A ex-ministra Marina Silva (REDE) estaria resistente em fazer uma dobradinha com Simone Tebet (MDB) na área do meio ambiente. De acordo com fontes do gabinete de transição ouvidas pela reportagem, a possibilidade de influência do Agro na área de atuação da ambientalista está sendo vista como um empecilho para aproximação dos dois nomes desejados por Lula no alto escalão do novo governo.

No desenho que ainda está sendo discutido para a Esplanada dos Ministérios, o comando da pasta do Meio Ambiente poderia ficar com a emedebista, caso a ex-ministra aceite um cargo de articulação – e de influência internacional – como Autoridade Climática. Marina, no entanto, não estaria satisfeita em dividir a área que ocupou em gestões petistas com um perfil tão destoante do seu.

Representante Mato Grosso do Sul no Congresso Nacional, Tebet herdou o legado político do pai, o ex-ministro e ex-presidente do Senado Federal Ramez Tebet, falecido em 2006. E ao longo da carreira, apoiou alguns projetos ligados a bancada ruralista e ao agronegócio.

A insatisfação já domina a Rede Sustentabilidade, sigla de Marina. Internamente, correligionários da ex-ministra já deixaram claro o incômodo com a opção petista por entregar o Meio Ambiente à Tebet. Durante os trabalhos da equipe de transição, Marina Silva foi presença marcante no Centro Cultural Banco do Brasil e nas reuniões do grupo temático da área.

CNN Brasil

Foto: Divulgação/Ricardo Stuckert.

 

O Partido dos Trabalhares (PT) não quer Marina Silva, Simone Tebet nem Izolda Cela, sondadas para os ministérios do Meio Ambiente, Desenvolvimento Social e Educação, respectivamente. É o que diz Lauro Jardim, em sua coluna deste sábado, 17 de dezembro.

De acordo com o jornalista, a legenda tem resistido a indicações em torno desses três nomes. Trata-se de figuras que, em campanha, recebiam aplausos e elogios da cúpula lulopetista.

Após o fechamento das urnas e a oficialização do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o Grupo de Transição (GT) ganhou forma e, consequentemente, uns conseguiram cravar protagonismo, a exemplo de Aloizio Mercadante —que coordenou o GT, além de ser citado como próximo presidente do BNDES—, enquanto outros passaram a ficar mais distanciados.

O PT, segundo Jardim, não quer Silva, Tebet ou Cela. Além disso, a sigla também aponta algumas figuras que podem eventualmente assumir o lugar delas no futuro governo Lula. Um dos mencionados, ainda conforme o jornalista, é o político Camilo Santana (PT-CE), ex-governador do Estado do Ceará entre janeiro de 2015 até abril de 2022.

A decisão final, no entanto, partirá de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Atualmente, o governo federal conta com 23 ministérios ativos. Sob Lula, a previsão é de que o Executivo federal tenha, em média, 37 pastas.

 

Terra Brasil

A ex-ministra Marina Silva afirmou que não se pode “fulanizar a lei” ao comentar o julgamento, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), do habeas corpus em favor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo a pré-candidata da Rede à Presidência da República, a aplicação da lei não pode ter “dois pesos e duas medidas”. Ex-petista, Marina foi ministra do Meio Ambiente durante o governo Lula.

“Nós não podemos fulanizar a lei. A lei tem que ser seguida e aplicada em relação a todos, tem que ser cumprida sem dois pesos e duas medidas”, disse Marina nesta quinta-feira, 22, no Rio, ao ser questionada sobre o julgamento do STF.

Líder do DEM na Câmara, o deputado Rodrigo Garcia (SP) afirmou que o Supremo tomou uma decisão “muito dirigida” em relação ao ex-presidente Lula. “O Supremo decidiu não decidir. Ele jogou para o dia 4 um julgamento que tem uma expectativa muito grande, não só por se tratar de um ex-presidente da República”, afirmou.

Fonte O Estado de S. Paulo.

10
mar

Opção conservadora

Postado às 12:06 Hs

A ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva (Rede) migrou nos últimos anos da centro-esquerda para uma posição ao centro, fazendo mais acenos à direita do que à esquerda. Mesmo essa Marina mais conservadora pode captar parte do eleitorado que prefere Lula se o ex-presidente não puder concorrer. Ela também pode ser uma opção mais moderada de setores do campo conservador.

Apesar do enfraquecimento político em relação a 2014 e da perda de quadros da Rede, Marina tem chance de chegar ao segundo turno. Esse é outro cenário eleitoral que faz sentido. Também não podemos descartar a presença de Bolsonaro na segunda etapa se ele tiver sucesso em bloquear nomes pela direita.

Sem uma surpresa eleitoral e analisando o quadro político atual, o próximo presidente do Brasil tende a sair desse baralho em que as cartas hoje são Lula, Bolsonaro, Alckmin, Ciro e Marina. Mas surpresas podem acontecer, como um outro nome apoiado por Lula decolar se o ex-presidente não concorrer, ou um outsider que se imponha eleitoralmente, apesar de essa hipótese estar se enfraquecendo a cada dia.

Hoje, há especulação sobre a possibilidade de o ex-presidente do STF Joaquim Barbosa entrar no PSB. Mas o partido não lhe garante candidatura automaticamente. Barbosa teria de fazer uma aposta. Está pensando. Vida de outsider não é fácil, como vimos com a fuga de Luciano Huck da corrida eleitoral.

No entanto, até 7 de abril, seis meses antes do primeiro turno, todos os que queiram ser candidatos terão de estar filiados a um partido. Em menos de um mês, a disputa eleitoral vai ganhar contornos um pouco mais nítidos em relação a quem pode mesmo ser candidato. Vai trazer algumas definições, mas ainda teremos um quadro eleitoral bastante aberto.

Blog do Kennedy

A pesquisa Datafolha divulgada hoje (1º.out) mostra que o nome de Lula ainda é o mais forte para a corrida presidencial de 2018. A prévia da pesquisa já havia mostrado que mesmo condenado, o petista lidera em todos os cenários simulados em primeiro e em segundo turno. Nos cenários sem Lula, Marina Silva (Rede) lidera as intenções de voto do primeiro turno, seguida de Jair Bolsonaro.

O único cenário mais apertado para o petista seria contra o juiz Sérgio Moro, que afirma que não tem intenção de concorrer. Condenado em julho por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex do Guarujá (SP), Lula corre o risco de não poder disputar a Presidência no ano que vem, se sua condenação for confirmada em segunda instância. O Datafolha simulou cinco cenários sem Lula, e em todos eles o primeiro turno é liderado por Marina, que oscila entre 17% e 23% nesses casos. O segundo colocado é o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ), que tem entre 15% e 18%.

Em uma simulação de segundo turno entre os dois candidatos, Marina levaria com vantagem de 18 pontos percentuais, com 47% das intenções contra 29.

Fonte: Congresso Em Foco.

28
jul

Eleições 2018

Postado às 12:17 Hs

Marina: partidos fazem negócios em vez de política

A ministra, ex-senadora, candidata derrotada em duas eleições presidenciais (2010 e 2014) e provável concorrente ao cargo na sucessão de 2018, Marina Silva (Rede) afirmou que “os partidos não estão mais fazendo política, a maioria deles está fazendo negócios”. Ela foi entrevistada pelo jornalista Roberto D’Ávila, em programa exibido na noite desta quarta-feira, 26, pelo canal por assinatura GloboNews.

A ex-ministra do Meio Ambiente defendeu candidaturas avulsas para concorrer com os partidos. “Os partidos não estão mais fazendo política, a maioria dele está fazendo negócios. É preciso criar uma concorrência idônea para os partidos. Vários países têm candidaturas independentes.

Não é a pessoa, é uma lista endossada por um percentual de cidadãos, uma plataforma que precisa ser registrada na Justiça Eleitoral, e com isso você conseguiria recrutar pessoas da sociedade. Esse monopólio fez muito mal à política, e agora os partidos estão se tornando autarquias, com o megafundo partidário que estão querendo e com toda a concentração de poder.”

03
abr

Eleições 2016

Postado às 17:44 Hs

Partidos de Marina e Kassab podem voltar à estaca zero

A ex-senadora Marina Silva e o ministro Gilberto Kassab (Cidades), que tentam viabilizar na Justiça Eleitoral a criação de partidos, podem ter de recomeçar seus projetos políticos da estaca zero. Ministros e ex-ministros do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) ouvidos pela Folha avaliam que as duas novas siglas patrocinadas por eles se enquadram na nova legislação, sancionada no mês passado, que dificulta a criação e fusão de partidos. Tanto o grupo político de Marina quanto o de Kassab pediram o registro das legendas antes de a lei entrar em vigor. A avaliação de pelo menos dois atuais ministros e outros dois ex-ministros do TSE, porém, é de que apresentar o pedido não basta. Seria preciso que eles já estivessem aprovados pela Justiça Eleitoral. A nova lei exige que, para registro de novos partidos, só sejam aceitos apoiamentos de eleitores não filiados a outra legenda. Para uma sigla ser reconhecida, são necessárias 485 mil assinaturas.

Marina Silva tenta formar desde 2013 a Rede Sustentabilidade. Naquele ano, o TSE negou registro porque 32 mil assinaturas foram invalidadas. Agora, o grupo quer entregar, até o fim do mês, 80 mil apoiamentos à Justiça. A Rede diz que não será atingida pela lei e espera reaproveitar 450 mil assinaturas reconhecidas há mais de um ano. “Se houve formação de um processo com apoiamento e esse desaguou no indeferimento do registro, fica tudo liquidado […] e tem que começar, a rigor, da estaca zero”, avalia Marco Aurélio Mello, que é ex-presidente do TSE. “O que nos garante que aqueles eleitores que apoiaram à época continuam apoiando?”, completou.

Em reportagem publicada na edição de O Globo de terça-feira 14, Fernanda Krakovics e Maria Lima sustentam que as eleições presidenciais deste ano vão ser decididas com base nos votos de cinco estados chave: São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia , Minas Gerais e Pernambuco, unidades da Federação que deram 61% dos votos obtidos por Marina Silva, os quais, agora, nesta reta de chegada, estão sendo disputados por Dilma Rousseff e Aécio Neves. Têm razão, penso eu. Mas não só por este ângulo. Também pelo fato de reunirem em seu conjunto – coincidência numérica – também 60% do eleitorado brasileiro. Por isso, neles os dois candidatos ao Planalto vão concentrar suas atuações nos dias derradeiros da campanha. Pernambuco pelo efeito simbólico sobre a transferência de votos que a viúva de Eduardo Campos, Renata, seus filhos, puderem fazer para Aécio Neves. Pois no primeiro turno, Marina venceu no estado por 48 a 44% de Dilma Rousseff enquanto Aécio ficou na escala de 6 pontos, Foi o único estado nordestino no qual Dilma não foi a mais votada.
08
out

@ @ É NOTÍCIA … @ @

Postado às 8:56 Hs

  • Os celulares potiguares devem ganhar um nono dígito até 31 de dezembro de 2015, segundo a Agência Nacional de Telecomunicação. A inclusão tem como objetivo ampliar os recursos de numeração para o Serviço Móvel Pessoal. A partir da mudança, o dígito 9 (nove) será acrescentado à esquerda dos atuais números de celular, que passarão a ter o seguinte formato: 9xxxx-xxxx.
  • Em reunião realizada na noite desta terça-feira (07), a Executiva da Rede, o grupo político de Marina Silva, deu aval para que a ex-senadora confirme a tendência anunciada de apoio à candidatura do tucano Aécio Neves. A informação é da Folha de São Paulo. Nesta quarta-feira (08), o PSB irá decidir, em Brasília, qual rumo irá tomar. Mas mesmo que opte pela neutralidade, a ideia de Marina é apoiar o tucano, anúncio que deve ocorrer na quinta.
  • Já temos programado o primeiro confronto entre os governadoráveis Henrique Alves e Robinson Faria. O debate será amanhã, às 22h, na TV Band/Natal, com mediação do jornalista Diógenes Dantas. Um confronto direto que não foi permitido no primeiro turno.
  • O Ministério Público do Rio Grande do Norte, através da Promotoria de Justiça de Pendências, do Procurador-Geral de Justiça, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) e do Grupo de Atuação Regional de Defesa do Patrimônio Público (GARPP), com apoio da Polícia Militar, deflagrou na manhã desta terça-feira, dia 07 de outubro, a Operação Sanctus, destinada a desarticular uma associação de pessoas formada por agentes públicos e empresários cujo escopo era fraudar procedimentos licitatórios de construção civil no município de Pendências/RN. Cerca de 24 policiais militares, juntamente com nove Promotores de Justiça cumprem oito mandados de busca e apreensão nos municípios de Pendências, Assu e Parnamirim.
  • O Fundo Monetário Internacional apontou para o Brasil o que o próprio governo de Dilma Rousseff já reconhece. O crescimento da economia este ano será de menor do que 1%. Segundo o FMI, a expectativa é de um avanço de 0,3%, enquanto o ministério do Planejamento prevê 0,9%. Os números do fundo são uma revisão da análise feita pela instituição anteriormente, que previa um crescimento de 1,3% do PIB este ano. O informe divulgado ontem aponta que os dois primeiros trimestres estiveram negativos e isso determinou a expansão mais tímida neste ano. A tentativa de uma retomada em 2015 é vista como frágil, uma vez que depende do controle da inflação e que a incerteza política depois das eleições se dissipe. O órgão prevê expansão de 1,4% no ano que vem.
  • O destino político do PHS nas eleições do segundo turno no Rio Grande do Norte será decidido em reunião na próxima terça-feira (14). O presidente estadual da sigla Leandro Prudêncio convoca o diretório para participar da reunião que ocorrerá na própria sede do partido, no centro da capital potiguar. Em tempo: o PHS que tinha em Caicó a candidatura de Cição Bandido para deputado federal, dentre outros candidatos, não conseguiu elegeu nenhum representante no Rio Grande do Norte.
  • A presidenciável do PSOL nestas eleições, Luciana Genro, anunciará em entrevista coletiva nesta quarta-feira (8), às 14h30, em São Paulo, o posicionamento do partido com relação ao segundo turno. A decisão será anunciada após reunião da Executiva Nacional do PSOL.O pronunciamento ocorrerá no Hotel São Paulo Inn (Largo Santa Efigênia, 44) no centro da capital paulista e contará com a presença de Luiz Araújo, presidente do PSOL e coordenador-geral da campanha e Jorge Paz, vice na chapa de Luciana Genro.
Se alguém tivesse dúvida quanto ao destino da candidatura Eduardo Campos nas urnas de outubro, essa dúvida se dissiparia com a leitura da reportagem de Sérgio Roxo, O Globo de 26 de maio, na qual foram expostas divergências essenciais entre o ex-governador de Pernambuco e Marina Silva, candidata à vice em sua chapa. Estão ocorrendo em diversos Estados, a começar por São Paulo, maior colégio de votos do país. Há uma tendência de o PSB (de Campos) apoiar a candidatura à reeleição do governador Geraldo Alckmim, mas a ex-senadora pelo Acre vetou a aliança e indicou o ambientalista João Paulo Capobianco, ou então o coordenador da sigla de Marina em SP, Céçio Turino. Sérgio Roxo, além dessa, levantou outras divergências que estão impossibilitando a formação de alianças regionais. A dificuldade de acerto, mais uma vez, tornou-se evidente. Já havia surgido antes, aliás, quando Marina Silva atacou Aécio Neves ao declarar que, se for ao segundo turno, será derrotado por Dilma Rousseff.
30
abr

* * * Quentinhas… * * *

Postado às 9:23 Hs

* * * Tic-tac. O prazo para declarar o Imposto de Renda está acabando: termina às 23h59 desta quarta-feira (30). Se você deixou para a última hora, como muitos brasileiros, é hora de correr. Mesmo não tendo todas as informações necessárias em mãos, os especialistas recomendam que os contribuintes mandem a declaração ainda hoje para evitar a multa do Fisco – que varia de R$ 165,74 a 20% do imposto devido. Depois, em posse de todos os documentos e informações necessárias, o contribuinte deve fazer uma declaração retificadora para evitar a malha fina do Leão. * * *

* * * Em reunião com líderes do PSDB e do DEM, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), assumiu o compromisso de pedir a todos os partidos que indiquem os seus representantes na CPI mista da Petrobras, que será integrada por 13 senadores e 13 deputados. Mais cedo, Renan solicitara aos líderes partidários que fizessem “imediatamente” apenas as indicações para a CPI do Senado, sem a presença de deputados. Após rebelião dos deputados, que não admitiram ser excluídos da investigação, Renan recebeu em seu gabinete os líderes do PSDB e do DEM na Câmara e no Senado. Em conversa de uma hora e meia, testemunhada por Eduardo Braga (PMDB-AM), líder de Dilma Rousseff no Senado, Renan concordou em levantar os obstáculos que atravessara no caminho da comissão mista. Na conversa noturna, Renan declarou que usará o encontro de terça para informar aos líderes sobre sua decisão de estender à CPI mista a mesma solicitação de indicações que fizera para a CPI do Senado. Na prática, Renan transferirá para os partidos a incumbência de definir qual das duas CPIs vai funcionar.(Do blog de Josias de Souza) * * *

* * * Na mansão do empresário João Doria Jr., em São Paulo, o pré-candidato do PSB à presidência da República, o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, recebeu longo aplauso do empresariado presente da noite de ontem (segunda-feira 28). É o segundo encontro de um presidenciável com empresários na casa de Doria. O primeiro foi em torno do pré-candidato do PSDB, Aécio Neves, no dia 31 de março.Ao deixar o jantar, por volta da meia noite, Campos já se despedia dos últimos convidados quando respondeu que não acredita na possibilidade da candidatura do ex-presidente Lula, em substituição à presidente Dilma. “Não acho que isso vai adiante. Mas se for, saberemos em 60 dias se ele será candidato.” Acompanhado no jantar por Marina Silva, vice da chapa, Campos sentou-se com os dois principais banqueiros do país. Roberto Setubal, presidente do Itaú, e Luiz Carlos Trabucco, do Bradesco. Jorge Gerdau e Constantino Jr, da Gol, compuseram a mesa. Convidados naturalmente compararam o jantar com o mesmo oferecido a Aécio. “Este tem um Itaú de diferença”, brincou um deles. A alusão era à presença de Setubal, que não estava presente ao jantar de Aécio. Neca Setubal, irmã do banqueiro, é braço direito de Marina Silva na campanha e também estava lá. Em compensação, o banqueiro André Esteves, que até fez perguntas no jantar de Aécio Neves, não foi ao jantar. ( Isto é)

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), vai formalizar nesta segunda-feira, 14, a escolha de Marina Silva como candidata a vice-presidente em sua chapa. A cerimônia, em Brasília, terá tom de noivado, com música erudita a cargo do pianista Arthur Moreira Lima. Campos espera que a aliança lhe traga parte dos 19,6 milhões de votos que Marina teve na eleição de 2010, quando concorreu a presidente pelo PV. Até o momento, porém, não há sinal de transferência de votos – o candidato do PSB não subiu nas pesquisas desde que Marina lhe declarou apoio, em outubro de 2013, após fracassar na tentativa de criar um partido para voltar a concorrer à Presidência. Segundo o Ibope, Eduardo Campos tinha 10% das intenções de votos em outubro e caiu para 7% em março deste ano. Ao avaliar as chances eleitorais da própria Marina, o instituto verificou um declínio ainda mais acentuado: 21% em outubro e 12% no mês passado.
29
mar

Eleições 2014: Eduardo & Marina

Postado às 20:06 Hs

Prego batido: chapa Eduardo Marina dia 14

O PSB bateu o martelo: Eduardo Campos lançará a chapa à Presidência da República, oficializando Marina Silva na vice, no dia 14, em Brasília. O endereço ainda não foi confirmado, mas o evento ocorrerá em uma área aberta, possivelmente em Ceilândia, no entorno de Brasília.

A propósito, a celeuma entre PSB e Marina envolvendo o palanque de São Paulo não está apenas na candidatura ao governo do Estado. Enquanto a turma de Eduardo Campos quer lançar o vereador Ricardo Young, do PPS, ao Senado, Marina defende que o partido não apoie ninguém, para não dificultar a reeleição do petista Eduardo Suplicy, um dos parlamentares mais próximos de Marina. (Lauro Jardim – VEJA)

16
mar

Marina Silva detona Dilma

Postado às 12:04 Hs

Marina Silva diz que governo Dilma é maior exemplo do fracasso do sistema político

No seminário programático que o PSB, a Rede e o PPS realizaram na manhã deste sábado no Rio de Janeiro, a ex-senadora Marina Silva disse que “o governo Dilma é a denúncia mais contundente do fracasso do atual sistema político brasileiro” e que nem sempre consegue corresponder a seus próprios interesses, muito menos os do país.

— Desde 2010 eu trabalho para o fim desse ciclo — afirmou Marina. — Esse processo chegou ao esgotamento. E o governo Dilma é a denúncia mais contundente desse modelo. É um governo não de programas, mas de elementos de força e favor. Não corresponde ao interesse de governo e de país. O governo tem que ser programático. É assim que se faz nas democracias modernas.

Eduardo Campos, governador de Pernambuco e pré-candidato à presidência da República ao lado de Marina, engrossou o tom crítico em relação à crise aberta na base aliada do governo, entre o PT e o PMDB:

— O que vemos hoje dia é um conjunto político de costas para sociedade, discutindo como se distribuem cargos. E nós vemos só parte dessas conversas. Não sabemos a outra parte — afirmou Campos.

Tanto para ele quanto para Marina a atuação do governo federal frente à situação energética do país também virou alvo de ataques. (Informações O GLOBO)

24
fev

Bloco da Ressaca

Postado às 9:21 Hs

PSB e Rede teriam batido o martelo e decidido lançar a candidatura presidencial do governador Eduardo Campos (PSB) ainda no mês de março, em um grande ato em São Paulo. É o que afirma a coluna Painel, editada por Vera Magalhães, na Folha de S. Paulo. Segundo as informações da coluna, o objetivo seria criar um grande fato político que pudesse chamar atenção para Campos no pós-Carnaval; quando a disputa eleitoral deve ganhar mais fôlego.

Ainda de acordo com a coluna, a vice de Campos será mesmo a ex-senadora Marina Silva; que se filiou ao PSB em outubro após ter o registro do seu novo partido, a Rede Sustentabilidade, negado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Terceira colocada nas eleições de 2010, Marina deu visibilidade à candidatura do governador. A ideia para os próximos meses seria intensificar as aparições em conjunto.

25
nov

FIQUE SABENDO…

Postado às 9:12 Hs

# # Mensalão tucano: a bola da vez

O ex-diretor da Siemens Everton Rheinheimer diz que propinas foram pagas em todos os Governos tucanos paulistas – Covas, Alckmin, Serra – e reforçaram o Caixa 2 de campanha do PSDB e de seu maior aliado, o DEM. As acusações, pela primeira vez, deixam de atingir apenas o segundo escalão e chegam a secretários de Estado e dirigentes de partidos aliados ao PSDB paulista. E citam ainda multinacionais como Bombardier e Caterpillar, além de Siemens e Alstom. Ao ler o noticiário sobre o Mensalão mineiro, que segundo o relator, ministro Luís Roberto Barroso, deve ser julgado no início do ano que vem, não se surpreenda se achar que está encontrando informações repetidas. O Mensalão mineiro envolve Eduardo Azeredo, ex-governador de Minas, ex-presidente nacional do PSDB – a grande novidade. Marcos Valério, Ramon Hollerbach e Cristiano Paz já estão até condenados pelo outro Mensalão. Walfrido Mares Guia, que era Azeredo na época e hoje é dilmista e lulista, escapou do caso por ter mais de 70 anos. (Carlos Brickmann)

# # Pesquisa: Eduardo Campos sobe com Marina Silva na vice

Pesquisa encomendada pelo PSB mostra que Eduardo Campos salta de 12% para 18% quando Marina é indicada como sua vice e fica à frente de Aécio Neves (PSDB), que vai de 16% a 17% quando José Serra compõe a chapa. Dilma oscila de 43% para 41% quando Michel Temer (PMDB) é apresentado. Dirigentes do PSD afirmam que a adesão do partido ao campo petista tem data de validade. Por enquanto, o plano da sigla é se aproximar de Eduardo Campos para a eleição presidencial de 2018, quando a legenda projeta uma “virada de página” em relação à gestão do PT. Na última semana, petistas levaram ao governo seu desconforto com a falta de empenho do Planalto na montagem de palanques para candidaturas estaduais. Para o grupo, o partido está perdendo espaço nas articulações de suas chapas no Rio e em Pernambuco. (Com informações de Vera Magalhães – Folha de S.Paulo)

# # Na espera

A Confederação Nacional de Municípios (CNM) estimou de quanto será o 1% do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) a ser creditado até o dia 10 de dezembro na conta das prefeituras. Se o atual cenário se concretizar, o repasse será de R$ 3,14 bilhões em 2013. A CNM destaca que esse montante poderá auxiliar os atuais gestores a encerrarem o primeiro ano de mandato com as contas em dia. O 1% é uma conquista do movimento municipalista liderado pela entidade. A medida foi aprovada pelo Congresso Nacional em 2007, por meio da Emenda Constitucional 55/2007. Segundo dados da Confederação, a partir desta data até o repasse estimado para o ano de 2013, esta conquista soma R$ 15,685 bilhões.

# # Saindo…

Os depósitos referentes à segunda parcela do 13º salário dos segurados da Previdência Social começam a ser efetuados hoje e prosseguem até o dia 6 de dezembro. O dinheiro será repassado juntamente com o pagamento da folha de novembro. No total, 26.634.645 benefícios têm direito ao 13º salário. Serão investidos R$ 13.125.602.140,47 nesta segunda parcela da gratificação natalina em todo o Brasil.

# # Corre-corre eleitoral

Está ficando cada vez mais visível que Vilma de Faria(PSB) é mesmo candidata ao governo do Estado em 2014. A ex-governadora está percorrendo todo o Rio Grande do Norte, visitando suas bases políticas. Enquanto no  PMDB , só Garibaldi Filho, Waltinho e Henrique Eduardo empolgam os correligionários para a eleição de governador em 2014. Com outro nome, fora esses três, dificilmente o PMDB sairá vitorioso na disputa. Aguardemos…o burburinho tá só começando !

O governo da presidenta Dilma Rousseff tem a aprovação de 39% da população, segundo pesquisa divulgada nesta quinta-feira 7 pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT). O índice é maior que o registrado na pesquisa anterior, de setembro, quando o governo teve avaliação positiva de 38,1%. A avaliação negativa do governo chega a 22,7% dos entrevistados. O desempenho pessoal da presidenta foi avaliado como positivo por 58,8% dos entrevistados. O dado mostra estabilidade em comparação à última pesquisa quando o percentual foi 58%. O índice de desaprovação do desempenho pessoal de Dilma é 38,9%. A pesquisa, encomendada pela CNT ao instituto MDA, mostra que, no caso de candidatura, a presidenta Dilma Rousseff tem 18,9% da intenção espontânea de voto. Em seguida, aparecem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (7,5%), Aécio Neves (6,7%) e Marina Silva (5,6%). Na pesquisa espontânea, não são apresentadas opções de possíveis candidatos.

Via Agência Estado

A ex-ministra Marina Silva (PSB) disse ontem que não tem “pressa em responder na mesma moeda” ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em Curitiba, ao ser questionada sobre as declarações do ex-presidente, Marina disse que tem muito respeito por Lula e não queria “se precipitar” numa resposta.

Em estratégia combinada com o Palácio do Planalto, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou ontem Marina, na tentativa de neutralizar os ataques dela à política econômica e blindar Dilma. Lula procurou colar na ex-petista o carimbo de “teleguiada” do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), ao dizer que “ela deveria parar de aceitar com facilidade as lições que estão lhe dando”.

“Não sei do contexto e não quero também me precipitar, porque eu não posso controlar o que Lula diz a meu respeito, mas eu quero falar sempre com ele com muito respeito e sem nenhum tipo de pressa em responder na mesma moeda”, afirmou a ex-ministra do Meio Ambiente durante a gestão do petista. “Minhas declarações, elas vêm sendo dadas desde 2010”, ressaltou.

Marina concedeu entrevista coletiva na sede da Federação das Indústrias do Estado do Paraná, onde deu uma palestra sobre “Desafios do Desenvolvimento Sustentável do Brasil”.

Para ela, o próprio ex-presidente manteve as conquistas obtidas pelo Plano Real. “Quanto à ideia da estabilidade econômica, quem me deu a lição foi o próprio presidente Lula quando assinou a Carta aos Brasileiros, em que ele dizia que iria manter as conquistas do Plano Real e todos aqueles compromissos que foram assumidos.

mar 29
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