18
abr

Dia de Lobato

Postado às 19:48 Hs

A data foi criada em 2002 em homenagem a Monteiro Lobato que foi um dos principais autores da Literatura Infanto-juvenil Brasileira. Nascido na cidade de Taubaté, em São Paulo (SP), José Bento Renato Monteiro Lobato foi um dos mais influentes escritores brasileiros do século XX, importante editor de livros inéditos e autor de relevantes traduções. Após sua morte, em julho de 1948, suas obras foram eternizadas na literatura brasileira e são, ainda hoje, leitura obrigatória na educação básica brasileira.

Mais da metade dos livros de Monteiro Lobato tinham como alvo o público infanto-juvenil, com a intenção de ajudar na formação intelectual e moral da juventude brasileira. Entre os mais populares estão: “A Menina do Nariz Arrebitado”; “O Saci”; “Fábulas do Marquês de Rabicó”; “Aventuras do Príncipe”; “Noivado de Narizinho”; “O Pó de Pirlimpimpim”; “Reinações de Narizinho”; “As Caçadas de Pedrinho”; “Emília no País da Gramática”; “Memórias da Emília”; “O Poço do Visconde” e “O Picapau Amarelo”, que foi transformado em obra televisiva nos anos 80 e sendo regravado no final dos anos 90.

Livro e leitura

A leitura, assim como a escrita, é fundamental para o desenvolvimento das capacidades do ser humano. Por meio dela, o cidadão participa da sociedade, melhora seu nível educacional, conhece outros valores culturais, tem acesso ao conhecimento e à herança cultural da humanidade. O livro ainda constitui um instrumento importante em projetos de educação para a cidadania, pois pode abordar assuntos como saúde, meio ambiente, trânsito e trabalho de forma clara e prazerosa.

Dia 18 de abril é lembrado como Dia Nacional do Livro Infantil.

18
abr

Hoje é o dia do livro infantil

Postado às 12:21 Hs

José Bento Monteiro Lobato nasceu em 18 de abril de 1882, em Taubaté, no Vale do Paraíba. Estreou no mundo das Letras com pequenos contos para os jornais estudantis dos colégios Kennedy e Paulista.

No curso de Direito da Faculdade do Largo São Francisco, em São Paulo, dividiu-se entre suas principais paixões: escrever e desenhar. Colaborou em publicações dos alunos, vencendo um concurso literário, promovido em 1904 pelo Centro Acadêmico XI de Agosto.

Morou na república do Minarete, liderou o grupo de colegas que formou o “Cenáculo” e mandou artigos para um jornalzinho de Pindamonhangaba, cujo título era o mesmo daquela república de estudantes.

Nessa fase de sua formação, Lobato realizou as leituras básicas e entrou em contato com a obra do filósofo alemão Nietzsche, cujo pensamento o guiaria vida afora.

Viveu um tempo como fazendeiro e foi editor de sucesso. Mas foi como escritor infantil que Lobato despertou para o mundo em 1917.

Escreveu, nesse período, sua primeira história infantil, “A menina do Narizinho Arrebitado”. Com capa e desenhos de Voltolino, famoso ilustrador da época, o livrinho, lançado no natal de 1920, fez o maior sucesso. Dali nasceram outros episódios, tendo sempre como personagens Dona Benta, Pedrinho, Narizinho, Tia Anastácia e, é claro, Emília, a boneca mais esperta do planeta.

Insatisfeito com as traduções de livros europeus para crianças, ele criou aventuras com figuras bem brasileiras, recuperando costumes da roça e lendas do folclore nacional. E fez mais: misturou todos eles com elementos da literatura universal da mitologia grega, dos quadrinhos e do cinema.

No Sítio do Picapau Amarelo, Peter Pan brinca com o Gato Félix, enquanto o Saci ensina truques a Chapeuzinho Vermelho no país das maravilhas de Alice. Mas Monteiro Lobato também fez questão de transmitir conhecimentos e ideias em livros que falam de história, geografia e matemática, tornando-se pioneiro na literatura paradidática – aquela em que se aprende brincando.

Trabalhando a todo vapor, Lobato teve que enfrentar uma série de obstáculos. Primeiro, foi a Revolução dos Tenentes que, em julho de 1924, paralisou as atividades da sua empresa durante dois meses, causando grande prejuízo. Seguiu-se uma inesperada seca, obrigando a um corte no fornecimento de energia. O maquinário gráfico só podia funcionar dois dias por semana.

No livro, o velho “Jeca Tatu”, preguiçoso incorrigível, que Lobato depois descobriu vítima da miséria, vira um trabalhador rural sem terra. Se antes o caipira lobatiano lutava contra doenças endêmicas, agora tinha no latifúndio e na distribuição injusta da propriedade rural seu pior inimigo. Os personagens prosseguiam na luta. Porém, seu criador já estava cansado de tantas batalhas. Monteiro Lobato sofreu dois espasmos cerebrais e, no dia 4 de julho de 1948, virou “gás inteligente” – o modo como costumava definir a morte.
Monteiro Lobato foi-se aos 66 anos de idade,
deixando uma imensa obra para crianças, jovens e adultos e o exemplo de quem passou a existência sob a marca do inconformismo.

Pesquisa no site www.lobato.com.br

24
abr

É bom lembrar…

Postado às 18:48 Hs

A TV Globo exibiu ontem à noite uma bela reportagem sobre o Dia do Livro. Mostrou que apesar da televisão, do rádio, do DVD, da internet e toda parafernália eletrônica o livro continua indispensável. Outro dia citei aqui a  autobiografia de Li Cunxin, um chinês que saiu da pobreza do seu país e se tornou um bailarino de renome internacional. Nenhuma reportagem de TV, nem mesmo uma boa produção cinematográfica irá substituir o que foi escrito pelo asiático, hoje ocidentalizado.
Nunca nenhum diretor conseguiu transportar o talento de Machado de Assis para a telinha ou para a tela grande. Nenhum dos grandes romances do russo Dostoiévski rendeu uma obra prima no cinema. E além da Literatura, temos os livros de História, Religião, Filosofia, Sociologia, Matemática, Geografia e Ciências em geral. Livros alimentam o espírito, a inteligência, afastam os homens da bárbarie, erradicam a ignorância e a miséria intelectual. Infelizmente, no Brasil temos menos bibliotecas, menos livrarias e menos leitores do que na Europa, nos Estados Unidos e perdemos até para alguns países da América Latina.
Essa é uma das razões de nosso atraso em muitas áreas. Monteiro Lobato , o imortal escritor brasileiro, escreveu muito tempo atrás que um país se faz com “homens e livros”. Esta frase continua atual, os seres racionais continuam precisando da boa leitura, sem ela se nivelam aos brutos, aos animais, aos pré-históricos. Quem despreza um bom livro é antes de tudo um homem (ou mulher) incompleto (a). Sabe menos e às vezes imagina saber mais. Parafraseando Lobato: Uma nação se constrói com homens e ideias. E essas estão sobretudo nos livros.
abr 24
quarta-feira
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