12
nov

Eleições na TV

Postado às 9:55 Hs

Eduardo Campos já fala como presidenciável e diz ter certeza que estará no segundo turno

O governador Eduardo Campos (PSB) falou como candidato à Presidência da República durante a entrevista concedida na madrugada desta terça-feira (12) no Programa do Jô. “Eu acreditava piamente que o nosso encontro ia ser no segundo turno”, afirmou sobre a entrada da ex-senadora Marina Silva no PSB, no início de outubro. Antes de anunciar o ingresso temporário no partido de Eduardo, havia a expectativa de que Marina conseguisse criar sua própria sigla, a Rede Sustentabilidade, ou ingressasse em outra legenda. Apesar de ser tida como irreversível pelo núcleo central do PSB, a candidatura presidencial do governador não foi assumida publicamente. A expectativa é que o anúncio de uma candidatura ocorra apenas no início de 2014, quando Eduardo teria que se desincompatibilizar do Governo do Estado.

Em certo momento da entrevista, o socialista demonstrou confiança no resultado da candidatura. “Eu tenho clareza que essa é uma eleição de dois turnos, como foram todas as outras, e que com certeza nós estaremos no segundo turno”, afirmou. Dentro do PSB, a expectativa é que o governador comece a ultrapassar o senador Aécio Neves (PSDB) nas pesquisas de intenção de voto a partir do final deste ano.

Durante a conversa, Eduardo também negou ter a disposição de disputar uma candidatura ao Senado Federal. “Eu poderia ter o conforto de estar no governo [Dilma], ou com uma candidatura a senador e uma sucessão mais estruturada”, disse. O governador também revelou que as pesquisas tidas pelo PSB hoje mostram que ele teria entre 65% e 69% dos votos, caso decidisse disputar o Senado.

No final do programa, Eduardo respondeu perguntas da plateia, inclusive uma sobre o fato de Marina aparecer à frente dele nas pesquisas de intenção de voto. O governador minimizou a posição dos nomes lembrando que as pessoas que já disputaram eleições costumam ser mais conhecidas e ter mais intenção de voto, mas isso não muda o resultado. Deu como exemplo a situação da presidente Dilma Rousseff (PT) nas pesquisas de 2009, quando ela aparecia atrás do ex-governador José Serra (PSDB). (Blog do Jamildo)

Marina Silva voltou a criticar o governo de Dilma Rousseff. Em entrevista ao Programa do Jô, da TV Globo, nesta terça-feira, a ex-ministra afirmou que não consegue imaginar como a presidente possa se sentir tranquila em mais quatro anos sendo chantageada pelo Congresso Nacional.

A ex-senadora Marina Silva disse nesta terça-feira (15) em entrevista gravada ao Programa do Jô que não quer “destruir” a presidente Dilma Rousseff, mas ajudar a “construir o país”. A afirmação foi feita quando ela explicava o significado de um colar com pingente em forma de flecha com três pontas usado e feito por ela mesma. Segundo Marina, o adereço resume a postura que diz adotar a um ano da eleição presidencial de 2014.

“Quando você estende ela [flecha] para outra pessoa, duas pontas estão apontadas para você. O combate não é só com o que está fora, é com o que está dentro. Neste momento ela [flecha] é muito simbólica para mim porque para além dos desafios da política brasileira, do que a gente critica nos outros, é preciso que eu e o Eduardo nos voltemos para aquilo que são os nossos problemas e que nós devemos combater”, disse.

“Existem coisas que a gente não consegue controlar nos outros, mas na gente a gente controla. Eu não sei o que meus oponentes vão fazer comigo, vão dizer de mim, mas eu sei o que eu quero fazer. Eu não quero destruir a Dilma, nem o Aécio, nem ninguém. Eu quero ajudar a construir o Brasil”, afirmou a Jô Soares, na entrevista que irá ao ar na madrugada desta quarta, após o Jornal da Globo.

Quanto à adesão ao PSB, ela disse que optou pela sigla tanto pela história do presidente nacional da sigla, Eduardo Campos, quanto pelo histórico de votações da legenda favorável às causas ambientais. Segundo Marina, nem o PT nem o PSDB se comprometeram a adotar uma agenda ambiental efetiva na campanha de 2010. Ela explicou que não escolheu o PPS porque o partido poderia ser acusado de ser um “partido de aluguel” e sua candidatura seria desconstruída. (Agências)

abr 25
quinta-feira
07 15
ENQUETE

Você acha que o brasileiro acostumou-se com a Corrupção ao longo do tempo ?

Ver resultado parcial

Carregando ... Carregando ...
PREVISÃO DO TEMPO
INDICADOR ECONÔMICO
101 USUÁRIOS ONLINE
Publicidade
  5.953.774 VISITAS