O Comitê de Política Monetária do Banco Central decidiu nesta quarta-feira (31), por unanimidade, reduzir em 0,5 ponto percentual a taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic, que agora é de 11,25% ao ano. É o quinto corte seguido, acompanhando a sequência de quedas iniciada em agosto de 2023, corresponde às expectativas do mercado financeiro. O novo patamar da Selic é o menor desde fevereiro de 2022.

Em dezembro, diretores do órgão já haviam projetado reduções da taxa para os encontros seguintes. “Os membros do comitê concordaram, unanimemente, com a expectativa de cortes de 0,5 ponto percentual nas próximas reuniões e avaliaram que esse é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário”, diz a ata.

A avaliação considerou que a taxa Selic é o principal instrumento da política monetária para determinar a inflação na economia brasileira. Isso acontece porque os juros mais altos encarecem o crédito, reduzem a disposição para consumir e desestimulam novas opções de investimento.

A inflação no Brasil encerrou 2023 em 4,62%, segundo o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), medidor oficial. O valor é 0,13 pontos percentuais abaixo do teto da meta, que foi de 4,75%. Com a manutenção da queda do índice, a expectativa é de que a Selic continue em baixa.

Diante da sequência de queda dos juros, o Comitê notou que houve “progresso desinflacionário relevante”, mas observa que ainda vê com cautela o processo de devolver a inflação para o centro da meta de 3,5%, estabelecida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional). A ata destaca a necessidade de manter uma política monetária cautelosa.

A partir da próxima terça-feira (2/1), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá indicado quatro dos nove diretores no Comitê de Política Monetária (Copom), órgão do Banco Central (BC) responsável por definir a taxa básica de juros, a Selic. A instituição informou que a posse de dois novos nomes indicados pelo petista vai ocorrer já no segundo dia de 2024.

Os novos diretores são os economistas Paulo Picchetti e Rodrigo Alves Teixeira. A posse deles ocorre menos de um mês após a aprovação das indicações do Poder Executivo pelo Senado Federal, e a publicação dos decretos de nomeação no Diário Oficial da União (DOU).

Eles se juntarão a Gabriel Galípolo (diretor de Política Monetária) e Ailton de Aquino (diretor de Fiscalização), indicados por Lula em maio. Ambos participam das reuniões do Copom desde agosto deste ano, mês em que o órgão iniciou o ciclo de corte da Selic.

 Metrópoles

Foto: REUTERS/Adriano Machado

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu, nesta quarta-feira (13), fazer um novo corte de 0,50 ponto percentual (p.p.) na taxa básica de juros. O movimento passa a Selic de 12,25% para 11,75% ao ano, o mesmo patamar de março de 2022. A decisão foi unânime.

O grau do corte veio em linha ao esperado pelo mercado, que já previa a manutenção da estratégia de alívio da política monetária praticada nas últimas três reuniões do colegiado, quando os juros estavam em 13,75% ao ano. Em nota, o BC afirmou que deve manter este ritmo de corte nos próximos encontros caso o atual panorama se mantenha. A decisão também foi unânime.

“Em se confirmando o cenário esperado, os membros do Comitê, unanimemente, anteveem redução de mesma magnitude nas próximas reuniões e avaliam que esse é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário”, informou.

A autoridade monetária justificou o corte de 0,50 p.p. pela melhora do cenário internacional, principalmente o arrefecimento dos juros longos nos Estados Unidos.

“Os bancos centrais das principais economias permanecem determinados em promover a convergência das taxas de inflação para suas metas em um ambiente marcado por pressões nos mercados de trabalho. O Comitê avalia que o cenário segue exigindo cautela por parte de países emergente”, destacou. Já no contexto doméstico, o Copom destacou a manutenção de indicadores que apontam para a desaceleração da economia.

“A inflação cheia ao consumidor, conforme esperado, manteve trajetória de desinflação, com destaque para as medidas de inflação subjacente, que se aproximam da meta para a inflação nas divulgações mais recentes”, informou.

Expectativa de novos cortes

Esta foi a última reunião do Copom deste ano. O colegiado volta a se encontrar nos dias 30 e 31 de janeiro de 2024, com expectativa de continuidade dos cortes na Selic.

Segundo dados do boletim Focus, pesquisa do BC que reúne a mediana de mais de uma centena de agentes do mercado e instituições para os principais indicadores econômicos, divulgados nesta segunda-feira (11), a taxa de juros deve chegar a 9,25% ao ano no fim de 2024. A continuidade dos cortes foi referendada pelo presidente do BC, Roberto Campos Neto, que, no início de dezembro, disse que a manutenção do atual cenário dá espaço para redução dos juros.

“Com as variáveis que temos na mão hoje, a gente entende que o ritmo de 0,50 ponto é apropriado. A gente pretende continuar com esse ritmo nas próximas reuniões”, disse. Segundo o presidente do BC, a equipe da autarquia entende que o ritmo de corte na taxa Selic é o adequado, porém ainda é necessário ver juros no campo restritivo.

“É importante analisar a estrutura da curva de juros, não só a taxa de juros reais na ponta. Uma outra coisa importante é que a gente precisa ver o diferencial de juros, tanto nominal quanto real do Brasil para outros países.”

Apesar de indicar a continuidade dos cortes, Campos Neto ressaltou que ainda há “muito trabalho pela frente” e que é importante consolidar o processo de redução da inflação.

CNN Brasil

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) inicia, nesta terça-feira (12), a oitava e última reunião do ano para definir a taxa básica de juros, a Selic. No encontro, que termina amanhã (13), a expectativa é que o órgão reduza a taxa dos atuais 12,25% ao ano para 11,75% ao ano, segundo o boletim Focus, pesquisa semanal do BC com analistas de mercado.

Este deverá ser o quarto corte desde agosto, quando a autoridade monetária interrompeu o ciclo de aperto monetário (juros que desestimulam a economia). Após sucessivas quedas no fim do primeiro semestre, a inflação voltou a subir na segunda metade do ano, mas essa alta era esperada por economistas.

Os membros do Copom já previam cortes de 0,5 ponto percentual nas reuniões do segundo semestre. No comunicado do último encontro, em novembro, o órgão informou que a magnitude total do ciclo de flexibilização ao longo do tempo dependerá da evolução da dinâmica inflacionária.

Para o ano que vem, a estimativa dos analistas é que as reduções continuem, em menor medida, e que a Selic encerre 2024 em 9,25% ao ano. Para o fim de 2025 e de 2026, a previsão é de Selic em 8,5% ao ano.

Com o resultado melhor do que o esperado da inflação em maio, a expectativa entre os economistas é de que o Banco Central comece em breve a reduzir a taxa básica de juros, conhecida como Selic.

Há um consenso de que o Comitê de Política Monetária (Copom) realizará cortes de mais de 1 ponto percentual (p.p.) até o final do ano, mas os recentes números da inflação podem acelerar a decisão de quando iniciar esse ciclo.Após o resultado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), os analistas no mercado financeiro indicam que o primeiro corte pode ocorrer já na reunião de agosto do Copom.

“As medidas subjacentes da inflação também melhoraram, reforçando a expectativa de corte de juros em agosto”, escreveu o Bank of America em relatório a clientes. Atualmente, a taxa básica de juros, Selic, encontra-se em 13,75%, atingindo o maior nível desde 2016. Nas últimas seis reuniões, o Copom optou por não fazer alterações na taxa de juros.

Juros não deve diminuir em junho

No Brasil, é adotado o regime de metas, no qual a taxa de juros é utilizada como instrumento de política monetária pelo Banco Central (BC) com o objetivo de manter a inflação dentro da meta estabelecida. Uma taxa de inflação mais baixa, portanto, proporciona uma maior margem para que a autoridade monetária possa reduzir os juros.

Na quarta-feira (7), foi divulgado que o IPCA registrou uma variação de 0,23% em maio. Esse resultado ficou abaixo da expectativa do mercado, que era de 0,33%. No acumulado dos últimos 12 meses, o índice alcançou 3,94%, marcando a menor taxa de inflação desde outubro de 2020.

A próxima reunião do Copom está agendada para o final deste mês, porém, um corte de juros em junho é considerado inesperado. Até o momento, a expectativa é de que seja emitido um comunicado para indicar uma transição. Caso as projeções de inflação continuem diminuindo, esse cenário também pode influenciar a magnitude dos cortes promovidos pelo Copom.

Na segunda reunião sob o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, os membros do Copom (Comitê de Política Monetária) do BC (Banco Central) decidiram manter a taxa básica de juros da economia nacional, a Selic, em 13,75% ao ano. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (22), ao final do segundo dia do encontro, contrariando o que o presidente queria: a diminuição do valor da taxa. Para o governo Lula, o atual patamar da Selic é visto como um entrave para o crescimento econômico do país.  O Copom disse que a decisão é “compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante, que inclui os anos de 2023 e, em grau maior, de 2024. Sem prejuízo de seu objetivo fundamental de assegurar a estabilidade de preços, essa decisão também implica suavização das flutuações do nível de atividade econômica e fomento do pleno emprego”. As discussões começaram na manhã da terça-feira (21). A decisão confirma as expectativas de economistas e agentes do mercado de que o BC não iria ceder à pressão do Executivo, mantendo a taxa em seu maior nível desde 2017, pelo menos por mais 45 dias. Desde agosto de 2022, a Selic está em 13,75%, segundo o banco, visando trazer a inflação de volta para o centr
Após uma sequência de 12 altas consecutivas para barrar a inflação, a taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic, foi mantida em 13,75% ao ano. A decisão do Copom (Comitê de Política Monetária), do BC (Banco Central), foi anunciada nesta quarta-feira (21), encerrando o ciclo de aumento. Desde a primeira alta, em março de 2021, quando a Selic estava na mínima de 2%, a taxa subiu 11,75 pontos percentuais, o maior choque de juros desde 1999, quando, durante a crise cambial, o BC elevou a Selic em 20 pontos percentuais de uma vez só. A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). Isso acontece porque os juros mais altos encarecem o crédito, reduzem a disposição para consumir e estimulam novas opções de investimento pelas famílias.
Em meio aos impactos da guerra na Ucrânia e de uma possível recessão nos Estados Unidos – com impactos sobre a economia global -, o Banco Central (BC) continuou a apertar os cintos na política monetária. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa Selic, juros básicos da economia, de 13,25% para 13,75% ao ano. A decisão era esperada pelos analistas financeiros. A taxa está no maior nível desde janeiro de 2017, quando também estava em 13,75% ao ano. Esse foi o 12º reajuste consecutivo na taxa Selic. O BC manteve o ritmo do aperto monetário. Assim como na última reunião, a taxa foi elevada em 0,5 ponto.
Em meio aos impactos da guerra na Ucrânia sobre a economia global, o Banco Central (BC) continuou a apertar os cintos na política monetária. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa Selic, juros básicos da economia, de 12,75% para 13,25% ao ano. A decisão era esperada pelos analistas financeiros. A taxa está no maior nível desde janeiro de 2017, quando estava em 13,75% ao ano. Esse foi o 11ª reajuste consecutivo na taxa Selic. Apesar da alta, o BC reduziu o ritmo do aperto monetário. Depois de dois aumentos seguidos de 1 ponto percentual, a taxa foi elevada em 0,5 ponto. De março a junho do ano passado, o Copom tinha elevado a taxa em 0,75 ponto percentual em cada encontro. No início de agosto, o BC passou a aumentar a Selic em 1 ponto a cada reunião. Com a alta da inflação e o agravamento das tensões no mercado financeiro, a Selic foi elevada em 1,5 ponto de dezembro do ano passado até maio deste ano.

O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central define nesta quarta-feira (16) o novo patamar dos juros básicos da economia brasileira. A previsão do mercado financeiro é de que a taxa Selic aumente mais 1 ponto percentual, em uma nova tentativa de conter a inflação.

Caso as expectativas sejam confirmadas, será o nono aumento consecutivo e a taxa básica de juros passará dos atuais 10,75% para 11,75% ao ano, maior nível desde fevereiro de 2017.

A alta dos preços internacionais do petróleo após a invasão da Ucrânia pela Rússia elevou os custos dos combustíveis. A Petrobras reajustou desde sexta-feira (11) cerca de 25% dos preços do diesel em suas refinarias e um aumento de 18% para a gasolina.

A recente escalada nos preços das commodities e previsões de alta da inflação de alimentos e energia podem impactar a decisão do Copom. O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que mede a inflação oficial do país, subiu 1,01% em fevereiro, acumulando alta de 10,54% em 12 meses.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, chegou afirmou em evento, em fevereiro, que o órgão vai usar todas as ferramentas para trazer inflação para meta. “Saímos na frente no aperto monetário, apesar de nossa inflação maior, acho que temos mostrado que estamos acompanhando. Vamos usar todas as nossas ferramentas para trazer inflação para a meta”, garantiu.

R7

Especialistas do mercado projetam uma nova alta da Taxa Selic em 1 ponto na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, marcada para a terça-feira (15) e a quarta seguinte (16). Atualmente, os juros básicos estão fixados em 10,75%.

O ciclo de aumentos na Selic está chegando ao seu limite, como já sinalizou a ata do último encontro do Copom. “A Selic já subiu muito, é a campeã mundial em termos reais. Não acho que está no radar uma Selic a 13%, 13,25%”, reforça Simão Silber, professor da Faculdade de Economia e Administração da USP.

Porém, a perspectiva de inflação maior em alimentos e combustíveis – como reflexo da guerra na Ucrânia – pode reorientar os planos dos diretores do Banco Central. Até a próxima semana, Estados Unidos e o Banco Central Europeu também vão reavaliar suas taxas de juros.

Na Europa, a estratégica taxa de refinanciamento está em 0%. Silber entende que, como a Europa é a região mais afetada pela guerra, a taxa suba para 0,25% a 0,5% nesta quinta-feira (10). Já nos EUA, a alta de 0,25 ponto deve ser confirmada na próxima semana.

Foto: Agência Brasil

O Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, define nesta quarta-feira (2) a primeira Selic de 2022. A expectativa do mercado é que os diretores do BC voltem a aumentar a taxa básica em 1,5 ponto, fixando-a em 10,75% ao ano. O anúncio ocorrerá à noite, após o fechamento das sessões no câmbio e na bolsa de valores B3.

Para combater a inflação, a autoridade monetária acelerou a elevação da Selic em 2021, tirando a taxa básica do piso histórico de 2% e levando para 9,25% anuais.

No boletim Focus desta semana, divulgado na segunda-feira (31), os economistas das principais instituições financeiras avaliam que a Selic continue subindo, em menor velocidade, até chegar a 11,75% ao ano ainda em 2022. A previsão de inflação este ano – alta em 5,38% – ainda leva o IPCA para o estouro da meta inflacionária, em menor intensidade do que os 10,06% do ano passado.

Na visão dos analistas, apenas em 2023, junto com as pressões inflacionárias, os juros básicos devem cair para 8% – ao final do ano que vem – e 7%, em 2024.

Com o aumento da inflação, o Banco Central fez mais um ajuste nos juros básicos para tentar segurar a alta dos preços. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou hoje (8) a taxa básica de juros, a Selic, de 7,75% para 9,25% ao ano. A decisão era esperada por analistas do mercado financeiro.

Esse foi o sétimo reajuste consecutivo na taxa Selic, depois de passar seis anos sem elevação. De março a junho, o Copom elevou a taxa em 0,75 ponto percentual em cada encontro. No início de agosto, o BC passou a aumentar a Selic em 1 ponto a cada reunião. Na última reunião, em outubro, o reajuste chegou a 1,25 ponto percentual.

Inflação

A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em outubro, o índice ficou em 1,25%, o maior para o mês desde 2002 (1,31%). Em 12 meses, o IPCA chegou a 10,67%.

Para o mercado financeiro, o IPCA deve chegar a 10,18%, neste ano. Tanto o resultado em 12 meses quanto a previsão para o ano estão acima do teto da meta de inflação para o ano. Para 2021, o Conselho Monetário Nacional (CMN) fixou a meta de inflação em 3,75%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. Ou seja, o limite superior é 5,25% e o inferior, 2,25%.

Crédito mais caro

A elevação da taxa Selic ajuda a controlar a inflação. Isso porque juros maiores encarecem o crédito e desestimulam a produção e o consumo. Por outro lado, taxas mais altas dificultam a recuperação da economia.

Ao reduzir os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação. Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de subir.

A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços, porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Agência Brasil

Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), elevou a taxa Selic – juros básicos da economia – de 5,25% para 6,25% ao ano. A decisão era esperada pelos analistas financeiros. A taxa está no nível mais alto desde julho de 2019, quando estava em 6,5% ao ano. Esse foi o quinto reajuste consecutivo na taxa Selic. De março a junho, o Copom tinha elevado a taxa em 0,75 ponto percentual em cada encontro. No início de agosto, o BC passou a aumentar a Selic em 1 ponto a cada reunião. Em comunicado, o Copom informou que deverá elevar novamente a Selic em um ponto percentual na próxima reunião, no fim de outubro. Com o teto da meta de inflação estourado em 2021, o órgão informou que trabalha para trazer a inflação de volta para o intervalo da meta em 2022 e, “em algum grau”, em 2023.
Com a persistência da inflação em patamar alto e a volta do risco fiscal, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevou nesta quarta-feira a Selic (a taxa básica de juros) em 1,00 ponto porcentual, de 4,25% para 5,25% ao ano. Este foi o quarto aumento consecutivo dos juros e representa uma aceleração do aperto monetário. Nas três decisões anteriores, o BC havia subido a taxa em 0,75 ponto porcentual. Com a decisão de hoje, a Selic está no maior patamar desde outubro de 2019 – antes da pandemia de covid-19. Com a crise sanitária, o BC fez um primeiro movimento no sentido de acelerar os cortes da taxa, que se manteve no mínimo histórico de 2% ao ano de agosto do ano passado a março deste ano. Em um segundo movimento, iniciado em março, o BC recomeçou a elevar a Selic, numa tentativa de controlar a inflação.
16
jun

Taxa de juros sobe e chega a 4,25% ao ano

Postado às 20:14 Hs

A taxa básica de juros (Selic) subiu 0,75 ponto percentual pela terceira vez consecutiva, passando de 3,5% para 4,25% ao ano. O anúncio foi feito no início da noite desta quarta-feira (16) após a conclusão da reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) do BC (Banco Central). A Selic em 4,25% ao ano registra o maior patamar desde março do ano passado, quando a taxa básica de juros estava em 4,50% ao ano. A elevação de 0,75 ponto percentual era esperada pelo mercado como medida para ajudar a conter a recente alta da inflação de preços, que já figura acima do teto da meta estabelecida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) para o período de 12 meses.

Reprodução

O Brasil registra desde julho de 2020 uma diferença negativa entre o rendimento da taxa básica de juros (Selic) e a inflação. Um levantamento feito pela RC Consultores mostra que, mesmo com o ajuste do Banco Central de 0,75 ponto percentual na Selic, anunciado na semana passada, a diferença ainda é negativa de 2,75 p.p.

O indicador é importante porque sinaliza o ganho efetivo dos investimentos no curto prazo. A consultoria estima que altas sucessivas do Copom (Comitê de Política Monetária) deverão elevar a taxa de juros ao patamar de 5,50% a.a. até o fim de 2021.

O próprio Copom já afirmou que a Selic pode subir para 3,5% ao ano na próxima reunião, em 4 e 5 de maio. Ou seja, haverá um ajuste de 0,75 p.p.

Para a consultoria, o ajuste do Banco Central reduz a diferença entre a Selic e a inflação atual, mas o raro ciclo de juro real negativo tende a continuar por alguns meses. “O BC demorou demais a agir, comprometendo sua esperada missão de ‘soprar o apito’ e alertar o governo e também o Congresso para o desarranjo total das variáveis críticas da economia em 2021, sobretudo para o novo déficit fiscal monstro este ano”, diz análise da RC.

Na visão da RC, só o ajuste da semana passada já ajudará a moeda brasileira a recuperar parte da “grave desvalorização” sofrida nos últimos meses, levando a cotação para do câmbio para R$ 5,25 ao final de dezembro. “É o risco fiscal brasileiro –pela perspectiva ainda grave de descontrole da despesa pública em 2021 – a variável que permanece pressionando a moeda, reduzindo as chances de maior recuperação do valor do real frente ao dólar”, afirma o documento.

PODER360

O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) reduziu nesta quarta-feira (17) a taxa básica de juros da economia brasileira de 3% para 2,25% ao ano. Esta foi a oitava redução consecutiva. A decisão foi unânime. O corte renovou o menor patamar histórico para a taxa Selic desde 1999, quando entrou em vigor o regime de metas para a inflação. A decisão do Copom foi tomada em um momento de forte redução do nível de atividade da economia mundial em razão da pandemia do coronavírus, o que tem impactado os índices de inflação. Em comunicado, o comitê afirmou que o momento exige estímulo monetário extraordinariamente elevado, mas reconheceu também que “o espaço remanescente para utilização da política monetária é incerto e deve ser pequeno”.
abr 18
quinta-feira
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