Por Leonardo Boff

Nessas eleições presidenciais, os brasileiros se confrontaram com uma cena bíblica: tinham que escolher entre dois caminhos.Criaram-se todas as condições para uma tempestade perfeita, com distorções e difamações, difundidas na grande imprensa e nas redes sociais. Face a essas adversidades, a presidente Dilma Rousseff, por ter passado pelas torturas nos porões dos órgãos de repressão da ditadura militar, fortaleceu sua identidade, cresceu em determinação e acumulou energias para enfrentar qualquer embate. Mostrou-se como é: uma mulher corajosa e valente. Ela transmite confiança, virtude fundamental para um político. Isso gera no eleitor ou eleitora a sensação de “sentir firmeza”.

Sua vitória se deve em grande parte à militância que saiu às ruas e organizou manifestações. O povo mostrou que amadureceu na sua consciência política e soube escolher o caminho que lhe parecia mais acertado, votando em Dilma.O eleitor já conhecia os dois caminhos. Um, ensaiado por oito anos, fez crescer economicamente o Brasil, mas transferiu a maior parte dos benefícios aos já contemplados, à custa do arrocho salarial, do desemprego e da pobreza das grandes maiorias. Fazia políticas ricas para os ricos e pobres para os pobres. O Brasil fez-se um sócio menor e subalterno ao grande projeto global. Esse não era o projeto de um país soberano.

O povo percorreu também o outro caminho, o do acerto e da felicidade possível. Nesse, ele teve centralidade. Um de seus filhos, Lula, conseguiu, com políticas públicas voltadas aos humilhados e ofendidos, que uma Argentina inteira fosse incluída na sociedade moderna. Dilma Rousseff levou avante, aprofundou e expandiu essas políticas.

ACESSO AOS BENS DA VIDA

A questão de fundo de nosso país está sendo equacionada: garantir a todos, mas principalmente aos pobres, o acesso aos bens da vida, superar a espantosa desigualdade e criar, mediante a educação, oportunidades aos pequenos para que possam crescer, se desenvolver e se humanizar como cidadãos ativos.Esse projeto despertou o senso de soberania do Brasil, projetou-o no cenário mundial com uma posição independente, cobrando uma nova ordem mundial, na qual a humanidade se descobrisse como humanidade.

O desafio para a presidente Dilma não é só consolidar o que já deu certo e corrigir defeitos, mas inaugurar um novo ciclo de exercício do poder que signifique um salto de qualidade em todas as esferas da vida social.

Pouco se conseguirá se não houver uma reforma política que elimine de vez as bases da corrupção e que permita um avanço da democracia representativa, com a incorporação da democracia participativa. É urgente uma reforma tributária para que haja mais equidade e ajude a suplantar a abissal desigualdade social. Dilma, nos debates, apresentou um leque significativo de transformações a que se propôs. Pela seriedade e sentido de eficácia que sempre mostrou, podemos confiar que acontecerão.

 

REFORMA AGRÁRIA MODERNA

Há questões que mal foram acenadas nos debates: a importância da reforma agrária moderna que fixa o camponês no campo com todas as vantagens que a ciência propicia. Importa ainda demarcar e homologar as terras indígenas, muitas ameaçadas pelo avanço do agronegócio.Por último, e talvez o maior dos desafios, vem o campo da ecologia. Severas ameaças pairam sobre o futuro da vida e de nossa civilização. O Brasil, por sua riqueza ecológica, é fundamental para o equilíbrio do planeta crucificado. Um novo governo Dilma não poderá obviar a essa questão que é de vida ou morte para a nossa espécie humana.

Que o espírito de sabedoria e de cuidado oriente as decisões difíceis que a presidente Dilma Rousseff deverá tomar.

 

04
fev

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Postado às 20:55 Hs

  • Um apagão atingiu na tarde desta terça-feira (4) as regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste do Brasil. Foram afetadas cidades de Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) explicou que o problema ocorreu na linha de interligação Norte/Sudeste, onde um transformador teria tido superaquecimento. O ONS informa ainda que a energia foi totalmente restabelecida no país às 16h (horário de Brasília). De acordo com balanços das concessionárias, a falha afetou pelo menos 3,1 milhões de unidades consumidoras. O levantamento não inclui Minas Gerais, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, onde as concessionárias ainda não divulgaram esses números. O incidente ocorre um dia após a própria ONS divulgar recorde de consumo de energia, causado pela onda de calor. Ontem, às 16h32m, o consumo nacional atingiu 84.331 MW. Somente no sistema Sudeste/Centro-Oeste o recorde foi de 50.854 MW. O último apagão ocorreu em agosto do ano passado e deixou toda a região Nordeste sem energia. Na ocasião, a falha foi causada por uma queimada no Piauí.
  • O presidente estadual do PR, deputado federal João Maia iniciou fevereiro em plena atividade na Câmara dos Deputados, recebendo prefeitos e secretários municipais, dando continuidade com as discussões de projetos e emendas para municípios potiguares. Já no seu retorno ao Estado no final de semana, tem reunião marcada no sábado (08) em Natal, com os membros da Executiva Estadual do partido. O tema principal será as articulações políticas para 2014. Antes, nesta terça-feira (04), João Maia se reuniu em Brasília com os presidentes do DEM, senador José Agripino e do PMDB, deputado Henrique Alves. Além de política, na pauta assuntos de interesse do Rio Grande do Norte.
  • A Pró-Reitoria de Extensão da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (PROEX) prorrogou a data para inscrições para a Seleção de bolsista Educação Musical: Musicalização infantil/flauta doce, revogando o edital 02/2014. Os candidatos selecionados deverão ter disponibilidade de 20 horas semanais para desenvolver atividades de Extensão no Conservatório de Música D’alva Stella Nogueira Freire. Podem concorrer alunos de Licenciatura em Música que estejam cursando, no mínimo, o 3º período, que toquem flauta doce e que tenham disponibilidade para assumir a Carga Horária conforme necessidade do Conservatório. As inscrições podem ser feitas até o dia 07 de fevereiro, das 8h às 11h30 e das 13h30 às 17h, exclusivamente na sede do Conservatório de Música mediante preenchimento de ficha de inscrição fornecida no local e entrega da documentação exigida. A inscrição devem ser feita pelo próprio candidato. Caso sejam selecionados, os candidatos a bolsistas não poderão exercer nenhuma outra atividade remunerada, bem como ter qualquer outro tipo de bolsa durante o período em que estiverem atuando nas ações para as quais se inscreveram.
  • Em uma reviravolta da reforma ministerial, o Palácio do Planalto cogita, agora, entregar o Ministério da Integração Nacional para o PMDB. Contudo, o mais cotado para a vaga seria o líder do partido no Senado Federal, Eunício Oliveira (CE), e não o nome indicado pela legenda, o do senador Vital do Rêgo Filho (PB). A pasta entraria nas negociações com a sigla do vice-presidente Michel Temer como uma espécie de “prêmio de consolação”, em troca do Ministério do Turismo, que a presidente Dilma Rousseff (PT) avalia entregar ao PTB. Com isso, ao invés de ampliar o tamanho do partido, que reivindica o sexto ministério, os peemedebistas continuam com cinco, mas ganhariam uma pasta mais expressiva. Essa possibilidade, que circula nos bastidores do Planalto, subverte o desenho da reforma, porque, a despeito do interesse do PMDB, havia um aceno de que o Ministério da Integração ficaria com o PROS, sigla que Dilma quer atrair para a coligação nacional da campanha.
  • Um dos principais líderes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stedile avalia os governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff sob a perspectiva da luta do homem no campo pela reforma agrária e contra o agronegócio e, deste ponto de vista, Stedile questiona o fato de a reforma agrária não ter apresentado resultados significativos na atual gestão. Segundo o líder sem-terra, a reforma agrária só não tem avanços porque a presidenta está “alinhada com as oligarquias”. Em entrevista publicada na edição desta segunda-feira do diário gaúcho Jornal do Comércio, com a assinatura do jornalista Jimmy Azevedo, João Pedro Stedile não poupou críticas aos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma Rousseff, ambos do PT. O líder nacional do MST critica a política do atual governo em promover concessões de setores estratégicos.
18
out

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Postado às 9:10 Hs

  • O senador Aécio Neves (MG), provável candidato do PSDB à Presidência da República em 2014, autorizou seus aliados a intensificarem negociações para a construção de uma chapa tucana puro-sangue com o ex-governador José Serra. A possibilidade, categoricamente descartada por Serra, voltou a ser cogitada no PSDB diante da pressão com a chapa Eduardo Campos e Marina Silva, do PSB. Serra, rechaçou, inclusive, ocupar a cabeça da chapa tendo o mineiro, que atualmente preside o PSDB, na vice. “Delirar é livre. A gente pode aqui especular sobre qualquer assunto. Mas não faz sentido”, respondeu Serra quando questionado sobre a possibilidade de uma chapa puro-sangue.(Informações de O Estado de S.Paulo – João Domingos)
  • Nem tudo pode ser considerado argumento de choradeira para os prefeitos… Comparando o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) com o repasse dos dois primeiros decêndios do mês de outubro de 2013, em relação ao mesmo período do ano passado (outubro de 2012), o montante do FPM apresenta um pequeno crescimento de 0,2% em termos reais. No acumulado de janeiro a outubro (1º e 2º decêndio) chegará a R$ 55.522 bilhões, sendo 1,3% maior do que o mesmo período do ano passado, em termos reais. A previsão para o terceiro decêndio do mês de outubro e de R$ 1.120.617.400,00. Já para o mês de novembro a estimativa é que seja 34% maior do que o mês de outubro, e dezembro seja 12% maior do que o mês de novembro.
  • Os cem decretos de desapropriação de terras que serão publicados até 31 de dezembro irão contemplar 21 Estados de todas as regiões do país, informou o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). A retomada da reforma agrária pelo governo federal foi anunciada nesta quinta-feira (17) pela presidente Dilma Rousseff e pelo ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, durante cerimônia de lançamento do Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica, em Brasília. Os Estados onde irão ocorrer desapropriações de terras são Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Espírito Santo, Maranhão, Pará, Pernambuco, Minas Gerais, Mato Grosso, Paraíba, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins, além do Distrito Federal. (Informação do portal G1 – Juliana Braga)
  • O presidente do Partido Progressista, senador Ciro Nogueira (PI), e o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, estiveram reunidos, na última terça-feira (15), com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, e com o presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, deputado Fui Falcão, para oferecer o tempo de tevê da sigla (cerca de 1 minuto e 50 segundos) à campanha da presidente Dilma Rousseff (PT) em troca do comando do Ministério da Integração Nacional. A presidente está deixando para dezembro a discussão sobre a reforma ministerial, uma vez que doze ministros devem deixar o Governo Federal para disputar as eleições do próximo ano. Diante deste cenário, a base aliada avalia que, caso a presidente dispare nas pesquisas, o ideal é colocar quadros técnicos nas pastas que ficarão vagas. Caso sua situação não se torne favorável, o Palácio do Planalto vai usar os cargos para amarrar os apoios à reeleição da petista.
  • A empresa Acciona Windpower, filial da espanhola Acciona, fabricante de equipamentos eólicos e torres de concreto, será instalada no Rio Grande do Norte. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (17) pelo secretário de Desenvolvimento Econômico, Rogério Marinho (PSDB), durante a abertura do II Fórum Estadual de Energia, realizado na Fiern. As negociações com o governo do Estado já foram concluídas e, agora, a empresa deve iniciar os trâmites de licenciamento junto aos órgãos ambientais para a implantação da unidade potiguar. “Desde 2009 o Rio Grande do Norte evoluiu exponencialmente na implantação de parques eólicos, se consolidado como uma das grandes promessas para o fortalecimento do setor no Brasil”, afirmou Marinho. Acciona Windpower desenha e produz turbinas eólicas de 3 e 1,5 MW. A empresa possui 3 fábricas montadoras de turbinas, uma fabrica de produção de pás e uma fabrica de produção de Hubs no Brasil. Desde 2004 tem produzido turbinas eólicas totalizando mais de 4.000 MW para projetos eólicos em 17 países.
26
abr

Em debate…

Postado às 15:45 Hs

Nesta quinta-feira (25), os presidentes de Federações da Agricultura do Nordeste se reuniram, na sede da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), com o presidente Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado, senador Benedito Lira. Capitaneado pela presidente da CNA, senadora Kátia Abreu, a reunião tratou sobre ações de combate aos efeitos da seca, suspensão de execuções fiscais entre outros assuntos. De acordo com o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Norte (Faern), José Álvares Vieira, a reunião foi proveitosa e terá efeitos práticos em breve. “Discutimos sobre a suspensão das execuções fiscais, as que estão em andamento e as que poderão entrar. Também pedimos ao senador uma cobrança maior com relação ao milho disponibilizado pelo Governo Federal para os estados nordestinos e os seus produtores rurais”, ressaltou Vieira.
19
nov

Reclamações…

Postado às 17:04 Hs

A reforma agrária está patinando no governo da presidente Dilma Rousseff. O sinal mais evidente está nos números acumulados pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Segundo o último dado sobre assentamentos disponível no órgão, com data de 16 de novembro, o governo assentou 10.815 famílias neste ano. É a taxa mais baixa registrada neste mesmo período em dez anos e representa apenas 36% da meta estabelecida para 2012, de 30 mil famílias. A menos que haja uma dramática alteração no ritmo de assentamentos nos próximos dias, a marca de assentamentos deste ano corre o risco de ficar atrás da registrada em 2011 – a pior dos últimos 16 anos, com 21.933 famílias beneficiadas pela reforma agrária. Nos dois mandatos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), a quem o PT acusava de menosprezar a reforma agrária, a marca mais baixa foi de 42.912 assentamentos – foi em 1995, primeiro ano de governo.
abr 23
terça-feira
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