O impasse sobre o apoio ao governo Temer pode não deixar apenas sequelas políticas no tucanato. A amizade de Tasso Jereissati, presidente interino da legenda, e Aécio Neves, que se afastou do comando do partido após o escândalo da JBS, está na berlinda. A animosidade entre os dois tucanos migrou do campo político para o pessoal.Já o PP quer exibir o maior índice de fidelidade a Michel Temer. Espera entregar ao governo cerca de 40 dos 47 votos.Enquanto isso, auxiliares do presidente o incentivam a convocar, na quinta-feira (3), rede nacional de rádio e TV para um pronunciamento sobre a votação na Câmara. Com a perspectiva de que Michel Temer saia vitorioso, ao menos uma fala para a internet já está sendo preparada.
Folha de S. Paulo – Talita Fernandes e Bruno Boghossian Em entrevista à Folha, o senador tucano insiste que o PSDB deve desembarcar do governo para mudar um sistema político que considera “podre”. Embora o partido tenha decidido, em reunião na segunda (12), manter o apoio a Temer, Tasso diz que a sigla segue discutindo o possível rompimento.Para ele, é um “delírio” e um “erro” decidir apoiar ou não o governo Temer pensando em aliança para 2018. Folha – Como o PSDB vai se posicionar em relação à denúncia que deve ser oferecida contra Temer? Tasso Jereissati – A crise não vai se aprofundar apenas por causa da decisão eventual da PGR. Estamos vivendo um sistema político que apodreceu e morreu. A corrupção que era de batedor de carteira virou de quadrilhas internacionais. A Câmara precisaria autorizar um processo contra Temer. Qual será a posição do PSDB? Não há decisão, mas com certeza os deputados vão agir como juízes e votar de acordo com sua consciência, não de acordo com orientação.
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