20
jun

Juiz ameaçado deixa o caso

Postado às 10:06 Hs

Reportagem de Felipe Recondo, de “O Estado de S. Paulo“, publicada nesta terça-feira (19/6), revela que o juiz federal Paulo Augusto Moreira Lima, responsável pela Operação Monte Carlo, pediu para deixar o caso, por ter sido alvo de ameaças.

Segundo o jornal, em ofício encaminhado no último dia 13 ao corregedor Geral do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, Carlos Olavo, o juiz federal afirma não ter mais condições de permanecer no caso por estar em “situação de extrema exposição junto à criminalidade do estado de Goiás”. E para evitar represálias, revela que deixará o país temporariamente.

No documento, ao qual o jornal teve acesso, o juiz relata que segue esquema rígido de segurança por recomendação da Polícia Federal, mas revela que sua família foi recentemente abordada por policiais e diz que foi alertado da possibilidade de sofrer represálias nos próximos meses.

“Minha família, em sua própria residência, foi procurada por policiais que gostariam de conversar a respeito do processo atinente a Operação Monte Carlo, em nítida ameaça velada, visto que mostraram que sabem quem são meus familiares e onde moram”, diz no documento.(Folha)

15
jun

Temor da justiça

Postado às 9:36 Hs

Autor do pedido que adiou o julgamento sobre a legalidade das escutas telefônicas da Operação Monte Carlo, o juiz federal Cândido Ribeiro já votou a favor de arquivar um outro inquérito ao dizer que trata-se de “constrangimento ilegal” utilizar apenas denúncia anônima para iniciar investigação criminal.

Por isso e por outras decisões do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, investigadores da Polícia Federal e do Ministério Público já trabalham com grande possibilidade de derrota na corte.

Avaliam desde ontem que a composição da turma que julgará o tema é favorável ao voto que o desembargador e relator do caso, Tourinho Neto, proferiu anteontem pela nulidade das escutas.

A turma é composta por Tourinho, Cândido Ribeiro e o juiz convocado Marcos Augusto Souza. Com o voto do relator, basta outro nesse sentido para que as escutas envolvendo Carlinhos Cachoeira sejam declaradas ilegais.(Folha)

08
jun

Os tentáculos da DELTA

Postado às 10:35 Hs

Deu na Agência Estado Planilha de financiamentos concedidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) à Delta Construções mostra que a empreiteira recebeu R$ 139 milhões entre 2010 e 2012, período das investigações que deram origem à Operação Monte Carlo. O valor representa mais da metade do total de empréstimos – R$ 249,7 milhões – obtido pela construtora, suspeita de envolvimento com integrantes da organização de Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Só no governo da presidente Dilma Rousseff, segundo documentos obtidos pela reportagem, foram mais de R$ 119 milhões, sendo R$ 75,1 milhões em 2011. É o maior valor desde 2001, início das operações financeiras da construtora com o banco. Investigada pela CPI do Cachoeira, a empresa teve o sigilo bancário quebrado pelos parlamentares. O valor da dívida da Delta com o sistema BNDES-Finame é de R$ 160,3 milhões, com vencimentos até 2020.
abr 23
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