tenha cumprido uma das obrigações listadas dentro dos quatro grandes critérios da Cauc, sendo estes: adimplência financeira, prestação de contas de convênios, transparência e cumprimento de obrigações legais. Dentre as obrigações, a maior parte dos irregulares não consegue prestar contas por meio do Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO), que está dentro do critério transparência.O não cumprimento dessa prestação de conta já impediria que mais da metade dos municípios receba recursos da União. Ao todo, 3.738 prefeituras (67,7%) não divulgaram o relatório bimestral que auxilia no acompanhamento da execução orçamentária. O grande número de prefeituras inadimplentes pode ser atribuído, em parte, à dificuldade encontrada pelos municípios de incluir os dados no Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro (Siconfi). Pesquisa da CNM, realizada com 3.607 prefeituras, demonstrou que 40% delas tem dificuldade no preenchimento das planilhas do sistema. Outras questões relatadas dizem repeito à falta de pessoal técnico capacitado e problemas com conexão à Internet.
08
abr

Nas alturas…

Postado às 21:35 Hs

Inflação no Brasil regista em março maior variação mensal desde 2003

O índice oficial que mede a inflação no Brasil apresentou uma subida de 1,32%, a maior variação mensal desde 2003 e a maior taxa para março nos últimos 20 anos, segundo fontes oficiais.De acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o valor acumulado da inflação no primeiro trimestre de 2015 ficou em 3,83%, a maior taxa para os primeiros três meses de um ano desde 2003, segundo os dados divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A principal pressão na alta dos preços foi ocasionada pela energia elétrica, que teve um aumento médio de 22,08% no país, após a entrada em vigor da revisão das tarifas, desde 02 de março, e pelos alimentos.Considerando o conjunto de 12 meses terminado em março, o índice de inflação no Brasil ficou em 8,13%, acima da meta do país, que é de 4,5% ao ano, com variação de até dois pontos percentuais para cima ou para baixo.

Já virou rotina a semana começar com notícia desagradável para a economia. O relatório Focus produzido pelo Banco Central é o maior culpado. A pesquisa mais recente acaba de revelar que os 100 analistas ouvidos pelo BC esperam inflação em alta de 8,12% e PIB em queda de 0,83%. A última vez que a expetativa para o IPCA ficou abaixo do teto da meta (de 6,5%) foi em 28 de novembro, quando ficou em 6,49%. Uma semana depois a previsão bateu 6,5%. Em 19 de dezembro superou o teto da meta e não desceu mais. Em 26 de dezembro, provavelmente influenciada pelo espírito natalino, a expectativa dos analistas recuou para 6,53%. Desde então, a estimativa para o IPCA de 2015 só fez subir e agora ultrapassa a marca dos 8% para o ano. A escalada mais recente foi intensa e se explica fundamentalmente pela conta de luz. Todas as previsões para o aumento das tarifas falharam e o consumidor não teve como escapar de pagar o rombo bilionário das empresas do setor elétrico, já que o governo tirou o time de campo com os cofres públicos. Há reajustes vindo acima de 60%, dependendo da região e do consumo das usinas termelétricas. A mesma decepção vem ocorrendo com o PIB. Foi lá em 26/12/2014 que a previsão para o crescimento da economia estacionou pela última vez e ainda no campo positivo – 0,55% de alta. Pouco menos de três meses depois chegamos a essa triste marca de queda de 0,83% esperada para 2015.
11
ago

[ Ponto de Vista ] Economia na UTI

Postado às 15:38 Hs

Em tempos de eleição, vale tudo. Inclusive comemorar a inflação acima do limite de tolerância fixado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). O governo, como já expressou o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, está feliz da vida com os resultados mensais do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Na avaliação da economista-chefe da XP Investimentos, Zeina Latif, em vez de comemorar, o governo deveria se preocupar. “A inflação está longe de dar um alívio. É um paciente grave, que continua na UTI”, afirma. No 12 meses terminados em julho, o IPCA deverá cravar 6,59%, ou seja, ficará acima do teto de 6,50%. Isso mostra, segundo ela, o quanto o orçamento das famílias está apertado. O que está ocorrendo é um alívio momentâneo, resultado da fragilidade do consumo e do aumento dos juros promovidos pelo Banco Central — a taxa básica (Selic) está em 11% ao ano.
Dentro do governo, o que se ouve é que, dada a situação atual da economia, com inflação alta no acumulado de 12 meses — o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve se manter acima do limite de tolerância pelo menos até outubro —, o jeito será empurrar com a barriga e apostar nos marqueteiros da presidente Dilma Rousseff para convencer o eleitorado de que tudo vai muito bem. Do ponto de vista prático, o governo não pode fazer nada. O elevado custo de vida não recomenda ao Banco Central baixar a taxa básica de juros (Selic), que está em 11% ao ano, e, na área fiscal, as agências de classificação de risco Standard & Poor’s e Moody’s estão ávidas por verem o superavit primário deste ano. Se a meta de 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB) não for cumprida, o rebaixamento do país será inevitável. O governo ainda está contando com a força do crédito para segurar o consumo das famílias até o fim do ano e, assim, evitar um vexame do Produto Interno Bruto (PIB), mas são remotas as chances de os empréstimos e financiamentos sustentarem o ritmo da atividade.
09
abr

Nas alturas…

Postado às 15:55 Hs

O aumento da inflação em 12 meses até março já estourou o teto da meta do governo em seis das nove atividades que integram o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, (IBGE), em março, a taxa de variação ficou acima de 6,5% nos grupos Alimentação e Bebidas (7,14%), Habitação (7,35%), Artigos de residência (7,29%), Saúde e cuidados pessoais (6,90%), Despesas pessoais (8,98%) e Educação (8,72%).

No mesmo período, o IPCA acumulou uma alta de 6,15% em 12 meses, informou o IBGE. A última vez que o IPCA esteve acima de 6% foi em agosto do ano passado, quando atingiu 6,09%. Acima da meta do governo de 6,5%, o IPCA esteve em junho, quando fechou em 6,7%.

O grupo Alimentos também exerce pressão na inflação. O salto nos preços dos alimentos foi responsável por mais da metade da taxa do IPCA em março. A estiagem prejudicou as lavouras, impulsionando o preço de produtos importantes na cesta básica do consumidor. Itens como batata e tomate subiram mais de 30% no mês.

O grupo Transportes – que tem o segundo maior peso sobre o orçamento das famílias, atrás apenas de alimentação e bebidas – registra uma taxa acumulada em 12 meses de 3,10%. “Esse aumento de 3,10% se deve principalmente ao reajuste da gasolina, que puxou parte dessa alta. Mas é o (grupo) transporte que se destaca com resultado relativamente baixo perto dos outros”. Os demais grupos que contribuem para frear a taxa do IPCA em 12 meses são Vestuário (com alta de 4,94% nos 12 meses encerrados em março) e Comunicação (0,25%). (Estadão)

A projeção de inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2013 subiu de 5,73% para 5,74%, de acordo com a pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira, 6, pelo Banco Central. Há quatro semanas, a estimativa estava em 5,70%. Para 2014, a projeção passou de 5,98% para 5,97%. Há quatro semanas, estava em 5,92%. A projeção de inflação para os próximos 12 meses recuou de 6,03% para 6,00%, conforme a projeção suavizada para o IPCA. Há quatro semanas, estava em 6,04%. Nas estimativas do grupo dos analistas consultados que mais acertam as projeções, o chamado Top 5 da pesquisa Focus, a previsão para o IPCA em 2013 no cenário de médio prazo segue em 5,74%.
mar 29
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