18
abr

Informativo

Postado às 12:58 Hs

Rio+20 terá participação do setor agropecuário

 

A agricultura brasileira utiliza apenas 27% do território, preservando outros 61%.A pujança e os bons números do setor rural brasileiro, aliado a conservação e os projetos desenvolvidos pelos produtores rurais no País, serão pontos abordados pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, que será promovida na cidade do Rio de Janeiro, em junho.

 

E é para tratar sobre esses e outros pontos da conferência internacional, que a CNA e as federações da agricultura do Brasil se reuniram durante a terça-feira (18), em Brasília. A presidente da instituição, senadora Kátia Abreu, acompanhada dos presidentes de federações, entre elas a Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Norte (Faern), na pessoa do presidente José Álvares Vieira, debateram sobre ecologia, agronegócio, produtividade, e transformaram todos os pontos de vista em um documento que será entregue à organização da Rio+20.

 

De acordo com o presidente da Faern, José Vieira, essa reunião servirá para todo o Brasil rural apontar as suas demandas. “O trabalho feito pela CNA e as federações da agricultura irá esclarecer muitas dúvidas dos participantes do evento. Afinal, compreendemos a importância dos temas que serão abordados na Rio+20. E a necessidade de participação do setor produtivo é fundamental”, ressaltou Vieira.

 

“Uma das melhores agriculturas do planeta”

O presidente da Federação da Agricultura do RN também informou que a CNA e os produtores rurais brasileiros darão um bom exemplo na conferência global. “Será uma extraordinária oportunidade de mostrarmos ao mundo que o Brasil consegue fazer uma das melhores agriculturas do planeta. E utilizando apenas 27% do território e preservando outros 61%”, afirmou José Vieira.

Em recente entrevista para a TV Canal Rural, a presidente da CNA, senadora Kátia Abreu, explicou alguns pontos da Instituição na Rio+20. Ela afirmou que o Projeto Biomas será apresentado aos participantes da Rio+20 no stand da CNA, de 1.800 metros quadrados, onde haverá um “túnel sensorial” em que os visitantes poderão conhecer o processo de recuperação das áreas degradadas numa propriedade. A senadora informou que serão apresentadas as vitrines tecnológicas do Projeto Biomas, que exibirão a produção sustentável nos diversos biomas existentes no País.

29
mar

BRASIL vai mal em índice da ONU…

Postado às 19:15 Hs

Rio+20, em junho, no Rio de Janeiro. O motivo: o país estaria consumindo sua “riqueza natural” praticamente no mesmo ritmo que aumenta sua riqueza humana e econômica. A conclusão implícita é que o crescimento do PIB brasileiro nas últimas duas décadas se deu à custa da diminuição de seu estoque de florestas, reservas minerais e de combustíveis fósseis.

O Brasil aparece mal em um novo “indicador de riqueza inclusiva” que será apresentado oficialmente na Conferência

Entre 1990 e 2008, período a que se refere o novo indicador, o PIB do Brasil cresceu 34%. Ao mesmo tempo, a soma das riquezas naturais brasileiras teria decaído 46%, segundo os autores do estudo, cuja prévia foi apresentada nesta quarta-feira, em Londres, durante a conferência “Planet Under Pressure” (planeta sob pressão). Como resultado, a evolução da “riqueza inclusiva” brasileira foi pífia: apenas 3% em 18 anos.

Uma visão detalhada da evolução dos indicadores que compõem o novo índice pode ser vista no gráfico abaixo. Todos os ganhos de “capital humano” são praticamente anulados pela perda de “capital natural”. O período compreende os governos Collor, Itamar, FHC e Lula.

Nessa primeira versão, o relatório deverá analisar o crescimento de 20 países sob a ótica do novo indicador: Austrália, Brasil, Canadá, Chile, China, Colômbia, Equador, França, Alemanha, Índia, Japão, Quênia, Nigéria, Noruega, Rússia, Arábia Saudita, EUA, Reino Unido e Venezuela. Juntos, eles produzem 72% do PIB mundial e abrigam 56% da sua população.

Embora ainda não se conheça em detalhes a metodologia do novo indicador nem o seu resultado para todos esses países, não é difícil imaginar que as nações em desenvolvimento apresentem um resultado pior do que as desenvolvidas. Por uma razão simples: elas ainda têm capital natural para gastar, enquanto os países ricos já consumiram suas florestas e boa parte de seus recursos naturais enquanto estavam se desenvolvendo.

A Índia também aparece mal no novo indicador, embora melhor do que o Brasil: seu PIB cresceu 120% no período analisado, enquanto seu capital natural diminuiu 31%. Na média, a “riqueza inclusiva” indiana teria crescido 9% entre 1990 e 2008.

“A pesquisa sobre o Brasil e a Índia ilustra a razão pela qual o Produto Interno Bruto (PIB) é inadequado e enganador enquanto indicador de progresso econômico em uma perspectiva de longo prazo”, diz Anantha Duraiappah, do UNU-IHDP. E acrescenta: “Um país pode exaurir completamente todos os seus recursos naturais ao mesmo tempo que seu PIB cresce.”

A “riqueza inclusiva” não é o primeiro indicador apresentado por um braço da ONU para substituir o PIB como parâmetro de desenvolvimento. Há mais de 20 anos o PNUD lança, anualmente, seu relatório de desenvolvimento humano, no qual as nações são classificadas segundo um índice composto, o IDH, que soma indicadores de educação e longevidade ao PIB.

Resta saber se o “indicador de riqueza inclusiva” vai ganhar destaque e relevância ou se vai ser apenas mais um índice na selva estatística que cresce a cada ano. Também será curioso observar a reação do governo brasileiro ao lançamento oficial do novo índice durante a Rio+20. O anfitrião vai virar vidraça.(Estadão)

10
mar

Em discursão…

Postado às 17:49 Hs

O aterro do Flamengo, no Rio, deve receber 10 mil, dos 50 mil participantes da Rio+20, em junho“O verdadeiro debate é como tirar gente da pobreza em países em desenvolvimento e assegurar vida de classe media para muitos indivíduos emergentes, que querem consumir. Isso importa bem mais que assegurar recursos naturais para país rico, motivo básico que levou os europeus a defenderem a criação de uma organização mundial do meio ambiente”, diz o embaixador André Aranha Correa do Lago, negociador-chefe do Brasil na Rio+20

Em junho de 1992, o Rio de Janeiro voltou a ser, por decreto presidencial, a capital do Brasil. Protegidos por tanques e 15 mil homens do Exército no caminho entre o Aeroporto Internacional do Galeão e a zona sul, 108 chefes de estado desembarcaram na cidade para discutir os rumos do planeta, em busca de uma sociedade mais justa e sustentável. O termo “sustentável”, aliás, tornou-se conhecido ali,na ECO-92, a histórica conferência que consolidou o ativismo ambiental e, progressivamente, levou às conversas das pessoas comuns conceitos como biodiversidade e mudanças climáticas. Foram 12 dias de discussões que vararam noites – a ponto de deixar em carne viva os cotovelos do então embaixador do Brasil em Washington, Rubens Ricupero -, e também de uma maratona de manifestações de protesto, shows de música e apresentações de teatro que fizeram o lado festivo da conferência.
Entre os ilustres visitantes estava George Bush, em plena campanha pela reeleição à presidência dos Estados Unidos. Bush pai acabou derrotado pelo democrata Bill Clinton, mas, se os participantes da Eco 92 pudessem votar a derrota seria por diferença muito maior. A figura mais hostilizada da conferência só foi festejada de alguma forma porque fez aniversário – 78 anos – e ganhou um bolinho de parabéns para você oferecido pelo presidente Fernando Collor, que estava no epicentro das denúncias que o enxotariam de Brasília três meses depois daquele encontro.(Veja)
07
mar

Chega de conversa !!!

Postado às 11:50 Hs

O secretário-geral da ONU para a conferência Rio + 20, Sha ZukangO secretário-geral da ONU para a Rio + 20, Sha Zukang: o maior desafio começa a ser enfrentado depois da conferência

“O mais difícil é a implementação. O que aconteceu com todos esses documentos que produzimos até aqui? Eles são maravilhosos. Mas a implementação está muito longe de acontecer”

O grande desafio da Rio+20, a conferência das Nações Unidas sobre desenvolvimento sustentável, é conseguir um acordo que viabilize a implementação de decisões ambientais tomadas ao longo de mais de 20 anos e que jamais saíram do papel. A avaliação é do secretário-geral da conferência, Sha Zukang, que está no Brasil para uma série de encontros no Rio e em Brasília. Em entrevista nesta terça-feira, no Palácio Itamaraty, no Rio de Janeiro, ele foi categórico. “O mais difícil é a implementação. O que aconteceu com todos esses documentos que produzimos até aqui? Eles são maravilhosos. Mas a implementação está muito longe de acontecer”, admitiu. Segundo Zukang, a Rio+20 não pode se resumir a discursos bem intencionados. “Não esqueçam, nós já falamos muito. Nosso trabalho não é falar. Nosso trabalho é agir. Chega de conversa”(Veja)

abr 20
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