O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou o bloqueio de bens por um ano da ex-presidente Dilma Rousseff em razão dos prejuízos na compra da refinaria de Pasadena, no Texas. Dilma, na ocasião do negócio, efetivado em 2006, era ministra da Casa Civil do primeiro governo Lula e presidente do Conselho de Administração da Petrobras. O bloqueio de bens se estende aos demais integrantes do conselho naquele momento: Antônio Palocci, preso em Curitiba na Lava-Jato; Claudio Luis Haddad; Fabio Colletti Barbosa; Gleuber Vieira; e José Sergio Gabrielli, ex-presidente da estatal.

É a primeira vez que uma decisão de um órgão de fiscalização responsabiliza diretamente Dilma e demais conselheiros pelos prejuízos na compra de Pasadena. O assunto veio à tona em 2014 e pautou as discussões na campanha em que a petista foi reeleita presidente. Dilma sempre negou qualquer responsabilidade no negócio mal feito, atribuindo a um “parecer falho”, elaborado pelo então diretor da Petrobras Nestor Cerveró, o aval dado pelo Conselho de Administração à compra da refinaria.

 

O Globo

Por Bernardo Mello Franco /Folha

José Dirceu e Antonio Palocci foram os aliados mais importantes de Lula na eleição de 2002. O primeiro montou a aliança que tirou o PT do gueto da esquerda. O segundo negociou a trégua entre o partido e o empresariado. Depois da vitória, os dois foram recompensados com os principais cargos do novo governo. Dirceu passou a pontificar na Casa Civil como um primeiro-ministro. Palocci assumiu a Fazenda com carta branca para comandar a política econômica.

No período da bonança, Lula não poupava elogios para afagá-los. O ex-líder estudantil, que pegou em armas contra a ditadura militar, virou o “capitão do time”. O médico de Ribeirão Preto, que não parecia ter intimidade com a bola, foi comparado ao craque Ronaldinho Gaúcho.

HOMENS AO MAR! – Depois viria a tempestade, e o chefe lançou os auxiliares ao mar. “Eu afastei o Zé Dirceu, afastei o Palocci, afastei outros funcionários e vou continuar afastando”, disse, durante a campanha à reeleição em 2006. Nesta terça-feira  os ex-ministros voltaram a se cruzar no noticiário. Dirceu, que cumpre prisão domiciliar, teve a pena aumentada para 30 anos de prisão. Palocci, que negocia um acordo de delação premiada, anunciou a decisão de se desfiliar do PT.

EX-SUCESSORES – Condenados por corrupção, eles escolheram caminhos opostos. Dirceu manteve o silêncio em nome da “causa”. Arrisca-se a passar o resto da vida preso, mas é tratado como herói pelos antigos companheiros. Palocci deve voltar mais cedo para casa, mas jamais se livrará da pecha de traidor.

Muito antes da Lava Jato, os dois chegaram a ser cotados para suceder Lula no Planalto. Então vieram o mensalão e o escândalo do caseiro, e a candidatura sobrou para Dilma Rousseff. Mas essa já é outra história.

13
jun

Charge Animada

Postado às 21:07 Hs

11
jun

Charge: Limpeza na área

Postado às 12:28 Hs

10
jun

Fala Palocci

Postado às 20:35 Hs

A Petrobras divulgou nesta sexta (10) nota oficial na qual comunica a renúncia do conselheiro Antonio Palocci. Confira abaixo:

Nota oficial

A Petrobras comunica que Antônio Palocci Filho renunciou ao cargo de Conselheiro – membro do Conselho de Administração – para o qual foi eleito na Assembleia Geral Ordinária ocorrida em 28 de abril de 2011.

O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, afirmou na quarta (8) que a saída de Palocci do governo não o excluiria automaticamente do conselho. “O cargo é da pessoa e não do ministro. O ministro é uma pessoa de alta competência e a Procuradoria arquivou as denúncias contra ele. E ele saiu para não prejudicar o governo”, disse Gabrielli .

10
jun

Ele precisa ser investigado !!

Postado às 12:12 Hs

22_mhb_pais_marina_silva2

Tá em O Globo:

A ex-senadora Marina Silva defendeu que o ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci seja investigado pelas denúncias de enriquecimento ilícito. A ex-ministra se mostrou preocupada com a falta de um integrante do governo que cuide das demandas políticas, além das gerenciais. Para Marina, Palocci demorou demais para dar explicações sobre seu patrimônio, causando um prejuízo político para o governo. Por isso, na opinião dela, a saída dele era inevitável. Marina afirmou que espera que interesses políticos não atrapalhem interesses estratégicos do Brasil.

A ex-senadora disse, ainda, estar preocupada com a ausência de um integrante do governo para que possa fazer uma gestão política.

– Com a saída do ministro José Dirceu, que era uma figura política importante do PT, entrou a Dilma, que tem perfil gerencial, mas não tivemos problemas de liderança política, porque Lula é uma liderança política. Nesse caso, a Dilma tem um perfil gerencial e a chefe da Casa Civil agora tem um perfil gerencial. Então, tem que haver uma conexão urgente com a dimensão da política, da boa política, que é fundamental para liderar o Brasil – disse Marina, após dar uma palestra sobre sustentabilidade em São Paulo.

A ex-senadora não respondeu se o vice-presidente Michel Temer pode fazer esse papel de articulador e alfinetou o peemedebista. Na opinião da ex-candidata à presidência da República, Temer pode se inspirar no papel do ex-vice-presidente José Alencar que, na opinião de Marina, foi um ponto de equilíbrio na gestão de Lula.

A ex-senadora lembrou que durante a campanha presidencial ela já demonstrava preocupação com a composição da chapa da presidente Dilma Rousseff.

09
jun

Na hora certa…

Postado às 9:28 Hs

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avaliou que o ex-ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, saiu do governo no momento certo. “É sempre triste tirar um companheiro. Eu tive que tirar companheiros e é um sofrimento muito grande. Sei que a presidente tem autoridade e fez no momento certo”, disse antes de palestrar para empresários da Tetra Pak, nesta terça-feira (8).

Ao avaliar o nome da substituta, Gleisi Hoffmann (PT-PR), Lula foi curto. “Se a companheira Dilma escolheu, está certo”, avaliou.

Palocci entregou sua carta de demissão na segunda-feira (7), quando não conseguiu mais suportar a pressão para deixar o cargo. Foi então escolhida  a senadora petista do Paraná, que tomou posse nesta tarde.

Hoffmann assume uma Casa Civil com um novo desenho. Cabe à pasta a gestão de projetos e não mais a articulação política, papel que era desempenhada por Antonio Palocci.

08
jun

Palocci é destaque na mídia mundial

Postado às 19:06 Hs

O pedido de demissão de Antonio Palocci da Casa Civil foi assunto em jornais dos Estados Unidos, Reino Unido, Espanha e França. A CNN publicou “Brazilian Cabinet chief resigns amid ethics scandal”, em tradução livre, Ministro da Casa Civil pede demissão em meio a escândalos éticos. A reportagem comenta sobre as questões levantadas sobre um jornal (Folha de São Paulo) sobre o rápido enriquecimento de Palocci. Segundo a matéria, a demissão do ministro seria um “ataque” contra a presidente.

A britânica BBC também traz uma manchete parecida: “Brazil’s chief minister Antonio Palocci resigns”. A matéria comenta a demissão de Palocci, seu aumento de patrimônio e a entrada de Gleisi Hoffmann para a pasta.

Já o Le Monde, com o título “Brésil: Dilma Rousseff affaiblie par la démission de son bras droit”, Brasil: Dilma Rousseff enfraquecida pela demissão de seu braço-direito (em tradução livre), ressalta o enfraquecimento da presidente com a saída do ministro.

Mesma linha seguida pelo espanhol El País: “El hombre fuerte de Rousseff dimite por un escándalo de corrupción”. A reportagem ainda ressaltou que Palocci era considerado a garantia do projeto econômico de Lula.

08
jun

Charge: Engraçadinho…

Postado às 9:01 Hs

07
jun

José Agripino sobre Palocci

Postado às 22:12 Hs

NOTA

“O pedido de demissão do ministro Antonio Palocci – mesmo após a manifestação do Procurador-Geral da República, que confirmou a retidão e legalidade de suas atividades profissionais – reafirma o alto espírito público de sua conduta.

Ao avaliar que a exploração política dos adversários em torno de sua permanência poderia prejudicar o governo, o companheiro Palocci preferiu afastar-se. Antes, como agora, o ministro tem toda a nossa solidariedade, tanto mais diante do gesto que só o engrandece”.

Rui Falcão
Presidente Nacional do PT

07
jun

Nova chefe da Casa Cívil

Postado às 19:05 Hs

A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) aceitou o convite de Dilma e substituirá o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, que entregou o cargo nesta terça-feira (7). A informação foi confirmada ao UOL Notícias por um assessor próximo a presidente.

Gleisi é esposa do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, que era um dos cotados para assumir o cargo. A presidente se reuniu com candidatos à vaga da Casa Civil e conversou com Paulo Bernardo e a ministra do Planejamento, Miriam Belchior. A definição por Gleisi só saiu depois de uma conversa com esses dois ministros, disse a fonte ligada a Dilma.

A advogada Gleisi Helena Hoffmann (PT) chega ao Senado para seu primeiro mandato. Nasceu em Curitiba (PR), em 6 de setembro de 1965 e é filha de Júlio Hoffmann e Getúlia Agda.

Gleisi é bacharel em Direito pela Faculdade de Direito de Curitiba e fez especialização em Gestão de Organizações Públicas e Administração Financeira na Escola Superior Administração Fazendária (Esaf) e no Fundo Monetário Internacional (FMI).

A senadora iniciou sua vida política no movimento estudantil. Participou de grêmios estudantis e fez parte da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes). Gleise Hoffmann exerceu as funções de secretária de Gestão Pública em Londrina (PR) e de secretária de Reestruturação Administrativa do Mato Grosso do Sul. Foi também diretora financeira da Itaipu Binacional, a maior hidrelétrica do país.

Gleisi declarou bens no valor total de R$ 659.846,00. O primeiro suplente da senadora é o advogado Sérgio Souza (PT). Ele é natural de Ivaiporã (PR) e declarou bens no valor de R$ 936.847,24. O segundo suplente é Pedro Irno Tonelli (PT), eletricista, com ensino fundamental completo. Ele é natural de Encantado (RS) e declarou bens no valor de R$ 638.825,56.

07
jun

Palocci deixa o cargo

Postado às 18:41 Hs

Antonio Palocci acaba de anunciar oficialmente que deixa a Casa Civil. Em nota, disse que sai para acabar com o embate político. De acordo com a Folha de S. Paulo, a senadora Gleisi Hoffman (PT-PR) foi convidada nesta terça-feira para substituir Antonio Palocci na Casa Civil.

Na nota, Palocci diz considerar  “robusta” a manifestação do procurador geral da República, Roberto Gurgel, e que sua posição “confirma a legalidade e a retidão” das atividades que exerceu.

O agora ex-ministro alega que a “continuidade do embate político poderia prejudicar suas atribuições no governo” e por isso resolveu sair.

O ministro Antonio Palocci entregou, nesta tarde, carta à presidenta Dilma Rousseff solicitando o seu afastamento do governo.

O ministro considera que a robusta manifestação do Procurador Geral da República confirma a legalidade e a retidão de suas atividades profissionais no período recente, bem como a inexistência de qualquer fundamento, ainda que mínimo, nas alegações apresentadas sobre sua conduta.

Considera, entretanto, que a continuidade do embate político poderia prejudicar suas atribuições no governo. Diante disso, preferiu solicitar seu afastamento.

07
jun

Decepção…

Postado às 13:25 Hs

O presidente nacional da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Ophir Cavalcante, afirmou nesta terça-feira (7) disse ter ficado decepcionado com a decisão do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, de arquivar as representações contra o ministro Antônio Palocci (Casa Civil). “Essa decisão da PGR, de optar pelo arquivamento, pode servir para que o ministro definitivamente deixe o cargo. Se faltava uma motivação maior além das de ordem política e moral, que já existiam, esta, de ordem jurídica, justifica a sua saída do cargo neste momento”, disse à Folha de São Paulo.

Na segunda-feira (6), Gurgel, decidiu arquivar todas os pedidos de abertura de inquérito contra Palocci. Ainda segundo o presidente nacional da OAB, com a decisão, a leitura que se transmite à sociedade é “a de que se conferiu uma senha para a impunidade neste país”

06
jun

Quem vai substituir Palocci ???

Postado às 10:08 Hs


TROCA Miriam Belchior, Paulo Bernardo e Maria das Graças Foster são possíveis substitutos

A situação cada vez mais delicada envolvendo o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, está fazendo a presidente Dilma Rousseff (PT) pensar em possíveis substitutos para assumir a pasta, caso Palocci tenha de ser ejetado do governo. A Folha de S. Paulo deste sábado apurou que Dilma pensa num ministro de “perfil mais técnico” e a lista engloba os nomes da ministra do Planejamento, Miriam Belchior, a diretora da Petrobras, Maria das Graças Foster e o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.

Trocando a gestão da Casa Civil, caso a crise se agrave, Dilma deve mexer também na pasta de Relações Insitucionais, trocando o ministro Luiz Sérgio. O nome mais cotado é o do atual ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que já comandou a pasta no governo Lula. Mas há outros nomes sendo sondados, como o deputado Canddio Vaccarezza, que hoje é líder do governo na Câmara. Outra possibilidade é entregar a pasta ao PMDB, do vice-presidente Michel Temer. Essa medida seria uma estratégia para evitar rebeldia do aliado, como aconteceu na votação do Código Florestal na Câmara, no mês passado.

As trocas são fundamentais para garantir a Dilma a governabilidade, pois cabem aos comandantes dessas duas pastas a interação com os partidos da base aliada. Como o próprio blog noticiou, neste primeiro semestre não faltaram críticas de aliados, que relataram dificuldade de comunicação com o governo. A intermediação entre parlamentares e governo, apontam, fica concentrada exclusivamente no ministro Palocci que não consegue atender a demanda.Informações da Agência Brasil

05
jun

Charge: Ninguém acredita…

Postado às 22:16 Hs

04
jun

Governo Dilma sem Palocci

Postado às 23:35 Hs

1900647-2866-atm14Diante do agravamento da situação do ministro Antonio Palocci (Casa Civil), a presidente Dilma Rousseff passou a analisar não só nomes para substituí-lo como a estudar mudanças no perfil dos titulares do cargos núcleo-duro do Palácio do Planalto.

Reportagem de Valdo Cruz, publicada na Folha deste sábado, afirma que ela cogita, num cenário de queda de Palocci, trocá-lo por um ministro de perfil “técnico”, o que assessores da presidente tratam reservadamente como escalar uma “Dilma da Dilma”.

Os nomes citados são o da ministra Miriam Belchior (Planejamento) e de Maria das Graças Foster, diretora da Petrobras, que já constou da lista de ministeriáveis. O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, também é cotado entre assessores presidenciais como possível substituto de Palocci.

Em entrevista à Folha publicada neste sábado (4), o ministro atribuiu as acusações a ele a uma “luta política” e disse que ninguém provou qualquer irregularidade na sua atuação com a consultoria Projeto.

Palocci multiplicou seu patrimônio 20 vezes nos últimos quatro anos, usando os rendimentos da consultoria para comprar um apartamento de luxo e um escritório em São Paulo, como a Folha revelou no dia 15 de maio.

A empresa faturou R$ 20 milhões no ano passado, quando Palocci chefiou a campanha de Dilma à Presidência e acumulou seus negócios como consultor com o exercício do mandato de deputado federal.

04
jun

O que falta ainda…

Postado às 21:33 Hs

O rosto pálido, as mãos trêmulas, os lábios secos, a voz gaguejante, os pigarros interrompendo a frase como vírgulas bêbadas, a impossibilidade de consumar o gesto de agarrar o copo d’água ─ os incontáveis sintomas de nervosismo bastariam para transformar a entrevista concedida por Antonio Palocci à TV Globo numa confissão de culpa. Mas o conteúdo foi pior que a forma: o chefe da Casa Civil não explicou nada.

Enredou-se em fantasias desconexas, negou-se a revelar os nomes dos clientes, confundiu-se com números e porcentagens, buscou refúgio na amnésia malandra, inventou a única empresa do mundo que ganhou mais dinheiro quando resolveu fechar as portas. Palocci naufragou num palavrório tão raso que, na imagem de Nelson Rodrigues, uma formiga conseguiria atravessá-lo com água pelas canelas.

Em 17 de julho de 2005, levado às cordas pelo escândalo do mensalão, o presidente Lula fez de conta que aprendera a lição antiga como o mundo: “A desgraça da mentira é que, ao contar a primeira, você passa a vida inteira contando mentiras para justificar a primeira que você contou”, constatou numa entrevista ao Fantástico. “Trabalhar com a verdade é muito melhor”. O problema é que a verdade é incompatível com mitômanos e megalomaníacos. Portador das duas patologias, Lula seguiu contando um mentira atrás da outra. No momento, jura que o mensalão nem existiu.

Em 2006, no depoimento à Corregedoria do Senado, o caseiro Francenildo Costa repetiu, com sinceridade, a lição que Lula declamou por esperteza: “O lado mais fraco não é o do caseiro, é o da mentira”, ensinou a vítima de Palocci. “Duro é falar mentira que você tem que ficar pensando. A verdade é fácil”.  Como Lula, Palocci foi longe demais para reconciliar-se com a verdade. Vai seguir mentindo até a queda, que só falta agora ser formalizada.

Se foram essas as explicações oferecidas à Procuradoria-Geral da República, Roberto Gurgel não pode alegar que ainda não conseguiu enxergar com nitidez um traficante de influência instalado na chefia da Casa Civil.  Se o que tem a dizer é o que disse à Globo, a presidente Dilma Rousseff tem o dever de demiti-lo imediatamente. O que não pode ser repetido é o embuste desta sexta-feira.

Os brasileiros honestos não merecem ver pela segunda vez na TV,  protagonizando o espetáculo do cinismo mal ensaiado, o homem que não merecia uma segunda chance. (Veja)

02
jun

Efeito Palocci

Postado às 16:10 Hs

Na contramão da estratégia traçada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, dirigentes e líderes do PT não só querem a saída do ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, como já discutem pelo menos dois nomes para substituí-lo. O argumento é o de que a manutenção de Palocci provoca enorme desgaste ao governo da presidente Dilma Rousseff e sua preservação aumentará ainda mais a crise política.

Um sintoma da mudança de tom em relação a Palocci ocorrerá na reunião desta quinta-feira, 2, da Executiva Nacional do PT, em Brasília. Na prática, o partido de Dilma lavará as mãos: não produzirá resolução apoiando o ministro, mas também não pedirá sua cabeça em público.

A oposição aprovou, na Comissão de Agricultura da Câmara, a convocação do ministro Antonio Palocci para que ele explique o aumento de seu patrimônio.A medida passou sem que os governistas se mobilizassem em defesa de Palocci.Apenas houve reação quando o presidente da Câmara, Maço Maia (PT-RS), suspendeu a convocação até terça-feira. Maia afirmou, porém, que o chefe da Casa Civil “tem que se explicar”.

A presidente Dilma Rousseff e seu antecessor, Lula, disseram a Palocci que cabe a ele se defender o mais rapidamente possível para encerrar a crise, informam Valdo Cruz e Natuza Nery.Até então presente às principais reuniões políticas do governo, o ministro da Casa Civil não foi ao encontro de Dilma com senadores do PMDB.

abr 19
sexta-feira
04 44
ENQUETE

Você acha que o brasileiro acostumou-se com a Corrupção ao longo do tempo ?

Ver resultado parcial

Carregando ... Carregando ...
PREVISÃO DO TEMPO
INDICADOR ECONÔMICO
54 USUÁRIOS ONLINE
Publicidade
  5.953.524 VISITAS