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Fátima Bezerra entrega reivindicações do Estado ao presidente da Câmara Rodrigo Maia
Postado às 12:07 Hs
Como se esperava, o presidente da Câmara e candidato à reeleição, Rodrigo Maia (DEM), saiu de Natal sem apoio da deputada Natália Bonavides (PT). O contato com o PT não passou de uma visita institucional à governadora Fátima Bezerra. Da bancada do Rio Grande do Norte, presente o deputado Rafael Motta, do PSB que Maia tenta atrair para seu projeto de se manter na presidência.
Fátima entregou a Rodrigo Maia o mesmo documento entregue ao presidente Jair Bolsonaro. Reivindicando, entre outras coisas, a aprovação do projeto de lei da cessão onerosa do petróleo e gás, que está pronto para ser votado e que, se aprovado, vai garantir aos Estados e Municípios, até 20% dos recursos oriundos da cessão.
No jantar de ontem no restaurante A Cozinharia, em Natal, como o Blog havia adiantado, o presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia (DEM), reuniu parlamentares da atual e da próxima legislatura.
O senador José Agripino Maia, o deputado Felipe Maia, do DEM de Rodrigo Maia, participaram do jantar. Da legislatura eleita, os deputados Benes Leocádio (PTC), João Maia (PR), Rafael Motta (PSB), Walter Alves (MDB), Beto Rosado (PP) e Fábio Faria (PSD).
Apesar de PSB, MDB e PP estarem se bandeando para a formação de um bloco concorrente, Maia tem o voto dos parlamentares desses partidos no RN. Do PP também presente ao jantar o deputado pernambucano Fernando Monteiro.
Também acompanhou Rodrigo Maia na visita a Natal, a deputada carioca Laura Carneiro (DEM) e o pastor Marcos Pereira, deputado de São Paulo e presidente nacional do PRB. Da futura bancada do RN, ausências dos deputados General Girão, que estava em Fortaleza, mas o PSL já garantiu apoio, e a ausência já esperada de Natália Bonavides.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), disse hoje que as negociações em torno da reforma da Previdência entram a partir de agora numa fase mais intensa. Segundo ele, se a matéria for bem trabalhada pelo Planalto com os partidos da base, há chance de se chegar no mês que vem aos 308 votos necessários para aprovar na Câmara a proposta de emenda constitucional.
Em entrevista nesta tarde ao Estado, o parlamentar disse que a missão será explicar “olho no olho” de cada deputado que os direitos dos trabalhadores não serão afetados. Maia frisou que a proposta busca equidade entre categorias, ao lembrar que a matéria prevê que tanto o trabalhador de baixa renda, que ganha um salário mínimo e se aposenta hoje com 65 anos, quanto aquele que ganha mais no serviço público ou privado vai se aposentar aos 65 anos após o período de transição da reforma.
Fonte: O Estado de S.Paulo.