A Universidade Federal Rural do Semi-Árido e a Coordenação Regional do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio firmaram convênio para a concessão de estágio aos estudantes dos cursos de graduação da Ufersa no Parque Nacional da Furna Feia. O documento regulatório da parceria foi assinado na manhã desta quarta-feira, dia 14, no Gabinete da Reitoria, pelo reitor professor José de Arimatea de Matos, pelo chefe do Parque, Leonardo Brasil de Matos Nunes, e com a presença da equipe técnica da 6ª regional do ICMBio liderada pela coordenadora Mary Carla Marcon Neves. A parceria tem duração de cinco anos e deverá receber dois estudantes por semestre, sendo que os primeiros já devem ingressar no próximo semestre letivo de 2016.2. O estágio terá caráter de complementação educacional, e será planejado, acompanhado e avaliado em conformidade com os currículos, programas e o calendário da Universidade. Juntos, a Ufersa e o ICMBio passam a atuar em parceria na formulação, implementação e acompanhamento das iniciativas que compõem as atividades do Parque. De acordo com o chefe da Unidade, atualmente o Furna Feia atua estrategicamente nas áreas de climatologia e ecologia, mas “naturalmente outras áreas de interesses da Universidade também serão absorvidas e irão nos auxiliar no pleno funcionamento, sobretudo de gestão e desenvolvimento de pesquisas”, detalha Leonardo Brasil.
30
jul

Furna Feia

Postado às 23:43 Hs

Furna Feia: laboratório natural para pesquisas científicas. Aos poucos, o Parque Nacional da Furna Feia começa a ser utilizado para a realização de pesquisas científicas. Localizado entre os municípios de Baraúna e Mossoró e apenas a 40 minutos do campus central da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, em Mossoró, a Unidade de Conservação Ambiental poderá ser transformada, em curto prazo, num laboratório natural para pesquisas científicas nas mais diversas áreas do conhecimento. Alguns pesquisadores da Ufersa, principalmente dos cursos de Ecologia e Engenharia Florestal e do Mestrado em Ecologia e Conservação, além do Mestrado em Ambiente, Tecnologia e Sociedade, já desenvolvem trabalhos científicos em Furna Feia. São pesquisas voltadas para a avaliação dos recursos ecossistêmicos, estudos ambientais na abertura de trilhas ecológicas e, também, de conflitos sociais com a intermediação de conflitos internos existentes com a população residente em áreas do contorno da unidade, que é de proteção integral. Dois exemplos bem comuns são a proibição da caça na área e o deslocamento de animais do parque para as fazendas produtoras de frutas, acarretando prejuízos para os produtores.
06
jun

Dilma cria Parque Nacional no RN

Postado às 10:55 Hs

A presidente Dilma Rousseff anunciou a criação da unidade de preservação “Parque Nacional Furna Feia”, nas cidades de Barauna e Mossoró. A assinatura do decreto de criação ocorreu hoje, durante cerimônia no Palácio do Planalto em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente.

“Essa foi uma luta antiga nossa, um sonho que agora será concretizado. Em 2008, apresentei requerimento de indicação, em parceria com o Ibama, justamente sugerindo a criação do Parque”, disse a deputada federal Fátima Bezerra (PT).

Segundo o CECAV/RN foram identificadas até o momento 213 cavernas, entre elas a Furna Feia, segunda maior caverna do estado, com 766 metros, e o Abrigo do Letreiro, com pinturas rupestres. A área é atualmente a maior concentração de cavernas do Estado, que tem cadastradas 565 cavidades naturais. Do ponto de vista biológico, foram identificadas 10 espécies troglóbias (exclusivamente cavernícolas), algumas de relictos oceânicos (grupos originalmente marinhos e que se adaptaram a ambientes de água doce).

Com a Unidade de Conservação será triplicará a área de Caatinga protegida no Estado, pois a Caatinga, bioma exclusivamente brasileiro, apesar de ocupar mais de 80% da área do RN, representa apenas 1,65% da área protegida em UC no Rio Grande do Norte.

Proposta é resultado de estudos realizados pela Base desde 2001 na área de Reserva Legal da antiga Fazenda Maisa, hoje Projeto de Assentamento Rural Maisa, nos municípios de Mossoró e Baraúna, com o apoio do IBAMA/RN e da Petrobrás.

Os levantamentos preliminares apontam flora e fauna diversificadas e bem preservadas, tornando a área uma das mais representativas do bioma Caatinga no Estado, com a ocorrência de 105 espécies de plantas, sendo 22 endêmicas, 101 espécies de aves, 23 espécies de mamíferos e 11 espécies de répteis. Várias dessas espécies que lá ocorrem constam nas listas de fauna e flora ameaçadas de extinção.

A área, portanto, tem imenso potencial para pesquisa científica. Diversas universidades locais já realizam estudos na área (como UFRN, UERN e UFERSA) além de outras universidades no Brasil (UFLA, UFCE e USP). Além disso, a área possui imenso potencial turístico, principalmente o turismo ecológico e de aventura, e terá importante papel no desenvolvimento sócio-econômico de famílias assentadas e comunidades do entorno, sendo uma importante fonte de renda sustentável para a região.

mar 29
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