01
fev

É hoje…

Postado às 11:07 Hs

Após meses de indefinição, sem candidatos oficiais, a corrida pela presidência do Senado chegou ao seu dia final com dois opostos disputando a principal cadeira da casa. De um lado, o senador considerado favorito pelos seus pares, Renan Calheiros (PMDB-AL), atualmente no terceiro mandato e envolvido em suspeitas e investigações. Do outro, Pedro Taques (PDT-MT), que está no primeiro mandato e foi procurador da República por 14 anos.

A eleição foi marcada para as 10h. Para vencer, o candidato precisa ter pelo menos 41 votos do quórum presente. Isso é metade mais um do total de senadores em mandato. Caso nenhum dos dois atinja este número, haverá segundo turno. Depois, o novo presidente convoca uma sessão para eleger os outros membros da Mesa Diretora.

De certa maneira, a eleição no Senado coloca frente a frente investigado e investigador. Na sexta-feira (25), exatamente uma semana antes da eleição, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, apresentou denúncia no Supremo Tribunal Federal (STF) contra Renan no caso conhecido como das notas dos “bois de Alagoas”, derivado das suspeitas de que um lobista pagava a pensão e o aluguel de um apartamento a uma jornalista com quem o senador tem uma filha.

Político experiente e envolvido em denúncias, o favorito Renan Calheiros enfrenta Pedro Taques, ex-procurador da República e estreante na política. Saiba mais sobre a trajetória deles. (Congresso em Foco)

31
jan

Renan deve vencer amanhã…

Postado às 9:31 Hs

Depois de sacramentar com os partidos o loteamento de cargos na Mesa Diretora do Senado, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) entra na disputa nesta sexta-feira, 1, pela presidência da Casa como o franco favorito. Mesmo sob denúncias, a estimativa é que Renan obtenha entre 55 e 60 votos favoráveis à sua candidatura para suceder José Sarney (PMDB-AP), atual presidente do Senado. Para se eleger, Renan precisa dos votos de metade dos presentes mais um (maioria simples). As dissidências deverão ficar entre 20 e 25 votos.

“Ele (Renan) consegue se eleger tranquilamente, com uma grande folga de votos”, afirmou nesta quarta-feira, 30, o presidente do PMDB, senador Valdir Raupp (RO).

Os senadores Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e Pedro Taques (PDT-MT) reúnem-se nesta quinta-feira, 31, para decidir se manterão as duas candidaturas alternativas ou se lançarão um candidato único. A avaliação é que Taques tem mais chances de conquistar votos do que Randolfe. A estimativa é que Taques obtenha entre 20 e 25 votos, caso saia candidato. Já Randolfe conseguiria apenas arregimentar cerca dez votos.

Os tucanos ficaram irritados com Randolfe, que acusou o PSDB de ter feito acordo para salvar o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Cachoeira em troca de apoio à candidatura de Renan.

Para consolidar sua vitória na eleição na sexta, Renan trabalhou nos últimos dias para acabar com o racha em torno da disputa pela liderança do PMDB. O senador Romero Jucá (RR) ameaçou disputar a liderança do partido contra Eunício Oliveira (CE). (Éstadão)

30
jan

Renan perde apoio do PSB

Postado às 21:50 Hs

Após reunião da bancada nesta quarta-feira (30), o PSB anunciou que não apoiará o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) na eleição para a presidência do Senado. Denunciado na semana passada pela Procuradoria Geral da República, Renan é o atual nome do PMDB na disputa pelo comando do Senado. A eleição está marcada para a próxima sexta-feira (1º).

“Diante das circunstâncias, o PSB não vota no nome de Renan Calheiros. O Senado é um poder independente e não pode ficar dependendo de uma decisão do Supremo Tribunal Federal, que poderá abrir ação penal contra Renan Calheiros”, afirmou a líder do PSB no Senado, Líndice da Mata (BA).

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, enviou denúncia ao Supremo na semana passada contra Renan Calheiros. Agora, o STF terá de decidir se o senador vai virar réu em processo criminal.

Renan Calheiros é investigado em inquérito no STF pelo suposto uso de notas fiscais frias para justificar, em 2007, que tinha renda para pagar a pensão de uma filha. Ele apresentou as notas, referentes a suposta venda de bois, para se defender da suspeita de que a pensão era paga por um lobista de uma empreiteira. O escândalo levou à renúncia do peemedebista do comando do Senado em 2007.

Líndice da Mata afirmou que o partido, integrado por quatro senadores, poderia apoiar outro candidato do PMDB. “Se o PMDB decidir lançar outro nome, podemos avaliar. Aí poderemos apoiar o candidato o PMDB”, disse.

Outros dois senadores lançaram candidatura à presidência do Senado: Pedro Taques (PDT-MT) e o senador Randolfe Rodrigues (Psol-AM). A líder do PSB afirmou que terá uma reunião nesta quinta (31) com Pedro Taques. “Ele nos chamou para uma reunião, mas isso não garante que nós o apoiaremos. Ainda vamos definir”, disse.(G1)

 

abr 25
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