25
mar

José Serra ganha previa tucana

Postado às 21:36 Hs

Deu no blog do Noblat:

Ex-governador teve dos 52,1 % votos e deve se dedicar agora à busca por alianças

Com 52,1% dos votos, o ex-governador José Serra venceu neste domingo a prévia do PSDB para a escolha do candidato do partido à prefeitura de São Paulo. É a quarta vez que o tucano disputa o cargo. Das outras, venceu uma (2004) e perdeu duas (1988 e 1996).

Participaram da votação 6.229 dos cerca de 20 mil filiados ao partido na cidade. O secretário estadual José Aníbal ficou em segundo na prévia, com 31,2 % dos votos. O deputado federal Ricardo Tripoli foi o terceiro, com 15,7 %.

Os aliados de Serra ficaram decepcionados com a votação. Eles queriam que o ex-governador tivesse mais de 80% dos votos para não passar a impressão de que o partido entra dividido na corrida eleitoral.

Serra deve se dedicar a partir de agora à busca por alianças. Os apoios do PSD e do PP já estão garantido. O objetivo é buscar também a aliança com o DEM, mas o partido tem exigido que, como contrapartida, os tucanos apóiem a candidatura do deputado federal ACM Neto à prefeitura de Salvador. O PV é outro alvo. O PSDB também sonha com alianças com PDT, PPS e PR

28
fev

Charge: Kassab sempre alerta !

Postado às 20:49 Hs

Gilberto Kassab e José Serra

16
fev

Serra fora do contexto…

Postado às 8:52 Hs

A candidatura de José Serra a prefeito de São Paulo não faz nenhum sentido quando você olha para o horizonte de 2014. Para quem se vê como um candidato sério ao Planalto, a disputa da prefeitura em 2012 só pode terminar em derrota.

Se ganhar, Serra fica preso na cadeira até 2016. Se perder, vai para casa, talvez definitivamente.Isso se você pensa no horizonte de 2014. Mas o cálculo é diferente se você coloca 2018 no cenário.

Nos dias de hoje, a maioria dos políticos, da situação e da oposição, considera que 2014 é um ano encomendado para o PT. Se Dilma confirmar a posição atual daqui a dois anos, não terá adversário. Se não confirmar, o PT ainda tem Lula no banco de reservas.

Salvo tragédia, hoje fora do radar, o cenário realista para quem deseja recuperar o Planalto é aguardar 2018.

Tanto é assim que o próprio Aécio Neves, candidato “óbvio” a presidente pelo PSDB em 2014, tem feito o possível para não ser notado. Ele também sabe que essa candidatura num cenário favorável ao governo pode ser uma casca de banana.A situação é diferente em 2018.

Suponha que Serra vença a eleição para prefeito, o que é factível para quem lidera as pesquisas de opinião. Fica quatro anos no cargo, vai embora em 2016 e fica olhando para 2018. Tem chance? Claro que tem.

Tem garantia?Claro que não.

Mas é melhor do que ficar no twitter, como disse Marta Suplicy, ao explicar por que achava que a candidatura de Serra a prefeito em 2012 é inevitável(Época)

14
fev

Serra continua negociando…

Postado às 11:10 Hs

Ex-governador de São Paulo José Serra

O ex-governador José Serra já negocia com o governador Geraldo Alckmin condições para se candidatar a prefeito de São Paulo pelo PSDB.

Serra, que antes dizia não ter interesse em disputar novamente a prefeitura nas eleições deste ano, conversou com Alckmin na semana passada e afirmou que estava reconsiderando sua decisão.

Na semana passada, ele causou polêmica no partido ao criticar a consulta interna para escolher o candidato a prefeito da capital paulista. A iniciativa foi apontada por integrantes da legenda como um recado de Serra.Ontem, o ex-presidente do diretório municipal do PSDB de São Paulo José Henrique Reis Lobo voltou a atacar a realização de prévias pela legenda e disse que a sua opinião encontra respaldo em setores do partido.

Concorrem às prévias, marcadas para 4 de março, o deputado federal Ricardo Tripoli e os secretários Bruno Covas (Meio Ambiente), José Aníbal (Energia) e Andrea Matarazzo (Cultura).(Folha)

18
dez

Negociando as prévias

Postado às 9:57 Hs

O senador Aécio Neves, que participa no início da noite desta sexta-feira do congresso da Juventude do PSDB, negou divergências entre ele e o ex-governador de São Paulo José Serra para definir qual deles será candidato a presidente em 2014.

“Isso é muito mais uma pauta da imprensa. Não existe o PSDB do Aécio e o PSDB do Serra. Existe um só PSDB, que é do Aécio, do Serra, do Marconi Perillo, do Geraldo Alckmin, do Fernando Henrique Cardoso”, afirmou.

Ele admitiu a pretensão de disputar a Presidência, mas repetiu que isso não é algo que se pleiteie, e sim “destino”.

Aécio retomou pela primeira vez desde 2010 o discurso de que o PSDB deve fazer prévias para escolher o presidenciável caso haja mais de um postulante.

“Defendo que o PSDB faça uma consulta a mais ampla possível, que envolva todos os filiados”, afirmou.

Os organizadores do evento demonstram uma grande preocupação de não deixar transparecer a polarização entre Serra e Aécio. Várias vezes os militantes foram advertidos para não gritar palavras de ordem para um ou para outro. O grito de guerra “oficial” é em cima do muro: “A Juventude já decidiu/Quer um tucano presidente do Brasil”.(Folha)

03
dez

Serra nas eleições 2012

Postado às 20:11 Hs

Tucanos e democratas que conversaram com José Serra nos últimos dias dizem que ele não rejeita mais a possibilidade de se candidatar a prefeito de São Paulo no ano que vem. O governador do Estado, Geraldo Alckmin, avalia que Serra aceitará concorrer em outubro de 2012. Essa é a principal razão para Alckmin jogar pelo adiamento de uma decisão do PSDB paulistano. Na visão do governador, o partido não tem hoje outro postulante com chance de vitória.

Desde a derrota presidencial no ano passado, Serra alimenta o desejo de concorrer pela terceira vez ao Palácio do Planalto. Ele foi o candidato tucano em 2002 e 2010. Mas o PSDB nacional está cada vez mais fechado com o projeto de lançar o senador mineiro Aécio Neves em 2014.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso acredita que a vez é de Aécio. Muitos outros caciques do tucanato paulista passaram a pensar o mesmo. Até aliados do governador paulista dizem que o caminho natural de Alckmin é a reeleição.

Trocando em miúdos: a pista presidencial no PSDB está interditada para Serra.

Nesse cenário, perde força o argumento de aliados de Serra de que a candidatura a prefeito o tiraria da corrida pelo Palácio do Planalto. Na prática, ele está fora desse páreo.

Na opinião de serristas mais aguerridos, se o ex-governador optar pela prefeitura paulistana, dará o passo definitivo para encerrar a carreira. Mas, como Aécio é o virtual candidato a presidente, ficar sem mandato seria um fim de carreira pior ainda.

17
out

Desabafo

Postado às 10:05 Hs

A Centralização do Escândalo, por José Serra

Novo escândalo envolvendo verbas federais, agora para o esporte. Quero chamar a atenção para um aspecto menos visível nesses reiterados casos de corrupção que diz respeito mesmo à organização do estado brasileiro – ou à sua desorganização. Reparem que o imbróglio envolve recursos federais alocados pelo próprio ministério para pequenos projetos locais, municipais ou inframunicipais.

Um programa como esse “Segundo Tempo” deveria, obviamente, ser de caráter municipal ou, no máximo, estadual. Bastaria o governo federal entregar os recursos para as outras esferas de governo e, naturalmente, estabelecer algum tipo de controle sobre sua aplicação. Poderia até fixar uma certa contrapartida dos estados e municípios – governadores e prefeitos aceitariam fazê-lo, com grande facilidade.

Isso não evitaria, por si, desvios e propinas, mas os dificultaria, sem dúvida, em razão de um cruzamento de controles feitos por esferas distintas. Haveria, ao menos, mais fiscalização e, estou certo, mais eficiência.

A descentralização saiu de moda no Brasil. Historicamente, a ela sempre tenderam a resistir os parlamentares federais, pois a centralização lhes permite atuar como facilitadores da liberação de recursos para programas que são do interesse da população. Mesmo os parlamentares sérios, que não estão em busca de propinas, acabam condescendendo com esse modelo.

Nos anos oitenta, surgiram forças políticas que fizeram da descentralização uma bandeira e uma prática, a exemplo de Franco Montoro e José Richa, quando governaram, respectivamente, São Paulo e Paraná e, depois, na Constituinte. Foi essa tradição que Fernando Henrique seguiu na Presidência da República. Nos bons tempos, essa chegou a ser uma bandeira do PSDB.

Mas a gestão federal petista fez tudo ao contrário: recentralizou ao máximo as ações apoiadas pelo governo federal, na ânsia de manipular e obter faturamento político-eleitoral. Mais ainda: a centralização facilita o loteamento da administração federal, pois fortalece, abre ou cria novas áreas de domínio para oferecer aos parceiros nas lambanças.

Ou por outra: o governo acaba se tornando uma central de corrupção.

29
set

Comentários

Postado às 14:31 Hs


José Serra

O primeiro, sobre a retirada do aumento do IPI sobre os carros importados pelo Brasil do Uruguai. O segundo, sobre o trem-bala.

Carros do Uruguai

Ontem, o governo brasileiro decidiu recuar do aumento do IPI sobre os automóveis (de 25 para 55 por cento) vindos do Uruguai. O presidente Jose Mujica havia criticado com veemência a elevação do imposto, acusando o Brasil de protecionista.

Vale a pena entender melhor o assunto. O Brasil já tinha isentado daquele aumento os carros importados da Argentina e do México, devido a acordos do Mercosul. Para tanto, esses países devem cumprir o requisito de 65% de componentes nacionais no valor dos veículos.

No entanto, os automóveis uruguaios não cumprem esse critério. São de origem chinesa e coreana, com baixo valor adicionado no local. Veículos, digamos, maquiados. Daí a decisão inicial de não isentá-los do aumento do IPI, pois são considerados como importação indireta do sudeste asiático. Apesar disso, os carros uruguaios já não pagavam o imposto brasileiro à importação de automóveis, de 35 por cento, devido a uma regalia concedida pelo Brasil em troca da adesão uruguaia ao Mercosul.

Devido a essa dupla isenção (do imposto à importação e do adicional do IPI) o carro vindo do Uruguai, tudo o mais constante, pagará 65 pontos percentuais a menos em impostos do que o carro vindo diretamente do sudeste asiático, da Europa ou da América dos Estados Unidos. Não resta dúvida que o Uruguai cumprirá integralmente sua cota de vendas dos asiáticos para o Brasil, que é de 20 mil unidades/ano.

Leia na íntegra

08
ago

Recomeçando…

Postado às 8:41 Hs

Deu na Agência Estado

O ex-governador José Serra (PSDB) abriu uma empresa de consultoria, somando-se ao grupo de políticos que, sem cargo eletivo, ingressaram na prestação de serviço para a iniciativa privada. Candidato derrotado à Presidência da República em 2010, o tucano registrou na Junta Comercial de São Paulo a Apecs Consultoria e Assessoria em Gestão Empresarial há quase quatro meses, para dar palestras e coordenar a publicação de artigos. Serra escreve quinzenalmente para o jornal O Estado de S. Paulo.

A empresa, uma sociedade limitada, ocupa um conjunto em um prédio comercial na Rua Artur de Azevedo, em Pinheiros, na zona oeste da capital paulista.

De acordo com dados da Junta Comercial, o objeto social da Apecs são atividades de consultoria em gestão empresarial, exceto consultoria técnica específica, edição de livros, serviços de organização de feiras, congressos, exposições e festas. Também aparecem como área de atuação da empresa atividades de apoio à educação.

Serra tem como sócio na Apecs, sigla de Análise Perspectiva Econômica e Social, o economista Gesner Oliveira, que foi presidente da Sabesp durante a gestão do tucano no governo de São Paulo (2007-2010). Gesner também foi presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).

PRODUÇÃO –
A empresa foi fundada no dia 12 de abril deste ano, com um capital social de R$ 10 mil. Serra aparece como sócio, administrador da Apecs e responsável por assinar pela empresa, com participação de R$ 9,9 mil. Gesner é sócio minoritário, com uma participação simbólica de R$ 100. Ele é dono da G.O. Associados, que presta consultoria principalmente na área de regulação econômica e de gestão ambiental.

Procurado para comentar as atividades da Apecs, Serra disse, por meio de sua assessoria de imprensa, que precisa de uma empresa privada para receber por sua produção intelectual.

21
mar

Kassab reafirma apoio a Serra…

Postado às 20:50 Hs

Deu no blog da Folha:

O PSD (Partido Social Democrático), sigla cujo manifesto de fundação o prefeito Gilberto Kassab lança nesta segunda-feira em São Paulo, não terá alinhamento automático nem com PT nem com PSDB.

É o que promete o próprio Kassab, que conversou com o blog na noite de domingo, após o ato de apoio ao PSD em Salvador (BA).

Depois de prever oito anos de mandato para Dilma Rousseff em entrevista à revista “Veja” no fim de semana, Kassab explicou a declaração:

“É muito difícil, com o instituto da reeleição, um governo que vai bem não ser reconduzido. Se você fizer um histórico das candidaturas de reeleição, verá que geralmente o eleitor confirma um bom governo.”

Ainda assim, diz que o PSD não deve se integrar à base aliada de Dilma no Congresso. “O partido será independente. O espírito do PSD é ajudar o país”, diz o prefeito.

Os elogios a Dilma e a declaração de independência significam que Kassab pretende se desvincular politicamente de José Serra, de quem herdou a prefeitura?

“Minha relação com ele continua muito boa. Tanto no plano pessoal quanto partidário”, diz ele.

Se Dilma deve ser reeleita e a relação com Serra continua boa, como o prefeito se comportaria num cenário e 2014 caso o ex-governador tucano fosse novamente candidato?

“É muito difícil numa eleição eu não estar ao lado do Serra”, declara Kassab.

Após cumprir as exigências burocráticas para pedir o registro provisório do PSD, Kassab pretende dar um mergulho na administração. A superexposição política do prefeito nos últimos meses, contrariando seu estilo de atuar nos bastidores, é considerada por assessores um dos fatores para sua rejeição recorde, apontada na última pesquisa Datafolha.

Em pouco menos de quatro meses, caiu 8 pontos o total daqueles que avaliam o governo de Kassab como ótimo ou bom. Os que julgam a administração regular passaram de 30% para 27%, e os que a consideram ruim ou péssima passaram de 31% para 43% dos entrevistados.

O intervalo entre as duas pesquisas do Datafolha coincidiu com a intensificação da  movimentação partidária de Kassab. Nesse período, ele negociou o ingresso no PMDB, mas decidiu fundar a nova legenda.

Também manteve negociações com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, para uma coligação entre o novo partido e o PSB em 2012, com o intuito de promover a fusão das legendas mais adiante.

Na administração, o maior foco de desgaste foi o reajuste de R$ 2,70 para R$ 3 na tarifa de ônibus municipais anunciada nos últimos dias de 2010 e implementada em janeiro. O aumento foi de 11%, enquanto a inflação medida na cidade no ano foi e 5,83%, segundo Fipe.

14
fev

Tucanos em Luta…

Postado às 9:13 Hs

Diante da guerra declarada entre serristas e aecistas em busca do comando do PSDB, a cúpula do partido decidiu agir para tentar unificar a legenda. Embora a maioria dos cardeais tucanos não deseje ver o ex-governador paulista José Serra na presidência do partido, todos o consideram um líder importante, que não pode ser isolado ou afastado do processo decisório da sigla. O desafio é encontrar uma saída que agrade a Serra e ajude a consolidar o apoio que o deputado Sérgio Guerra (PE) vem recebendo em favor de sua reeleição para presidir o PSDB.

Diante desse quadro, um grupo de tucanos começou a ventilar a possibilidade de Serra disputar, mais uma vez, a prefeitura de São Paulo em 2012. O ex-governador, por enquanto, não quer ouvir falar nessa hipótese, porque já venceu duas eleições para o cargo. Mas sua candidatura não só atenderia aos interesses do PSDB, que gostaria de recuperar o comando da capital paulista, como seria uma boa vitrine para Serra tentar se manter no páreo na disputa pela vaga de candidato à Presidência em 2014, almejada também pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG).
Para oposição, é melhor que embate ocorra agora.

De qualquer forma, a avaliação que a oposição tem feito nos bastidores é que foi melhor essa guerra entre Serra e Aécio ter sido deflagrada agora, do que às vésperas da próxima eleição presidencial. O grande temor é que o PSDB repita o erro cometido ano passado, quando demorou para oficializar a candidatura de Serra, o que inviabilizou a ampliação da aliança partidária em torno do projeto oposicionista.

A curto prazo, a reeleição de Sérgio Guerra para a presidência do PSDB é considerada o caminho mais fácil para o partido começar a reconstruir sua unidade. Mas, para isso, Serra não poderá ficar à margem do projeto de reestruturação da legenda. Até por sua trajetória política, que o levou a receber 44 milhões de votos no segundo turno da disputa presidencial de 2010.

Caso contrário, Serra poderá se transformar em vítima, o que poderia abalar a maioria que hoje defende a recondução de Guerra ao comando do PSDB. Mesmo assim, são poucos os que acreditam que o ex-governador paulista teria condições de conquistar a presidência do partido, pois, diante de uma eventual instabilidade na candidatura de Guerra, tudo indica que Aécio será convocado por seus aliados para se lançar nessa disputa – o que o mineiro não gostaria de fazer neste momento.

Recém-eleito para o Senado, Aécio pretende se dedicar, nos próximos dois anos, ao novo mandato parlamentar. Seus planos como senador, aliás, deverão ser mais bem expostos em pronunciamento que já começou a preparar, mas que só deverá fazer após o carnaval.

A ideia de Aécio é aproveitar sua passagem pelo Senado para reorganizar a oposição. Seu primeiro desafio será impedir que o governo aproveite a comissão especial de reforma política no Senado para criar uma janela que permita novo troca-troca partidário, o que poderia reduzir ainda mais as fileiras da oposição no Legislativo.
Estratégia de Serra não tem o efeito esperado

A estratégia traçada por Serra para se cacifar para a disputa pela presidência do PSDB, por enquanto, não surtiu o efeito esperado. A avaliação é que ele, mais uma vez, teria demorado a expor seus planos. Em parte, porque confiava que os votos recebidos na eleição de 2010 seriam suficientes para lhe garantir o posto que melhor lhe conviesse no partido.

A ofensiva iniciada por Serra semana passada, quando desembarcou em Brasília para conversar com as bancadas tucanas da Câmara e do Senado, poderá enfrentar resistências. Até porque Guerra também já começou a percorrer o país em busca de apoio à sua reeleição. Enquanto Serra, na última quinta-feira, se reunia no interior do Paraná com um grupo de tucanos, Guerra almoçava com o governador do estado, Beto Richa.

Fonte: O Globo

10
fev

Mínimo de 600 reais é só querer…

Postado às 11:18 Hs

O ex-governador José Serra (PSDB) disse nesta quarta-feira (9) que o valor do salário mínimo de R$ 600 é “factível” e pode ser absorvido pelas contas do governo federal.

Durante a campanha eleitoral do ano passado, o então presidenciável Serra sugeriu o aumento do piso dos atuais R$ 510 para R$ 600. Agora, o tucano defende que a oposição se una no Congresso para conseguir viabilizá-lo.

“É importante sobretudo numa época em que a inflação de alimentos se acelera. Não há no horizonte melhora nesse aspecto. As contas públicas podem suportar isso no que se refere às questão da Previdência”, afirmou.

Serra disse que a oposição tem o direito de apresentar suas propostas no Legislativo, mobilizando-se para aprová-las –mesmo com a ampla maioria governista na Câmara e no Senado.

O tucano prometeu comparecer ao Senado se a Casa aprovar proposta do senador Itamar Franco (PPS-MG) para ouvi-lo sobre o mínimo de R$ 600.

“Se eu for convocado, virei com todo gosto. Apresentei essa proposta e posso fundamentá-la. E apresentarei as principais questões que me levaram a fazer essa proposta que envolve não só o financiamento direto de um mínimo menos indecente do que é hoje, como também as questões correlacionadas da nossa economia.”

BANCADA

Serra falou aos integrantes da bancada do PSDB na Câmara, respaldando o reajuste maior do mínino.

O líder da sigla na Casa, deputado Duarte Nogueira (SP), disse que há “convergência” nos parlamentares tucanos em torno dos R$ 600.

Segundo Nogueira, o governo vai ter uma arrecadação extra de R$ 16 bilhões que permite elevar o mínimo para esse valor.

Além de Serra, o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva (PDT), se reuniu com a bancada tucana para defender a elevação do piso para R$ 580. Nogueira afirmou que as centrais estão dispostas a procurar todos os partidos para emplacar um valor maior que os R$ 545 proposto pelo governo federal.

Paulinho criticou a mobilização dos governistas para antecipar a votação da medida provisória do salário mínimo para a semana que vem. “O governo está agindo de forma arbitrária.”

09
fev

Serra é o 11º Mandamento

Postado às 14:40 Hs

Tá em O Globo:
O candidato derrotado à presidência José Serra (PSDB) participou na manhã desta quarta-feira de reunião da bancada do partido na Câmara. Depois de aliados terem criticado o manifesto da Câmara em favor da recondução do deputado Sérgio Guerra (PSDB-PE) à frente da sigla, Serra encampou o discurso da unidade partidária. Durante a reunião ele sugeriu a criação do 11º mandamento para o PSDB.

– Tem que haver o 11º mandamento do PSDB, deve ser assim: não atacarás seus companheiros de partido para servir os adversários – disse Serra, que decidiu na terça-feira à noite vir a Brasília.

O deputado Jutahy Júnior (PSDB-BA), um dos interlocutores da candidatura de Serra à presidência do partido e um dos primeiro a criticar a iniciativa da bancada da Câmara em favor da reeleição de Sérgio Guerra, reiterou que considerou precipitada a ação dos parlamentares do partido.

-A sucessão não está em pauta – disse o deputado.

Na avaliação de Jutahy, a iniciativa do Serra neste momento é de contribuir para criar um ambiente de unidade no partido.

Serra está reunido neste momento com o presidente Nacional do PPS, deputado Roberto Freire. Após o encontro, irá almoçar com a bancada do PSDB no Senado.

07
fev

Políticos sem mandato é Osso…

Postado às 11:11 Hs

Inimigos políticos declarados, o ex-governador José Serra (PSDB) e o ex-ministro Ciro Gomes (PSB) atravessam um momento em comum: o ostracismo.

Os dois estão sem mandato, já concorreram à Presidência da República e, após ocupar o centro da cena nacional, lutam contra o comando de seus partidos em busca de um espaço político.

Ministro do governo Lula e candidato à Presidência em 2002, Ciro trava uma queda de braço contra o presidente do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos.

No controle da máquina partidária, Campos indicou o ministro Fernando Bezerra para a Integração Nacional, pasta ocupada por Ciro durante a gestão de Lula.

O governador também derrotou Ciro na disputa pela liderança do partido na Câmara dos Deputados.

Ciro defendeu a escolha de Gabriel Chalita (SP), mas quem levou foi Ana Arraes, mãe de Campos.

A negociação incluiu uma conversa dura entre Campos e Ciro. Segundo integrantes do PSB, Campos alegou que uma das regras do partido é a exigência de que o líder não seja um novato da Casa.

Enquanto aliados de Ciro reclamam da asfixia imposta pelo partido, o comando do PSB alega que trabalhou para que fosse prestigiado.

Um exemplo seria sua indicação para a coordenação da campanha da hoje presidente Dilma Rousseff. Mas Ciro nem compareceu à posse da petista.

O mal-estar alimentou rumores de que Ciro pretenda deixar o PSB. Procurado pela Folha, ele negou a intenção.

Serra, por sua vez, enfrenta dificuldades para conseguir estrutura de um escritório político em São Paulo.

Sua sobrevivência depende de um suporte da cúpula partidária. Em busca de uma saída para Serra, aliados insistiram para que concorresse à presidência do PSDB.

Ao perceber o risco, o presidente da sigla, Sérgio Guerra (PE), aliou-se ao senador Aécio Neves (MG) para consolidar sua recondução.

A dupla apoiou ainda um movimento pela indicação do ex-senador Tasso Jereissati (CE) para a presidência do Instituto Teotonio Vilela, também cogitado por Serra.

21
jan

Na luta pela presidência do partido

Postado às 15:44 Hs

Na esperança de se viabilizar para a presidência do PSDB, o ex-governador José Serra se empenha para ocupar o papel de porta-voz da oposição no país. Candidato derrotado à Presidência, Serra se vale do patrimônio pós-eleitoral para se apresentar como o líder ideal da oposição. Enquanto o ex-governador de Minas Aécio Neves tira férias da política, Serra se coloca como crítico do governo Dilma.

A estratégia foi posta em prática anteontem, quando usou o Twitter para atacar o governo Dilma e foi ironizado pelo presidente do PT, José Eduardo Dutra. Aos quase 600 mil seguidores, Serra condenou desvios de cerca de meio bilhão na Funasa (Fundação Nacional de Saúde), revelados nesta semana pela Folha.

Por volta das 21h, desejou boa noite aos internautas. Dutra retribuiu. “O PT destruiu a Funasa e a Anvisa, com fisiologismo, corrupção e incompetência”, escreveu Serra.

Dutra reagiu: “Retiro meu boa noite”. Sem responder, Serra manteve a crítica, disparando contra a economia de “inflação em alta, deficit sideral do balanço de pagamentos, nó fiscal, carências agudas de infraestrutura”.

Segundo aliados, Serra avalia a oportunidade de disputar a presidência do partido em maio. Até lá, trabalha para construir seu nome. Outra hipótese é a presidência do Instituto Teotônio Vilela.

“Seria um desperdício de talento e liderança se ele não se recolocasse na vida pública”, disse o senador eleito Aloysio Nunes Ferreira.

O presidente do PSDB, Sérgio Guerra, diz que Serra assumirá “papel importante na oposição”. Mas que não foi informado se há interesse pela presidência do partido.

Fonte: Folha de São Paulo

12
dez

Todos na Torcida

Postado às 19:40 Hs

Para a maioria das pessoas, as eleições vêm e vão. Durante certo período, normalmente nos dois ou três meses que as antecedem, elas se interessam, se motivam, acompanham o noticiário. Discutem com os amigos, põem adesivos nos carros, assistem aos programas eleitorais (na maior parte das vezes, para se divertir um pouco).

À medida que o tempo passa e a data se aproxima, consolidam tendências a votar em determinado candidato, se decidem e, quando chega a hora, votam. Ficam curiosas enquanto a apuração avança e contentes ou tristes quando sai o resultado.
No dia seguinte, tudo começa a voltar ao normal. As conversas escasseiam, os plásticos são retirados dos automóveis. A política reocupa seu lugar na vida cotidiana, raramente grande, salvo para a pequena parcela muito politizada.

Essa é diferente, e os eleitores que a integram nunca descansam. Estão sempre preocupados com a política e conhecem os detalhes do seu dia a dia. Para eles, é como se a eleição não terminasse. Meses depois, continuam a defender seu candidato e a atacar os adversários, quando o resto do País nem se lembra mais dela.

A eleição presidencial aconteceu há apenas 40 dias, mas ela já é passado para a maior parte da opinião pública. Salvo para os petistas mais entusiasmados ou os tucanos mais aguerridos, o confronto entre Dilma Rousseff e José Serra acabou. A grande maioria dos que votaram na vencedora e dos que acreditaram no perdedor não está mais em campos opostos.

É isso que se vê nos dados de uma recente pesquisa nacional da Vox Populi, feita nos últimos dias de novembro. De seus resultados, alguns dos mais relevantes dizem respeito à imagem de Dilma, avaliada em cinco dimensões: Sinceridade, Preocupação com os mais pobres, Ter boas propostas para o País, Liderança e Preparo.

O pior resultado da presidente eleita foi obtido no item Sinceridade, com 59% dos entrevistados dizendo que achavam que ela era sincera, e 22% que não. Nos demais atributos, seus números positivos sempre foram iguais ou superiores a 65%: os que acham que ela é Preocupada com os pobres e os que a consideram Preparada para administrar o País estão nesse patamar e os que a avaliam como tendo Melhores propostas e Com liderança chegam a 67%.

As avaliações negativas vão de 20% (no item Preocupação com os mais pobres) a 25% (no quesito Preparo para administrar). Ou seja, nunca passa de um quarto a proporção de pessoas que desconfiam da presidente, seja em atributos individuais ou administrativos. Pelo visto, a campanha das oposições não conseguiu convencer mais que uma em cada quatro pessoas de que Dilma não estava habilitada para exercer a Presidência.

O que números como esses mostram é quão equivocada é a tese de algumas lideranças da oposição, a respeito do tamanho que ela teria alcançado nas eleições que fizemos em outubro. No calor da hora, turbinada por uma campanha fortemente negativa movida contra Dilma pela quase totalidade da “grande imprensa”, a oposição chegou aos 41% que Serra obteve.

Mas nem se passaram seis semanas e as coisas voltaram a ficar diferentes. Hoje, por qualquer lado que se olhe (má avaliação da presidente eleita, baixas  expectativas em relação ao País e a seu governo), o sentimento oposicionista está mais perto de 20% que de 40%.

Fonte: Marcos Coimbra

12
nov

Eles vão pagar multa de novo

Postado às 21:15 Hs

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) aplicou 28 multas por propaganda irregular contra a presidente eleita Dilma Rousseff (12), o candidato do PSDB José Serra (9) e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (7).

As multas somam R$ 175,5 mil, sendo que R$ 63 mil já foram pagos.

Dilma pagou cinco multas, que somam R$ 23 mil dos R$ 58 mil que deve. A petista ainda recorre de outras seis multas.

A última de R$ 5.000 foi aplicada na quarta-feira.

Serra já pagou quatro multas, num total de R$ 40 mil dos R$ 70 mil que deve à Justiça Eleitoral. O candidato tucano apresentou recurso contra quatro ações e uma ainda não foi quitada.

Já o presidente Lula foi multado em R$ 47,5 mil nas sete representações por propaganda antecipada em favor de Dilma. Lula recorreu de todas as decisões.

13
out

Nordestinos sim !

Postado às 20:23 Hs

Ele também está com José Serra(PSDB).O garanhuense Dominguinhos apareceu nesta terça-feira no programa eleitoral de José Serra pedindo para seus conterrâneos nordestinos votarem no homem, como ele mesmo disse: “Não deixem de votarem neste homem!”.
É bom lembrar que o histórico de Dominguinhos com o PSDB vem de longas datas, sendo um dos compositores preferidos para as campanhas nacionais, era dele as principais músicas que embalaram as campanhas vitoriosas de Fernando Henrique Cardoso.
Tendo como referência de música e de vida o Rei Gonzagão, Dominguinhos dá provas de que realmente aprendeu direitinho. Gonzaga passou muitos anos sendo criticado por colocar seu prestígio a serviço de campanhas políticas, principalmente dos poderosos da época. O próprio PT é o partido preferido de intelectuais e artistas.
Não é nenhum demérito para ninguém poder se expressar. Todos têm o direito a opinar e argumentar sobre suas preferências. Seja ele um artista, um feirante, um jornalista, um pastor, um padre, um pescador, arquiteto, médico, etc. E claro, do outro lado, todos têm o direito também a discordar.
Portanto, o Mestre Dominguinhos tem todo o direito de expressar suas preferências políticas, que aliás são coerentes com aquelas desde quando começou a trabalhar suas composições de forma eleitoral. Bobagens em achar que Nordestinos não votam em José Serra.O Nordeste será decisivo para a vitória do tucano.
abr 23
terça-feira
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