No dia marcado para a transmissão do cargo ao vice-governador Rodrigo Garcia (PSDB), o governador João Doria (PSDB) pode anunciar sua desistência da eleição à Presidência da República. Ele estaria decidido a abandonar a disputa e continuar no Palácio dos Bandeirantes até o final do mandato, sem concorrer à reeleição.

De acordo com a Folha, ele já teria comunicado essa decisão, o que irritou seus auxiliares mais próximos, em especial o vice Rodrigo Garcia, que esperava assumir o governo do estado. Agora esse cogita deixar a função de gerente de governo e até desistir da disputa estadual, a qual, neste momento, Doria descarta.

O desempenho fraco na última pesquisa Datafolha e o apoio de uma ala do partido à pretensão de  de virar a mesa das prévias tucanas e ser escolhido candidato ao Planalto estariam motivando o governador de São Paulo a abrir mão da disputa presidencial. Leite renunciou ao governo do Rio Grande do Sul, anunciou que permanece no PSDB e disse que se vê em condições de ser candidato ao Planato.

Em jantar de empresários em sua homenagem, na noite desta quarta (30), ao falar sobre a coligação apalavrada do PSDB com União Brasil e MDB, além da federação com o Cidadania, Doria afirmou que não precisa necessariamente ser o candidato. Ele citou os nomes de Moro e Tebet.

“Não é preciso ter a prerrogativa do eu, a prerrogativa é o Brasil, são os brasileiros. Temos que ter grandeza de alma”, disse. “Essa grandeza exige desprendimento, exige a capacidade de enxergar adiante”.

Folha de S. Paulo

O presidente do PSDB, Bruno Araújo, afirmou que o PSDB não vai impor o candidato à Presidência da República ao MDB e que os dois partidos estabelecerão critérios para definir quem será a cabeça de chapa numa eventual aliança entre João Doria (PSDB) e Simone Tebet (MDB). “Ninguém pode entrar nesta discussão de federação dizendo que o candidato a presidente é o ‘meu’. Então, esse diálogo [começa] dizendo: ‘Olha, a questão dessa candidatura presidencial – postos os dois candidatos neste momento, João Doria no PSDB e Tebet no MDB – é algo para ser discutido pela federação, se ela tiver de avançar'”, declarou. “Não podemos partir para algo deste espectro, com tanta relevância, com dois partidos importantes, MDB impondo ao PSDB uma candidatura, ou PSDB impondo ao MDB uma candidatura. A maturidade política sinaliza que temos dois quadros e, se for uma discussão para avançar, temos que encontrar um desenho que possibilite a escolha de quem pode, como nós podemos, construir essa aliança com um candidato encabeçando a chapa, e outro partido com vice”, completou hoje em entrevista ao GloboNews Em Ponto.

Por Bruno Ribeiro / Estadão

Sem falar a palavra “impeachment”, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), cobrou nesta sexta-feira, 15, uma “reação” do Congresso e da sociedade à falta de ação do governo Jair Bolsonaro, a quem chamou de “facínora”, no enfrentamento da pandemia do coronavírus. As falas foram ao comentar a situação de falta de tubos de oxigênio para pacientes do Amazonas.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), que almoçou com Doria no Palácio dos Bandeirantes e deixa o cargo no mês que vem, disse que o afastamento do presidente “de forma inevitável, será debatido (pelo Congresso) no futuro”.

MUDANÇA DE TOM – As declarações representaram uma mudança de tom em relação à oposição que Doria vinha fazendo desde 2019 ao presidente. Pela primeira vez, ele defendeu uma ação para retirar presidente do cargo. “Se não fizermos isso, em dois anos o Brasil estará destruído pela incompetência.”

Em uma entrevista coletiva realizada nesta tarde, que também teve a participação do candidato de Maia à Presidência da Câmara, Baleia Rossi (MDB), Doria chegou a convocar a população para fazer panelaços contra o presidente.

“Está na hora de todo o Brasil reagir”, ao convocar a população para a reação: “Será que o Brasil que já se mobilizou nas ruas pela mudança, pelas Diretas Já, por movimentos cívicos importantes, de ordem popular, vai ficar quieto e não vai reagir?”

REAÇÃO DE TODOS – Ao ser questionado se a “reação” significaria aceitar um processo de impedimento contra o presidente, Doria respondeu que a reação deveria ser de todos. “Reaja, Brasil, reaja o Congresso Nacional. Cumpra seu papel, sim, a Câmara e o Senado. Aquele que lhe cabe. E cada parlamentar sabe seu papel, a força que lhe cabe e a sua representatividade. Reajam governadores, prefeitos, dirigentes sindicais e formadores de opinião”, disse, acrescentando:

“Ampliem a reação da imprensa, um dos poucos segmentos do País que tem se mantido na firmeza de contrapor-se a um facínora que comanda o País. Reajam os que podem reagir.”

Doria foi perguntado por jornalistas se estava convocando a população para ir às ruas contra o presidente – há convocações para uma manifestação para este domingo, 17, na Avenida Paulista, circulando em grupos de WhatsApp. Ele afirmou que não, por causa da pandemia.

AMOR PELA VIDA – “Por mais amor que eu tenha pelo meu País, tenho amor pela vida. Essa aliás é uma das razões para o presidente Bolsonaro entender a pandemia. Sem povo na rua, quem protesta contra Bolsonaro? Mas há outra maneiras de fazer isso”, disse Doria, dizendo que as pessoas podem fazer “panelaços” contra o governo.

Rodrigo Maia, questionado sobre o processo de impeachment, disse que o momento agora é de o Congresso voltar a trabalhar (o Legislativo está em recesso). Ele disse ter enviado ofício ao presidente do Congresso, Davi Alcolumbre (DEM) pedindo ao menos o retorno da comissão representativa que trabalha durante a pandemia, para que se discutam a vacinação e convocar o ministro da Saúde, Eduardo Pazzuello, para explicações. Maia, entretanto, afirmou que o afastamento do presidente do cargo, “de forma inevitável, será debatido no futuro”.

SEGUNDO A CONSTITUIÇÃO -Baleia Rossi, entretanto, foi mais comedido. Afirmou que a avaliação de pedidos de impeachment é atribuição da Câmara dos Deputados e que os pedidos já existentes e que venham a ser apresentados serão apreciados “de acordo com a Constituição”.

As falas foram feitas em uma entrevista coletiva em apoio à candidatura do deputado federal Baleia Rossi (MDB) para a Presidência da Câmara, realizada após um almoço que contou com a participação de 20 deputados, de partidos como PSDB, MDB, DEM, Cidadania, PV, Podemos, Novo e PSL. Rossi tem apoio declarado de 11 partidos do Legislativo, mas está atrás do adversário Arthur Lira (Progressistas) na disputa, segundo o Placar Estadão publicado nesta sexta.

Noite de segunda-feira em jantar na mansão do empresário Paulo Marinho, o presidente Jair Bolsonaro deflagrou antecipadamente o debate pela sucessão de 2022, afirmando-se como candidato a reeleição e acentuando, ao mesmo tempo, que terá como adversário o governador João Dória. Disse o presidente da República aos jornalistas: “Dória deve se preocupar mais com o Brasil do que apenas com São Paulo”. FÓRMULA UM – Reportagens de Daniel Gullino e Gustavo Maia, O Globo, e de Renata Agostini, O Estado de São Paulo, focalizaram a reunião que se destinou a trazer de volta para o Rio a Fórmula 1 no ano de 2021. A competição deixaria de se realizar em Interlagos, São Paulo. Daí porque esteve presente Chase Carey, diretor executivo da Fórmula 1.

A sintonia entre João Doria (PSDB) e Flavio Rocha (PRB) despertou desconfiança na equipe da campanha presidencial de Geraldo Alckmin (PSDB). Seus aliados monitoram os passos de Rocha, que, depois de tentar emplacar Doria como candidato a presidente, colocou o próprio nome na disputa. Alckmistas veem na jogada uma tentativa de manter um espaço assegurado ao ex-prefeito na corrida.

O entorno do ex-governador paulista crê que Doria ainda sonhe em concorrer à Presidência, embora tenha assegurado publicamente que a hipótese é infundada e que deixou a prefeitura para disputar o governo de São Paulo.

Rocha e Doria mantêm relação umbilical, de acordo com integrantes da equipe política do PRB. Eles relatam que o ex-prefeito abriu as portas do Lide para que o dono da Riachuelo pudesse apresentar a plataforma de sua candidatura aos empresários do grupo.

Rocha participou de um seminário organizado nesta sexta-feira (20), no Recife, pelo Lide —empresa que Doria fundou e da qual se afastou em 2015. Pela primeira vez, o ex-prefeito não compareceu ao fórum que é realizado anualmente pelo grupo.

Segundo aliados de Rocha, o empresário deve se encontrar com o ex-prefeito na próxima semana para discutir a conjuntura eleitoral deste ano. Segundo o dono da Riachuelo, as conversas são frequentes.

Fonte: Folha de São Paulo.

Via UOL

O prefeito da cidade de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou que será pré-candidato ao governo do Estado de São Paulo nas eleições deste ano. O tucano confirmou a sua pré-candidatura em conversa com o apresentador do programa Brasil Urgente, da Band, José Luiz Datena.

Doria foi inscrito por um grupo de parlamentares do partido para as prévias tucanas que vão definir o nome do candidato ao governo estadual. Para a inscrição, 1,7 mil assinaturas de apoio foram reunidas, o que representa 47% dos delegados do partido no Estado, dizem os apoiadores do prefeito.

O tucano participa nesta segunda-feira (12) de ato no Diretório Estadual da legenda para “aceitar” a inscrição e declarar oficialmente que está na disputa.

Além de Doria, outros três pré-candidatos do PSDB já se inscreveram para as prévias: o cientista político Luiz Felipe D’Avilla, o ex-senador José Aníbal e o secretário estadual Floriano Pesaro. O prazo para inscrições vai até essa terça-feira (13). As prévias do partido estão marcadas para o próximo domingo (18). Uma segunda rodada está programada para o fim de semana seguinte.

13
nov

Eleições 2018

Postado às 9:16 Hs

PSDB já pensa em Alckmin

Presidenciável tucano, o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), está fechado com a candidatura do governador de Goiás, Marconi Perillo, para presidir a legenda, mas admitiu, ontem, mudar de posição, se for necessário”, caso o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, saia candidato como terceira via. “Será bom para o partido”, afirmou. “Se for necessário que o governador Geraldo Alckmin assuma a presidência como um tercius será bom para o partido”, disse o tucano. “Continuo apoiando Marconi Perillo para a presidência do PSDB”, ressaltou.

Por falar em Alckmin (PSDB), ele não descarta a possibilidade de assumir a presidência do PSDB, após negar esse cenário de forma contundente nos últimos dias. Com a destituição do senador Tasso Jereissati (CE) do comando interino da sigla, na última quinta-feira, o nome do governador foi levantado por tucanos importantes, como o ex-senador José Aníbal, presidente do Instituto Teotônio Vilela, e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

“Temos dois pré-candidatos. Vamos aguardar. Essa é uma decisão coletiva do Brasil inteiro”, disse Alckmin. Além de Tasso, que se declarou candidato na última quarta-feira, o governador de Goiás, Marconi Perillo, também declarou que vai concorrer à presidência do PSDB, que será escolhida em convenção do partido no dia 9 de dezembro.

Nesta semana, o senador Aécio Neves (MG), presidente afastado do partido, destituiu Tasso da presidência interina. A justificativa do mineiro é dar isonomia à escolha do próximo presidente do PSDB, em dezembro, uma vez que Tasso se candidatou ao cargo. Com a saída de Tasso, assumiu, interinamente, o ex-governador Alberto Goldman. A disputa pelo comando da legenda levou à maior crise interna do PSDB.

No mesmo dia em que a cúpula do DEM jantou com o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), lideranças da sigla estiveram com o apresentador Luciano Huck para discutir uma filiação dele com vistas à eleição de 2018. O encontro aconteceu na quinta-feira passada no Rio de Janeiro e participaram dele o ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM-PE), o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM-BA), e o apresentador. Não foi a primeira vez que Huck se reuniu com o partido. Pelo menos outras duas reuniões já aconteceram nos últimos meses.

Integrantes do DEM que acompanham a negociação disseram ao GLOBO que têm sido discutidos nesses encontros os termos de uma filiação de Huck e a viabilidade de uma candidatura dele à Presidência em 2018. Até o momento, entretanto, não há nada fechado. O prazo de filiações para candidatos no próximo pleito termina em abril. O apresentador confirmou que participou da reunião, mas negou que tenha discutido sua entrada no partido.

O DEM deverá anunciar em meados do próximo mês a refundação da sigla, com a troca de nome (Mude, Centro ou Centro Democrático são as alternativas) e a apresentação de um novo manifesto. Nesse processo, o partido está em busca de um elenco novo de candidatos para 2018, entre eles, uma candidatura própria para a eleição presidencial. Para disputar uma vaga de deputado federal, um dos novos filiados será Kim Kataguiri, do Movimento Brasil Livre (MBL).

Fonte:  O Globo.

É sempre bom repetir que na política as aparências realmente enganam, quase sempre há necessidade de se fazer tradução simultânea, para situar os fatos de uma maneira mais real. Agora, por exemplo, está ocorrendo um embate entre Rodrigo Maia e Michel Temer. Aparentemente, o atrito entre eles teria como motivo a ação dos ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco para fazer com que dissidentes do PSB deixem de se filiar ao DEM e prefiram o PMDB. Mas na realidade, Rodrigo Maia está usando este argumento para descolar seu partido da órbita do Planalto, já com vistas à sucessão presidencial de 2018. Faltam apenas duas semanas para se encerrar o prazo de filiação partidária. Quem quiser mudar de legenda para disputar a eleição – não importa o cargo pretendido – tem de se filiar agora, caso contrário terá de ser candidato pelo partido atual. Eis a questão, diria Shakespeare.

O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), convidou integrantes da cúpula do DEM para um jantar, amanhã, em sua residência, na capital paulista.

O convite é mais um gesto político do tucano em busca de apoio para viabilizar uma eventual candidatura sua à Presidência da República em 2018. O presidente nacional do DEM, senador Agripino Maia (RN), confirmou o convite.

“Esse jantar está previsto, sim”, afirmou. O parlamentar potiguar, porém, disse que não poderá comparecer, pois está de licença do Senado para tratamento médico. Outros democratas, como o prefeito de Salvador, ACM Neto, porém, já confirmaram presença.

Diante da possível pré-candidatura do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, à Presidência, esboçada nesta quarta-feira (13) por lideranças do PSD, o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), mostrou-se crítico, dizendo que o ministro deve se concentrar em suas funções e deixar o jogo político para o futuro. “Quero ressaltar o bom trabalho que o ministro Meirelles vem fazendo à frente do ministério, que espero que continue a fazer e não se contamine pela questão política. Não é hora, tem tempo para isso. Final deste ano e o início do ano que vem serão bons momentos para a manifestação final do PSD em relação à sua candidatura”, disse Doria após evento em São Paulo do Movimento Brasil Competitivo, grupo de empresários encabeçado por Jorge Gerdau.

O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), cotado para ser candidato à Presidência da República em 2018, declarou nesta terça-feira que apoia o nome do governador de Goiás, Marconi Perillo, para presidir o PSDB. A convenção nacional do partido está marcada para dezembro. O presidente interino da sigla, senador Tasso Jereissati (CE), é pressionado pelo grupo de Aécio Neves (MG), presidente licenciado, a deixar o comando da legenda.

“Apoio total a Marconi Perillo para presidir o PSDB. Sem ferimentos a ninguém”, disse Doria. O prefeito da capital paulista também defende a antecipação da convenção nacional para outubro, o que, paradoxalmente, poderia prejudicar o plano dele de ver o aliado no cargo – Perillo preferiria assumir o posto mais perto da sua saída do governo de Goiás, prevista para abril.

Doria e o goiano são amigos pessoais e conversam quase diariamente sobre a crise política e o PSDB.

Veja

O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), admitiu na noite desta quinta-feira que foi sondado por PMDB e DEM para ser o candidato desses partidos à Presidência da República em 2018. Há sete meses em seu primeiro mabdato eletivo, o empresário desconversa sobre seus planos para 2018, evita entrar em uma disputa com seu padrinho político e presidenciável tucano Geraldo Alckmin e diz que “não é o momento” de se falar sobre a candidatura.

— Não tenho nenhuma intenção de deixar PSDB. As portas foram abertas, vamos chamar assim, tanto do DEM quanto do PMDB, com o que fico muito feliz — disse o prefeito durante evento de uma empresa de arquitetura em São Paulo, lembrando que os dois partidos fazem parte de sua base de apoio.

As notícias de sondagem a Doria sairam após a IstoÉ publicar uma capa classificando o tucano como o “anti-Lula” da vez. Em todo evento que vai, o prefeito faz questão de disparar críticas e ofensas ao ex-presidente.

Na última semana, Doria recebeu acenos de políticos dos dois partidos. Na segunda-feira, foi chamado de “parceiro” e “companheiro” pelo presidente Michel Temer (PMDB), durante uma agenda pública na segunda-feira. No dia seguinte, foi acompanhado pelo prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), a uma cerimônia na capital baiana, onde recebeu o título de cidadão soteropolitano e foi atingido por um ovo, atirado por manifestantes. Podem observar que Dória em nenhum momento diz que não será candidato, pelo contrário. E ao publicizar que teve convite do DEM e do PMDB deixa claro que seu desejo é sim disputar a presidência em 2018 .

Aguardemos !

Em meio ao racha no PSDB quanto ao papel do partido no governo Michel Temer, o presidente elogiou o que considera ser uma visão “nacional” e “conciliadora” do prefeito paulistano, João Doria (PSDB). “Saio daqui mais animado ainda porque vejo aqui um parceiro, um companheiro, alguém que compreende como ninguém os problemas do país”, disse Temer em discurso nesta segunda-feira (7), em evento na Prefeitura de São Paulo. Cotado para disputar o Planalto em 2018, Doria voltou a dizer que a permanência de Temer na Presidência é positiva para a economia.
Após o presidente interino do PSDB, senador Tasso Jereissati (PSDB), ter feito um aceno ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), em caso de eventual sucessão do presidente Michel Temer (PMDB), o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), disse nesta sexta-feira, 7, que o líder nacional do partido não pode tomar “decisões dessa natureza individualmente”. Doria pediu ainda “cuidado e atenção na tomada de decisões”. O prefeito tucano defendeu que o PSDB precisa ouvir parlamentares, governadores e prefeitos da legenda para tomar uma decisão compartilhada. A declaração foi dada após evento no Templo de Salomão, com a presença também do governador Geraldo Alckmin (PSDB), que não quis falar com a imprensa.

“O Lula, além de mentiroso, é um ator”. Foi assim que o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), reagiu, em Nova York, a um pedido para avaliar o depoimento prestado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao juiz Sergio Moro, na quarta-feira da semana passada, em Curitiba.

Numa conversa com jornalistas na cidade norte-americana, onde iniciou ontem (14) um tour para promover São Paulo e oferecer oportunidades de negócios para investidores, Doria disse que Lula “mente com uma convicção que impressiona; até um professor de atores ficaria impressionado como ele é capaz de encenar, mentir e tentar convencer”.O prefeito paulistano afirmou que no depoimento à Justiça Lula se revelou “mais uma vez um covarde”.

“Alguém que qualifica parte de seu depoimento e transfere a qualificação disso para a esposa, que está morta e enterrada, é porque não tem coragem de fazer sua própria defesa”, disse. Na opinião do tucano, o petista transferiu “para sua falecida esposa responsabilidades sobre entendimentos, visitas, solicitações, vantagens e benefícios como se ele não fosse casado com ela e como se ele não soubesse.

Apesar de manifestar suas convicções sobre a participação do ex-presidente em esquemas de corrupção, Doria disse que seria melhor que Lula pudesse participar das eleições do ano que vem.Caso o ex-presidente venha a ser impedido, por força de condenações, a candidatar-se em 2018, Doria acredita que ele irá explorar sua “martirização” por muitos anos, “dizendo que foi vítima de um golpe patrocinado pela Justiça brasileira”.

“Que dispute a eleição e na sequência pague por aquilo que a Justiça determinar, porque ele será derrotado; institucionalmente, para o país, seria bom que grande derrota de Luiz Inácio Lula da Silva fosse na eleição, porque aí sepultamos por completo essa vitimização”. Em Nova York, na próxima terça-feira (16) Doria vai receber o prêmio Person of the Year, da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos. (FolhaPress)

Em resposta ao ex-presidente Lula, que na véspera o havia chamado de “almofadinha” que nunca trabalhou, o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), acusou o petista de ser “mentiroso, covarde e desinformado” neste sábado, em vídeo postado nas redes sociais. — Lula, você além de mentiroso, covarde, agora é um desinformado. Você falou da minha carteira de trabalho. Está aqui a minha carteira de trabalho. Eu com 13 anos já trabalhava. Fazia o que poucas vezes vocês fez na sua vida — disse o tucano, mostrando a sua carteira de trabalho, mas não o registro que comprove que teve o primeiro emprego aos 13 anos. Em discurso na abertura da etapa paulista do 6º Congresso do PT na noite de sexta-feira, Lula havia afirmado que Doria,
10
abr

Eleições 2018

Postado às 19:30 Hs

João Doria diz que ‘vai usar toda sua força’ para impedir que Lula volte à Presidência.

Embora negue a intenção de disputar as eleições presidenciais de 2018, o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), fez, na tarde desta segunda-feira, 10, um discurso exaltado em Porto Alegre (RS) com duras críticas ao ex-presidente Lula. A uma plateia de empresários e estudantes, na palestra inaugural do 30° Fórum da Liberdade, o tucano afirmou que fará o possível para evitar que o petista volte à Presidência.

“Vou usar toda a minha força como cidadão, como prefeito da cidade de São Paulo, sendo correto e honesto, para dizer: Lula, você não é o salvador de nada, você quase destruiu o Brasil. Você não vai destruir outra vez o sonho do Brasil”, afirmou.

Em clima de comício e ovacionado pela plateia, composta também por integrantes do Movimento Brasil Livre (MBL), o tucano afirmou que os “descalabros” dos últimos 13 anos de PT foram a motivação para que ele se candidatasse à Prefeitura e continuam sendo seu principal incentivo. “Temos que colocar a nossa força, nossa capacidade, nosso esforço coletivo para diminuir as distâncias sociais, porque daqui a dois anos este mesmo cidadão que quase destruiu o Brasil vai querer voltar. Não!”, gritou o prefeito. Doria também criticou os filhos do ex-presidente Lula, insinuando que eles ficaram “milionários da noite para o dia” graças à corrupção. “Os meus filhos, ao contrário dos filhos daquele cidadão, vão aprender que é com trabalho que se conquista, não é com roubo, não é com usurpação, não é com presente de empreiteira”.

Ao fim da palestra, em entrevista a jornalistas, o prefeito ainda que fez uma provocação ao petista, indicando que irá visita-lo na cadeia: “Eu ainda desejo levar um dia chocolates para o ex-presidente Lula em Curitiba”. Questionado, porém, se seria candidato a presidente em 2018, o tucano voltou a negar a possibilidade, dizendo que está focado na gestão da capital paulista e que sua única intenção é ser “candidato a um bom prefeito”.

Fonte:  Fabiana Cambricoli e Bianca Pinto Lima, O Estado de S.Paulo

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