Divulgação

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, anunciou nesta sexta-feira (3) a suspensão do processo de transferência de funcionários da empresa que atuam no Rio Grande do Norte. Com a decisão, cerca de 300 trabalhadores que estavam prestes a serem transferidos para outras localidades, por ordem da direção anterior da estatal, vão permanecer em solo potiguar. O anúncio foi feito por Jean Paul durante visita à sede da empresa em Natal.

Atualmente, a Petrobras tem cerca de 500 funcionários no RN, que atuam na exploração de petróleo em campos terrestres e na refinaria Clara Camarão. A direção anterior da estatal tomou a decisão, contudo, de deixar de operar os campos – vendendo sua participação para empresas privadas, mantendo basicamente a refinaria. Com isso, aproximadamente 60% dos trabalhadores (cerca de 300) já tinham recebido a notícia de que seriam transferidos para outros polos.

Nesta sexta, Jean Paul afirmou que a venda dos campos está mantida, mas as transferências de funcionários estão interrompidas.

“Estão suspensas aquelas transferências que estavam programadas, engatilhadas automaticamente à venda dos ativos. Porque são pessoas que têm sua vida no Rio Grande do Norte. Eu, mais do que ninguém, sei como é bom vir morar no Rio Grande do Norte e ficar aqui, ser adotado pelo Rio Grade do Norte. Não quero que ninguém seja expulso, despejado do Rio Grande do Norte, porque vendeu o ativo”, afirmou Jean. “A Petrobras não vai mais sair do Rio Grande do Norte. A gente já tem o que fazer, já sabe o que pode fazer”, acrescentou.

Segundo apurou o PORTAL DA 98 FM, a ideia do presidente da Petrobras é aproveitar os funcionários da empresa em outras atividades que serão exploradas no Estado, para além da extração de petróleo e do refino.

Portal 98FM

Foto: FÁTIMA MEIRA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

As ações da Petrobras recuaram na bolsa de valores nesta quinta-feira (26). A queda acontece após Jean Paul Prates ter tido seu nome aprovado, por unanimidade, como novo presidente da empresa. Às 15h43, os papéis ordinários da estatal brasileira tombavam em 2,8%, com preço de R$ 29,54. Por sua vez, as ações preferenciais também caíam, a 2,9%, com preço de R$ 26,15.

Prates licenciou-se do cargo de senador pelo PT nesta semana. Como parlamentar, chegou a propor um fundo que utilizasse o dinheiro pago pela Petrobras aos acionistas e outros recursos para estabilizar o preço dos combustíveis. Hoje, os valores são atrelados ao preço no mercado estrangeiro.

A política de preços é um dos pontos sensíveis da empresa, na avaliação de Prates. Durante os trabalhos na equipe de transição, ele afirmou que a metodologia é uma política de governo, e não de Estado.

A Petrobras adota o modelo de PPI (preço de paridade internacional), o que faz com o que o preço da gasolina, do etanol e do diesel acompanhe a variação do preço do barril de petróleo no mercado internacional.

Jean Paul Prates se reunirá ainda nesta tarde com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No encontro, eles deverão começar a discutir nomes que podem ser indicados pelo governo ao conselho de administração, entre outros temas.

Nomeação

A nomeação de Prates foi aprovada nesta quinta pelo conselho de administração da Petrobras, por unanimidade. Agora, o nome precisa ser validado pela assembleia geral de acionistas, que deve ser convocada com um mês de antecedência.

Além da presidência, Prates foi indicado para integrar o conselho de administração da Petrobras. Seu nome havia sido aprovado durante análise interna por parte dos comitês de elegibilidade e de pessoas.

R7 com Reuters

O senador Jean Paul Prates deve ser oficializado como membro do Conselho e presidente interino da Petrobras já nesta quinta-feira (26), afirmam ao blog fontes que acompanham o processo dentro da estatal.

Nesta terça (24), o comitê de pessoas da petroleira se reúne e deve dar o aval ao nome do petista para comandar a empresa.

Também nesta terça, a Petrobras soltou uma nota onde confirma que haverá reunião do Conselho de Administração na quinta e que “um dos assuntos em pauta é a indicação do Sr. Jean Paul Prates para a presidência da companhia”.

Prates foi indicado pelo presidente Lula no dia 3 para o comando da Petrobras e confirmado em ofício do Ministério das Minas e Energia no dia 12.

Os trâmites normais o fariam assumir a empresa entre o fim de março e abril. O governo, entretanto, fez uma articulação para conseguir antecipar o processo. Entre as urgências do novo comando está o de dar a cara da política de preços dos combustíveis no governo Lula.

Nesta terça-feira, a Petrobras anunciou um reajuste para a gasolina e, segundo especialistas no setor, os preços do combustível seguem defasados, assim como do diesel, em relação ao mercado internacional.

O blog apurou que Prates passou as últimas semanas conversando com todos os conselheiros da Petrobras. Cinco são indicados pelo governo, quatro de acionistas minoritários e um representante dos funcionários. Ele já teria garantido a maioria dos votos.

Na quinta, o conselho da Petrobras tem reunião ordinária, em que primeiro o senador seria escolhido membro do conselho e, na sequência, na mesma reunião, nomeado presidente interino.

Prates fica como interino até que o seu nome seja referendado pela assembleia de acionistas, marcada para abril. Há também a possibilidade de os conselheiros convocarem uma assembleia extraordinária, que seria realizada dentro do prazo de trinta dias.

Prates, que passou as últimas semanas entre Brasília e o Rio de Janeiro, aproveitou ainda para se reunir com diretores da empresa. Há a expectativa de que o petista realize mudanças nos cargos de direção.

Durante a campanha, ele defendeu uma política de preços para os combustíveis baseada em três pilares: preço de referência estabelecido pela ANP, conta de estabilização para momentos críticos e criação de estoques estratégicos, mas não obrigatórios.

 Blog da Ana Flor

A Petrobras informou nesta sexta-feira (13) que recebeu ofício do Ministério das Minas e Energia, no dia anterior, confirmando a indicação de Jean Paul Prates para exercer os cargos de presidente da companhia e de membro do Conselho de Administração da petroleira. O ofício menciona também que o nome do indicado foi aprovado pela Casa Civil da Presidência da República, conforme dispõe a legislação, “registrando que, sem prejuízo das avaliações preliminares levadas a efeito na referida pasta, deve a Petrobras, à luz de seus próprios critérios, procedimentos e normativos de governança, analisar a presente indicação”. Mais cedo, a Reuters publicou que a Petrobras havia recebido a indicação formal de Prates pelo governo.

Foto: SERGIO MORAES/ARQUIVO REUTERS

 

A turbulenta primeira semana de mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva resultou na perda de quase R$ 13 bilhões de valor de mercado das empresas estatais ligadas ao governo federal listadas no Ibovespa, principal índice acionário brasileiro. Os dados foram compilados pela TC Economatica.

O maior prejuízo, de R$ 12,667 bilhões, ocorreu na Petrobras e está diretamente relacionado com a determinação para que os ministros tomem providências para interromper o processo de privatização de uma série de estatais.

Também pesou contra as ações da estatal na semana passada a indicação do senador Jean Paul Prates (PT-RN) para comandar a companhia. O descontentamento do mercado com a escolha envolve a posição contrária à atual política de preço da Petrobras.

Hoje, a Petrobras adota o modelo de PPI (Preço de Paridade Internacional), o que faz o preço da gasolina, do etanol e do diesel acompanhe a variação do valor do barril de petróleo no mercado internacional.

Entre as outras empresas federais listadas na Bolsa, Caixa Seguridade e BB Seguridade perderam, respectivamente, R$ 870 milhões e R$ 360 milhões em valor de mercado na semana. A única valorização foi registrada pelo Banco do Brasil, que ficou R$ 913 milhões mais valioso no período.

Quando é incluído todas empresas públicas nacionais, a perda total de valor de mercado soma R$ 16,1 bilhões. O cálculo inclui as baixas da Companhia Paranaense de Energia (R$ 853 milhões), da Cemig (R$ 616 milhões), da Sabesp (R$ 1,5 bilhão) e da Copasa (R$ 166,8 milhões).

R7

04
jan

Postado às 12:00 Hs

Foto: Reprodução

O presidente da Petrobras, Caio Mario Paes de Andrade, de 48 anos, renunciou ao cargo. A decisão foi tomada por conta de motivos pessoais, que não foram detalhados.

Com a renúncia de Paes de Andrade, o Conselho de Administração deve designar um presidente interino, que será um membro da Diretoria Executiva da companhia. Ele estava no cargo desde junho de 2022 e foi o 4º presidente da Petrobras no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Em setembro, Paes de Andrade informou aos funcionários da empresa, em nota, que havia sido diagnosticado com câncer e que tinha iniciado o tratamento contra a doença. Entretanto, ele não esclareceu se é por esta razão que decidiu se afastar da presidência da estatal.

A notícia se dá no mesmo dia em que o Ministério de Minas e Energia anunciou que o senador Jean Paul Prates (PT-RN), 54 anos, é o indicado para assumir a presidência da Petrobras. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou o nome do congressista para o cargo em 30 de dezembro.

Por meio de nota, a companhia confirmou o recebimento do ofício do Ministério de Minas e Energia. Ainda é necessário que o conselho administrativo da Petrobras aprove o nome de Prates para o comando da empresa. A admissão pode levar várias semanas até ser realizada.

Poder360

As empresas estatais listadas na bolsa de valores fecharam o ano de 2022 valendo R$ 547,7 bilhões. Esse valor representa uma queda de R$ 179,2 bilhões (ou 25%) em relação ao consolidado de 21 de outubro – quando atingiu o recorde. Os dados são de levantamento da Economatica.

O período de queda coincide com a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no 2º turno das eleições, em 30 de outubro de 2022. No dia seguinte ao pleito, 31 de outubro, só a Petrobras perdeu R$ 34 bilhões. Promessas como a mudança na política de preços e a distribuição de dividendos assustaram o mercado.

Em 21 de outubro, a Petrobras atingiu seu maior valor de mercado, de R$ 520,6 bilhões. Desvalorizou 34% até 31 de dezembro, encerrando 2022 em R$ 345,9 bilhões.

No recorte de 2021 a 2022, o valor de mercado das 7 estatais na B3 recuou 2,8%, sendo a maior queda a da Telebras (-60%), agora avaliada em R$ 1 bilhão. A Caixa Seguridade perdeu 0,1% do valor de mercado.

Banco do Brasil (+20%), BB Seguridade (+16%), Banco do Nordeste (+3%) e Banco da Amazônia (+129%) cresceram ao longo do ano encerrado no sábado (31.dez.2022). A desidratação de 11% da Petrobras, porém, puxou o consolidado para baixo.

2023 ABRE EM QUEDA

Na segunda-feira (2.jan.2023), a Petrobras sofreu um novo tombo – perdeu R$ 22,8 bilhões no 1º dia útil da nova gestão de Lula. Outras estatais também caíram no pregão inaugural de 2023: o Banco do Brasil desvalorizou R$ 4,3 bilhões, e a Caixa Seguridade, R$ 690 milhões.

A contabilização de 2023 já começou. As estatais federais abrem nesta terça-feira (3.jan.2023) com valor de mercado R$ 31,8 bilhões menor em relação ao fim de 2022.

Poder360

Foto: reprodução/TV Globo

Indicado para presidir a Petrobras, o senador Jean Paul Prates (PT-RN) afirmou neste domingo (1º) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai editar medida provisória para renovar a desoneração dos combustíveis. Segundo Prates, a medida valerá por 60 dias.

“A gente ganha tempo para tomar posse na Petrobras, olhar o contexto do setor de petróleo, o próprio preço do barril no mercado internacional. A tendência é ele distender, em função do término do inverno no Hemisfério Norte. A sazonalidade que todos já conhecem”, disse o senador.

A decisão sobre renovar, ou não, as regras que mantiveram zerados os impostos federais sobre os combustíveis nos últimos meses dividiram a equipe econômica do futuro governo.

A previsão é que a MP seja publicada já neste domingo, para evitar a volta imediata da cobrança dos tributos. Lula pode assinar os primeiros atos do novo governo em cerimônia no Palácio do Planalto, após tomar posse no Congresso.

Bolsonaro zerou tributos na pré-campanha

Os impostos federais foram zerados até o fim deste ano, pelo atual governo e pelo Congresso, em meio à escalada dos preços motivada, entre outros fatores, pela guerra da Ucrânia. Para que a desoneração continue no próximo ano, é necessária a edição de uma medida provisória.

Haddad era contra prorrogar

No início desta semana, contudo, Haddad pediu que o atual governo não prorrogue a desoneração. Ele disse que o governo eleito precisava de mais tempo para decidir se renova a desoneração, mas não citou argumentos para já retornar com a cobrança de imposto.

Se por um lado a volta da cobrança do imposto tem possível impacto nas bombas e na inflação, tem também o potencial de arrecadar quase R$ 53 bilhões no ano – no momento em que o governo eleito busca formas de compensar os gastos com as promessas de campanha.

 g1

Da governadora Fátima Bezerra sobre a indicação do senador Jean Paul Prates para presidência da Petrobras:

NOTA

Foi com muita alegria que recebemos o anúncio da indicação do nosso querido senador Jean Paul Prates para a presidência da Petrobras. Já lhe parabenizei, em nome do povo do Rio Grande do Norte, e falei da nossa felicidade pela confiança de que fará um belo trabalho à frente da empresa de maior referência na América Latina no setor de energia.

Agradecemos ao presidente Lula pela feliz escolha, com a certeza de que, com o currículo e trajetória de Jean Paul nessa área, a Petrobras voltará a ser fomentadora de desenvolvimento e tecnologia para o nosso Estado e para o Brasil.

Jean Paul Prates é um grande defensor da indústria nacional e já afirmou que sua prioridade à frente da Petrobras é construir caminhos para a transição energética da empresa, sem descuidar das atividades petrolíferas. Isso abre a possibilidade do Rio Grande do Norte, que já é referência no campo das energias renováveis no Brasil e na América Latina, avançar ainda mais para a transição energética para uma economia de baixo carbono, adotando como meta prioritária a expansão das fontes renováveis.

O RN está muito orgulhoso e feliz!

Fátima Bezerra – Governadora

Natal (RN), 30 de dezembro de 2022

 

Foto: Reprodução/twitter

 

O senador Jean Paul Prates (PT-RN) é o novo presidente da Petrobrás. A confirmação foi feita  após reunião com presidente Lula nessa sexta-feira (30).

O nome dele já era apontado como o principal cotado para o comando da estatal e foi confirmado pelo presidente eleito no Twitter.

Jean Paul foi um dos coordenadores do grupo técnico de Minas e Energia do gabinete de transição. O parlamentar é crítico da política de Preço de Paridade de Importação (PPI) e já propôs no Senado diversas alternativas para a compensação do preço de combustíveis. Na transição, ele defendeu a criação de algum mecanismo que sirva de “colchão de amortecimento” para as flutuações de preços. Na visão de Prates, a política de preços deve ser definida pelo governo e não pela empresa.

Prates é advogado e economista, possui mestrado em Planejamento Energético e Gestão Ambiental (Universidade da Pensilvânia) e mestrado em Petróleo e Gás e em Economia de Petróleo e Motores pelo Instituto Francês do Petróleo.

Ele tem mais de 37 anos de experiência assessorando empreendimentos público-privados nas áreas de petróleo, gás, biocombustíveis e energia renovável no Brasil. Prates é coautor do atual quadro regulatório e de royalties para o setor de energia do Brasil e atuou como Secretário de Estado de Energia do Rio Grande do Norte, onde fixou residência desde 2005.

Fundou o CERNE, o Centro de Estratégias em Energia e Recursos Naturais, um think-tank dedicado a ajudar o governo e as empresas a implementarem a inclusão social e estratégias multilaterais de investimento nesses setores. Ele também atuou no conselho consultivo de grupos de energia no Brasil e presidiu o Sindicato da Empresas do Setor Energético do Rio Grande do Norte (SEERN).

 Metrópoles e Infomoney

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

O senador Jean Paul Prates, do PT do Rio Grande do Norte, será o novo presidente da Petrobras. A informação foi confirmada à coluna de Guilherme Amado, do site Metrópoles, pela presidente do partido, deputada Gleisi Hoffmann. O anúncio oficial deverá ser feito por Lula nos próximos dias.  O parlamentar foi um dos coordenadores do grupo técnico de Minas e Energia do gabinete de transição.

Prates é crítico da política de Preço de Paridade de Importação (PPI) e já propôs no Senado várias alternativas para a compensação do preço de combustíveis. Na transição, ele defendeu a criação de algum mecanismo que sirva de “colchão de amortecimento” para as flutuações de preços. Na visão de Prates, a política de preços deve ser definida pelo governo e não pela empresa.

“Quem define política de preço de qualquer coisa no país, se vai intervir ou não, se vai ser livre ou não, se vai ser internacional ou não, é o governo. O que está errado e a gente tem que desfazer de uma vez por todas é dizer que a Petrobras define política de preços de combustível. Não vai ser assim. Vai seguir a política do governo? Claro”, afirmou. O futuro presidente da estatal também afirmou que a política de distribuição de dividendos será revista.

Metrópoles

Ton Molina/Fotoarena/Estadão

 

O futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), disse nesta quarta-feira, 14, que o próximo presidente da Petrobras terá de ser alguém que “entende do setor” de petróleo. Questionado sobre o nome do senador Jean Paul Prates (PT-RN) durante entrevista à GloboNews, o petista se limitou a responder que ele “entende do setor”.

Durante a entrevista, o futuro ministro disse que uma reunião com o futuro presidente da empresa será sua prioridade, assim que o nome for definido pelo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Sobre a política de preços da Petrobras, Haddad afirmou que será necessário estudar alternativas, especialmente em um momento de queda do petróleo no mercado internacional.

“A suavização é uma prática corrente”, comentou Haddad, acrescentando que os preços de combustíveis são importantes no País, devido à dependência do Brasil da malha rodoviária. “Vamos ver o presidente da Petrobras que o Lula escolhe. Você pode ter certeza que a primeira coisa que eu vou fazer é sentar com ele.”

Ele reconheceu ainda que a política de preços de combustíveis adotada no começo da década passada – ou seja, no governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) – acabou prejudicando o etanol.

O futuro ministro afirmou também que um equívoco desse governo foi não ter percebido que a crise econômica enfrentada tinha elementos estruturais, embora tenha elogiado a maneira como o governo Lula enfrentou a crise de 2008, com medidas anticíclicas.

Concessões e PPPs

Haddad defendeu ainda na entrevista à GloboNews a adoção de Parcerias Público-Privadas (PPP) para viabilizar investimentos e obras de infraestrutura no próximo governo. “Há um conjunto enorme de projetos sustentáveis que podem ser concedidos para a iniciativa privada: concessão de aeroporto, de estrada, (tudo) adotando princípios como de modicidade tarifária.”

Ele comentou que a China estabelece muitas PPPs para “fazer as coisas crescerem” e que concessões e PPPs “têm de entrar na ordem do dia”. “Temos de destravar. Na área de mobilidade urbana, não tem como fechar conta (do preço dos projetos) sem PPP. Há muitas concessões a serem feitas que não dependem de recurso público”, afirmou.

Argumentou ainda que a governança dos projetos se torna “mais robusta” com o envolvimento da iniciativa privada. “Muitos projetos dependem de uma pequena contribuição do Estado.” Haddad lembrou que o programa Prouni, que oferecia bolsas para estudantes cursarem o ensino superior em faculdades privadas, também é uma PPP.

Ele também comentou que, a convite do ex-ministro da Fazenda no governo da ex-presidente Dilma Rousseff, Guido Mantega, foi a Brasília para “fazer a lei das PPPs”. “Uma das razões pelas quais trouxe (o futuro secretário executivo da Fazenda, Gabriel) Galípolo é que ele é especialista em PPP.”

UOL

jean-paul

Candidato nas duas últimas eleições (a prefeito de Natal e a suplente de senador), o senador Jean-Paul Prates (PT) tinha um obstáculo para ser confirmado como indicação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a presidência da Petrobras. Não tem mais. O plenário da Câmara do Deputados aprovou nesta terça-feira (13) um projeto que altera a Lei das Estatais e que, na prática, facilita indicações de políticos para cargos de alto escalão de empresas públicas.

O texto diminui de 36 meses para 30 dias o período de quarentena pelo qual uma pessoa que tenha atuado em estrutura decisória de partido político ou em trabalho vinculado a campanha eleitoral deve passar para poder tomar posse em cargo de direção de empresa pública e sociedade de economia mista.

A legislação atual veda a indicação para o conselho de administração e para a diretoria, nesses casos, de quem tiver atuado, nos últimos 36 meses, como “participante de estrutura decisória de partido político ou em trabalho vinculado à organização, estruturação e realização de campanha eleitoral”.

Pelo texto aprovado no plenário da Câmara, essa proibição cai e é preciso apenas se desvincular da atividade incompatível com antecedência mínima de 30 dias em relação à data da posse no novo cargo como administrador de empresa pública ou sociedade de economia mista, bem como membros de conselhos da administração.

A iniciativa também facilita a indicação de pessoas para o conselho diretor ou a diretoria colegiada de agências reguladoras.

Medida pode facilitar indicações de Lula

A mudança foi contemplada e aprovada horas após o presidente da República eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), anunciar Aloizio Mercadante para a presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Em princípio, o projeto pode beneficiar Mercadante porque há quem considere que sua indicação desrespeita a lei das estatais. Mercadante foi coordenador do programa de governo de Lula pela Fundação Perseu Abramo e é um quadro histórico do Partido dos Trabalhadores (PT).

O tema tem provocado confusão na equipe de transição. Segundo apurou a analista da CNN Raquel Landim, Lula ficou incomodado com as restrições impostas pela lei às nomeações que pretende fazer.

Além de Mercadante, o senador Jean Paul Prates (PT-RN), cotado para assumir a Petrobras, seria um dos principais beneficiados. Além de ter sido candidato, Jean Paul é dirigente do partido no Rio Grande do Norte.

A Lei das Estatais foi aprovada no governo Michel Temer (MDB) como uma resposta às denúncias de corrupção da Operação Lava Jato que apontaram corrupção na Petrobras. Acabou que só valeu no governo dele e no de Jair Bolsonaro.

Foto: Sergio Lima/Poder 360

 

O Ibovespa, principal índice da B3 (Bolsa de Valores de São Paulo), chegou a cair 3,39% nesta 2ª feira (12.dez.2022) em meio aos rumores de mudanças ou revogação da Lei das Estatais. Às 12h30, tinha queda de 2,62%, aos 108.830 pontos. A cotação do dólar comercial, por sua vez, subia 1,78%, aos R$ 5,34.

O índice chegou a 103.877 pontos na mínima do dia. Esse é o menor patamar desde agosto de 2022. O Ibovespa está sendo negociado na contramão dos principais mercados dos Estados Unidos. O Dow Jones tinha alta de 0,52%. O S&P 500 avançava 0,29%.

O Ibovespa fechou a semana anterior aos 107.519 pontos, enquanto o dólar encerrou aos R$ 5,25. O mercado financeiro reage a rumores de que o governo eleito de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fará mudanças na Lei de Estatais, sancionada em 2016 durante o governo Michel Temer. Um relatório da consultoria Eurasia lembrou a todos que o PT pretende mudar a Lei das Estatais.

A regra foi criada no pós-operação Lava Jato. A legislação tenta blindar as empresas de interferências políticas. Impediu que pessoas que disputaram as eleições nos 36 meses anteriores fossem nomeadas para a diretoria e conselhos das companhias. Também exige a indicação de uma pessoa técnica com experiência no mercado de petróleo para comandar a Petrobras, por exemplo.

O presidente eleito pretende nomear o senador Jean Paul Prates (PT-RN) ou o coordenador do governo de transição Aloizio Mercadante à presidência da Petrobras. As ações preferenciais da estatal chegaram a cair mais de 5% nesta 2ª feira (12.dez.2022). As ações do Banco do Brasil recuavam 3,89% às 12h30.

A deputada federal e presidente do PT, Gleisi Hoffmann, já defendeu publicamente mudanças na Lei das Estatais em junho de 2022. “Nós concordamos em mudar a Lei das Estatais. Se o Lira quiser, se o deputado Lira quiser trazer a Lei das Estatais, nós concordamos”, disse na tribuna da Câmara em 22 de junho de 2022.

Poder 360

O preço do gás de cozinha vendido pela Petrobras às distribuidoras terá uma redução de 9,7% a partir de amanhã (8), anunciou hoje (7) a estatal. Segundo a companhia, o valor médio pago por essas empresas a cada 13kg do combustível terá uma queda de R$ 4,55.

O gás de cozinha é chamado oficialmente de gás liquefeito de petróleo (GLP), e a diminuição anunciada hoje pela Petrobras fará com que o quilo do GLP vendido pela estatal caia de R$ 3,5837 para R$ 3,2337.

O valor cobrado pela petrolífera brasileira corresponde a 42,5% do preço final que as famílias pagam pelo botijão, que custa, em média, R$ 109,75 no país.

Distribuidores e revendedores de combustíveis ficam com 47% do valor pago pelo consumidor final, e 10,5% vão para as unidades da federação por meio do imposto sobre circulação de mercadorias e serviços (ICMS).

A Petrobras afirma que o ajuste no preço anunciado hoje acompanha a evolução dos valores de referência no mercado internacional. A empresa justifica que sua prática de preços é buscar o equilíbrio de seus preços com o mercado sem o repasse para os valores internos das variações constantes nos preços de negociação do GLP e do dólar no exterior.

Exame

Foto: REUTERS/Amanda Perobelli

 

Começa a valer nesta quarta-feira (7) a redução nos preços da gasolina e do diesel vendidos pela Petrobras às distribuidoras. A gasolina vai de R$ 3,28 para R$ 3,08 por litro, queda de 6,1%. Já o diesel passará de R$ 4,89 para R$ 4,49 por litro, ou 8,2% menor.

A gasolina não era reajustada desde o dia 2 de setembro, quando a estatal anunciou redução de 7,08%. A última queda no preço do diesel, por sua vez, ocorreu em 20 de setembro, com redução de R$ 0,30.

Segundo a empresa, “essas reduções acompanham a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio”.

Segundo levantamento da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), entre 27 de novembro e 3 de dezembro, o consumidor pagou uma média de R$ 5,03 no litro de gasolina e R$ 6,55 no litro de diesel.

Foi a segunda semana seguida de uma quase estabilidade da gasolina, após seis de alta, que levaram o combustível novamente para o patamar acima dos R$ 5.

CNN Brasil

Rio de Janeiro – Edifício sede da Petrobras no Centro do Rio. (Fernando Frazão/Agência Brasil)

A Petrobras anunciou a redução do preço do querosene da aviação (QAV) em 5,8% para as distribuidoras. O novo valor já começa a valer a partir desta quinta-feira (1°). Os ajustes de preços de QAV são mensais e definidos por fórmulas contratuais negociadas com as distribuidoras.

Os preços de venda de QAV buscam equilíbrio com o mercado internacional e acompanham as variações do valor do produto e da taxa de câmbio, para cima e para baixo, com reajustes aplicados em base mensal, mitigando a volatilidade diária das cotações internacionais e do câmbio.

A Petrobras comercializa o QAV produzido em suas refinarias ou importado apenas para as distribuidoras. Estas transportam e comercializam os produtos para as empresas de transporte aéreo e outros consumidores finais nos aeroportos ou para os revendedores.

Distribuidoras e revendedores são os responsáveis pelas instalações nos aeroportos e pelos serviços de abastecimento. O QAV é utilizado em grandes aeronaves e representa um dos principais componentes do preço final das passagens aéreas.

Agência Brasil 

Foto: Reprodução

O grupo de Minas e Energia do governo de transição pedirá à estatal que barre privatizações que a gestão atual “está levando a cabo”. A decisão caberá à Petrobras. O anúncio foi feito pelo senador Jean Paul Prates (PT-RN), integrante da equipe de transição e cotado para assumir a presidência da estatal.

“Temos vários processos de desinvestimento que a gestão atual da Petrobras está levando a cabo. Vamos destacar alguns que acreditamos deveriam ser suspensos, mas a administração atual da estatal é quem vai tomar a decisão que ela achar pertinente a respeito de casa caso”, declarou Prates.

Em 22 de novembro, Prates afirmou que a transição pediu para o Ministério de Minas e Energia suspender desinvestimentos da Petrobras durante o período de transição de governo. Isso inclui a venda de participação da estatal na TBG (Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil), que opera o gasoduto entre os 2 países.

A equipe também combinou uma reunião presencial na sede da Petrobras, prevista para o início de dezembro.

Poder360

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