Microempresas elevam o saldo de empregos no 1º semestre
O Rio Grande do Norte fechou o semestre acumulando um estoque de 1.357 postos de trabalho, alta resultante do bom desempenho das microempresas, principalmente do setor de serviços,
Os negócios que empregam até 19 funcionários foram encarregados de manter positivo o saldo de empregos formais no Rio Grande do Norte durante o primeiro semestre do ano. O saldo é resultante do número de contratações com carteira assinada menos as demissões. As microempresas geraram um estoque de 6.171 postos de trabalho no período, enquanto as empresas de demais porte (pequenas, médias e grandes organizações) chegaram ao mês de junho com um déficit no saldo de empregos.
Com isso, o estado acumulou no semestre um estoque de 1.357 vagas. Esse foi terceiro melhor resultado desde 2009 ao analisar os dados semestrais de cada ano. As informações constam no estudo Análise do Mercado de Trabalho Formal no Rio Grande do Norte, elaborado mensalmente pelo Sebrae com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O material está disponível para download no Portal do Sebrae no Rio Grande do Norte (www.rn.sebrae.com.br), na seção de estudos e pesquisas. De acordo com o documento, as pequenas empresas tiveram um saldo negativo de 1.431 vagas. Já nas médias, os estoques também ficaram no vermelho com um déficit de 829 empregos, enquanto nas grandes empresas o saldo foi negativo em 2.554 vagas.
Entre os setores, o segmento de serviço foi o maior responsável pela alavancagem no total de empregos gerados, finalizando o semestre com 7.015 vagas. Na construção civil, quantidade de contratação foi maior que as dispensas, o que resultou em um saldo de 777 empregos. Tradicionalmente reconhecido como atividade geradora de empregos no estado, o comércio não apresentou o desempenho esperado no semestre e acumulou até junho um saldo negativo de 572 vagas. O mesmo ocorreu na indústria, que teve o pior resultado na geração de empregos. O estoque de vagas no setor industrial teve uma defasagem de 3.428 vagas. No campo, o desempenho também não foi nada bom. A agropecuária potiguar apresentou o segundo maior saldo negativo entre os setores: 2.5298 postos de trabalho.
Fonte: Assessoria
Ampliação de projeto beneficia 80 novos apicultores potiguares
Após longo período de estiagem, o setor apícola potiguar convive com novas perspectivas de crescimento para 2014. Para adequar-se ao novo momento e assegurar qualificação entre os integrantes do setor, o Sebrae no Rio Grande do Norte realiza ampliação do Setorial de Apicultura e passa a atender apicultores de dois novos municípios. Ao todo, oitenta produtores de mel de abelha serão inseridos nas capacitações que fazem parte da cadeia produtiva do segmento. A inserção tem início nos próximos dias.
Com a ampliação no atendimento, passam a fazer parte do programa apicultores de Guamaré e São Paulo do Potengi. O total de beneficiados com o projeto passa de 280 para 360 criadores de abelhas em todo o Estado.
O anúncio, feito durante o Encontro do Comitê Gestor da Apicultura, em Apodi, na última quarta-feira (23), reforça o compromisso da entidade com a apicultura desenvolvida no Estado. De acordo com o gestor do projeto, Lecy Gadelha, a inserção dos novos apicultores é uma forma de melhor organizar a cadeia produtiva e garantir melhores resultados. “Existia o interesse e disponibilidade dos apicultores, e, além disso, a inclusão deles no processo vai melhorar e fortalecimento da cadeia produtiva no Estado”, assegura.
Outra boa notícia que deve promover melhorias no setor diz respeito à liberação do registro da unidade de beneficiamento de mel do município de Marcelino Vieira, concedido pelo Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do Rio Grande do Norte (Idiarn). “A liberação vai proporcionar o beneficiamento do mel produzido no município e em cidades da região. É a garantia de que o mel produzido é de qualidade, possui selo do instituto regulador”, complementa.
A região conhecida como Zona de Mossoró está entre os vetores de desenvolvimento da economia potiguar para os próximos 20 anos, com a concentração de 19,1% das oportunidades de negócios previstas para o Estado até 2035. É o que aponta o estudo Mais RN, encomendado pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte, apresentado na noite desta terça-feira (22), na sede do Escritório Regional do Sebrae no Oeste, em Mossoró. O agronegócio aparece como um dos setores com mais elevado potencial para crescimento.
No total, o estudo contempla mais de 400 oportunidades de negócios para o Rio Grande do Norte. Os dados foram apresentados pelo consultor da Fiern, Mário Sérgio Viveiros, e o representante da Macroplan – empresa responsável pelo diagnóstico – Arthur Araújo.
A diversificação na produção de frutas e a agregação de valor aparecem como mecanismos que devem impulsionar o segmento da fruticultura. Por outro lado, não só o agronegócio, mas também setores como o de energias, serviços e exploração de petróleo, precisam driblar gargalos existentes, como déficit de infra-estrutura e gestão pública, por exemplo.
De acordo com o gerente do Escritório Regional do Oeste, João Vidal, além de uma fonte de informação, o Mais RN, surge como ferramenta de auxílio para empreendedores que pretendem investir no Estado.
“Este material é importantíssimo, e vai nos auxiliar na orientação a empreendedores da região e de outros lugares do país que pretendem investir no Estado”, opina.
Para realizar o trabalho, os consultores da Macroplan realizaram a coleta de dados e documentos, além de fazer entrevistas com 67 empresários e especialistas, oito encontros regionais, cerca de 51 visitas em campo a 21 setores da economia em 18 municípios do Rio Grande do Norte. O acervo de informações foram compilados e analisados e estão disponíveis no portal www.maisrn.org.br, com acesso livre aos internautas.
A economia potiguar contará com uma ferramenta de auxílio na busca pelo crescimento para os próximos 20 anos. Baseado em levantamento realizado junto a empresários de todo o Estado, o diagnóstico Mais RN, que aponta potencialidades e gargalos econômicos, será apresentado nesta terça-feira (22), a empresários e entidades de classe nesta terça-feira (22), no Escritório do Sebrae no Rio Grande do Norte na Região Oeste, em Mossoró. O evento acontece às 18h.
O estudo, encomendado pela Federação da Indústria do Rio Grande do Norte (Fiern) e Governo do Estado, conta com a parceria de entidades como o Sebrae-RN, Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL), e Fecomércio. Nele são apontados os setores com elevado potencial para investimento, além de um planejamento estratégico de desenvolvimento econômico e promoção de investimentos do Estado até 2035.
A ideia é oferecer um plano de atuação junto à economia potiguar com base nas diretrizes previstas no Programa Mais RN. Os resultados a serem apresentados são fruto de demandas apresentadas pelos empresários ao longo de encontros realizados em todas as regiões do Estado.
Apesar de a Copa ter chegado ao fim, a Loja Brasil Original de Natal continua aberta ao público para visitação e comercialização. O espaço reúne peças confeccionadas em todas as regiões do estado e que têm valor agregado como um dos diferenciais. São várias tipologias e trabalhos que mostram como o artesanato potiguar evoluiu em termos de identidade, qualidade e acabamento, podendo ser parte integrante de projetos de ambientação e decoração. O showroom funciona das 12h às 22h, na praça da Árvore de Mirassol.
Com 420 metros quadrados, a loja abriga a produção artesanal de 120 artesãos. O acervo concentra, em um único ambiente, manufaturados utilitários e decorativos, que trazem elementos da cultura regional e imprimem particularidade e originalidade às peças.
A loja merece uma vista não apenas por mostrar o talento do que as mãos potiguares são capazes de fazer como também pela diversidade. São cerca de 120 tipos diferentes de produtos de tipologias, como cerâmica, bordados, rendas, palha de carnaúba, palha e paneiro de coqueiro. As peças agradam a todos os gostos, do mais simples ao mais exigente.
A Loja Brasil Original representa uma vitrine para divulgação do trabalho dos artesãos potiguares, que fazem dessa atividade um negócio. O espaço foi aberto, através de uma parceria entre Sebrae e Prefeitura de Natal, tendo como um dos focos os turistas que viriam à capital potiguar devido à Copa.
Produção de orgânicos transforma a realidade do semiárido potiguar
Na paisagem seca do Semiárido Nordestino, uma imagem, cada vez mais comum, chama a atenção. Faixas de terra circulares, onde o verde predomina, é o sinal de que já chegou ali a tecnologia social da Produção Agroecológica Integrada e Sustentável (PAIS). Mas além de atrair olhares, a cor inconfundível que brota da terra em forma de hortaliças e leguminosas está transformando a vida de pequenos produtores rurais. A garantia de renda e melhoria na qualidade de vida obtidos por meio da produção de alimentos orgânicos apontam que o campo ainda é uma alternativa viável de oportunidade de negócios.
No Assentamento Lagoa de Xavier, a 25 quilômetros de Mossoró, a produção agroecológica, instalada no Estado por meio de parceria entre o Sebrae no Rio Grande do Norte e a Fundação Banco do Brasil, se tornou a principal fonte de renda para o produtor Francisco França. Apresentado ao projeto há cerca de sete anos, ele comemora os bons resultados e o crescimento da produção e do consumo de orgânicos na região.
Na área de aproximadamente um hectare, onde cultiva hortaliças como rúcula, alface, cebolinha, coentro, couve folha, pimentão, tomate cereja, cebola, beterraba e repolho, ele também aposta em frutas como goiaba, mamão e banana.
A maioria dos produtos é destinada à Feira Agroecológica de Mossoró, que acontece todos os sábados, no largo do Museu Municipal Lauro da Escóssia Rosado. Semanalmente França comercializa em média 15 quilos de tomate, 150 maços de coentro, 10 pacotes de cebola, além de outros produtos. O restante da produção é comercializado por meio de programas governamentais ligados à agricultura familiar.