Com a permanência ameaçada pelo presidente Jair Bolsonaro , integrantes da área econômica já falam reservadamente sobre quem são os mais cotados para substituir o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Joaquim Levy. A avaliação é a de que a permanência de Levy tornou-se insustentável depois da bronca em público do presidente.

Segundo apurou o Estadão/Broadcast, largam na frente Gustavo Franco, ex-presidente do Banco Central que assumiu a presidência do conselho do BNDES neste ano, e Salim Mattar, secretário especial de Desestatização e Desinvestimento do Ministério da Economia. Também estão no páreo Carlos Thadeu de Freitas, ex-diretor do banco, e Solange Vieira, funcionária de carreira do BNDES e atual presidente da Superintendência de Seguros Privados (Susep).

O presidente do BNDES, Joaquim Levy, pede demissão do cargo. “Solicitei ao ministro da Economia, Paulo Guedes, meu desligamento do BNDES.  Minha expectativa é que ele aceda”.

“Agradeço ao ministro o convite para servir ao País e desejo sucesso nas reformas. Agradeço também, por oportuno, a lealdade, dedicação e determinação da minha diretoria. E, especialmente, agradeço aos inúmeros funcionários do BNDES, que têm colaborado com energia e seriedade para transformar o banco, possibilitando que ele responda plenamente aos novos desafios do financiamento do desenvolvimento, atendendo às muitas necessidades da nossa população e confirmando sua vocação e longa tradição de excelência e responsabilidade”

A assessoria de imprensa do futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, informou nesta segunda-feira que o economista Joaquim Levy aceitou convite para presidir o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no governo Jair Bolsonaro. Atualmente, Levy ocupa um cargo de diretor do Banco Mundial, em Washington (Estados Unidos). Antes, foi ministro da Fazenda no governo da presidente Dilma Rousseff e diretor da administradora de Investimentos Bradesco Asset Management.

A equipe de assessores econômicos do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), sondou o economista Joaquim Levy para presidir o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

Paulo Guedes, futuro ministro da Economia, considera Levy um bom nome para cargo, segundo interlocutores da equipe. Assim como ele, Levy passou pela Universidade de Chicago (EUA). A tendência é que Levy aceite o convite, pois a ideia lhe agrada.

No entanto, o convite precisa ser avalizado por Bolsonaro e sua equipe política. Existe resistência a quadros que estiveram ligados à gestão petista. Levy foi ministro da Fazendo no governo Dilma Rousseff (PT) em um de seus momentos mais críticos.

Levy é engenheiro naval e PhD em economia pela Universidade de Chicago. Era diretor do Bradesco até ser convidado para o cargo de ministro, em novembro de 2014. Ele permaneceu no posto até dezembro de 2015, quando foi substituído por Nelson Barbosa. Atualmente, Levy é diretor financeiro do Banco Mundial.

Folha de São Paulo

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, está de fato demissionário. Nessa quinta-feira (17) ele não deixou dúvidas sobre isso. Encerrou a reunião do Conselho Monetário Nacional (CNN) informando que não participará do próximo encontro do colegiado de ministros da área econômica, marcado para o final de janeiro. O anúncio oficial da sua saída só não foi ainda oficializado porque a presidente Dilma Rousseff não conseguiu definir o nome que irá substituí-lo. O embate público do ministro em torno da meta fiscal de 2016 precipitou os acontecimentos. A situação é muito semelhante ao que ocorreu no ano passado quando o cargo mais importante na área econômica ficou nas mãos de um ministro demissionário. Durante a campanha à Presidência, a presidente “demitiu” o então ministro Guido Mantega ao sinalizar que ele seria substituído se ela fosse reeleita.Auxiliares diretos da presidente dizem que a substituição poderá acontecer a qualquer momento, com grandes chances de ser antes do Natal. Embora não fosse o motivo do encontro, na quarta-feira (16), à noite, a saída de Levy foi um dos temas tratados na reunião da presidente Dilma com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, três ministros e o presidente do PT, Rui Falcão, no Palácio da Alvorada, que terminou perto da meia noite.

Depois de mais uma derrota na definição da meta fiscal de 2016, a saída de Joaquim Levy da Fazenda já é dada como certa por integrantes do governo e parlamentares. A percepção na equipe do ministro é que ele aguarda apenas a votação de projetos que considera importantes, como medidas provisórias que aumentam receita e as peças orçamentárias de 2016, e trabalha para que isso ocorra ainda neste ano.

Em público, o ministro não confirma sua saída – mas também não nega. “Eu digo a verdade e repito o que eu digo. Quem quiser pode ajudar e quem me ajudar agradeço: continuo afastado do folhetim”, disse por telefone nesta quarta-feira, 16, ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado. E acrescentou: “O resto, I don’t care (eu não me importo)”. A notícia está na coluna Painel, hoje, na Folha de S.Paulo:

O governo está abandonando a ideia de ter um “filho do mercado financeiro” no Ministério da Fazenda. Diante da dificuldade de encontrar, em meio à crise, alguém como Henrique Meirelles, Dilma Rousseff pode optar por um representante do mundo político. Fala-se numa “solução caseira”. O nome do ministro Armando Monteiro (Indústria e Comércio) já circula nos gabinetes palacianos. Recentemente, um banqueiro próximo sugeriu o nome do senador Romero Jucá (PMDB-RR). Joaquim Levy apresentou sua demissão há alguns dias. Dilma aceitou, mas solicitou ao ministro que ao menos encerre 2015 no cargo.

O governo, com crescimento econômico muito baixo e dois trimestres negativos ( 1º e 2º trimestres de 2014 ), o que caracteriza recessão, a meu ver no curto prazo, tecnicamente fez o que tinha de fazer, executar medidas anticíclicas via gasto do superávit primário, para ativar ao máximo a fraca demanda. Não é um caminho sem custo, mas é o de menor custo quando se está em recessão. O governo Dilma, economicamente errou em muitas coisas, criando instabilidade no mercado, (falta de diálogo com os agentes econômicos, deixando especialmente de ”tomar umas pingas com o Pessoal da FIESP”, para saber como está “o clima” na Economia, trocar ideias, fazer sondagens, como está a lucratividade nas empresas etc. Ao mesmo tempo, fez interferência pesada nos mercados, congelando preço da gasolina/diesel/etanol etc., rebaixando a tarifa da energia elétrica (residencial, cerca de 30%, e industrial , 35%), forçando a renovação de contratos de 30 anos com as geradoras e no fim não podendo sustentar, elevando de novo os preços, com desonerações e onerações pontuais que geraram incertezas etc., etc.
23
nov

* * * Quentinhas… * * *

Postado às 18:05 Hs

* * * O Brasil tem novo campeão… Com apoio da torcida, o Cruzeiro conquistou neste domingo (23) o Campeonato Brasileiro de forma antecipada. Ao vencer o Goiás por 2 a 1, os mineiros ganharam o título com duas rodadas de antecipação. É o terceiro título do clube na era dos “pontos corridos”, sendo campeão em 2003 e no ano passado. Em 2010, a CBF reconheceu o título do Cruzeiro de campeão da Taça Brasil de 1966 como campeonato nacional, sendo então o quarto título dos mineiros. * * *

* * * No Planalto, na Esplanada e no PMDB só se fala na ida da ministra Miriam Belchior (Planejamento) para Minas e Energia, revela Ilimar Franco, no jornal O Globo. Diz o colunista que a presidente Dilma quer colocar na pasta alguém que seja de sua escolha pessoal e reconhecida por ser rígida. Seu objetivo é ter no ministério um nome com perfil técnico e que adote linha dura na gestão do setor energético. Os petistas avaliam que vão perder o segundo maior orçamento da Esplanada, o da Educação. Na bolsa de apostas, o governador Cid Gomes é o nome mais forte. O PROS tem 11 deputados. A presidente Dilma fez 76% dos votos no Ceará.  O 2º mandato não começou, mas os líderes aliados já desenham o núcleo de poder de Dilma. Estão nesse time os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil), Miguel Rossetto (Desenvolvimento Agrário) e o governador Jaques Wagner, que ainda não tem pasta definida. É com esses petistas, além do ex-presidente Lula, que Dilma debate os rumos e os dramas a serem superados nos próximos 4 anos * * *

* * * Economia: para ajustar terá de matar um leão por dia . Joaquim Levy e a nova equipe econômica terão, ninguém duvida, muito trabalho pela frente para mudar o humor dos empresários. Um exemplo: de acordo com uma pesquisa feita pela seguradora Zurich e pela GfK com 3 800 pequenas e médias empresas de dezenove países, os brasileiros são os mais pessimistas em relação ao crescimento dos negócios em 2015. Do total de 200 altos executivos brasileiros entrevistados, 27% “não esperam nenhuma oportunidade para suas empresas”. A média mundial é 18%.(Lauro Jardim – Veja Online)

abr 19
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