Por Luciana Amaral / G1 

O presidente da República, Michel Temer, convidou os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, para uma reunião nesta semana. Embora a Secretaria de Imprensa da Presidência ainda não confirme o encontro oficialmente, o G1 apurou que o convite foi feito.

Além disso, nesta terça-feira (25), Renan Calheiros falou sobre o assunto e considerou a reunião como uma “boa iniciativa” porque, em sua avaliação, é preciso ter “todos os cuidados para que essas crises que tomam conta do Brasil não desdobrem em mais uma crise”. Além disso, afirma Renan, “não pode haver crise institucional” no país.Segundo informações da GloboNews, Cármen Lúcia, contudo, não deverá comparecer ao encontro por não ter espaço na agenda.

OPERAÇÃO MÉTIS – 

Na semana passada, a Polícia Federal deflagrou, após autorização do juiz federal Vallisney de Souza Oliveira, a Operação Métis.Na operação, quatro policiais legislativos do Senado foram presos suspeitos de fazer varreduras em residências particulares de senadores para identificar eventuais escutas telefônicas instaladas com autorização judicial, de maneira a obstruir investigações da Operação Lava Jato, na qual parlamentares são investigados.

Nesta segunda (dia 24), Renan Calheiros afirmou, sem citar nomes, que um “juizeco” de primeira instância não pode, a qualquer momento, “atentar contra um poder”.Além disso, nesta terça (dia 25), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, considerou a decisão do juiz federal “equivocada”, porque, em sua avaliação, autorizar ação no Senado caberia ao Supremo Tribunal Federal.

Mais cedo, nesta terça, durante sessão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a presidente do STF, Cármen Lúcia, por sua vez, pediu “respeito” ao Judiciário e disse que os poderes devem buscar a “harmonia” em benefício do cidadão.

Os senadores Fernando Collor (PTB), Edison Lobão (PMDB) e o ex-presidente José Sarney (PMDB) teriam sido beneficiados pela ação do grupo de policiais legislativos preso na manhã desta sexta-feira (21) pela Polícia Federal. Todos os três políticos são alvos de investigação no âmbito da Lava Jato. A Polícia Federal cumpre nesta sexta-feira (21) diligências no Senado na Operação Métis. Quatro policiais legislativos foram presos por suspeita de atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato e em outras ações da Federal.

São eles: Pedro Ricardo (diretor), Geraldo Cesar de Deus Oliveira, Everton Taborda e Antonio Tavares. Estão sendo cumpridos nove mandados judiciais, todos em Brasília, sendo quatro de prisão temporária e cinco de busca e apreensão, um deles nas dependências da Polícia do Senado. Os mandados foram expedidos pela 10ª Vara Federal do Distrito Federal.

“Foram obtidas provas de que o grupo, liderado pelo Diretor da Polícia do Senado, tinha a finalidade de criar embaraços às ações investigativas da Polícia Federal em face de senadores e ex-senadores, utilizando-se de equipamentos de inteligência”, informou a Federal em nota. O Ministério Público Federal informou em nota nesta sexta que um policial legislativo afirmou, em delação premiada, que, em quatro ocasiões, servidores públicos – utilizando equipamentos do Senado – fizeram varreduras em imóveis particulares e funcionais ligados a três senadores e um ex-parlamentar investigados na Operação Lava Jato.

O objetivo, segundo as declarações do colaborador, era fazer a chamada contrainteligência: localizar e destruir eventuais sistemas utilizados para escutas telefônicas e ambientes.

Segundo a PF, o diretor da Polícia do Senado “ordenou a prática de atos de intimidação à Polícia Federal, no cumprimento de mandado expedido pelo Supremo Tribunal Federal em apartamento funcional de Senador”.

Os investigados responderão por associação criminosa armada, corrupção privilegiada e embaraço à investigação de infração penal que envolva organização criminosa (art. 2º, §1º, da Lei 12.850/2013). Somadas, as penas podem chegar a 14 anos e seis meses de prisão, além de multa. O nome da operação faz referência à Deusa da proteção, com a capacidade de antever acontecimentos.

Fonte: Folha Digital

POR JAILTON DE CARVALHO / CRISTIANE JUNGBLUT – O GLOBO

O ex-presidente do Senado e da República José Sarney (PMDB) seria um dos supostos beneficiários de uma ação de contraespionagem da polícia legislativa do Senado, segundo as investigações. A Polícia Federal cumpre na manhã desta sexta-feira quatro mandados de prisão temporária contra policiais legislativos do Senado (Pedro Ricardo, diretor da Polícia Legislativa; Geraldo Cesar de Deus Oliveira, Everton Taborda e Antonio Tavares, policiais legislativos). Além disso, a PF realiza busca e apreensão nas dependências da Polícia Legislativa da Casa. A suspeita é de que a estrutura tenha sido usada para fazer contraespionagem contra investigações da Operação Lava-Jato.

Informações de integrantes do comando do Senado são de que o diretor da Polícia Legislativa, Pedro Ricardo de Araújo Carvalho, e seu adjunto foram levados coercitivamente para prestar depoimento. A ação teria sido motivada por denúncia de um servidor da segurança da Casa, devido a processos administrativos para afastamento de função. Ambos estavam em suas residências.

A ação faz parte da Operação Métis, deflagrada na manhã desta sexta-feira para desarticular associação criminosa armada responsável por embaraçar a Operação Lava Jato, entre outras investigações, informou a Polícia Federal. A 10º Vara Federal do Distrito Federal expediu nove mandados judiciais, todos em Brasília, sendo quatro de prisão temporária e cinco de busca e apreensão, um deles nas dependências da Polícia do Senado. A Justiça Federal determinou a suspensão do exercício da função pública dos policiais do Senado envolvidos.

A Polícia Federal cumpre nesta sexta-feira, 21, diligências no Senado na Operação Métis. Quatro policiais legislativos foram presos por suspeita de atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato e em outras ações da Federal. A ação foi pedida pela Polícia Federal. A Justiça Federal determinou a suspensão do exercício da função pública dos policiais do Senado envolvidos.

O chefe da Polícia Legislativa Pedro Ricardo Araújo Carvalho é alvo da operação. Ele e os subordinados foram pegos em ações de contrainteligência para ajudar senadores alvo de investigações da Procuradoria-Geral da República. A Polícia Federal informou que não está cumprindo mandados em residências ou gabinetes de parlamentares.

Estão sendo cumpridos nove mandados judiciais, todos em Brasília/DF, sendo quatro de prisão temporária e cinco de busca e apreensão, um deles nas dependências da Polícia do Senado. Os mandados foram expedidos pela 10º Vara Federal do Distrito Federal.

Fonte: O Estado de São Paulo

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