27
mar

Envolvimento

Postado às 10:10 Hs

João Havelange, Pelé e Ricardo Teixeira, em 2001

A Fifa acobertou Ricardo Teixeira, João Havelange e outros cartolas envolvidos em escândalos de corrupção, violando suas próprias regras. É o que diz um relatório preparado por uma equipe contratada para propor reformas na entidade e que foi entregue nesta semana à cúpula da Fifa. Os investigadores, liderados pelo especialista anticorrupção Mark Pieth, vão propor a criação de um comitê de ética independente, auditores externos e a substituição de cartolas suspeitos por uma nova geração.

O relatório foi preparado por juristas, patrocinadores e pessoas envolvidas com o futebol. Pieth admitiu que vários pontos de sua proposta passarão por “duras negociações” dentro da própria Fifa. Nesta segunda-feira, no lobby de um hotel luxuoso de Zurique, Michel Platini e Chuck Blazer, dois dos membros do Comitê Executivo da entidade, debatiam o impacto das propostas.
Pieth afirmou que seus especialistas não ficaram satisfeitos ao descobrirem que a Fifa jogou para baixo do tapete diversos escândalos, inclusive envolvendo os pagamentos de subornos pela ISL a cartolas. Segundo a rede BBC, o escândalo envolve Teixeira e Havelange. “A Fifa tem regras e ofensas que podem ser punidas. Mas eles optaram simplesmente por não aplicá-las.”
A proposta é de que a Fifa aponte auditores para investigar corrupção e desvios, com poderes para punir. O único auditor hoje na entidade é Franco Carraro, ex-presidente da federação italiana de futebol e que, em 2006, foi pego em escutas telefônicas convencendo a arbitragem a ajudar a Lazio. Carraro foi demitido na Itália, mas continua avaliando as contas da Fifa.
14
mar

Charge: Já vai tarde…

Postado às 21:10 Hs

09
mar

Pediu afastamento…

Postado às 5:36 Hs

Deu no Estadão:

Ricardo Teixeira pediu nesta quinta-feira licença do cargo de presidente da CBF e do Comitê Organizador Local (COL) da Copa de 2014. Motivo: problemas médicos, conforme o Estadão divulgou semana passada. O afastamento será de no máximo de 60 dias, prazo estabelecido pelo estatuto da própria entidade. A CBF ainda não oficializou a saída do dirigente.

Em seu lugar assume, também como era previsto, José Maria Marin, vice escolhido pelo próprio Teixeira em comunidado enviado aos presidentes das federações estaduais. A decisão de deixar o cargo provisoriamente neste começo de ano havia sido ventilada na última reunião que Teixeira fez com seus pares do futebol, quando existia também a possibilidade de o dirigente, no cargo desde 1989, pedir afastamento em definitivo.

Marin é o vice mais velho da CBF. Pelo estatuto da entidade, ele é que comandaria o futebol brasileiro na ausência de Teixeira.

18
out

A roubalheira no futebol…

Postado às 14:55 Hs


O delegado Vitor Pubel da delegacia de crimes financeiros, da Polícia Federal do Rio de Janeiro, será o responsável pelas investigações contra Ricardo Teixeira e seu irmão Guilherme Teixeira, ambos suspeitos de lavagem de dinheiro, na gestão da empresa Sanud. Além de presidir a Confederação Brasileira de Futebol, Ricardo dirige também o Comitê Organizador Local da Copa 2014

O pedido de investigação foi encaminhado pelo procurador da República Marcelo Freire há 15 dias. Em seu ofício, o procurador deu um prazo inicial de 90 dias para que o trabalho seja concluído.

O MPF pede que a Polícia Federal investigue a evolução patrimonial de Ricardo Teixeira, seus sócios e familiares, além do irmão Guilherme.

O inquérito que está na Delegacia de Crimes Financeiros,  na Polícia Federal/RJ,  vai apurar novas denúncias contra as duas empresas de Teixeira por remessa ilegal de dinheiro para o Brasil: a Sanud e a RLJ. Guilherme Teixeira é procurador da Sanud no Brasil, há mais de dez anos.

No ofício enviado à PF, o procurador da República Marcelo Freire diz que “Ricardo Teixeira e sua quadrilha podem ter cometido novos crimes de evasão de divisas”, usando a Sanud.

Agora, o caso ganha força pela entrada do CNJ na apuração da conduta de juízes que se relacionam com Ricardo Teixeira. Outro ponto  novo:  documentos que listam operações de suborno de mais de U$150 milhões citam também a Sanud com o beneficiária, em processo que corre na Suíça. Os suíços descobriam a Sanud e outras empresas de fachada em investigação sobre a falência da empresa que vendida os direitos de transmissão dos eventos da Fifa, a ISL.

“O caso está na Suíça mas os documentos serão requisitados pela Justiça brasileira”, informou uma fonte do Ministério Público Federal, habituada em investigações de crimes internacionais.

Da lista de empresa usadas para pagar propinas a dirigentes da Fifa, constam algumas empresas que podem esconder nomes de brasileiros, além de Ricardo Teixeira.  Wando, Beleza, Sicuretta, Renford Investments e Gilmark Tradings, com sede em Hong Kong, lideram os repasses ilegais, segundo investigadores europeus.

abr 25
quinta-feira
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